NUTRIÇÃO OCULAR CARE CAPS, adicionado a padrões vibracionais, auxilia tanto na regeneração como na prevenção de patologias oculares, em virtude dos fitoterápicos presentes nesse medicamento. A astaxantina é uma das menos conhecidas, mas tem capacidade antioxidante superior ao Licopeno, betacaroteno, alfa-tocoferol (que são maravilhosas) grande efetividade na peroxidação lipídica e tem boa ação antibacteriana. Outra xantofila com ação muito interessante é a zeaxantina, com muitos trabalhos mostrando seus benefícios na neuro proteção, como protetora da oxidação da Fóvea e catarata. A luteína tem se mostrado muito eficaz protegendo danos oxidativos das mitocôndrias auxiliando em doenças nervosas degenerativas, nas retinopatias diabéticas e tem ação em vírus, em especial Hepatite B. O auxílio dos fitoterápicos da fórmula acontece, por estimularem muitas funções, tais como, o pâncreas, fígado (regulação metabólica dos lipídios e enzimática), radioprotetiva, prevenção de mutações do DNA, bem como anti-inflamatória e sedativa.
ASTAXANTINA
A astaxantina é um pigmento vermelho-sangue e é produzido naturalmente na microalga de água doce Haematococcus pluvialis e no fungo de levedura Xanthophyllomyces dendrorhous (também conhecido como Phaffia). Quando as algas estão estressadas por falta de nutrientes, aumento da salinidade ou luz solar excessiva, ocorre a produção de astaxantina. Esse composto é um ceto-carotenoide com vários usos, incluindo suplemento dietético e corante alimentar. Pertence a uma classe maior de compostos químicos conhecidos como terpenos (como um tetraterpenóide). É classificada como uma xantofila (originalmente derivada de uma palavra que significa "folhas amarelas", uma vez que os pigmentos amarelos das folhas das plantas foram os primeiros reconhecidos da família xantofila de carotenóides. A astaxantina é um metabólito da zeaxantina e/ou cantaxantina, contendo os grupos funcionais hidroxila e cetona. Como muitos carotenóides, a astaxantina é um pigmento lipossolúvel. Sua cor avermelhada é devido à cadeia estendida de ligações duplas conjugadas (alternando duplas e simples) no centro do composto.
Foi constatado que a astaxantina tem uma atividade antioxidante superior à luteína, licopeno, α e β-caroteno e α-tocoferol. Para justificar essa alta atividade, propõe-se que, dependendo do tipo de solvente, a astaxantina existe em equilíbrio, com a forma enol da cetona, assim o sistema polieno conjugado o qual possui a capacidade de quebrar reações envolvendo radicais livres de forma semelhante à do α-tocoferol. (Wang, 2005)(Ebbesen et al., 1976)
Vários grupos de pesquisa estudaram o efeito da suplementação de astaxantina em vários tipos de câncer, mostrando que a administração oral desse composto inibe a carcinogênese na bexiga urinária de camundongos, na cavidade oral e no cólon de ratos. Este efeito foi parcialmente atribuído à supressão da proliferação celular. (A. V. Rao et al., 2000) Adicionalmente, a inibição do crescimento tumoral por astaxantina mostrou-se dependente da dose e é mais eficaz do que os outros dois carotenoides testados no estudo de K. Hayashi et al. Também foi sugerido que a astaxantina atenua a metástase hepática induzida pelo estresse em camundongos promovendo assim a resposta imune através da inibição da peroxidação lipídica (Hayashi et al., 1990)
Estudos realizados in vivo e ex vivo pelo grupo de pesquisa de Arisawa demonstrou que a astaxantina inibe a oxidação do LDL, o que presumivelmente contribui para a prevenção da arteriosclerose. (Arisawa, 1994)
A ação antibacteriana do astaxantina foi demonstrada em camundongos infectados com esta bactéria. Quando os camundongos são alimentados com uma dieta rica em astaxantina, a inflamação da mucosa gástrica é reduzida, bem como a carga e colonização pela bactéria. (Matsunaga et al., 1997)(Cristiano José da Silva et al., 2010)
