PRÓSTATA SUPPORT CARE, adicionado a padrões vibracionais, é mais um produto destinado às disfunções da próstata, com a intenção de ampliar e ativar ações positivas na mesma.
Crinum latifolium L (CRINUM)
É um membro da família Amaryllidaceae a qual é uma espécie amplamente composta por 93 gêneros e 1325 espécies. O crinum cresce naturalmente na Ásia, desde a Índia e Sri Lanka até grande parte do continente do Sudeste Asiático ao sul da China (Guangxi, Guizhou, Yunnan). Essa planta também pode ser encontrada nas Índias Ocidentais e no Arquipélago de Chagos. (Yadav et al., 2020)
Os bulbos e folhas de crinum são muito utilizados em medicamentos fitoterápicos. Essas partes da planta são muito úteis no tratamento de problemas de saúde graves como prostatite, adenoma, aumento benigno da próstata, miomas etc. É usado para aumentar a imunidade mediada por células e atua como um T-ativador de linfócitos. (Yadav et al., 2020)
Também é usado em casos de hipóxia, inflamação, desintoxicação, regeneração de tecidos e equilíbrio hormonal. Adicionalmente, o suco da folha é usado para dor de ouvido, dor reumática e entorse. Os bulbos são usados para induzir o vômito. (Nadkarni, 1954)(Ghosal et al., 1983)(Ghosal et al., 1985)
Azizet A, et al., avaliaram in vitro Crinum latifolium Linn para atividade, anti-helmíntica, conteúdo fenólico total e atividade citotóxica e relataram que a atividade anti-helmíntica, teores de fenólicos totais foram encontrados no extrato metanólico da planta. (Aziz et al., 2014)
Nguyen HY, et al. investigaram o extrato de flavonoides total presente no crinum e demonstraram que esses compostos exibem um efeito inibitório sobre as células cancerosas através de sua atividade antioxidante. Extratos contendo alcaloides inibiram a proliferação de células do linfoma, seja por ação direta sobre as células tumorais ou pela ativação do agente tumoricida. O extrato aquoso induziu a expressão de mRNA de fator de necrose tumoral-α (TNF-α), interleucina-1β (IL-1β) e interleucina 6 (IL-6) indicando diferenciação de macrófagos em macrófagos pró-inflamatórios polarizados M1. O extrato total de flavonoides, alcaloides e uma fração alcaloide induziram a expressão do formil receptor peptídico (FPR) na superfície dos macrófagos polarizados que podem levar à ativação de macrófagos para o fenótipo M1. Extratos aquosos e flavonoides tiveram ação da expressão aumentada de mRNA de NADPH quinina oxido-redutase 1 (NQO1) em macrófagos que podem desempenhar um papel importante na quimioprevenção do câncer. Todas as amostras estudadas tiveram efeito não tóxico para células vivas normais e o alcaloide puro testado, 6-hidroxicrinamidina, não foi ativo em nenhum dos modelos investigados. (Nguyen et al., 2013)
Dewan S, et al., investigou a natureza de extrato metanólico bruto de folhas de Crinum latifolium Linn. E verificou que as folhas dessa planta apresentaram potencial trombolítico. Análise fitoquímica do extrato bruto revelou a presença de alcaloides, carboidratos, glicosídeos, fenol, taninos, proteínas, gomas e mucilagens. A natureza trombolítica da planta foi significativa quando comparado com o controle negativo (água) em diferentes doses. O estudo sugere que o extrato metanólico bruto de folhas de C. Latifolium apresenta atividade trombolítica significante em experimentos in vitro; no entanto, o(s) componente(s) ativo(s) do extrato para a lise do coágulo ainda não foram descobertos. (Dewan et al., 2013)
Jenny M, et al., demonstraram que os extratos de folhas de Crinum latifolium suprimem a ativação imunológica cascatas em células mononucleares do sangue periférico e na proliferação de células tumorais da próstata. Além disso, efeitos anti-inflamatórios significativos deste extrato foram demonstrados por sua potencial atividade na supressão a degradação de triptofano mediada por indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) em PBMC. (Jenny et al., 2011)
Zvetkova E, et al., investigaram a atividade antitumoral do extrato aquoso quente de Crinum latifolium. Os resultados desse estudo demonstraram que o extrato aquoso de crinum apresentou propriedades imunomoduladoras semelhantes aos extratos de chá verde e preto. (Zvetkova et al., 2001)
Urtica dioica L (URTIGA)
A urtiga é uma planta herbácea perene que cresce em regiões temperadas e áreas de deserto tropical no mundo todo. Devido a suas propriedades farmacológicas, a urtiga está entre as principais plantas da farmacopeia europeia desde os tempos antigos. (Asgarpanah et al., 2012) (Joshi et al., 2014)
Tanto o extrato hidroalcóolico quanto o extrato metanólico mostraram atividade antioxidante significativa. Destaca-se que o extrato aquoso também atua na eliminação de radicais livres, de ânions superóxido, na eliminação de peróxido de hidrogênio e em atividades quelantes de metais. (Gülçin et al., 2004) (Asgarpanah et al., 2012) (Mavi et al., 2004) (Harput et al., 2005)
