SERENITY CARE
50ml

O SERENITY é uma medicação que foi “construída” com o intuito de auxiliar nos processos de tristeza, falta de ânimo, estados depressivos, alterações de humor e ansiedade.

Os povos antigos sempre utilizaram plantas, chás, garrafadas, fitoterapias com base no conhecimento que era passado de geração em geração.

Atualmente temos novos recursos oriundos de conhecimentos bioquímicos, biofísicos (ondas escalares por exemplo), onde podemos ir além, “printando” informações e ou padrões de saúde que ajudem a regular padrões de doenças (psíquicas, emocionais ou físicas), concomitantemente, sendo carreados pelos extratos fluidos.


Piper methysticum (KAVA KAVA)

Também conhecida como Kava, é uma planta natural das ilhas do Oceano Pacífico, suas preparações farmacológicas, tem sido indicadas para o tratamento sintomático de estágios leves a moderados de agitação, tensão, ansiedade e insônia.

Pesquisas sugerem que as kavalactonas presentes no Kava, potencializam a ação do receptor GABAA, mas não alteram os níveis de dopamina e serotonina no sistema nervoso central (Hunter, 2006)

Acredita-se que os efeitos relaxantes musculares, anestésicos, anticonvulsivos e ansiolíticos resultem de interações diretas de kavalactonas com canais iônicos voltagem-dependentes.(Cairney et al., 2002)

Os efeitos das kavalactonas incluem sedação leve, um leve entorpecimento das gengivas e da boca. Kava foi relatado por melhorar o desempenho cognitivo e promover um humor alegre (Thompson et al., 2004)

Aristolochia cymbifera (CIPÓ MIL HOMENS)

Nativa do Brasil, sendo encontrada principalmente das Guianas até os estados de Minas Gerais e São Paulo.

Na região amazônica, a cocção das folhas é útil contra cólicas abdominais e problemas estomacais, enquanto o banho preparado com folhas em água fria é utilizado contra dores de cabeça e dores musculares.

Outros usos populares indicam que a raiz é tônica, estomáquica, estimulante, antisséptica, sudorífica, diurética, anti-histérica e útil contra febres graves, catarros crônicos, disenteria e diarreia; é usada também como abortiva e contra veneno de cobra (Lorenzi et al., 2002)(Duke, 2008)

Humulus lupulus (LÚPULO)

O lúpulo é uma planta medicinal muito utilizada para fazer cerveja, mas que também pode ser usada na preparação de remédios caseiros para tratar distúrbios do sono.

A evidência mais aceita do primeiro campo de cultivo de lúpulo data de 736 D.C., no jardim de um prisioneiro de origem eslava, próximo ao distrito de Gensenfeld, em Hallertau, na Alemanha. (Hornsey, 2003)

Esta planta tem muitas vantagens para oferecer, pois possui flavonoides, ação antibacteriana, bem como uma variedade de outras maneiras para ajudar a curar e rejuvenescer o corpo.

Como cosmético, o H. lupulus pelas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e bacteriostáticas, contribui positivamente na acne, podendo ser utilizado como uma alternativa para tratamento de pele. (Weber et al., 2019) sendo apontado como uso histórico, na redução da queda ou crescimento capilar (Koetter et al., 2010)

(Zanoli et al., 2008), destacam um produto da degradação oxidativa dos alfa ácidos, o 2-methyl-3-buten-2-ol, responsáveis por atividade sedativa.

Em medicina, há citações de trabalhos com a utilização do H. lupulus como auxiliar no tratamento da menopausa, (Chadwick et al., 2006) (Schick et al., 2018), e a possibilidade de extração de componentes para uso terapêuticos contra o câncer, como o câncer cólon, retal e hepático (Logan et al., 2019).

Mitragyna speciosa Korth (GREEN MALAY)

Mitragyna speciosa Korth., família Rubiaceae; seus extratos são produzidos a partir das folhas de uma árvore tropical da família do café, nativa do Sudeste (SE) da Ásia, onde tem sido usada há séculos como remédio para várias doenças, incluindo hipertensão , diarreia, tosse e febre (Tanguay, 2011) (Cinosi et al., 2015)(Cinosi et al., 2015)

Em baixas doses, é consumida por via oral há muito tempo como estimulante para aumentar a resistência e a produtividade, tornando-a particularmente popular entre os trabalhadores de campo que trabalham longos dias em condições árduas (Tanguay, 2011) (Prozialeck et al., 2012); (Hassan et al., 2013); (Warner et al., 2016)

Em virtude de suas propriedades analgésicas, é usada para tratar a dor e, principalmente, como um meio para aliviar a abstinência de opioides ou como uma substituição de opioides. (Smith et al., 2017)(Bath et al., 2020)(Johnson et al., 2018)

Das dezenas de alcaloides identificados, a mitraginina é a mais proeminente compreendendo aproximadamente 60% (Hassan et al., 2013) e parece ser a principal responsável pelas propriedades psicoativas únicas da planta, que incluem opioides e atividades não opioides.( Adkins et al. 2011)(Kruegel et al., 2018)(Raffa et al., 2018)

Na Ásia é muito utilizada para aumentar a produtividade e desempenho físico. (Tanguay, 2011)

Referências Bibliográficas

Bath, R., Bucholz, T., Buros, A. F., Singh, D., Smith, K. E., Veltri, C. A. and Grundmann, O., Self-Reported Health Diagnoses and Demographic Correlates with Kratom Use: Results from an Online Survey, Journal of Addiction Medicine, vol. 14, no. 3, p. 244, 2020.

