ZUMBIDO CARE adicionados padrões vibracionais auxilia na microcirculação das estruturas do ouvido, colabora com a mobilização de toxinas que tenham tropismos nesta área, como por exemplo metais pesados.
Padrões vibracionais de medicamentos homeopáticos e florais com ação na região da ATM (Articulação Têmporo Mandibular) minimizando os processos de bruxismo e ou apertamento dentário por estresse.
Annona muricata (GRAVIOLA)
Annona muricata L. pertence à família das Annonaceae, tem ampla distribuição pantropical e tem sido orgulhosamente conhecida como corosol. É uma pequena árvore difundida e tem sua nativa na América. O fruto de Annona muricata Linn. é comestível em província de Yunnan da China e seus frutos são utilizados comercialmente para a produção de sucos, doces e sorvetes. Química intensiva investigações das folhas e sementes desta espécie resultaram em o isolamento de um grande número de acetogeninas. O isolado compostos exibem algumas das interessantes características biológicas ou atividades farmacológicas, como propriedades antitumorais, citotoxicidade, antiparasitárias e pesticidas. As raízes destas espécies são utilizadas na medicina tradicional devido ao seu efeito antiparasitário e propriedades pesticidas. Annona muricata, também chamada de so ur-sop, sir sak ou guanabana foi nomeada como árvore frutífera popular que é cultivada em todas as regiões tropicais do mundo. Verificou-se que as sementes e folhas dessas espécies contêm mais de 50 acetogeninas mono-THF. Alguns dos principais intermediários que estão envolvidos na A biossíntese dessas acetogeninas foi isolada desta espécie recentemente e foram nomeados como epomuriceninas-A e B, montecristina, cohibinas-A e B, muridieninas-1 e 2, muridieninas-3 e 4, muricadienina e chatenaytrienins-1, 2 e 3 e também um novo composto chamado como sabadelina que pode ser um biogenético precursor da cis-panatelina.(Gajalakshmi et al., 2012)
Quando os extratos de hexano, acetato de etila e metanol de Annona muricata foram testados in vitro contra Leishmania braziliensis e L. panamensis promastigotas e também contra a linhagem celular U 937, o extrato de acetato de etila mostrou-se mais ativo do que o GlucantimeW, que foi utilizado como substância de referência e os demais extratos. O fracionamento adicional do extrato resultou no isolamento de três acetogeninas nomeadamente anonacina, anonacina A e anomuricina A. (Padma et al., 1998)
Extrato de Annona muricata foi rastreado contra Herpes simplex vírus-1 (HSV-1) e isolado clínico (obtido da lesão de ceratite) para verificar se inibem a efeito citopático do HSV-1 em células vero que é o indicativo de potencial anti-HSV-1. A concentração inibitória mínima de extrato etanólico de A. muricata foi encontrado em 1 mg/ml que mostra que a A. muricata pode ser usada como potencial anti-herpético drogas. (Alvarez-Gonzalez et al., 2008)
Acetogeninas (Ace) são os produtos químicos que possuem vários propriedades biológicas, incluindo o efeito citotóxico contra células neoplásicas o que sugere seu potencial uso como agentes antitumorais. As acetogeninas também possuem a capacidade de reduzir as criptas do cólon do rato que é induzida por azoximetano (Azo) e verificou-se que a redução de 50% na quantidade de criptas nos animais tratados com acetogenina quando comparados com o nível determinado em camundongos tratados com Azo. (Paarakh et al., 2009)
A ferida é o primeiro problema médico enfrentado pela raça humana. O conhecimento sobre feridas e seu manejo permanece ainda em o estágio primitivo e atrofiado. Uma ferida é um estado rompido de tecido que é causado por fatores físicos, químicos, microbianos ou insulto imunológico que cura ou pela regeneração ou fibroplasias finalmente. A atividade cicatrizante do extrato alcoólico do caule e da casca de Annona muricata mostrou redução na área da ferida que foi testada em ratos albinos o que comprova seu possível uso na cicatrização da ferida. (Prachi, 2010)