Adicionalmente, de acordo com os resultados publicados por Bnouham et al., o extrato aquoso de urtiga mostrou um efeito na redução de glicose significativo contra ratos diabéticos. (Bnouham et al., 2003) O extrato aquoso de urtica dioica também exibiu efeito inotrópico associado a uma diminuição acentuada da frequência sem afetar a pressão cardíaca. (Legssyer et al., 2002)
O extrato da urtiga mostrou atividade hepatoprotetora significativo em hepatócitos isolados de rato (in vitro) e em coelhos (in vivo) atuando contra a degeneração hepatocelular e alterações necróticas. (Kanter et al., 2005)
A urtiga também possui atividade anti-hiperlipidêmica muito potente reduzindo os níveis de lipídios e lipoproteínas no sangue. Experimentos utilizando o seu extrato administrado por 30 dias a ratos alimentados com dieta normal ou hiperlipídica melhorou os níveis de lipídios no sangue. Também provocou a diminuição significativa do colesterol total e as taxas de densidade/colesterol de alta densidade (LDL/HDL) por meio de concentrações mais baixas de LDL. (Daher et al., 2006) Ainda considerando o extrato aquoso da planta inteira, Dizaye relatou a presença de atividade diurética e natriurética em coelhos. (Dizaye et al., 2013)
Turker et al. mostraram que o extrato metanólico da urtiga possui atividade bactericida contra E. coli, P. aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Streptococcus pyogenes, S. Aureus, S. Epidermidis, S. pyogenes, S. aureus e S. Epidermidis. (Turker et al., 2008) O extrato metanólico da planta também exibiu inibição de espasmos abdominais induzidos por ácido acético e edema de pata induzido por carragenina (Hajhashemi et al., 2013) e atividade anti-helmíntica. (Sarma Kataki, 2012)
Scutellaria baicalensis Georgi (SCUTELLARIA)
Radix scutellaria, é originária da China, Japão, Coréia e Rússia, usado na medicina tradicional Chinesa há milênios, atualmente cultivada em grande escala em províncias da China. (GU et al., 2013) Zhao Q et al., constataram um total de 56 flavonoides presentes nessa planta, sendo os mais abundantes o Wogonin, Oroxylina e a baicaleína, os quais têm ação anticancerígena bem estudada em diversos tipos de tumores (Qing Zhao et al., 2018) (Li-Weber, 2009)(Chan et al., 2000)
Foi demonstrado que a Scutellaria auxilia na desintoxicação hepática ou hepatoprotetora (Huifen Wang et al., 2016), melhora sistema imunológico, anti-apoptótico, antitumoral (David Y. Zhang et al., 2003).; antiviral, anti H1N1, (Ji et al., 2015), anti-influenza A (Hour et al., 2013) (Wong et al., 2009). Além dessas propriedades farmacológicas, a scutellaria possui também ação antifúngica oral, segundo Wong e Tsang, quanto à Candida albicans e anti-microbiana, segundo Tsao, et al., 1982, do Streptococcus sanguis II, S. salivarius, Actinomyces viscosus, A. odontolyticus, Bacteroides melaninogenicus, Fusobacterium nucleatum e Actinobacillus actinomycetemcomitans. (Wong et al., 2009)
Qian, et al., verificou que a baicaleína tem um efeito sinérgico positivo significativo, quando associado à Amoxicilina e Penicilina. (Qian et al., 2015) Adicionalmente, a baicaleína, reduziu a mortalidade em ratos de 80% para 28%, por infecção (pneumonia) por Staphylococcus aureus. (Qiu et al., 2012)
Hong et al. mostrou que o extrato do S. baicalensis, mostrou potente atividade anti-inflamatória, por inibir NF-k Beta. (Hong et al., 2013)
Segundo Kim, et al., a baicaleína mostrou efeito anti-inflamatório, inibindo NO, citocinas, chemoquinas e fator de crescimento via retículo endoplasmático stress- CHOP/STAT. (Young Jin Kim et al., 2018)
A atividade antioxidante do extrato da S. baicalensis, foi observada in vitro, em células de músculo cardíaco, de moderada hipóxia/ isquemia, de 47-49% (Shao et al., 1999), e decréscimo de morte celular, de 52,3% para 29,4% (Shao et al., 2002)(Yanjing Cao et al., 2016)
Segundo Cao, et al., o extrato de S. baicalensis, protegeu os animais do experimento de isquemia global cerebral, e Parkinson induzida por toxinas específicas in vitro. (Yanjing Cao et al., 2016)
Lapchak, et al., observou uma proteção significativa do Hipocampo de ratos, quanto à sobrevivência das células após injúria provocada de 50%. (Lapchak et al., 2007)
A ação da S. baicalensis, como neuroprotetora na prevenção da doença de Alzeimer, Parkinson, derrames e outras desordens neurológicas, deve ser observada (Cho et al., 2004)(F. Q. Li et al., 2005)(Cheng et al., 2008)
Segundo Wang, et al., a baicaleína poderia proteger contra a hiperglicemia induzida em más formações cardiovasculares em embriões de galinha, de 32% para 16%, por regular SOD (superoxide dismutase), GSH-Px (glutatione peroxidase e GABA (ácido gama aminobutírico). (Guang Wang et al., 2018)