Cairney, S., Maruff, P. and Clough, A. R., The Neurobehavioural Effects of Kava, Australian & New Zealand Journal of Psychiatry, vol. 36, no. 5, pp. 657–62, 2002.

Chadwick, L. R., Pauli, G. F. and Farnsworth, N. R., The Pharmacognosy of Humulus Lupulus L.(Hops) with an Emphasis on Estrogenic Properties, Phytomedicine, vol. 13, no. 1–2, pp. 119–31, 2006.

Cinosi, E., Martinotti, G., Simonato, P., Singh, D., Demetrovics, Z., Roman-Urrestarazu, A., Bersani, F. S., Vicknasingam, B., Piazzon, G. and Li, J.-H., Following “the Roots” of Kratom (Mitragyna Speciosa): The Evolution of an Enhancer from a Traditional Use to Increase Work and Productivity in Southeast Asia to a Recreational Psychoactive Drug in Western Countries, BioMed Research International, vol. 2015, 2015.

Duke, J. A., Duke’s Handbook of Medicinal Plants of Latin America, CRC press, 2008.

E Adkins, J., W Boyer, E. and R McCurdy, C., Mitragyna Speciosa, a Psychoactive Tree from Southeast Asia with Opioid Activity, Current Topics in Medicinal Chemistry, vol. 11, no. 9, pp. 1165–75, 2011.

Hassan, Z., Muzaimi, M., Navaratnam, V., Yusoff, N. H., Suhaimi, F. W., Vadivelu, R., Vicknasingam, B. K., Amato, D. and Hörsten, S. von, Ismai l NI, Jayabalan N, Hazim AI, Mansor SM, Müller CP. From Krato m to Mitragynine and Its Derivatives: Physiological and Behavioura l Effects Related to Use, Abuse, and Addiction, Neurosci. Biobehav. Rev, vol. 37, pp. 138–51, 2013.

Hornsey, I. S., A History of Beer and Brewing, Royal Society of Chemistry, 2003.

Hunter, A., Kava (Piper Methysticum) Back in Circulation, Australian Pharmacist, vol. 25, no. 7, p. 529, 2006.

Johnson, M. W., Griffiths, R. R., Hendricks, P. S. and Henningfield, J. E., The Abuse Potential of Medical Psilocybin According to the 8 Factors of the Controlled Substances Act, Neuropharmacology, vol. 142, pp. 143–66, 2018.

Koetter, U. and Biendl, M., Hops (Humulus Lupulus): A Review of Its Historic and Medicinal Uses, HerbalGram, vol. 87, no. 5, pp. 44–57, 2010.

Kruegel, A. C. and Grundmann, O., The Medicinal Chemistry and Neuropharmacology of Kratom: A Preliminary Discussion of a Promising Medicinal Plant and Analysis of Its Potential for Abuse, Neuropharmacology, vol. 134, pp. 108–20, 2018.

Logan, I. E., Miranda, C. L., Lowry, M. B., Maier, C. S., Stevens, J. F. and Gombart, A. F., Antiproliferative and Cytotoxic Activity of Xanthohumol and Its Non-Estrogenic

Derivatives in Colon and Hepatocellular Carcinoma Cell Lines, International Journal of Molecular Sciences, vol. 20, no. 5, p. 1203, 2019.

Lorenzi, H. and Abreu Matos, F. J., Plantas Medicinais No Brasil: Nativas e Exóticas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, from https://books.google.com.br/books?id=xPEfAQAAIAAJ, 2002.

Prozialeck, W. C., Jivan, J. K. and Andurkar, S. v, Pharmacology of Kratom: An Emerging Botanical Agent with Stimulant, Analgesic and Opioid-like Effects, Journal of Osteopathic Medicine, vol. 112, no. 12, pp. 792–99, 2012.

Raffa, R. B., Pergolizzi, J. v, Taylor, R. and Ossipov, M. H., Group NR (2018), Nature’s First" Atypical Opioids": Kratom and Mitragynines. J. Clin. Pharm. Ther, vol. 43, no. 3, pp. 437–41, 2018.

Schick, D. and Schwack, W., Detection of Estrogen Active Compounds in Hops by Planar Yeast Estrogen Screen, Journal of Chromatography A, vol. 1532, pp. 191–97, 2018.

Smith, K. E. and Lawson, T., Prevalence and Motivations for Kratom Use in a Sample of Substance Users Enrolled in a Residential Treatment Program, Drug and Alcohol Dependence, vol. 180, pp. 340–48, 2017.

Tanguay, P., Kratom in Thailand, Available at SSRN 1908849, 2011.

Thompson, R., Ruch, W. and Hasenöhrl, R. U., Enhanced Cognitive Performance and Cheerful Mood by Standardized Extracts of Piper Methysticum (Kava‐kava), Human Psychopharmacology: Clinical and Experimental, vol. 19, no. 4, pp. 243–50, 2004.

Warner, M. L., Kaufman, N. C. and Grundmann, O., The Pharmacology and Toxicology of Kratom: From Traditional Herb to Drug of Abuse, International Journal of Legal Medicine, vol. 130, no. 1, pp. 127–38, 2016.

Weber, N., Biehler, K., Schwabe, K., Haarhaus, B., Quirin, K.-W., Frank, U., Schempp, C. M. and Wölfle, U., Hop Extract Acts as an Antioxidant with Antimicrobial Effects against Propionibacterium Acnes and Staphylococcus Aureus, Molecules, vol. 24, no. 2, p. 223, 2019.

Zanoli, P. and Zavatti, M., Pharmacognostic and Pharmacological Profile of Humulus Lúpulo L., Journal of Ethnopharmacology, vol. 116, no. 3, pp. 383–96, 2008.