O efeito antibacteriano do extrato metanólico e aquoso das folhas de Annona muricata foi testado contra várias bactérias cepas como Staphylococcus aureus ATCC29213, Escherichia coli ATCC8739, Proteus vulgaris ATCC13315,Streptococcus pyogenes ATCC8668, Bacillus subtilis ATCC12432, Salmonella typhimurium ATCC23564, Klebsiella pneumonia NCIM No.2719 e Enterobacter aerogenes NCIM No. 2340. Entre os organismos acima testados, B. subtilis e S.aureus foram os Gram-bactérias positivas enquanto K. pneumoniae e P. vulgaris foram encontrados para ser as bactérias Gram-negativas mais suscetíveis. Extrato de folha de
A Annnona muricata é utilizada no tratamento de várias infecções bacterianas,doenças infecciosas, como pneumonia, diarreia, trato urinário infecção e até mesmo alguma doença de pele. Extrato de Annona muricata contém um amplo espectro de atividade contra um grupo de bactérias que são responsáveis pelas doenças bacterianas mais comuns. Assim, a planta possui uma abundância dos compostos antibacterianos. (Jaramillo-Flores et al., 2000)
Hymenaea courbaril (JATOBÁ)
O gênero Hymenaea pertence à família Fabaceae, subfamília Caesalpinoideae, e é considerado um gênero neotropical com aproximadamente 16 espécies distribuídas desde o centro do México até a América Central e Índias Ocidentais para todos os países da América do Sul, exceto Uruguai e Chile). De fato, todas as espécies, exceto uma, são nativas dos trópicos das Américas, principalmente no Brasil, especialmente no bioma brasileiro chamado “cerrado” (Minas Gerais, Bahia, Goiás e Tocantins) e na floresta amazônica, com uma espécie adicional (Hymenaea verrucosa Gaertn.) na costa leste da África. A maioria das espécies do gênero Hymenaea são grandes árvores que são principalmente perenes, e diferentes partes dessas espécies têm sido usadas pelos povos indígenas para tratar várias doenças, incluindo diarréia, disenteria, cólica intestinal, fraqueza pulmonar, asma, anemia, dor de garganta, rim. problemas e distúrbios virais. De acordo com Walter et al., Hymenaea spp. também são usados para tratar cistite crônica, bronquite e infecções da bexiga e como vermífugo. O uso tradicional de Hymenaea spp. no tratamento de condições de artrite e inflamação também foi relatada. A casca e a seiva de algumas espécies (Hymenaea courbaril L. e Hymenaea intermedia Ducke) são tomadas por via oral como chá ou xarope para o tratamento de problemas pulmonares, tosse e tuberculose.
H. courbaril é uma espécie vegetal mais vendida no nordeste do Brasil para fins medicinais. Os vendedores do mercado público vendem principalmente a casca, folhas, sementes e raízes desta planta para uso terapêutico. As plantas do gênero Hymenaea têm demonstrado grande versatilidade quanto ao uso medicinal, conforme indicado pelos vendedores de feiras livres do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. (Boniface et al., 2017)
O uso etnomedicinal de H. courbaril no tratamento de doenças inflamatórias foi avaliado por meio de investigações farmacológicas. Um desses estudos foi realizado por Keiji e Kenji que investigaram a atividade anti-inflamatória dos extratos de MeOH e acetona aquosa (AcOH) (70% v/v) da casca do fruto de H. courbaril avaliando seus efeitos inibitórios da tirosinase. Os extratos de H. courbaril apresentaram atividade inibitória moderada, com percentual de inibição entre 2,5% e 87,1%. Em outra investigação, Keiji et al. relataram os efeitos anti-inflamatórios de extratos de AcOH 70% e hidroetanólico (HEtOH) (1:1) do pericarpo da mesma espécie. Os extratos inibiram significativamente o edema induzido por carragenina em ratos Wistar. As reduções percentuais no inchaço foram de 36,67% e 50% para os extratos de HEtOH e AcOH, respectivamente. (Takagi et al., 1999)