S. baicalensis, em especial a fração Wogonin, tem uma ação interessante como condroprotetora, pois inibe a produção de ROS e suprime marcadores catabólicos. (Bei et al., 2020)(Shi et al., 2021)(Khan et al., 2021)(Chen et al., 2017)
Chen, et al.; Zhang GW, et al., observaram que a baicaleina poderia ter uma ação positiva na diferenciação osteogênica das células do ligamento periodontal (hPDLCs), em medula óssea derivada de células mesenquimais tronco (rBMSC), aumentando a ação da atividade da ALP (alkaline phosphatase), aumentando a formação óssea. (Chen et al., 2017)(Guangwei Zhang et al., 2017)
Phellodendron amurense (Berberina)
O Phellodebdron amurense é uma espécie de árvore da família Rutaceae, vulgarmente designada por sobreiro de Amur. É a principal fonte de huáng bò, uma das 50 ervas fundamentais usadas na medicina tradicional chinesa A Berberina é um alcaloide isolado de plantas medicinais asiáticas, que tem sido muito utilizada pois passa a barreira hematoencefálica com facilidade, sendo muito estuda em doenças neurodegenerativas e neuropsiquiátricas bem como para o tratamento de infecções bacterianas e de parasitas.
Faustino, observou o efeito da Berberina na resistência insulínica em rato com diabetes tipo 2, onde a resistência insulínica e a obesidade precedem ou potencializam o aparecimento do Diabetes tipo 2, com todas as suas complicações vasculares decorrentes. (Faustino, 2013)
Salbego, et al constataram efeito benéfico da Berberina pós Isquemias cerebrais, pois tem a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica, e efeito neuro protetor da morte de neurônios por modulação da via de sobrevivência de um de seus substratos; também teve ação na modulação de TNF alfa e IL-1 beta, e redução e EROS (espécies reativas de oxigênio) que aumentam sobremaneira depois de Isquemias. (Simões Pires et al., 2014)
Cavalheiro, et al., fez um estudo sobre o efeito da Berberina em dislipidemias em humanos, tendo como resultado redução significativa do Colesterol total, Triglicérides e LDL. (Cavalheiro et al., 2021)
Takarada, et al., realizou estudo que observou propriedade Leishmanicida, um protozoário intracelular que parasita o sistema mononuclear fagocitário, isto é, foi capaz de ter efeito citotóxico para a Leishmania tanto no fígado como no Baço, com baixo nível tóxico (mesmo em doses mais altas), ação apoptótica. (Takarada, 2018)
Nexrutina, é um extrato de ervas comercialmente disponível da planta chinesa Phellodendron amurense que é amplamente utilizado para o tratamento de inflamação, gastroenterite, dor abdominal e diarreia na medicina folclórica. (Uchiyama et al., 1989)(Cuéllar et al., 2001)(Nishida et al., 2003)(Mori et al., 1995)
O Nexrutine®, um suplemento dietético derivado do extrato da casca de Phellodendron amurense, tem atividade de prevenção do câncer de próstata. (Hussain et al., 2015)
Neste estudo piloto com Phellodendron amurense, o NP 06-1 teve efeitos benéficos nos sintomas de osteoartrite do joelho medidos por meio de escores LAI e teve efeitos anti-inflamatórios medidos por meio da PCR. A administração de NP 06-1 também foi associada à perda de peso, o que pode ter sido um fator contribuinte para os demais benefícios. (Oben et al., 2009)
De acordo com o trabalho publicado por Talbott et al., a suplementação diária com uma combinação de extrato de casca de Magnólia e extrato de casca de Phellodendron amurense (Relora®) reduz a exposição ao cortisol e o estresse diário percebido, enquanto melhora uma variedade de parâmetros de estado de humor, incluindo menor fadiga e maior vigor. (Talbott et al., 2013)
O extrato de Phellodendron amurense é um remédio herbal chinês que foi recentemente estudado por suas atividades antitumorais, antimicrobianas e outras atividades biológicas. (James et al., 2011)
Withania somnifera (ASWAGANDHA)
A Aswagandha é cultivada em muitas regiões mais secas de Índia, sendo também encontrada no Nepal, China e Yemen. Essa planta é muito comparada com Eleutherococcus senticosus (Ginseng siberiano) e Panax Ginseng (Ginseng chinês / coreano) por suas propriedades adaptogênicas e, portanto, é popularmente conhecido como Ginseng indiano. (Narendra Singh et al., 2010)
De acordo com N. Singh et al., a Ashwagandha é indicada na prevenção de úlceras induzidas por estresse, do trato gastrointestinal. (N. Singh et al., 1982)
Através da utilização dessa planta foi observado um efeito antitumoral em Carcinoma de Ovário de Hamsters (Sumanran et al., 2007) Segundo os autores foram relatados resultados sugerindo a Aswagandha como agente antitumoral e imunomodulador. (S P Singh et al., 1979)
A Ashwagandha também é usada para melhorar o intelecto e a memória pela sua ação na cognição, também observada em crianças com déficits de memória, ou quando a memória fica comprometida após traumatismo craniano, ou uma doença prolongada e na velhice. (Udupa, 1993)
