NEUTRALIZER ALIMENTOS CARE
50ml



O NEUTRALIZER ALIMENTOS CARE adicionados padrões vibracionais escalares, tem ação modulatória quanto às hiperreatividades do corpo mediante a presença de determinados alimentos, porém uma nutricionista de preferência funcional deve acompanhar tanto nas exclusões como nas reintroduções dos mesmos, pois sem uma modificação da dieta, os resultados ficam aquém do esperado. Lembrando que é possível “desinformar” ou “minimizar” a reatividade mediante o alimento, mas o corpo tem que se abster do contato por um tempo.

O tempo de utilização da medicação deve ser de alguns meses, três a quatro meses minimamente, com tomadas entre duas a três vezes por semana. Um profissional da área da saúde deve sempre estar acompanhando, lembrando que o bom senso sempre impera!


Annona muricata (GRAVIOLA)


Annona muricata L. pertence à família das Annonaceae, tem ampla distribuição pantropical e tem sido orgulhosamente conhecida como corosol. É uma pequena árvore difundida e tem sua nativa na América. O fruto de Annona muricata Linn. é comestível na província de Yunnan da China e seus frutos são utilizados comercialmente para a produção de sucos, doces e sorvetes. Química intensiva investigações das folhas e sementes desta espécie resultaram no isolamento de um grande número de acetogeninas. Os compostos isolados exibem algumas das interessantes características biológicas ou atividades farmacológicas, como propriedades antitumorais, citotoxicidade, antiparasitárias e pesticidas. As raízes destas espécies são utilizadas na medicina tradicional devido ao seu efeito antiparasitário e propriedades pesticidas. Annona muricata, também chamada de sour-sop, sirsak ou guanabana foi nomeada como árvore frutífera popular que é cultivada em todas as regiões tropicais do mundo. Verificou-se que as sementes e folhas dessas espécies contêm mais de 50 acetogeninas mono-THF. Alguns dos principais intermediários que estão envolvidos na A biossíntese dessas acetogeninas foi isolada desta espécie recentemente e foram nomeados como epomuriceninas-A e B, montecristina, cohibinas-A e B, muridieninas-1 e 2, muridieninas-3 e 4, muricadienina e chatenaytrienins-1, 2 e 3 e também um novo composto chamado como sabadelina que pode ser um biogenético precursor da cis-panatelina. (Gajalakshmi et al., 2012)

Quando os extratos de hexano, acetato de etila e metanol de Annona muricata foram testados in vitro contra Leishmania braziliensis e L. panamensis promastigotas e também contra a linhagem celular U 937, o extrato de acetato de etila mostrou-se mais ativo do que o GlucantimeW, que foi utilizado como substância de referência e os demais extratos. O fracionamento adicional do extrato resultou no isolamento de três acetogeninas nomeadamente anonacina, anonacina A e anomuricina A. (Padma et al., 1998)

O Extrato de Annona muricata foi rastreado contra Herpes simplex vírus-1 (HSV-1) e isolado clínico (obtido da lesão de ceratite) para verificar se inibem a efeito citopático do HSV-1 em células vero que é o indicativo de potencial anti-HSV-1. A concentração inibitória mínima de extrato etanólico de A. muricata foi encontrado em 1 mg/ml que mostra que a A. muricata pode ser usada como uma potencial droga anti-herpética (Alvarez-Gonzalez et al., 2008)

Acetogeninas (Ace) são os produtos químicos que possuem várias propriedades biológicas, incluindo o efeito citotóxico contra células neoplásicas, o que sugere seu potencial uso como agentes antitumorais. As acetogeninas também possuem a capacidade de reduzir as criptas do cólon do rato que é induzida por azoximetano (Azo) e verificou-se que a redução de 50% na quantidade de criptas nos animais tratados com acetogenina quando comparados com o nível determinado em camundongos tratados com Azo. (Paarakh et al., 2009)

A ferida é o primeiro problema médico enfrentado pela raça humana. O conhecimento sobre feridas e seu manejo permanece ainda em estágio primitivo e atrofiado. Uma ferida é um estado rompido de tecido que é causado por fatores físicos, químicos, microbianos ou insulto imunológico que cura ou pela regeneração ou fibroplasias finalmente. A atividade cicatrizante do extrato alcoólico do caule e da casca de Annona muricata mostrou redução na área da ferida que foi testada em ratos albinos o que comprova seu possível uso na cicatrização da ferida. (Prachi, 2010)

O efeito antibacteriano do extrato metanólico e aquoso das folhas de Annona muricata foi testado contra várias bactérias cepas como Staphylococcus aureus ATCC29213, Escherichia coli ATCC8739, Proteus vulgaris ATCC13315, Streptococcus pyogenes ATCC8668, Bacillus subtilis ATCC12432, Salmonella typhimurium ATCC23564, Klebsiella pneumonia NCIM No.2719 e Enterobacter aerogenes NCIM No. 2340. Entre os organismos acima testados, B. subtilis e S.aureus foram os Gram-bactérias positivas, enquanto K. pneumoniae e P. vulgaris foram encontrados para ser as bactérias Gram-negativas mais suscetíveis.