Bezerra et al. avaliaram a atividade antiinflamatória do extrato EtOAc da casca do caule de H. courbaril por meio de leucocitose induzida por ovalbumina. A leucocitose foi significativamente inibida após o pré-tratamento de ratos com 150 mg/kg de extrato de EtOAc. As contagens de eosinófilos (redução de células de 80%) e neutrófilos (redução de células de 67,34%) diminuíram significativamente após o tratamento com este extrato. (Bezerra et al., 2013)
Os povos indígenas do Brasil utilizam a decocção, infusão ou maceração de H. courbaril (folhas, resina, casca) para o tratamento de diversas doenças inflamatórias. Assim, sugere-se o estudo das propriedades anti-inflamatórias do extrato aquoso e das formulações aquosas comumente usadas tradicionalmente.(Boniface et al., 2017)
Para avaliar a atividade antileishmania de folhas de H. courbaril, Ribeiro et al. testaram os extratos hexano (Hex) e EtOH desta planta contra promastigotas de fase estacionária de Leishmania amazonensis. As folhas de H. courbaril apresentaram atividade antileishmania moderada com valores de IC50 de 44,10 e 35,84 μg/ml para os extratos Hex e EtOH, respectivamente. Uma investigação mais aprofundada desta planta pode fornecer novos mecanismos e tratamentos para a leishmaniose. (Ribeiro et al., 2014)
Bezerra et al. investigaram a atividade miorrelaxante de extratos de EtOH, Hex, clorofórmio (CHCl3), diclorometano (DCM), EtOAc e MeOH da casca do caule de H. courbaril no músculo liso traqueal de ratos. As contrações dos anéis traqueais de ratos na presença de carbacol (Cb) e cloreto de potássio (KCl) foram significativamente relaxadas após o tratamento com o extrato de EtOH na concentração de 1000 µg/ml. Independentemente do agente contrativo muscular (Cb ou KCl) utilizado, os extratos DCM, MeOH e mistura Hex-DCM (1:1) exibiram atividades relaxantes parciais, enquanto o extrato EtOAc relaxou totalmente os anéis traqueais. O relaxamento máximo induzido pela astilbina, um flavonóide isolado do extrato de EtOAc, atingiu um valor de 49,87% para a contração induzida por KCl 60 mM. Esses resultados sugeriram que extratos e astilbina da casca do caule de H. courbaril podem render uma terapia adjuvante valiosa para a redução da tensão muscular. (Bezerra et al., 2013)
Köhler et ai. avaliaram a atividade antimalárica da fração lipofílica e do extrato MeOH de caules de H. courbaril contra duas cepas de Plasmodium falciparum. A fração lipofílica (IC50: 11,8 µg/ml) mostrou-se eficaz contra as cepas testadas, embora o teste de citotoxicidade do extrato vegetal não tenha sido realizado. (Köhler et al., 2002)
Óleos essenciais de cascas de frutos maduros e verdes de H. courbaril foram testados quanto à sua atividade larvicida contra larvas de Aedes aegypti. H. courbaril exibiu efeitos larvicidas com valores de CL50 de 14,8 e 28,4 µg/ml para óleos de frutas maduras e verdes, respectivamente. Além disso, a atividade acaricida do extrato EtOH de folhas de H. courbaril foi avaliada contra Rhipicephalus microplus com mortalidade larval média de 0,68% na concentração de 10-30%. (Aguiar et al., 2010)(Valente et al., 2014)
Dois compostos, fisetinediol e taxifolin, isolados do extrato EtOAc do cerne de H. courbaril foram relatados como possuindo atividade antioxidante após a avaliação pelo teste de 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH). Os valores de EC50 (quantidade de oxidante necessária para o consumo de 50% da concentração inicial do radical DPPH) foram de 28 e 48 μg/ml (μM) para fisetinediol e taxifolina, respectivamente. A atividade foi comparável à de α-tocoferol (51 μg/ml ou 118 μM). (Imai et al., 2008)