Glicowithanolides withaferin-A e sitoindosides VII–X isolados das raízes de Ashwagandha reverteram significativamente os defeitos cognitivos induzidos pelo ácido ibotênico no modelo da doença de Alzheimer. (Bhattacharya et al., 1995)
Estudos também suportam o uso de Ashwagandha como estabilizador de humor em condições clínicas de ansiedade e depressão. (Abdel-Magied et al., 2001)
De acordo com Twaij et al., a Ashwagandha pode ser considerada um analgésico, pois acalma o sistema nervoso quanto à resposta à dor. (Twaij et al., 1987)
Ganoderma lucidum (COGUMELO REISH)
Ganoderma lucidum e um fungo de origem oriental, o qual possui uma longa história de utilização relacionados à saúde e à longevidade na China, Japão e outros países asiáticos. Esse fungo é um cogumelo grande e escuro com um exterior brilhante e uma textura amadeirada. Na China, essa erva é considerada a “erva da potência espiritual”, simbolizando sucesso, bem-estar, poder divino e longevidade. Uma variedade de produtos comerciais de G. lucidum estão disponíveis em várias formas, como pós, suplementos dietéticos e chá, os quais são produzidos a partir de diferentes partes do cogumelo, incluindo micélio, esporos e corpo de fruto. As aplicações específicas e os benefícios de saúde atribuídos ao cogumelo reish incluem controle dos níveis de glicose no sangue, modulação do sistema imunológico, hepatoproteção, bacteriostase e muito mais. As várias crenças sobre os benefícios para a saúde do G. lucidum são amplamente baseadas em evidências anedóticas, uso tradicional e costumes culturais. No entanto, trabalhos recentes fornecem suporte científico para algumas dessas antigas alegações dos benefícios para a saúde do cogumelo reish. (John Yuen et al., 2011)
Tomasi et al. testaram a atividade anticancerígena de várias espécies de cogumelos. Neste estudo o G. lucidum demonstrou ser o mais eficaz em matar células cancerígenas. Esse cogumelo induziu parada do ciclo celular e apoptose em várias células tumorais humanas e de roedores, incluindo leucemia linfocítica murina L1210 e carcinoma de pulmão de Lewis. (Min et al., 2000)(Tomasi et al., 2004)(Shang et al., 2009)(Liu et al., 2009)(Qi Zhen Cao et al., 2006)(J. W.M. Yuen et al., 2008) (Qi Zhen Cao et al., 2004)(Song et al., 2004)
Ainda considerando seus efeitos anticancerígenos, Wang et al. verificaram que uma fração enriquecida com polissacarídeos de G. lucidum ativou macrófagos cultivados e linfócitos T in vitro, o que levou a um aumento de IL-1β, TNF-α e IL-6 Em outro estudo, a incubação de macrófagos e linfócitos T com um polissacarídeo resultou em aumento dos níveis de TNF-α e INF-γ. Verificou-se que este meio de cultura “condicionado” inibe o crescimento celular e induz a apoptose nas células do sarcoma 180 e HL-60. Além disso, o tratamento com soro incorporado com uma fração polissacarídica peptídica de G. lucidum inibiu marcadamente a proliferação de células de carcinoma de pulmão humano (PG), enquanto a fração pura por si só não induziu efeitos semelhantes. (Sheng Yuan Wang et al., 1997)(John Yuen et al., 2011)(Qi Zhen Cao et al., 2004)
De acordo com alguns estudos publicados por grupos de pesquisa chineses, há evidências consideráveis no que diz respeito as atividades imunoestimulantes de G. lucidum via indução de citocinas e aumento do efetor imunológico. (Sheng Yuan Wang et al., 1997)(Xiaoling Zhu et al., 2006)
Vários componentes de G. lucidum, em particular polissacarídeos e triterpenoides, mostram atividade antioxidante in vitro. Provavelmente esses compostos químicos estão intimamente ligados à expressiva atividade anticancerígena desse fungo pois provavelmente ocorre a diminuição do risco de mutações, carcinogênese e proteção das células imunes. (Jong Min Lee et al., 2001)(Mau et al., 2002)
Alguns triterpenos de G. lucidum também foram relatados como tendo um efeito inibitório contra a atividade da protease do vírus da imunodeficiência humana (HIV)-1. Em outro estudo, um ácido ganodérico isolado de G. lucidum apresentou efeitos inibitórios sobre a replicação do vírus da hepatite B (HBV) em células HepG2215 (linhagem celular produtora de HepG2-HBV) ao longo de 8 dias (El-Mekkawy et al., 1998)(Min et al., 1998)(Yan Qun Li et al., 2006) Para um trabalho evidenciando a atividade antiviral do G. lucidium contra vírus herpes específicos ver: (Eo et al., 1999)(Oh et al., 2000) (Hijikata et al., 1998)
Para avaliar os efeitos antibacterianos presentes neste cogumelo, foram realizados vários estudos em animais in vitro e in vivo. Observou-se que camundongos injetados com extrato de G. lucidum (2 mg/camundongo) 1 dia antes da injeção com Escherichia coli mostraram taxas de sobrevivência marcadamente melhoradas (> 80% em comparação com 33% nos controles). Em um estudo in vitro, um extrato de clorofórmio de G. lucidum foi investigado por seu efeito antibacteriano em bactérias gram-positivas (Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis) e bactérias gram-negativas (E. coli, Pseudomonas aeruginosa). Os resultados mostraram que o extrato teve efeitos inibidores do crescimento em duas das bactérias gram-positivas com uma concentração inibitória mínima (CIM) de 8 mg/mL para S. aureus e B. subtilis. (Ohno et al., 1998)(Keypour et al., 2008)
