SENSIBILIDADE DENTINÁRIA CARE plus os padrões vibracionais auxiliam na melhora das dores/ sensibilidades por estímulos nos dentes, seja pelo frio, ao toque, ao doce... Claro que dependendo do grau de desgaste na região do colo do dente, onde acontece na maioria das vezes a perda de esmalte, há necessidade de um recobrimento (restauração) para impedir maiores desgastes e sensibilidades. Os fitoquímicos existentes nos fitoterápicos ajudam a minimizar as sensibilidades dentárias, mas vale uma avaliação de um dentista.
Aconitum napellus (ACÔNITO)
Aconitum L. é um grande gênero da família Ranunculaceae, consistindo em mais de 300 espécies distribuídas por todo o mundo. A maioria dessas espécies cresce naturalmente em grandes altitudes no hemisfério norte além de serem tradicionalmente utilizadas na medicina popular. Outras espécies de acônito comuns para fins medicinais incluem: Aconitum coreanum (Levl.) Rapaics (Guanbaifu), Aconitum bullatifolium Levl. var. homotrichum W. T. Wang., Aconitum japonica Thunb., Aconitum alboviolaceum Kom. (Baihuawuto), Aconitum paniculigerum var. wulingense (Nakai) W. T. Wang (Wulingwutou), Aconitum brachypodum Diels. (Xueshangyizhihao), Aconitum pendulum Busch. (Tiebangchui), Aconitum subrosulatum Hand.-Mazz (Xuanweiwutou) e Aconitum lycoctonum L. (Langduwutou). (Solanke et al., 2019)
Dentre os estudos realizados no acônito, observa-se que essa planta possui efeitos antiepilepticos significativos. O qual pode ser devido ao número de substitutos aromáticos presentes em seus constituintes isolados tais como: C 6-benzoil-heteratisina, 1-benzoilnapelina, lappaconidina e 14 benzoiltalatisamina. Esse grupo de compostos quimicos provocaram inibição da excitabilidade hipocampal em ratos mais fortemente do que heteratisina, napelina, lappaconidina e talatisamina, respectivamente. (Huang et al., 2014) (Nagao et al., 2007) (Koch et al., 2019)(Kumar et al., 2013)
O acônito também possui atividade cardíaca marcante devido a presença de alcaloides diterpênicos. Essa atividade ocorre principalmente nos canais de Na+ dependentes de voltagem. Dependendo do seu mecanismo de ação os alcaloides diterpênicos presentes no Acônito podem ser subdivididos em alcaloides arritmogênicos e antiarrítmicos. (Prasanth et al., 2019)
De acordo com experimentos antiprotozoários in vitro, vários alcaloides diterpênicos do tipo atisina isolados do acônito demonstraram efeitos anti proliferativos em experimentos in vitro contra Leishmania infantum, esses alcaloides foram testados nos estágios extracelular e intracelular do parasita. Dentre os compostos testados, três alcaloides inibiram o crescimento de L. infantum de forma semelhante ao medicamento utilizado como referência. Adicionalmente, esses compostos não demonstraram toxicidade para as células hospedeiras. (Xu et al., 2018)
Pterodon emarginatus (SUCUPIRA)
As plantas do gênero Pterodon (Fabaceae/Leguminosae), conhecidas popularmente como "sucupira branca" ou "faveira", encontram-se distribuídas pela região central do Brasil e são frequentemente utilizadas na medicina popular por suas propriedades antirreumáticas, analgésicas e anti-inflamatórias. Tanto seus extratos quanto seus metabólitos puros têm sido investigados em modelos experimentais in vivo e in vitro. Nessa planta encontram-se flavonoides, triterpenos, esteroides os quais estão relacionados às suas atividades farmacológicas (Hansen et al., 2010)
Na medicina popular, as infusões de vinho em que estão presentes sementes do gênero Pterodon possuem efeito benéfico no tratamento da artrite reumatóide. Os resultados, in vitro e in vivo, dessa pesquisa demonstraram que a administração de doses extremamente altas do óleo de sementes de P. pubescens são não mutagênicas, não tóxicas e não citotóxicas para células mononucleares do sangue humano. Outros trabalhos mostram que efeitos tóxicos subagudos não foram observados com extrato hidroalcoólico em estudos hematológicos, histopatológicos, clínicos e bioquímicos em camundongos artríticos. Adicionalmente observa-se que efeitos antinociceptivos dos extratos etanólicos de sementes de P. pubescens, os quais confirmam seu uso na medicina popular. (Cardoso et al., 2008)(Sabino, Castro, et al., 1999)(Marsen Garcia P. Coelho et al., 2004)(Sabino, Gayer, et al., 1999)(Pinto Coelho et al., 2001)(Silva et al., 2010)(Luciana Pontes Coelho et al., 2005)
Dutra et al. estudaram o teor de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante de sementes de P. emarginatus. Observou-se que as frações butanólicas e metanólicas das sementes de P. emarginatus demonstraram um acentuado efeito seqüestrador do radical DPPH (hidrato de 2,2-difenil-2-picrilhidrazila).(Dutra et al., 2008)
Outros estudos demonstraram o potencial efeito tripanocida contra Trypanosoma cruzi, agente causador da doença de Chagas, do extrato etanólico oleaginoso de sementes de P. pubescens e suas frações. (Menna-Barreto et al., 2008)(Ulian Araújo et al., 2005)(Hansen et al., 2007)
Ainda na área de parasitosis observou-se que o óleo essencial do fruto de P. pubescens inibiu a penetração das cercárias de Schistosoma mansoni. Um dos compostos identificados como componente deste óleo foi o 14,15-epoxigeranilgeraniol, molécula isolada por Mors et al., a qual se mostrou eficaz como agente quimioprofilático na esquistossomose. (Dos Santos F et al., 1972)(Santos Filho et al., 1987)(Mors et al., 1967)(Mahajan et al., 1973)(Fascio et al., 1976)
Foi demonstrado numa tese de doutoramento que o óleo obtido das sementes de P. pubescens apresentou atividade antimicrobiana expressiva em experimentos in vitro. (NETO, 1976)
Considerando a espécie P. polygalaeflorus, observou-se que o extrato etanólico das sementes apresentou atividade larvicida significativa contra o mosquito Aedes aegypti Adicionalmente, foi relatado que o extrato hidroalcoólico foi o broncodilatador mais ativo comparado com plantas amplamente utilizadas no nordeste brasileiro para doenças do trato respiratório. (Nunan et al., 1982)(Duarte et al., 1996)(De Omena et al., 2006)(Leal et al., 2000)