O VITAMINA C + ZINCO + AMLA CAPS, associado a padrões vibracionais, tem por objetivo atuar em processos inflamatórios através da neutralização de radicais livres, incluindo espécies reativas de oxigênio e vários outros processos que podem levar a uma resposta inflamatória do corpo. Para compor esse medicamento selecionamos o famoso ácido ascórbico, comumente conhecido como Vitamina C, que conjunto com a AMLA fornecem uma quantidade alta do ânion ascorbato – substância responsável por atuar na neutralização de radicais e atuar como cofator de diversas enzimas – que além prover uma atividade anti-inflamatória expressiva, possui propriedades anticancerígenas significantes. Também utilizamos L-taurina, que, além de facilitar a absorção de vitamina C, exibe uma vasta gama de propriedades farmacológicas as quais incluem desde benefícios relacionados à agregação plaquetária, modulação do sistema nervoso (SNC) e funções endócrinas, inclusive aumentando o nível acetilcolina cerebral. Aqui também está presente o zinco, um elemento essencial para a saúde como um todo, para o sistema endócrino, imunológico, dermatológico, e outros sistemas. Este elemento também é eficaz no tratamento das condições inflamatórias sejam agudas ou crônicas como no tratamento da acne, alopecia, artrite reumatóide, colite e doença de Crohn e artrite psoriática. Sem dúvida essa combinação faz com que esta medicação VITAMINA C + ZINCO + AMLA + L-TAURINA, possa ser considerada como uma ferramenta extremamente poderosa contra uma infinidade de situações patológicas incluindo processos inflamatórios agudos.
Ácido ascórbico (VITAMINA C)
A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, é uma vitamina solúvel em água, presente em frutas cítricas e vegetais. Essa vitamina pode atuar como agente redutor e como doador antioxidante através duas oxidações (via 1 elétron) consecutivas, tal processo resulta na formação do radical ascorbato ou ácido dehidroascórbico, os quais podem ser regenerados através de reações enzimáticas específicas. O ânion ascorbato também serve como cofator para muitas enzimas (hidroxilases, dioxigenases, etc). (Du et al., 2012) A vitamina C também auxilia em vários processos fisiológicos no corpo humano e na síntese e metabolismo de outras vitaminas e aminoácidos como por exemplo tirosina, ácido fólico, lisina e triptofano. Além disso, a vitamina C também promove um aumento na absorção de ferro pelo corpo através da redução de ferro no estado de oxidação 3+ (férrico) para 2+ (ferroso). (Kontoghiorghes et al., 2020) (Attia et al., 2020)
Sem dúvida uma das maiores aplicações da vitamina C nos últimos tempos vem sendo a sua utilização no tratamento de variados tipos de câncer. (Du et al., 2012). desta maneira a vitamina C atua como antioxidante degradando principalmente espécies reativas de oxigênio (ROS), as quais contém oxigênio na forma de peróxido, ânion superóxido, oxigênio na forma singleto e peróxido de hidrogênio. Essas espécies podem ter sua produção aumentada por vários fatores, incluindo estresse ambiental. A consequência desse aumento pode causar danos na membrana celular, lipídios, proteínas e DNA, levando à mutações, apoptose e falha interna nesses sistemas. (Wattamwar et al., 2010) Além disso, o desequilíbrio entre a produção das espécies reativas de oxigênio e mecanismos de defesa anti-inflamatórios leva ao desenvolvimento ou agravamento de muitas doenças como diabetes, (Dos Santos et al., 2019) doença de Parkinson,(Dias et al., 2013) doença de Alzheimer,(Zhao et al., 2013) insuficiência renal aguda, (Tomsa et al., 2019) insuficiência pulmonar, (Boukhenouna et al., 2018) e câncer. (Koltover, 2010) (Attia et al., 2020)
Nesse contexto uma revisão sistemática publicada por Cohen & Bhagavan demonstrou que uma comparação entre os dados pré-clínicos, clínicos e estudos epidemiológicos sugerem fortemente que a atuação do ácido ascórbico como inibidor da carcinogênese e maior no câncer gástrico do que no câncer do esôfago, cólon e do reto. (Cohen et al., 1995)
Em outra revisão, incluindo estudos in vitro, in vivo (esses estudos incluem animais e humanos) e um estudo humano ex vivo, houve evidência de que a vitamina C produz efeitos citotóxicos contra células orais neoplasias sem danificar células normais. (Putchala et al., 2013)
Phyllanthus emblica (AMLA)