Componentes de G. lucidum demonstraram ter um efeito hipoglicemiante em animais. A administração de ganoderanos A e B (dose de 100 mg/kg), dois polissacarídeos isolados de extratos aquosos desse cogumelo diminuiu significantemente concentrações plasmáticas de glicose em camundongos diabéticos normais e induzidos por aloxana (em até 50%). Adicionalmente, o efeito hipoglicêmico ainda era evidente após 24 horas. (Hikino et al., 1985)
Estudos indicaram que os extratos de água quente e água-éter do corpo de fruto de G. lucidum possuem um expressivo efeito hepatoprotetor na lesão hepática induzida por tetracloreto de carbono (CCl4) administrado por via oral e intraperitoneal a ratos. Os marcadores medidos para lesão hepática incluíram aspartato e alanina transaminases (AST e ALT) e lactato desidrogenase (LDH). como A. Nesse estudo evidenciou-se que o ácido ganoderênico, um composto ativo do extrato o qual foi separado e identificado, possui um potente efeito inibitório sobre a β-glicuronidase. Os autores também sugerem que esse efeito inibitório pode ter mediado a hepatoproteção observada quando esse composto isolado foi administrado. Adicionalmente, a proteção também foi relatada em um estudo no qual um extrato de água quente de G. lucidum foi administrado oralmente a camundongos 30 minutos antes da administração de etanol. Verificou-se que o extrato tem um efeito inibitório contra a formação de malondialdeído (MDA), um produto de degradação de peróxidos lipídicos, no fígado de camundongos e no homogenato renal, com evidência de uma resposta à dose observada. (Lin et al., 1995)(Dong Hyun Kim et al., 1999)(Shieh et al., 2001) Para outros trabalhos relacionados a atividade hepatoprotetora do G. Lucidum ver: (Lakshmi et al., 2006)
O fungo G. lucidum também possui atividade antiúlcera conforme evidenciado por Yihuai Gao et al. Nesse trabalho úlceras gástricas foram induzidas em ratos por ácido acético, e o tratamento com G. lucidum por 14 dias acelerou significativamente a cicatrização da úlcera em em 40%. O tratamento com 1,0 g/kg de extrato de G. lucidum também restaurou significativamente os níveis de muco e prostaglandina em comparação com o grupo controle analisado. (Gao et al., 2004)
Lycopersicum esculentum Mill (LICOPENO)
Licopeno é um carotenoide (hidrocarboneto carotenoide) que dá a cor avermelhada ao tomate, melancia, goiaba, entre outros alimentos. É um antioxidante que, absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais livres. Além disso, o aumento do consumo de licopeno, foi associado a uma diminuição do risco de uma ampla variedade de cânceres, como mama, pulmão, ovário, próstata, estômago e ovário. (Kalbhor et al., 2019)
No que diz respeito a estudos em animais e de acordo com levantamentos epidemiológicos, pode ser usado tanto para a prevenção quanto para o tratamento do diabetes. (Ruyuan Zhu et al., 2020)
O Licopeno é um nutracêutico considerado um cardioprotetor e diferentes pesquisas mostraram um efeito protetor também contra a aterosclerose e várias doenças cardiovasculares. (Costa-Rodrigues et al., 2018)
Por ser um antioxidante bem conhecido, o licopeno pode proteger o DNA, proteínas e lipídios contra a oxidação. (Caseiro et al., 2020)
Quando a concentração de Licopeno aumenta (5 a 20 μM), notou-se que a produção de espécies que reagem ao oxigênio diminui e, consequentemente, um efeito anti-inflamatório foi produzido. (Makon-Sébastien et al., 2014)
Diferentes estudos mostram a eficácia hepatoprotetora do Licopeno. (Deng et al., 2012)(Sheik Abdulazeez et al., 2013)(Sheriff et al., 2017)
Além disso, o consumo de licopeno reduziu consideravelmente os distúrbios neuro inflamatórios relacionados à idade, bem como a regulação negativa dos mediadores inflamatórios. (Jia Wang et al., 2018)
De acordo com os trabalhos publicados por Hayhoe et al. e Costa-Rodrigues et al., o Licopeno teve ação em osteoblastos e osteoclastos humanos (Hayhoe et al., 2017) (Costa-Rodrigues et al., 2018) Ainda considerando o trabalho de Costa-Rodrigues et al., observou-se que a morfologia e a motilidade do esperma foram visivelmente normalizadas pelo tratamento com Licopeno. (Costa-Rodrigues et al., 2018)
Punica granatum (ROMÃ)
A romã é o fruto da romãzeira comum no mediterrâneo oriental e médio oriente. Os preparos obtidos da romã (flor, fruto e casca da árvore) são popularmente usados para tratar vários problemas de saúde, predominantemente gastrintestinais.