Astaxantina aumenta a produção de anticorpos de células T auxiliares e aumenta o número de células secretoras de anticorpos de células do baço preparadas. (Taylor, 2005) Outros estudos realizados in vivo com camundongos mostraram a ação imunomoduladora da astanxantina e outros carotenoides para respostas humorais a antígenos T-dependentes, e sugeriram que a suplementação com carotenoides pode ser útil para restaurar as respostas imunes. (Taylor, 2005)
A capacidade da astaxantina extraído de algas para proteger contra danos no DNA pela radiação UV foi demonstrada em estudos com fibroblastos de rim de rato cultivados e células da pele humana. (Verrengia et al., 2013)(Costa et al., 2018)
Astaxantina demonstrou uma expressiva diminuição da inflamação na linha de queratinócitos gengivais humanos NDUSD-1 in vitro quando administrado de forma preventiva ou curativa. Os resultados desse trabalho sugerem que astaxantina pode ser útil para melhorar a inflamação crônica associada com OLP (oral lichen planus). (Cinara Vasconcelos Da Silva et al., 2008)
ASTAXANTINA
É uma erva aromática comum na região do Mediterrâneo ocorrendo dos 0 a 1500 metros de altitude, preferencialmente em solos de origem calcária. Esta planta perene possui uma forma arbustiva que atinge até dois metros de altura com uma fragrância característica com usos como tempero para cozinhar, planta medicinal e conservante de alimentos. (Al-Sereiti et al., 1999)
As propriedades promotoras da saúde do alecrim incluem propriedades hepatoprotetoras, potencial terapêutico para a doença de Alzheimer e propriedades anticancerígenas. (Berrington et al., 2012)(Hegazy et al., 2018)
Uma aplicação mais recente do Alecrim tem sido a preservação de alimentos devido à capacidade de prevenir a oxidação e a contaminação microbiana. (Nieto et al., 2018)
As propriedades antioxidantes do extrato do Alecrim foram bem estabelecidas com um alto grau de atividade antioxidante atribuída aos compostos fenólicos que o mesmo possui. (Albalawi et al., 2018)
O alecrim tem sido extensivamente estudado por sua atividade antimicrobiana contra bactérias Gram-negativas e Gram-positivas. (Albalawi et al., 2018)
O alecrim foi avaliado nesses modelos in vivo com resultados positivos na prevenção e tratamento da colite. (Albalawi et al., 2018)
Os resultados sugerem a eficácia in vivo do Alecrim no tratamento da colite por meio de sua função antioxidante e anti-inflamatória em doses que não apresentam risco de toxicidade. (Borrás-Linares et al., 2015)
ZEAXANTINA
A zeaxantina é um carotenoide nutricional pertencente à família das xantofilas. É um derivado diidróxi do β-caroteno e é amplamente encontrado em vegetais e frutas. Em humanos e alguns animais, está presente na pele e nos olhos. Várias plantas podem conter zeaxantina em suas formas livres ou associadas, como dipalmitato de zeaxantina, dilaurato de zeaxantina e diestearato de zeaxantina. Pesquisas sobre zeaxantina mostraram seus inúmeros benefícios à saúde. Porém, como esse composto químico não pode ser sintetizado pelos corpos dos vertebrados, deve ser suplementado na dieta. (Bouyahya et al., 2021)
Várias pesquisas relataram as atividades protetoras da Zeaxantina em distúrbios neurológicos usando modelos experimentais que envolvem mecanismos antioxidantes, anti-inflamatórios e antiapoptóticos. (Barker et al., 2011)(Bian et al., 2012)(Cort et al., 2010) (Sheng et al., 2020) (Juin et al., 2018)