A atividade antiviral do extrato EtOH de folhas de H. courbaril foi avaliada contra rotavírus. Este extrato (50 µg/ml) inibiu significativamente o efeito citopático do rotavírus e preveniu a replicação viral em 10 e 20 TCID50. (Cecílio et al., 2012)
Xiloglicanos das sementes de H. courbaril foram avaliados quanto à atividade imunomoduladora em macrófagos peritoneais. Após 24 h da injeção intraperitoneal, o polissacarídeo promoveu aumento no número de macrófagos peritoneais em camundongos tratados com 100 e 200 mg/kg. O aumento foi tão alto quanto 576% a 200 mg/kg. Além disso, os xiloglicanos aumentaram a produção de óxido nítrico (NO). Em concentrações de 25 e 50 µg/ml, a produção de NO foi aumentada de 68% para 92%. (Rosário et al., 2008)
A atividade anti-hipertensiva de H. courbaril foi avaliada com a inibição da enzima conversora de angiotensina L. A resina de H. courbaril exibiu 10% de inibição desta enzima. (F. Castro Braga et al., 2000)
O efeito inibitório da resina de H. courbaril sobre a 5-lipoxigenase (LO) foi avaliado para determinar a atividade antiasmática desta planta. A resina da planta apresentou 100% de inibição de 5-LO na concentração de 19 µg/ml. Mais investigações são necessárias para determinar os mecanismos específicos envolvidos na inibição do crescimento. (Fernão Castro Braga et al., 2000)
Fernandes et ai. avaliaram a atividade antibacteriana do extrato HEtOH (70% v/v) do caule de H. courbaril contra uma variedade de cepas bacterianas. Na concentração de 2,5 mg/ml, 54,0% de Staphylococcus spp. isolados foram inibidos por H. courbaril, enquanto 35,0% de isolados de Streptococcus mutans foram inibidos a 1,25 mg/ml. No entanto, essas concentrações de extratos são geralmente muito altas para serem consideradas substâncias antimicrobianas ativas. Em outro experimento, a suscetibilidade de uma ampla gama de cepas bacterianas foi avaliada usando o extrato HEtOH (70%) de folhas de H. courbaril. O extrato foi eficaz contra Pseudomonas aeruginosa (DI: 28 mm) e Staphylococcus aureus (DI: 23 mm), Gonçalves et al., 2011, Sarah de Jesus e Fabiana, 2012). Da mesma forma, a atividade antibacteriana dos extratos EtOH de exocarpo e polpa farinácea de H. courbaril foi avaliada contra bactérias padrão, incluindo isolados clínicos gram-positivos e gram-negativos nas concentrações de 300 e 500 mg/ml. Penicilina e gentamicina (50 µg/ml) foram considerados como agentes antibacterianos padrão. Segundo Scorzoni et al. report (extratos ativos: MIC < 250 µg/ml), esses extratos exibiram atividade antibacteriana fraca contra S. aureus, Enterococcus faecalis e Shigella flexineri (ATCC 12022), pois os valores de MIC variaram de 350 a > 400 µg/ml. O extrato EtOH da casca do tronco de H. courbaril foi testado quanto à sua atividade antibacteriana contra uma ampla gama de patógenos de interesse veterinário. O extrato apresentou atividade antibacteriana significativa contra as cepas bacterianas testadas com CIM variando de 62,5 a 208,33 µg/ml. (Fernandes et al., 2007)(Scorzoni et al., 2007)(Gonçalves et al., 2005)(Gonçalves Filho et al., n.d.)(Santos et al., 2012)(Martins et al., 2010)(Scorzoni et al., 2007)(Sá et al., 2011)
Da Costa et ai. avaliaram a atividade antifúngica da fração insolúvel da seiva fresca do xilema de H. courbaril e seus constituintes frente ao complexo de espécies Cryptococcus neoformans e dermatófitos. A fração insolúvel (CIM: <256 μg/ml) mostrou-se ativa, enquanto a fisetina (CIM: 128 μg/ml) emergiu como a mais potente entre os compostos testados. (da Costa et al., 2014)
Hubbell et ai. observaram e relataram que as formigas cortadeiras (Atta cephalotes) não atacam H. courbaril na Costa Rica e descobriram que as folhas contêm o terpenóide cariofileno epóxido que inibe o crescimento do fungo cultivado pelas formigas cortadeiras. Testes adicionais determinaram que este terpenóide tem um efeito fungicida de amplo espectro. (Hubbell et al., 1983)