PRÓSTATA CARE, adicionado a padrões vibracionais, tem a finalidade de auxiliar em quaisquer desarmonias correlacionadas com a Próstata.
Os componentes dessa mistura possuem vários compostos químicos, pertencentes a diversas classes, possuindo, dessa forma, uma ampla gama de propriedades bioativas. Nesse contexto, podemos citar, por exemplo, a Casca do Algodoeiro a qual possui ação antibacteriana, anticonvulsivante, antidepressiva, antidiabética, anti-fertilidade, anti-helmíntica, antioxidante, antivenenosa, anti-helmíntica, anti-espermatogênica, antitumoral, anti-úlcera, antiepiléptica, cicatrizante e antiviral. Todas estas ações são produzidas principalmente pela presença de fflavonoides, glicosídeos, saponinas, taninos e terpenóides.
Outro componente muito importante presente nesse medicamento é o Saw palmeto. Essa planta é bastante conhecida por atuar positivamente nas Hiperplasias benígnas prostáticas e por apresentar mecanismos em que os potenciais de ação incluem efeitos antiandrogênicos, pró-apoptóticos e anti-inflamatórios.
A Echinacea purpurea atua muito bem como imunomodulador, ativa a fagocitose, estimula os fibroblastos, aumenta a mobilidade dos leucócitos e ainda tem uma grande e ampla ação em quadros infecciosos seja por vírus, bactérias ou fungos (muito comum vermos as Prostatites infectadas).
Devido à presença de lactonas sesquiterpênicas, glicosídeos, flavonoides e pinenos no Tanacetum e na Cana do Brejo, várias atividades farmacológicas são encontradas, destacando dentre elas suas ações anticancerígenas, anti-inflamatórias, cardiotônicas, antiespasmódicas e emenagoga.
Lembrando da proximidade do intestino com a próstata, os ativos que tiverem ação na mucosa intestinal, podem somar aos resultados relacionados à próstata.
Gossypium herbaceum (CASCA DO ALGODOEIRO)
O algodoeiro pertence à família Malvaceae e é amplamente distribuído nos trópicos e sub-trópicos. Desde a antiguidade é amplamente utilizado na medicina popular para tratamentos de asma brônquica e de doenças de pele e infecções. O estudo fitoquímico desta planta revela a presença de diversos compostos químicos bioativos, dentre eles: alcaloides, carboidratos, flavonoides, glicosídeos, saponinas, esteroides, taninos, terpenóides. O estudo farmacológico desta planta apresenta diversas propriedades destacando-se as atividades: antibacterianas, anticonvulsivantes, antidepressivas, antidiabéticas, antifertilidade, anti-helmínticas, antioxidantes, anti-venenosas, anti-espermatogênicas, antitumorais, antiúlceras, antiepiléptica, cicatrizatórias e antivirais. Adicionamente, o algodoeiro pode ser utilizado como abortivo, anticoncepcional e diurético. (2013) (Chan et al., 2011) (Wang et al., 2007) (Lin et al., 2000) (Knipping et al., 2008) (Miyamoto et al., 1993)
As sementes de algodão são usadas como analgésico, como tônico nervoso para o tratamento de dor de cabeça e enxaqueca além de serem usadas como antidoto para veneno de cobra. Existem relatos de que as decocções da semente também foram aplicadas contra febre. Adicionalmente, as sementes e flores também foram aplicadas com sucesso para o tratamento de queimaduras e para tratar disenteria. (Perazzo et al., 2005)(Desmarchelier et al., 2000) (Felzenszwalb et al., 1987)
As flores do algodoeiro exibem propriedades diuréticas. Suas folhas embebidas em vinagre foram utilizadas para o tratamento da dor de cabeça. Dentre as propriedades relatadas ressalta-se que a casca da raiz, desprovida de tanino, é adstringente, anti-hemorroidas e pode ser usada como vasoconstritor. Também existem relatos do seu uso como um contraceptivo masculino. (Felzenszwalb et al., 1987)(Lopes et al., 2013) (LORCA et al., 1995)
Existem relatos de que a decocção da raiz foi usada para o tratamento de asma, diarreia e disenteria. A casca da raiz foi usada para estimular a secreção do leite materno. (Ropke et al., 2003)(Infante et al., 2016)
Os extratos etanólicos e etílicos das folhas de G.herbaceum (200mg/kg) apresentaram redução significativa do nível de glicose no sangue em ratos diabéticos induzidos por aloxana. Esses resultados indicam que os extratos de algodoeiro apresentaram atividade antidiabética provavelmente devido à presença de constituintes químicos como flavonoides, taninos e alcaloides. (Awale et al., 2006)