A AMLA é uma árvore de pequeno porte nativa da Ásia tropical e cultivada como medicinal. Possui uma rica composição fitoquímica distribuída em diferentes seções da planta (frutos, folhas e raízes), sendo que os polifenóis compreendem o principal grupo de metabólitos e diversos compostos de ácidos fenólicos, flavonoides, taninos, entre outros compostos fenólicos e derivados. (Gul et al., 2022)
Verificou-se que os polifenóis derivados de plantas melhoram a proteção contra o câncer em uma variedade de investigações não clínicas e clínicas. (Lorenzo et al., 2018)(Munekata et al., 2021)
A fitoquímica da AMLA parece promover um efeito benéfico no contexto da inflamação apresentando uma atividade anti-inflamatória em modelo celular no estudo realizado por Wei. (Wei Li et al., 2020)
No caso de estudos in vitro, o teor de polifenóis nesta fruta também tem sido associado a alta atividade antioxidante. (Fitriansyah et al., 2018)(Sheoran et al., 2019)(Poltanov et al., 2009)
Diferentes estudos têm demonstrado os efeitos protetores da AMLA e/ou de seus constituintes contra doenças cardiovasculares. (Nambiar et al., 2015)
Ensaios clínicos também apoiam os benefícios para a saúde dos fitoquímicos da AMLA para pacientes diabéticos, onde doses diárias de até 3 g de extrato em pó de P. emblica L. reduziram os níveis de glicose no sangue em pacientes diabéticos após 21 dias do teste. (Akhtar et al., 2011)
Um dos efeitos potenciais dos compostos bioativos da AMLA é o potencial de inibição de cepas de Helicobacter pylori resistentes à Claritromicina in vitro, uma vez que esse microrganismo é um conhecido causador de úlceras gástricas. (Mehrotra et al., 2011)
Um dos potenciais efeitos protetores associados ao composto bioativo AMLA é a atenuação de alterações neurológicas, particularmente as alterações bioquímicas observadas em portadores da doença de Alzheimer. Por exemplo, a administração de extrato de fruta AMLA (100 mg/kg; rico em Embicanina A e B) por 60 dias em camundongos reduziu a neurotoxicidade induzida pelo cloreto de alumínio. (Bharathi et al., 2018)
L-TAURINA
A Taurina é um aminoácido contendo enxofre implicado em inúmeras funções biológicas e fisiológicas no corpo humano; isolado pela primeira vez da bílis de boi em 1827 pode ser condicionalmente essencial em humanos. O interesse recente na Taurina resultou de vários estudos em animais e humanos que enfatizaram sua importância na nutrição clínica e como potencial fármaco nutriente. Estudos indicam que a Taurina parece ser essencial em recém-nascidos e condicionalmente essencial em certos pacientes adultos. Embora seu mecanismo de ação seja pouco conhecido, parece ter importantes efeitos cardiovasculares, exerce influência na agregação plaquetária, modulação do sistema nervoso (SNC) e funções endócrinas. Também apresenta atividade antioxidante, e propriedades relacionadas ao controle do crescimento e diferenciação celular. (Lourenço et al., 2002)
De acordo com vários estudos, a suplementação de taurina aumenta a atividade hepática do colesterol 7-α-hidroxilase, uma enzima limitante da taxa de síntese de ácidos biliares. A Taurina promove o fluxo biliar, aumenta produção de ácidos biliares e previne a colestase (Van Der Meer et al., 1988)(Morita et al., 2013) (Sunami et al., 2000)(Caglieris et al., 2000)(Invernizzi et al., 1999)
A Taurina também demonstrou possuir efeitos antiarrítmicos, cronotrópicos e inotrópicos, para aumentar a inotropia digitálica, e pode reduzir pressão arterial em animais e humanos. Essas propriedades parecem ser mediadas pela ligação da Taurina às membranas do sarcolema, promovendo transporte de cálcio. Nesse contexto, a Taurina pode atuar na melhora da insuficiência cardíaca por vários mecanismos dentre os quais podemos citar a promoção da natriurese e diurese, por meio de sua atividade osmorreguladora no rim, bem como modulação da secreção do fator natriurético atrial e sua suposta regulação da liberação de vasopressina; A Taurina modula os fluxos de cálcio e aumenta a ativação inotrópica e beta-adrenérgica através de sua influência na regulação do AMP cíclico; A taurina também atenua o efeito da angiotensina II sobre o transporte de cálcio da síntese proteica e da sinalização da angiotensina II. Outros estudos sugerem que o aumento da atividade de citocinas na insuficiência cardíaca pode aumentar a necessidade de cisteína e taurina. Depois do infarto do miocárdio a suplementação de taurina ajuda a estabilizar a excitabilidade elétrica da membrana modulando a concentração de íons cálcio, enquanto reduz a agregação plaquetária. (Niittynen et al., 1999)(Satoh et al., 1998)(Sole et al., 2000)(Abe et al., 1987)(Fujita et al., 1987)(X.Q. Liu et al., 2004)(Azuma et al., 1982)(AZUMA et al., 1992)(Schaffer et al., 2000)(Ferrari et al., 1995)(Keith et al., 1998)(Grimble et al., 1992)(Hayes et al., 1989)
