XEROSTOMIA CARE com padrões vibracionais auxilia dos desconfortos da diminuição da produção de saliva, que além de tudo propicia a maior formação de cáries, pois o sistema tampão e imunológico da saliva ficam prejudicados. Muitas situações podem provocar a xerostomia, assim sendo o propósito da medicação é modular a produção de saliva, bem como as Interleucinas que ficam ativadas.
Copaifera langsdorffii (COPAIBA)
A oleorresina das árvores de Copaifera tem sido amplamente utilizada como medicamento tradicional nas regiões Neotropicais há milhares de anos e continua sendo um tratamento popular para uma variedade enorme de doenças.
Óleos de oleorresina de Copaifera mostraram atividade antiparasitária in vitro contra promastigotas de Leishmania amazonenses. (Santos et al., 2008)
A oleorresina de copaíba tem demonstrado atividade antibacteriana contra diversas cepas, em particular, Bacillus subtilis Gram-positivo e Staphylococcus aureus. (Pacheco et al., 2006) As oleorresinas de copaíba também exibiram atividades antiproliferativas de bactérias gram-positivas in vitro e in vivo(Bardají et al., 2016) e atividade anti-inflamatória.(Veiga et al., 2007)
O ácido caurenóico, um diterpeno de Copaifera langsdorffii (Leguminaceae), foi avaliado na colite induzida por ácido acético em ratos e demonstrou potencial anti-inflamatório na colite induzida por ácido acético. (Paiva et al., 2002)
Vários compostos químicos isolados da copaíba, em particular o ácido (-)-copálico (AC), apresentaram atividade antibacteriana contra os principais microrganismos responsáveis pela cárie dentária: Streptococcus salivarius, S. sobrinus, S. mutans, S. mitis, S. sanguinis e Lactobacillus casei.(Souza, Martins, et al., 2011)
A ausência de efeitos genotóxicos e a promissora atividade quimiopreventiva do extrato de copaíba foram utilizadas no estudo de Ozelin et al. Esses resultados demonstraram que o extrato de copaíba é seguro para o consumo humano. (Ozelin et al., 2021)
O extrato hidroalcoólico das folhas de copaíba mostrou um efeito citoprotetor promissor contra a exposição a elementos químicos tóxicos (metais pesados). (Aldana et al., 2020)
O óleo-resina de copaíba também apresenta discreta ação antilipoperoxidante, intensa ação antioxidante e atividade antiinflamatória, reduzindo a produção ou neutralizando a ação dos radicais livres. (De Lima Silva et al., 2009)
Os efeitos da óleo-resina obtida da casca do caule de Copaifera langsdorffii apresentam efeito gastroprotetor em lesões gástricas induzidas por etanol, indometacina e hipotermia em ratos. Esses efeitos podem estar associados com a capacidade do extrato de diminuir a secreção gástrica e aumentar a produção de muco. (Paiva et al., 1998) (Lemos et al., 2015)
O fruto da copaíba apresentou alto teor de polifenóis e capacidade antioxidante. Foram identificados na polpa da copaíba: compostos fenólicos, como ácido gálico, galato de epicatequina, catequina, epicatequina e isoquercitrina. Apesar da capacidade antioxidante, a utilização de altas doses de copaíba não apresentou efeitos antimutagênicos em estudos in vivo. Nessa esteira a dose que apresentou atividade antimutagênica foi da ordem de 100 mg kg−1.(Batista et al., 2016)
Após três aplicações anuais, o verniz de copaíba demonstrou demonstrou atividade antimicrobiana significativa contra S. Mutans por até 12 meses em crianças com alto risco de cárie.(Rocha Valadas et al., 2021)O ácido (−)-copálico (AC) isolado da oleorresina de Copaifera langsdorffii foi o composto mais ativo contra o principal patógeno responsável pela periodontite(Porphyromonas gingivalis). Além disso, o uso de extratos padronizados à base de óleo-resina de copaíba com alto teor de ácido copálico pode ser uma importante estratégia no desenvolvimento de novos produtos para higiene bucal. (Souza, De Souza, et al., 2011)
O ácido (−)-copálico (AC) isolado da oleorresina de Copaifera langsdorffii foi o composto mais ativo contra o principal patógeno responsável pela periodontite(Porphyromonas gingivalis). Além disso, o uso de extratos padronizados à base de óleo-resina de copaíba com alto teor de ácido copálico pode ser uma importante estratégia no desenvolvimento de novos produtos para higiene bucal. (Souza, De Souza, et al., 2011)
Arctium lappa (BARDANA)
É uma espécie eurasiana de plantas da família Asteraceae tipicamente cultivada em jardins. Esta espécie é nativa das regiões temperadas do Velho Mundo, Escandinávia, Mediterrâneo, Ilhas Britânicas, Rússia, Oriente Médio, Índia, China, Taiwan e Japão. É naturalizada em quase todos os lugares e geralmente é encontrada, especialmente em solos ricos em húmus e nitrogênio,
O extrato de bardana exibe atividade anti-inflamatória inibindo a degranulação e liberação de cisteinil leucotrienos (Cys-LTs) por células mononucleares sanguíneas (PBMCs). O extrato de bardana também inibiu significativamente o edema agudo da orelha do camundongo devido à resposta alérgica induzida. (Coté et al., 2017) (Rosselli et al., 2012)
A produção excessiva de óxido nitroso (NO) está envolvido em várias doenças inflamatórias como artrite reumatóide, doença autoimune, inflamação crônica e aterosclerose. Petrov et al. demonstraram que constituintes químicos (Lappaol F, diarctigenina e arctigenina), encontrados nas sementes ou folhas de bardana, inibiram a produção de NO sendo, portanto, podendo ser utilizados no tratamento das doenças relacionadas acima. (Petrov et al., 2016)
Ivanova et al., demonstrou que a arctigenina, um composto encontrado nas sementes de bardana, tem a capacidade de erradicar células cancerosas. Adicionalmente, antioxidantes do tipo lavoniod e alguns outros antioxidantes polifenólicos ativos, encontrados na raiz de bardana, podem ser responsáveis pelos efeitos supressores sobre metástase de câncer.(Ivanova et al., 2005) (Krzyżanowska-Kowalczyk et al., 2021)
Neagu et al. demonstrou que os extratos da raiz de bardana protegem as células de substâncias tóxicas e diminuem as mutações celulares. (Neagu et al., 2018)
Foi provado que a lignana total da bardana é um agente antidiabético seguro e pode ajudar a prevenir complicações relacionadas à essa doença. (Sadowska et al., 2019)
Kruglov relatou que o extrato liofilizado das folhas de bardana exibe atividade antimicrobiana contra microrganismos orais e é mais eficaz contra bactérias relacionados a patógenos endodônticos como: Bacillus subtilis, Candida albicans, Lactobacillus acidophilus e Pseudomonas aeruginosa. (Kruglov, 2007)
De acordo com Pielesz et al., os constituintes da bardana demonstraram atividade anti-viral. Os constituintes fenólicos, como ácido cafeico e ácido clorogênico demonstraram forte efeito inibitório contra pesvírus (HSV-1, HSV-2) e adenovírus (ADV-3, ADV-11). (Pielesz et al., 2012)