O suco é usado contra úlceras na boca e genitálias, alivia dores de ouvido, é utilizado no tratamento de dispepsia, disenteria e benéfico contra a lepra. As flores são usadas para tratamento da gengiva, prevenindo a perda dentária.
Tem atividade adstringente e hemostática e também uma ação positiva como auxiliar no tratamento de Diabetes mellitus.
Os brotos das flores, secos e pulverizados, são usados para a bronquite. (Langley, 2000)
No México, é usada para diarreia, aftas, parasitismo, abscessos, tosse, angina, inflamação urinária e injúrias da pele. (Navarro et al., 1996)
(Pereira, 1997) observou que o extrato etanólico do epicarpo da Punica granatum age na inibição da absorção intestinal de glicose.
(Aviram et al., 2000) observou que em humanos, o consumo de suco de romã diminuiu o LDL e aumentou a atividade de paraoxanase no soro.
(Nam Deuk Kim et al., 2002) avaliaram in vitro o potencial terapêutico coadjuvante e preventivo de polifenóis obtidos da romã contra o câncer de mama humano. Os polifenóis do suco fermentado da romã inibiram em 47% a formação de lesão cancerosa induzida.
Ácido ascórbico (VITAMINA C)
A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, e uma vitamina solúvel em água presente em frutas cítricas e vegetais. Essa vitamina pode atuar como agente redutor e como doador antioxidante através duas oxidações (via 1 elétron) consecutivas, tal processo resulta na formação do radical ascorbato ou ácido dehidroascorbico, os quais podem ser regenerados através de reações enzimáticas especificas. O ânion ascorbato também serve como cofator para muitas enzimas (hidroxilases, dioxiganses, etc). (Du et al., 2012) A vitamina C também auxilia em vários processos fisiológicos no corpo humano e na síntese e metabolismo de outras vitaminas e amino ácidos como por exemplo tirosina, ácido fólico, lisina e triptofano. Além disso, a vitamina C também promove um aumento na absorção de ferro pelo corpo através da redução de ferro no estado de oxidação 3+ (férrico) para 2+ (ferroso). (Kontoghiorghes et al., 2020) (Attia et al., 2020)
Sem dúvida uma das maiores aplicações da vitamina C nos últimos tempos vem sendo a sua utilização no tratamento de variados tipos de câncer. (Du et al., 2012) Nessa esteira a vitamina C atua como antioxidante degradando principalmente espécies reativas de oxigênio (ROS), as quais contém oxigênio na forma de peróxido, ânion superóxido, oxigênio na forma singleto e peróxido de hidrogênio. Essas espécies podem ter sua produção aumentada por vários fatores, incluindo estresse ambiental. A consequência desse aumento pode causar danos na membrana celular, lipídeos, proteínas e DNA, levando a mutações, apoptose e falha interna nesses sistemas. (Wattamwar et al., 2010) Além disso, o desequilíbrio entre a produção das espécies reativas de oxigênio e mecanismos de defesa anti-inflamatórios leva ao desenvolvimento ou agravamento de muitas doenças como diabetes, (Dos Santos et al., 2019) doença de Parkinson,(Dias et al., 2013) doença de Alzheimer,(Yan Zhao et al., 2013) insuficiência renal aguda, (Tomsa et al., 2019) insuficiência pulmonar, (Boukhenouna et al., 2018) e câncer. (Koltover, 2010) (Attia et al., 2020)
Nesse contexto uma revisão sistemática publicada por Cohen & Bhagavan demonstrou que uma comparação entre os dados pré-clínicos, clínicos e estudos epidemiológicos sugerem fortemente que a atuação do ácido ascórbico como inibidor da carcinogênese e maior no câncer gástrico do que no câncer do esôfago, cólon e do reto. (Cohen et al., 1995)
Em outra revisão incluindo estudos in vitro, in vivo (esses estudos incluem animais e humanos) e um estudo humano ex vivo, houve evidência de que a vitamina C produz efeitos citotóxicos contra células orais neoplasias sem danificar células normais. (Putchala et al., 2013)
ZINCO QUELATO
A onipresença do zinco em humanos (2,5 g por pessoa) é uma evidência do papel crítico que esse metal desempenha na saúde e no desenvolvimento. O zinco é especialmente prevalente na epiderme (71 μg/g peso seco), onde é necessário devido à natureza altamente proliferativa desse tecido.1 A importância do zinco para a saúde da pele é demonstrada pela manifestação proeminente do zinco induzido pela dieta ou geneticamente deficiências como anormalidades dermatológicas. Baixos níveis séricos de zinco geralmente acompanham penfigoide bolhoso e úlceras de decúbito. A incapacidade genética de absorver zinco do intestino resulta em acrodermatite enteropática (AE), a qual se manifesta como dermatite grave. (Schwartz et al., 2005) Observa-se que o elemento zinco e o zinco na forma quelato possuirão propriedades funcionais diferentes no organismo. O zinco quando associado a outras moléculas, geralmente aminoácidos e denominado zinco quelato, o qual possui absorção aumentada no intestino. A forma quelada também inibe que o zinco também interaja com outros compostos químicos presentes no corpo e confere uma maior estabilidade ao elemento em questão.
