QUELAÇÃO CARE
50ml

QUELAÇÃO CARE tem como objetivo otimizar a drenagem de maneira a estimular os órgãos responsáveis pela mesma, como Fígado e Rins, bem como oferecer antioxidantes, fitoquímicos contidos nos fitoterápicos e padrões vibracionais que colaborem com a ativação das reações endógenas de metabolização do próprio sistema, auxiliando sobremaneira na drenagem.


Aristolochia triangularis (CIPÓ MIL HOMENS)


Nativa do Brasil, sendo encontrada principalmente das Guianas até os estados de Minas Gerais e São Paulo. Estudos fitoquimicos de seu caule, folhas e raízes indicam a presença de importantes compostos bioativos como: diterpenos,sesquiterpenoides, biflavonas, chalcona-flavonas e tetraflavonoides. (Carneiro et al., 2000)

Na região amazônica, a cocção das folhas é útil contra cólicas abdominais e problemas estomacais, enquanto o banho preparado com folhas em água fria é utilizado contra dores de cabeça e dores musculares. Outros usos populares indicam que a raiz é tônica, estomáquica, estimulante, antisséptica, sudorífica, diurética, anti-histérica e útil contra febres graves, catarros crônicos, disenteria e diarreia; é usada também como abortiva e contra o veneno de cobra. (Lorenzi et al., 2002) (Duke, 2008)

Além das propriedades mencionadas acima essa planta também e utilizada no tratamento de asma, febres, dispepsia, dearreia pesada, gota, hidropsia, convulsoes, epilepsia, palpitações, flatulência prurido e eczemas.(Mors et al., 2000) Também existem alguns relatos de sua aplicação contra falta de apetite e desconfortos estomacais em geral (prisão de ventre, indigestão e dor de estomago), (Simões, 1998) bem como há utilizações no tratamento da falta de menstruação (amenorreia) e clorose (anemia peculiar feminina devido à perda de ferro durante o excesso de menstruação). (Mors et al., 2000) (Lorenzi et al., 2002)

Na forma de chá o cipó mil homens e utilizado para afecções gástricas, hepáticas, renais, do baco e para tensão pré-menstrual (TPM). Nesses casos, o chá e comumente ingerido duas vezes ao dia antes das principais refeições. (Lorenzi et al., 2002)

Punica granatum (Romã)


A romã é o fruto da romãzeira comum no mediterrâneo oriental e médio oriente. Os preparos obtidos da romã (flor, fruto e casca da árvore) são popularmente usados para tratar vários problemas de saúde, predominantemente gastrintestinais.

O suco é usado contra úlceras na boca e genitálias, alivia dores de ouvido, é utilizado no tratamento de dispepsia, disenteria e benéfico contra a lepra. As flores são usadas para tratamento da gengiva, prevenindo a perda dentária.

Tem atividade adstringente e hemostática e uma ação positiva como auxiliar no tratamento de Diabetes mellitus.

Os brotos das flores, secos e pulverizados, são usados para a bronquite. (Langley, 2000)

No México, é usada para diarréia, aftas, parasitismo, abscessos, tosse, angina, inflamação urinária e injúrias da pele. (Navarro et al., 1996)

(Pereira, 1997) observou que o extrato etanólico do epicarpo da Punica granatum age na inibição da absorção intestinal de glicose.

(Aviram et al., 2000) observou que em humanos, o consumo de suco de romã diminuiu o LDL e aumentou a atividade de paraoxanase no soro.

(Kim et al., 2002) avaliaram in vitro o potencial terapêutico coadjuvante e preventivo de polifenóis obtidos da romã contra o câncer de mama humano. Os polifenóis do suco fermentado da romã inibiram em 47% a formação de lesão cancerosa induzida.

Referências Bibliográficas

Aviram, M., Dornfeld, L., Rosenblat, M., Volkova, N., Kaplan, M., Coleman, R., Hayek, T., Presser, D. and Fuhrman, B., Pomegranate Juice Consumption Reduces Oxidative Stress, Atherogenic Modifications to LDL, and Platelet Aggregation: Studies in Humans and in Atherosclerotic Apolipoprotein E-Deficient Mice, American Journal of Clinical Nutrition, vol. 71, no. 5, 2000. DOI: 10.1093/ajcn/71.5.1062

Carneiro, F. J. C., Boralle, N., Silva, D. H. S. and Lopes, L. M. X., Bi-and Tetraflavonoids from Aristolochia Ridicula, Phytochemistry, vol. 55, no. 7, pp. 823–32, 2000.

Duke, J. A., Duke’s Handbook of Medicinal Plants of Latin America, CRC press, 2008.

Kim, N. D., Mehta, R., Yu, W., Neeman, I., Livney, T., Amichay, A., Poirier, D., et al., Chemopreventive and Adjuvant Therapeutic Potential of Pomegranate (Punica Granatum) for Human Breast Cancer, Breast Cancer Research and Treatment, vol. 71, no. 3, 2002. DOI: 10.1023/A:1014405730585

Langley, P., Why a Pomegranate?, Bmj, vol. 321, no. 7269, pp. 1153–54, 2000.

Lorenzi, H. and Abreu Matos, F. J., Plantas Medicinais No Brasil: Nativas e Exóticas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, from https://books.google.com.br/books?id=xPEfAQAAIAAJ, 2002.

Mors, W. B., Rizzini, C. T. and Pereira, N. A., Medicinal Plants of Brazil., Reference Publications, Inc, 2000.

Navarro, V., Villarreal, M. L., Rojas, G. and Lozoya, X., Antimicrobial Evaluation of Some Plants Used in Mexican Traditional Medicine for the Treatment of Infectious Diseases, Journal of Ethnopharmacology, vol. 53, no. 3, 1996. DOI: 10.1016/0378-8741(96)01429-8

Pereira, N. A., Plants as Hypoglycemic Agents, Ciênc. Cult.(Säo Paulo), pp. 354–58, 1997.

Simões, C. M. O., Plantas Da Medicina Popular No Rio Grande Do Sul, Editora da Universidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998.