Em outro estudo, Barker et al. demonstraram que a suplementação de zeaxantina preveniu o dano foto-oxidativo induzido pela luz azul em macacos livres de xantofila e reduziu o risco de DMRI. A suplementação de zeaxantina na dose de 10 μM também protegeu o proteassoma da inativação foto-oxidativa e impediu alterações induzidas pela foto-oxidação nos genes de expressão relacionados à inflamação (MCP-1, IL-8). (Barker et al., 2011)
Infelizmente, até o momento, nenhum estudo comprovou diretamente a atividade antimalárica da zeaxantina. No entanto, estudos publicados comprovam sua atividade antioxidante e estresse oxidativo que atua indiretamente na atividade dos parasitas promovendo sua destruição. Nessa esteira alguns estudos já mostraram que a administração de substâncias contendo carotenoides, incluindo zeaxantina, reduziram a parasitemia em animais infectados com Plasmodium falciparum. (Aziz et al., 2020) Para estudos que demonstram a atividade antioxidante da zeaxantina utilizando vermes de Schistosoma mansoni ver: (De Aguiar et al., 2016)(Kastle et al., 2012)(De Paula et al., 2014) Outro estudo evidenciou que a atividade antioxidante da zeaxantina atua na aniquilação de radicais hidroxila e previne a peroxidação lipídica nos tecidos. (Firdous et al., 2010) Outro estudo indicou que a atividade antioxidante da zeaxantina podem prevenir o risco de osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Nesse estudo observou-se que que a fração carotenoide de Heamatococcus pluvialis indicou a existência de β-caroteno, astaxantina, zeaxantina, luteína e cantaxantina, mas que apenas a zeaxantina mostrou melhora no dano ósseo na osteoporose induzida experimentalmente em ratos e parece afetam a regulação da expressão de OPG/RANKL; promoção de RANKL e supressão de OPG. (L. G. Rao et al., 2014)(El-Baz et al., 2019) (Dai et al., 2014)
Salvador González et al. avaliaram o potencial protetor de zeaxantina e luteína contra danos induzidos por raios ultravioleta B (UVB) na pele de camundongos sem pelos. Vinte e cinco camundongos SKH-1 sem pelos receberam 0,4% e 0,04% de suplementação dietética de zeaxantina/luteína por 14 dias foram irradiados com luz UVB artificial. Os resultados mostraram que esta suplementação oral reduziu significativamente o inchaço das orelhas (edema), o número de células de queimadura solar e a hiperplasia causada pela irradiação UVB. (González et al., 2003) Para outros estudos também envolvendo a suplementação de zeaxantina e seus efeitos fotoprotetores contra radiação UV ver: (Juturu et al., 2016)(Palombo et al., 2007)
Sakai et al. avaliaram os efeitos antialérgicos e antialérgicos in vivo de quatro carotenoides, incluindo a zeaxantina. O estudo mostrou que a zeaxantina restringiu notavelmente a liberação induzida por antígeno de β-hexosaminidase em células de leucemia basofílica 2H3 de rato e mastócitos derivados da medula óssea. Além disso, a zeaxantina pode bloquear ativamente a agregação do receptor de IgE de alta afinidade (FcεRI) inibindo a translocação de FcRI para jangadas lipídicas e, portanto, induzir a jusante da sinalização intracelular mediada por FcRI, como a fosforilação de Fyn quinase e Lyn quinase. (Sakai et al., 2009)
De acordo com estudos realizados in vivo e in vitro, a zeaxantina pode desempenhar um papel protetor contra a AIDS. Porém os processos subjacentes a essa função ainda não são totalmente compreendidos. Em relação aos mecanismos anti-inflamatórios, vários estudos demonstraram que a zeaxantina suprime os níveis de TNF-α, prostaglandina-E2 (PGE2), interferon-gama (IFN-γ), IL-6, IL-1β, NF-κB e inibe a expressão de iNOS e ciclooxigenase-2 (COX-2). (El-Akabawy et al., 2019)
LUTEÍNA