De acordo com vários estudos ocorre uma melhora na cicatrização de feridas com a exposição ao zinco. Porém, essa atividade não se limita à suplementação oral: os compostos de zinco aplicados topicamente também são eficazes. Por exemplo, óxido de zinco aplicado topicamente melhora úlceras de perna e tem efeitos benéficos em curativos oclusivos. Estudos também mostraram que o zinco absorvido topicamente de feridas promove a fase inicial de cicatrização de feridas em ratos e que o óxido de zinco tópico promove a limpeza de feridas. (STRÖMBERG et al., 1984)(Agren, 1991)(Hallmans et al., 1985)(Agren, 1990) Para outro estudo relacionando a atividade benéfica do zinco com relação a cicatrização de feridas ver: (Springman et al., 1995)
A terapia oral com zinco demonstrou ser eficaz no tratamento das condições inflamatórias da acne, alopecia, artrite reumatoide, colite e doença de Crohn e artrite psoriática. O zinco fornecido por vias não orais, isto é, injeção subcutânea ou intraperitoneal, também reduz a resposta inflamatória. A injeção intraperitoneal de cloreto de zinco reduziu a pleurisia induzida por carragenina em um modelo de inflamação pleural em ratos. A suplementação com zinco em dietas deficientes desse elemento também resultou em uma resposta inflamatória reduzida. (Michaëlsson et al., 1977)(Lutz et al., 1990)(Satsangi et al., 1987)(Frigo et al., 1989)(Kjærheim et al., 1996)(Skaare et al., 1997)(Ching Chang Lee et al., 2020)(Milanino et al., 1986)(Tasaki et al., 1993)(Leupold et al., 1976)
De acordo com um estudo publicado por NI et al., há evidência de que o zinco quelado como um análogo da metionina diminuiu a acumulação de cádmio nos rins e fígado. Dessa forma, pode-se dizer que esse complexo de zinco pode ser muito útil potencialmente para reverter a acumulação de metais tóxicos em seres humanos e animais.
Serenoa repens (SAW PALMETO)
O fruto (bagas) de Serenoa repens contém 10% a 15% de lipídios e o óleo extraído desses frutos maduros é rico em ácidos graxos totais, ácidos graxos livres, ésteres de ácidos graxos, álcoois graxos e esteróis. De acordo com vários estudos, o extrato lipidosterólico de Serenoa repens (LSESr) recomendado é de 320 mg/dia, administrada uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas de 160 mg. (Strum, 2021)
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é um crescimento não canceroso da próstata. A HBP ocorre comumente em homens idosos. Os sintomas do trato urinário inferior (STUI) secundários à HBP (STUI/HBP) têm impactos significativos em saúde desses homens. De acordo com os estudos de Kwon, o extrato de Saw Palmetto (SPE) exibiram efeitos positivos no que diz respeito a melhora de STUI/HBP em níveis pré-clínicos e clínicos. Os mecanismos potenciais de ação incluem efeitos antiandrogênicos, pró-apoptóticos e anti-inflamatórios. (Kwon, 2019)Adicionalmente, o extrato de acetato de etila de Saw Palmetto inibiu as contrações da próstata em ratos. Análises químicas performadas nas amostras utilizadas nesse estudo revelaram que esta bioatividade se deve aos componentes de ácidos graxos presentes no extrato. O bioensaio identificou vários mecanismos contráteis que foram afetados pelos constituintes bioativos. (Chua et al., 2014)
Adicionalmente, o extrato de acetato de etila de Saw Palmetto inibiu as contrações da próstata em ratos. Análises químicas performadas nas amostras utilizadas nesse estudo revelaram que esta bioatividade se deve aos componentes de ácidos graxos presentes no extrato. O bioensaio identificou vários mecanismos contráteis que foram afetados pelos constituintes bioativos. (Chua et al., 2014)
Prunus africana (PYGEUM)
A cerejeira africana (Prunus africana) é uma árvore encontrada nas regiões montanhosas da África. Cerca de 35 anos atrás, os extratos de sua casca foram considerados eficazes no tratamento da hiperplasia benigna da próstata (HBP). Atualmente, a casca de Prunus africana é totalmente coletada na natureza, embora tentativas de cultivo estejam em andamento no Quênia. (Stewart, 2003)
De acordo com vários estudos, o extrato da casca de Prunus africana contém vários compostos farmacoativos que podem interferir no desenvolvimento da HBP. Os fitosteróis (β-sitosterol, β-sitostenona) supostamente inibem a produção de prostaglandinas na próstata, o que suprime os sintomas inflamatórios associados à HBP e à prostatite crônica. (Berges et al., 1995)(Klippel et al., 1997)(Pegel, 1997) Acredita-se que os triterpenos pentacíclicos (ácidos oleanólico e ursólico) inibem a atividade da glicosil-transferase, uma enzima envolvida no processo de inflamação. Os seus ésteres ferúlicos (n-docosanol e n-tetracosanol) supostamente reduzem os níveis sanguíneos de colesterol, a partir do qual a testosterona é produzida. Acredita-se que esses compostos atuem de forma sinérgica para neutralizar as mudanças estruturais e bioquímicas associadas à doença. (Catalano et al., 1984)(Fourneau et al., 1996)(Longo et al., 1981)(Bassi et al., 1987)(Awang, 1997)(Simons et al., 2000)(Stewart, 2003).