Estudos recentes sugerem que a depleção de taurina pode estar associada a crises epilépticas e sua suplementação tem sido relatada como benéfica nestes casos. No entanto, a eficácia da suplementação de taurina é provavelmente limitada devido à sua fraca difusão através da barreira hematoencefálica. Foi mostrado por esses trabalhos que a taurina pode inibir a estimulação do nervo e controlar espasmos faciais incontroláveis. De acordo com esses resultados, a taurina pode atuar como um neuro modulador no controle respiratório central, em resposta à hipóxia aguda. (Richards et al., 1995)(Birdsall, 1998)(Kazemi, 2000)
Foi relatado que a suplementação de taurina restaura as concentrações plasmáticas e corrige a disfunção das plaquetas sanguíneas. Em um modelo diabético de rato, a taurina melhorou o metabolismo da glicose e da gordura juntamente com a redução da resistência à insulina. (Franconi et al., 1995)(De Luca et al., 2001)(Nakaya et al., 2000) Para outro estudo evidenciando a propriedade antidiabética da taurina ver: (Di Wu et al., 1999)
Estudos experimentais indicam que a administração de taurina aumenta a quantidade de acetilcolina no cérebro. Dessa forma a taurina pode potencialmente ser utilizada como tratamento alternativo para doenças causadas por baixas concentrações de acetilcolina, como por exemplo a doença de Alzheimer. (Fekkes et al., 1998)
ZINCO QUELATO
A onipresença do zinco em humanos (2,5 g por pessoa) é uma evidência do papel crítico que esse metal desempenha na saúde e no desenvolvimento. O zinco é especialmente prevalente na epiderme (71 μg/g peso seco), onde é necessário devido à natureza altamente proliferativa desse tecido.1 A importância do zinco para a saúde da pele é demonstrada pela manifestação proeminente do zinco induzido pela dieta ou geneticamente deficiências como anormalidades dermatológicas. Baixos níveis séricos de zinco geralmente acompanham penfigóide bolhoso e úlceras de decúbito. A incapacidade genética de absorver zinco do intestino resulta em acrodermatite enteropática (AE), a qual se manifesta como dermatite grave. (Schwartz et al., 2005) Observa-se que o elemento zinco e o zinco na forma quelato possuem propriedades funcionais diferentes no organismo. O zinco quando associado a outras moléculas, geralmente aminoácidos e denominado zinco quelato, o qual possui absorção aumentada no intestino. A forma quelada também inibe que o zinco também interaja com outros compostos químicos presentes no corpo e confere uma maior estabilidade ao elemento em questão.
De acordo com vários estudos ocorre uma melhora na cicatrização de feridas com a exposição ao zinco. Porém, essa atividade não se limita à suplementação oral: os compostos de zinco aplicados topicamente também são eficazes. Por exemplo, óxido de zinco aplicado topicamente melhora úlceras de perna e tem efeitos benéficos em curativos oclusivos. Estudos também mostraram que o zinco absorvido topicamente de feridas promove a fase inicial de cicatrização de feridas em ratos e que o óxido de zinco tópico promove a limpeza de feridas. (STRÖMBERG et al., 1984)(Agren, 1991)(Hallmans et al., 1985)(Agren, 1990) Para outro estudo relacionando a atividade benéfica do zinco com relação a cicatrização de feridas ver: (Springman et al., 1995)
A terapia oral com zinco demonstrou ser eficaz no tratamento das condições inflamatórias da acne, alopecia, artrite reumatóide, colite e doença de Crohn e artrite psoriática. O zinco fornecido por vias não orais, isto é, injeção subcutânea ou intraperitoneal, também reduz a resposta inflamatória. A injeção intraperitoneal de cloreto de zinco reduziu a pleurisia induzida por carragenina em um modelo de inflamação pleural em ratos. A suplementação com zinco em dietas deficientes desse elemento também resultou em uma resposta inflamatória reduzida. (Michaëlsson et al., 1977)(Lutz et al., 1990)(Satsangi et al., 1987)(Frigo et al., 1989)(Kjærheim et al., 1996)(Skaare et al., 1997)(Lee et al., 2020)(Milanino et al., 1986)(Tasaki et al., 1993)(Leupold et al., 1976)
De acordo com um estudo publicado por NI et al., há evidência de que o zinco quelado como um análogo da metionina diminuiu a acumulação de cádmio nos rins e fígado. Dessa forma, pode-se dizer que esse complexo de zinco pode ser muito útil potencialmente para reverter a acumulação de metais tóxicos em seres humanos e animais.