O extrato de folha de A Annnona muricata é utilizado no tratamento de várias infecções bacterianas, doenças infecciosas, como pneumonia, diarreia, trato urinário, infecção e até mesmo alguma doença de pele. Extrato de Annona muricata contém um amplo espectro de atividade contra um grupo de bactérias que são responsáveis pelas doenças bacterianas mais comuns. Assim, a planta possui uma abundância de compostos antibacterianos. (Jaramillo-Flores et al., 2000)

Myristica fragrans (NOZ MOSCADA)


Até meados do século XIX a única fonte mundial de noz-moscada eram as pequenas ilhas Banda nas Molucas, Indonésia.

A noz-moscada é estimulante, carminativa, adstringente e afrodisíaca; é usada em tônicos e electuários, constituindo um componente de preparações mais prescritas para disenteria, dor de estômago, flatulência, náuseas, vômitos, malária, reumatismo, ciática e estágios iniciais da lepra.

(Grover et al., 2002) estudaram os efeitos farmacológicos da noz moscada e descobriram uma ação efetiva com um bom efeito antidiarreico e propriedade sedativa significativa.

Os extratos da M. fragrans, possuem efeito analgésico fraco, porém sem efeitos nocivos na pressão arterial e no ECG. (Jan et al., 2005)

Na Índia, esta especiaria é tradicionalmente usada desde os tempos antigos, para a preservação de produtos alimentícios, pois têm propriedades antioxidantes e anti sépticas. (De et al., 1999)

Olea europaea (FOLHA DE OLIVEIRA)


A oliveira apresenta pouca altura e tronco retorcido nativa da parte oriental do mar Mediterrâneo. Suas folhas têm sido usadas pelos médicos populares para tratar diabetes há muitos anos (Ali-Shtayeh et al., 2012)

Os constituintes da O. europaea mostraram atividades anticancerígenas significativas em vários tipos de câncer. (Casaburi et al., 2013)

A oleuropeína e o hidroxitirosol apresentaram alta atividade antioxidante, enquanto o tirosol não apresentou atividade antioxidante nem pró-oxidante (Le Tutour et al., 1992)

Foram observadas atividades de inibição enzimática no extrato aquoso dos ramos terminais frescos de O. europaea ssp. Africana, sendo elas a peptidase e glicosidase que são produzidas pelas bactérias periodontopáticas Porphyromonas gingivalis, Bacteroides intermedius e Treponema denticola. Podendo, desta maneira, ser muito eficaz nas periodontites (inflamação da gengiva e estuturas peri-dentais. (Homer et al., 1992)

Triticum aestivum (CLOROFILA DE TRIGO ORGÂNICO LIOFILIZADA)


A clorofila é um pigmento que dá às plantas sua cor verde, as quais a utilizam juntamente com a luz solar para obter seus nutrientes. Nesse contexto, a grama de trigo é particularmente muito interessante pois apresenta uma alta quantidade de clorofila, aminoácidos, flavonoides, minerais, vitaminas e enzimas que podem ser consumidos principalmente na forma de suco fresco. (Mujoriya et al., 2011) Dentre os seus principais benefícios ao corpo humano podemos citar a purificação sanguínea, detoxificação do fígado bem como a limpeza do cólon, os quais são observadas devido ao alto teor de vitaminas (A, B, C, E e K), cálcio, potássio, ferro, magnésio, sódio enxofre e 17 formas de aminoácidos. (Mujoriya et al., 2011) Além dessas propriedades, a grama de trigo possui efeitos benéficos significativos relacionados ao tratamento de vários tipos desordens sanguíneas, dissolve cicatrizes pulmonares oriundas da respiração de gases ácidos, melhora a digestão, é muito utilizado para constipação e possui uma alta absorção sanguínea. (Mujoriya et al., 2011)

Os valores nutricionais da grama de trigo se referem principalmente ao alto teor de clorofila presente, a qual possui efeitos benéficos relacionados com a cicatrização de feridas, neutralização de infecções, inibição de processos inflamatórios e parasitários. (Mujoriya et al., 2011) Além disso, a clorofila: possui um alto teor de oxigênio deixando, dessa forma, o cérebro e todos tecidos corporais num nível ótimo de funcionamento; atua na regulação do fluxo sanguíneo restabelecendo o teor de células vermelhas do sangue, mesmo em animais apresentando anemia aguda; neutraliza toxinas no corpo; possui efeitos benéficos relacionados a problemas de açúcar sanguíneo; possui utilização clínica para a cura da sinusite crônica, infecções e inflamações auditivas, para a cura de ulceras de perna, para a cura de feridas retais e para o tratamento de inflamação no cérvix uterino; para eliminar infecções parasitarias vaginais; reduz a febre tifoide e cura a piorreia avançada. (Mujoriya et al., 2011)

Segundo McCook et al., a aplicação de um gel contendo clorofila na pele reduzia os sinais de foto-envelhecimento, que é o envelhecimento resultante da exposição ao sol (McCook et al., 2016)