Serenoa repens (SAW PALMETO)
O fruto (bagas) de Serenoa repens contém 10% a 15% de lipídios e o óleo extraído desses frutos maduros é rico em ácidos graxos totais, ácidos graxos livres, ésteres de ácidos graxos, álcoois graxos e esteróis. De acordo com vários estudos, o extrato lipidosterólico de Serenoa repens (LSESr) recomendado é de 320 mg/dia, administrada uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas de 160 mg. (Strum, 2021)
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é um crescimento não canceroso da próstata. A HBP ocorre comumente em homens idosos. Os sintomas do trato urinário inferior (STUI) secundários à HBP (STUI/HBP) têm impactos significativos em saúde desses homens. De acordo com os estudos de Kwon, o extrato de Saw Palmetto (SPE) exibiram efeitos positivos no que diz respeito a melhora de STUI/HBP em níveis pré-clínicos e clínicos. Os mecanismos potenciais de ação incluem efeitos antiandrogênicos, pró-apoptóticos e anti-inflamatórios. (Kwon, 2019)
Adicionalmente, o extrato de acetato de etila de Saw Palmetto inibiu as contrações da próstata em ratos. Análises químicas performadas nas amostras utilizadas nesse estudo revelaram que esta bioatividade se deve aos componentes de ácidos graxos presentes no extrato. O bioensaio identificou vários mecanismos contráteis que foram afetados pelos constituintes bioativos. (Chua et al., 2014)
Echinacea purpurea (EQUINÁCIA)
A Echinacea purpurea é originária da América do Norte (planta da mesma família do girassol), onde se utiliza sua raiz e o seu rizoma.
Os principais componentes responsáveis pela imunomodulação da Echinacea purpúrea, (Marriott, 2003) (Merali et al., 2003) são: alcamidas, polissacarídeos e derivados cafeico principalmente o ácido chicórico. (Dalby-Brown et al., 2005)(Xue et al., 2021)
O Extrato de Echinacea purpurea atua como imunomodulador (Melchart et al., 1994) por vários mecanismos confirmados por numerosos estudos científicos: ativação da fagocitose, estímulo dos fibroblastos e aumento da mobilidade dos leucócitos. Por isso essa planta é amplamente utilizada como auxiliar no tratamento de gripes, resfriados, (Flannery, 1999) infecção urinária, candidíase, abcessos dentários, artrite reumatóide, doenças virais (Herpes simples e zoster) e bacterianas.
Sloboda, et al. fizeram um estudo em infecção de placenta em equinos, que pode levar ao aborto, com E. purpurea, pensando na ação modulatória da mesma sobre TNF alfa e VEGF (vascular endothelial growth factor), tendo resultados positivos em infecções em placentas equinas. (Sloboda et al., 2016)
Um estudo clínico realizado com 120 pacientes com infecção aguda do trato respiratório foi registrada a melhora significativa dos seus sintomas com a utilização da Echinacea purpurea, quando comparado com o grupo tratado com placebo. (Hoheisel, 1997) (Brinkeborn et al., 1999)
E. purpurea tem se mostrado com uma atividade na regeneração de tecidos injuriados, sejam com presença de infecção onde ela tem uma ação muito positiva, seja pela promoção de angiogênese (ação interessante na regeneração dos infartos do miocárdio). (Kapai et al., 2011)
O ácido clorogênico, um fitocomponente da E. purpurea, tem ação inibitória importante na protease 3CLpro (inibidor da expressão gênica viral, SARS-CoV-2), podendo ser uma boa ferramenta para o tratamento da síndrome respiratória aguda do Coranavirus 2. (Sanjay et al., 2021)
Abelmonem et al. demonstraram que o tratamento com E. purpurea, no final de 14 dias induziu efetivamente a mobilização das células de regeneração do miocárdio em ratos possuindo infarto induzido. (Abdelmonem et al., 2015)
Tanacetum parthenium (TANACETO)
O tanaceto possui folhas perfumandas e cresce na forma de um pequeno arbusto podendo atingir até 70 cm de altura. Suas folhas possuem uma tonalidade verde-amareladas e essa planta é usada para diversos tratamentos de febres, enxaquecas, artrite reumatóide, dores de estômago, dores de dente, picadas de insetos, infertilidade, problemas com menstruação e durante o trabalho parto. Além das aplicações descritas acima, o tanaceto também possui propriedades contra psoríase, diversas alergias, asma, tontura, náusea, vômito e zumbido.