A luteína, um composto carotenoide, é um dos nutrientes essenciais disponíveis em vegetais de folhas verdes (couve, brócolis, espinafre, alface e ervilha), juntamente com outros alimentos, como ovos. Como substância nutricional, possui efeitos benefícios promissores contra vários problemas de saúde, incluindo distúrbios neurológicos, doenças oculares, irritação da pele etc. Até agora, uma quantidade mínima de literatura foi realizada para considerar todas as atividades farmacológicas da luteína. Os potenciais benefícios da luteína foram avaliados contra distúrbios neurológicos, doenças oculares, complicações cardíacas, infecções microbianas, irritação da pele, cáries ósseas, etc. (Mitra et al., 2021)
Um estudo de Sasaki et al. relatou a eficácia da luteína contra deficiências neurais da retina induzidas por inflamação em camundongos C57BL/6. Nesse trabalho foi observado que a luteína inibiu a ativação de STAT3, acúmulo de espécies reativas de oxigênio (ROS), entre outros efeitos. Os resultados desse estudo mostraram que a luteína, como antioxidante, desencadeou uma atividade neuro protetora, a qual pode ser utilizada como uma abordagem potencial para suprimir a inflamação neural da retina desencadeada dano. (Sasaki et al., 2010) Além disso, um relato de Nataraj et al. ilustrou que a luteína protege os neurônios dopaminérgicos, aliviando o dano mitocondrial e o estresse oxidativo (OS) contra a morte apoptótica induzida e o comprometimento motor. O comprometimento mitocondrial e a apoptose pelo estresse oxidativo contribuem para várias doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer. Nesse estudo foi ilustrado que a luteína suprime o dano neuronal e a apoptose através da obstrução da ativação de marcadores pró-apoptóticos e aumentando a expressão do gene antiapoptótico. (Nataraj et al., 2016) Outra síndrome neural, a retinopatia diabética, é considerada um distúrbio neurodegenerativo que desencadeia deficiência visual no início do diabetes. Sasaki et al. demonstraram que quando a luteína foi introduzida nos camundongos diabéticos houve uma proteção da deficiência visual induzida pelo diabetes, levando os autores à conclusão de que o consumo constante de luteína dietética previne o estresse neurodegenerativo local com influência positiva na retina diabética. (Sasaki et al., 2010)
Experimentos in vitro mostraram que a luteína apresenta uma ação preventiva contra a catarata em células bovinas, obstruindo a proliferação e migração das células do cristalino. Da mesma forma, vários ensaios de suplementação dietética demonstraram o benefício favorável da luteína contra a catarata correlacionada com a idade. (Babizhayev, 2016)(Manayi et al., 2016)
A atividade antiviral in vitro da luteína contra o vírus da hepatite B foi identificada por Pang et al. Os resultados desse estudo revelaram que a luteína bloqueia a atividade do promotor HBV completamente. Esse resultado indica que a luteína tem eficácia anti-HBV, e que suas ações antivirais são mediadas pela supressão da transcrição do HBV. (Pang et al., 2010)
Alguns trabalhos relatam as vantagens das aplicações orais ou tópicas de luteína e seu isômero zeaxantina, onde reduzem significativamente a possibilidade de doenças bucais, o que devido as suas propriedades antioxidantes. As aplicações cumulativas de luteína e zeaxantina orais ou tópicas oferecem a ação defensiva antioxidante mais significativa contra doenças orais. (Mitri et al., 2011)
GLUTATIONA
A glutationa é um tripeptídeo composto pela cisteína, glicina e ácido glutâmico A glutationa desempenha papéis importantes na defesa antioxidante, metabolismo de nutrientes e regulação de eventos celulares (expressão gênica, síntese de DNA e proteínas, proliferação e apoptose celular, transdução de sinal, produção de citocinas e resposta imune e glutationilação de proteínas). (Dalle-Donne et al., 2009) Sua deficiência contribui para o estresse oxidativo, que desempenha um papel fundamental no envelhecimento e na patogênese de muitas doenças (incluindo, convulsão, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, doença hepática, fibrose cística, anemia falciforme, HIV, AIDS, câncer, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e diabetes). (Wu et al., 2004)