Os extratos de Prunus africana demonstraram exibir propriedades antiandrogênicas muito fortes, atividades antiangiogênicas e têm a capacidade de matar células tumorais por vias apoptóticas, prevenindo a proliferação de células cancerosas na próstata. Também alteram as vias de sinalização necessárias para a manutenção das células cancerígenas da próstata. No entanto, mais estudos pré-clínicos e estudos clínicos devem ser feitos para avançar e, eventualmente, usar esses fitoquímicos promissores para a prevenção e quimioterapia do câncer de próstata humano. (Komakech et al., 2017)
Linum usitatissimum (LIGNANAS DE LINHAÇA GERMINADA ORGÂNICA)
O gênero Linum é um grande grupo com cerca de 230 espécies, o qual é dividido em cinco seções, Linum, Linastrum, Cathartolinum, Dasy-linum e Syllinum, com base no número de cromossomos, morfologia floral e compatibilidade interespecífica. A origem do linho está no sul da Europa, no Oriente Próximo ou na Ásia Central. Adicionalmente, há evidências da utilização do linho em culturas neolíticas como fonte de fibra. Outros relatos indicam que essa planta foi cultivada no Egito entre 4.500 e 4.000 a.C e chegou à Suíça por volta de 3.000 a.C. (Hall et al., 2016)
A linhaça contém muitos nutrientes, incluindo fibra dietética, ácidos graxos ômega-3, proteínas e outros compostos químicos bioativos que podem melhorar a saúde. Nesse contexto, tanto a fibra quanto o óleo de linhaça exibem teores consideráveis de compostos fenólicos, flavonoides exibindo atividades antioxidantes expressivas. Notavelmente, os teores médios de teores de fenólicos e flavonoides totais, juntamente com a atividade antioxidante total entre fibra e óleo de linhaça não foram significativamente diferentes, mesmo a atividade antioxidante celular da fibra de linhaça foi superior à da linhaça oleaginosa. (Hong Wang et al., 2017) Adicionalmente, outros estudos, in vitro, mostram que o óleo de linhaça também possui propriedades anti-hiperglicêmicas e hipolipidêmicas significativas, o que pode ser devido à presença de ALA e seus metabólitos EPA e DHA. (Kaithwas et al., 2012)(Kaithwas et al., 2013)
A alimentação com ALA pode fazer com que os ratos tenham efeito anti-inflamatório, diminuindo os níveis plasmáticos de proteína C-reativa. Outro estudo mostrou que, em ratos diabéticos, a dieta com óleo de linhaça regulou positivamente a catalase hepática (CAT) (atividade e expressão), a superóxido dismutase (SOD) (atividade e expressão), a expressão da glutationa peroxidase (GPx) e regulou negativamente a expressão dos genes inflamatórios hepáticos TNF-α, IL-6, MCP-1, INF-γ e NF-κB. Assim, a dieta com óleo de linhaça ajuda a prevenir lesões teciduais e aliviar o diabetes em ratos diabéticos. (Kaithwas et al., 2013) (Ren et al., 2016) (Jangale et al., 2013)
De acordo com Monk et al., óleo de linhaça exerce um efeito anti-quimiotático e pode mitigar a obesidade. (Monk et al., 2016)
Foi confirmado que o óleo de linhaça pode reduzir o dano hepático em hamsters hiperlipidêmicos através da atenuação do fígado gorduroso não alcoólico, diminuindo os níveis de colesterol hepático e triacilglicerol, depleção de glutationa e a expressão e atividade do gene MMP-9. (Yang et al., 2009)