Essas propriedades medicinais advêm da vasta gama de produtos naturais presentes nessa planta, com destaque para lactonas sesquiterpênicas (incluindo partenolida) glicosídeos, flavonoides e pinenos. Outras ações farmacológicas dignas de destaque são suas atividades anticancerígena, anti-inflamatória, cardiotônica, antiespasmódica, emenagoga e como enema para vermes. (Pareek et al., 2011) (Kwok et al., 2001) (Brown et al., 1997; Collier et al., 1980; Sumner et al., 1992) (BARSBY et al., 1993; BARSBY et al., 1992)
A atividade antiparasita dessa planta foi demonstrada por Tiuman et al. Esses estudos indicaram que o extrato hidroalcóolico do tanaceto possui forte ação inibitiva de Leishmania amazonenses. A partenolida isolada da planta também demonstrou efeitos inibitórios contra Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium avium. (Tiuman et al., 2005)
Num estudo envolvendo 40 mulheres com artrite reumatoide, observou-se que tanto o tanaceto, quanto a partenalida isolada, quando administrados por 6 semanas, provocaram inibição do aumento da expressão intracelular implicada na patogênese da artrite em comparação com o grupo placebo. (Setty et al., 2005) (Pattrick et al., 1989) (Piela-Smith et al., 2001)
Costus spicatus (CANA DO BREJO)
É uma planta de 1 a 2 m de altura. Suas folhas são grandes, de formato e suas flores são reunidas em inflorescências terminais (estróbilos) podendo ter coloração variando de avermelhado à rosa claro ou branco. É encontrada comumente em áreas úmidas, como beira de rios ou lagos, mas também pode ocorrer em áreas de savana ou afloramentos rochosos.
Observa-se que a cana do brejo exerce efeitos citotóxicos moderados em células cancerosas humanas, efeitos anti-inflamatórios e antinociceptivos moderados. (Dizaye et al., 2013)
Os extratos metanólicos de folhas de cana do brejo também demonstraram atividades inibitórias in vitro sobre α-glicosidase, formação de frutosamina, glicação e ligações cruzadas de proteínas induzidas por glicação. (Balzarini et al., 1992)
Turker et al. reportou que boa atividade anti-inflamatória foi exibida pelos compostos isolados da cana do brejo. Tal resultado está alinhado com a utilidade desta planta no tratamento tradicional e sintomas relacionados a inflamação. (Turker et al., 2008) Para resultados de atividades antinociceptivas e anti-inflamatórias em roedores ver: (Sarma Kataki, 2012)
A diosgenina, uma saponina esteróide de ocorrência natural encontrada em abundância na cana do brejo, é um precursor de alta relevância para a síntese de várias drogas esteroides amplamente utilizadas na indústria farmacêutica. Outro composto isolado da lactonas sesquiterpênicas glicosídeos, flavonoides e pinenos atividades anticancerígena, anti-inflamatória, cardiotônica, antiespasmódica, emenagoga possuindo, portanto, potencial para serem utilizadas como drogas farmacêuticas. (Testai et al., 2002) (Hajhashemi et al., 2013)
Experimentos sugeriram que o extrato da cana do brejo exibe um mecanismo central para a inibição de dor e inibir a síntese de prostaglandinas. Esses resultados estão alinhados com a tradicional administração de decocção de C. spicatus para tratar distúrbios inflamatórios, inibição de dor incluindo aqueles causados por envenenamento por Bothrops atrox. (Harput et al., 2005)