A glutationa na sua forma reduzida (GSH) é um antioxidante intracelular crítico que ajuda a limitar o impacto do estresse oxidativo e a proteger os componentes celulares vitais (lipídios, proteínas, DNA) contra a peroxidação prejudicial. Os efeitos antioxidantes do GSH dependem da presença do grupo sulfiidril livre como uma fonte pronta de equivalentes redutores para extinguir espécies de radicais. Além de atuar como um eliminador “sacrificial” direto de espécies reativas de oxigênio (ROS) potencialmente prejudiciais. O GSH fornece equivalentes redutores para apoiar a atividade antioxidante das peroxidases de GSH, uma poderosa defesa contra peróxidos (R–OOH, por exemplo, peróxido de hidrogênio, HO–OH).(Pompella et al., 2015)
A glutationa também é necessária para a biossíntese de leucotrienos e prostaglandinas. Adicionalmente, esse composto desempenha um papel no armazenamento de cisteína e aumenta a função da citrulina como parte do ciclo do óxido nítrico. É também um cofator e atua na glutationa peroxidase. (Ha et al., 1999)(Grant, 2001)
TRIPHALA
A triphala é a combinação dos frutos secos de três espécies de plantas nativas do subcontinente indiano: Emblica officinalis pertencente à família Euphorbiaceae; Terminalia bellerica pertencente à família Combretaceae e Terminalia chebula também pertencente à família Combretaceae. Essa mistura e vastamente utilizada na medicina ayurvédica por mais de 1000 anos e suas propriedades estão relacionadas a promoção de longevidade e rejuvenescimento em pacientes de todas as idades. (Peterson et al., 2017) Estudos fitoquímicos contém diversos polifenóis e taninas. Essas classes de compostos estão intimamente ligadas às propriedades farmacológicas exibidas por essa mistura. (Gowda et al., 2012)
De acordo com a medicina ayurvédica, o uso da triphala é crucial para o tratamento gastrointestinal. Estudos com animais mostraram que os extratos aquosos e alcoólicos previnem a diarreia. (Y S Biradar et al., 2008) Em ratos possuindo úlcera induzida por estresse essa mistura exibiu um efeito gastroprotetivo. (Nariya et al., 2011) Num estudo envolvendo testes clínicos em humanos evidenciou-se que o tratamento com triphala reduziu a constipação, muco, dor abdominal, flatulência e hiperacidez em pacientes com desordens gastrointestinais. Adicionalmente, nesse estudo foi observado que houve uma melhora na frequência, consistência e na quantidade de fezes. Essa propriedade significante da triphala é creditada ao alto nível de flavonoides presentes nessa mistura. (Mukherjee et al., 2006)(Rayudu et al., 2014)
Vários outros estudos indicam que triphala possui efeitos benéficos com relação a redução de estresse e ansiedade. Estudos em animais apresentam vários efeitos positivos na utilização da triphalia com relação a tais desordens. (Dhanalakshmi et al., 2007)(Ramasundaram Srikumar et al., 2006) Porém estudos clínicos em humanos são necessários no intuito de avaliar tais propriedades. Assim como as propriedades gastrointestinais, essa redução de estresse está relacionada ao efeito antioxidante dessa mistura. (Ramasundaram Srikumar et al., 2006)(Carlsen et al., 2010)(Kumari et al., 2009)(Rasool et al., 2007)
Estudos clínicos também evidenciam que a triphala possui propriedades antiobesidade e antidiabéticas. O tratamento com a triphala diminuiu a porcentagem de gordura corporal e peso corporal. Adicionalmente, essa mistura diminuiu o nível de colesterol total, triglicerídeos e lipoproteínas de baixa densidade. No que diz respeito a seu efeito antidiabético, a triphala exibe ações similares as drogas farmacêuticas comercializadas mundialmente, as quais inibem enzimas digestivas e diminuem a absorção de glicose através da inibição de enzimas glicolíticas, dessa forma reduzindo os níveis de glicose no sangue. Um estudo demonstrou que a triphala inibe as enzimas pancreáticas alpha-amilase e alfa-glicosidase, responsáveis por quebrar polissacarídeos em moléculas de glicose. (Gurjar et al., 2012) Para outros estudos evidenciando as propriedades farmacológicas da triphala ver: (Patel et al., 2012)(Rajan et al., 2008)(Yang et al., 2013)(Ganeshpurkar et al., 2015)
Essa mistura também possui propriedades benéficas relacionadas a doenças cardiovasculares através da diminuição dos níveis de colesterol total, ácidos graxos, lipoproteína de baixa densidade em ratos. (Saravanan et al., 2007)(Maruthappan et al., 2010) Outra propriedade presente nessa mistura diz respeito aos seus efeitos antimicrobianos contra bactérias isoladas do vírus da imunodeficiência humana e contra outras bactérias. (R Srikumar et al., 2007)(Yogesh S Biradar et al., 2008)(Tambekar et al., 2011)(Gautam et al., 2012)(Prakash et al., 2014)(Srinagesh et al., 2012)(KL Shanbhag, 2015)(Pradeep et al., 2016)(Mamgain et al., 2017)(Bhattacharjee et al., 2015)(Naiktari et al., 2014)(Shakouie et al., 2014)
Além das propriedades evidenciadas acima, vários outros estudos indicam que a triphala possui propriedades radio protetivas, atuando na prevenção de mutações do DNA e mutagênese. (Baliga et al., 2013)(Sandhya et al., 2006)(S Kaur et al., 2002)(Naik et al., 2005); propriedades antineoplásicas em várias células cancerígenas incluindo células do câncer de mama, próstata, colón e pâncreas. (Swayamjot Kaur et al., 2005)(Shi et al., 2008)(Vadde et al., 2015); propriedades antioxidantes devido a presença de várias vitaminas e flavonoides. Tal propriedade também está relacionada com a manutenção da saúde dos olhos. (Gupta et al., 2010); propriedades anti-inflamatórias (Kumari et al., 2009)(Kalaiselvan et al., 2015b)(Kalaiselvan et al., 2015a)(Kalaiselvan et al., 2016)(Reddy et al., 2009); propriedades antienvelhecimento (Varma et al., 2016) dentre outros. (Peterson et al., 2017)
N-ACETILCARDOSINA
A N-Acetilcarnosina e um dipeptídeo derivado da carnosina. Esse composto atua como aniquiladores de radicais particularmente contra a peroxidação lipídica no olho. (Bonnefont-Rousselot, 2001) Muitos dos estudos científicos sobre esses compostos estão relacionados a prevenção da cataratas. (Babizhayev et al., 2002) De acordo com os estudos clínicos de Babizhayev et al., 90% dos tratados com N-acetilcardosina duas vezes ao dia mostraram uma melhora na acuidade visual depois de 6 meses de tratamento e 88,9% dos pacientes mostraram uma melhora na sensibilidade ao brilho. (Babizhayev et al., 2001) Adicionalmente, esse estudo demonstrou que quase a totalidade dos pacientes mostraram boa tolerância a N-acetilcardosina uma vez que não houve observações relacionadas com efeitos adversos oculares ou sistêmicos. (Babizhayev et al., 2002) Para um estudo demonstrando que a mitocôndria está envolvida na produção de espécies reativas de oxigênio os quais estão relacionados com a cataratas e que antioxidantes como a N-acetilcardosina ajuda na prevenção da oxidação de lipídios e proteínas através da aniquilação gerados na mitocôndria ver: (Babizhayev, 2016) Para outros artigos descrevendo a ação da N-acetilcardosina no tratamento de desordens oculares ver: (Babizhayev et al., 2012)(Babizhayev, 2006)(Babizhayev, 2016)