Outro estudo demonstrou que um gel contendo clorofilina ajudou a reduzir a acne facial e os poros grandes e visíveis. (Stephens et al., 2015)Chauhan evidenciou que o suco de grama de trigo o qual é rico em clorofila, pode ser útil no tratamento de distúrbios de deficiência de hemoglobina, como anemia e talassemia. (Chauhan, 2014)

Segundo o trabalho de Nagini et al. concluiu-se que a clorofilina pode ajudar a prevenir e retardar o crescimento do câncer (Nagini et al., 2015)

Referências Bibliográficas



Ali-Shtayeh, M. S., Jamous, R. M. and Jamous, R. M., Complementary and Alternative Medicine Use amongst Palestinian Diabetic Patients, Complementary Therapies in Clinical Practice, vol. 18, no. 1, 2012. DOI: 10.1016/j.ctcp.2011.09.001

Alvarez-Gonzalez, I., García-Aguirre, K. K., Martino-Roaro, L., Zepeda-Vallejo, G. and Madrigal-Bujaidar, E., Anticarcinogenic and Genotoxic Effects Produced by Acetogenins Isolated from Annona Muricata, Toxicology Letters, vol. 180, 2008. DOI: 10.1016/j.toxlet.2008.06.027

Bansal, A., Lale, S. and Goyal, M., Development of Lyophilization Cycle and Effect of Excipients on the Stability of Catalase during Lyophilization, International Journal of Pharmaceutical Investigation, vol. 1, no. 4, 2011. DOI: 10.4103/2230-973x.93007

Casaburi, I., Puoci, F., Chimento, A., Sirianni, R., Ruggiero, C., Avena, P., and Pezzi, V., Potential of Olive Oil Phenols as Chemopreventive and Therapeutic Agents against Cancer: A Review of in Vitro Studies, Molecular Nutrition and Food Research, 2013.

Chauhan, M., A Pilot Study on Wheat Grass Juice for Its Phytochemical, Nutritional and Therapeutic Potential on Chronic Diseases, International Journal of Chemical Studies, vol. 2, no. 4, 2014.

De, M., De, A. K. and Banerjee, A. B., Antimicrobial Screening of Some Indian Spices, Phytotherapy Research, vol. 13, no. 7, 1999. DOI: 10.1002/(SICI)1099-1573(199911)13:7<616::AID-PTR475>3.0.CO;2-V

Freeze-Drying/Lyophilization Of Pharmaceutical & Biological Products, Revised and Expanded, Freeze-Drying/Lyophilization Of Pharmaceutical & Biological Products, Revised and Expanded, 2004.

Gajalakshmi, S., Vijayalakshmi, S., and Devi Rajeswari, V., Phytochemical and Pharmacological Properties of Annona Muricata: A Review, International Journal of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, 2012.

Grover, J. K., Khandkar, S., Vats, V., Dhunnoo, Y. and Das, D., Pharmacological Studies on Myristica Fragrans - Antidiarrheal, Hypnotic, Analgesic and Hemodynamic (Blood Pressure) Parameters, Methods and Findings in Experimental and Clinical Pharmacology, vol. 24, no. 10, 2002. DOI: 10.1358/mf.2002.24.10.802317

Homer, K. A., Manji, F. and Beighton, D., Inhibition of Peptidase and Glycosidase Activities of Porphyromonas Gingivalis, Bacteroides Intermedius and Treponema Denticola by Plant Extracts, Journal of Clinical Periodontology, vol. 19, no. 5, 1992. DOI: 10.1111/j.1600-051X.1992.tb00649.x

Jan, M., Faqir, F., Hamida and Mughal, M. A., Comparison of Effects of Extract of Myristica Fragrans and Verapamil on the Volume and Acidity of Carbachol Induced Gastric Secretion in Fasting Rabbits., Journal of Ayub Medical College, Abbottabad : JAMC, vol. 17, no. 2, 2005.

Jaramillo-Flores, M. E. and Hernandez-Sanchez, H., Thermal Diffusivity of Soursop (Annona Muricata L.) Pulp, Journal of Food Engineering, vol. 46, no. 2, 2000. DOI: 10.1016/S0260-8774(00)00074-1

McCook, J. P., Stephens, T. J., Jiang, L. I., Law, R. M. and Gotz, V., Ability of Sodium Copper Chlorophyllin Complex to Repair Photoaged Skin by Stimulation of Biomarkers in Human Extracellular Matrix, Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, vol. 9, 2016. DOI: 10.2147/CCID.S111139

Mujoriya, R. and Babu Bodla KIET, R., A Study on Wheat Grass and Its Nutritional Value, ISSN, vol. 2, 2011.

Nagini, S., Palitti, F., and Natarajan, A. T., Chemopreventive Potential of Chlorophyllin: A Review of the Mechanisms of Action and Molecular Targets, Nutrition and Cancer, 2015.

Paarakh, P., Chansouria, J. and Khosa, R., Wound Healing Activity of Annona Muricata Extract, Journal of Pharmacy Research …, vol. 2, no. 3, 2009.

Pacheco, T. a R. C., Barata, L. E. S. and Duarte, M. C. T., Antimicrobial Activity of Copaiba (Copaifera Spp) Balsams, Revista Brasileira de Plantas Medicinais, vol. 8, 2006.

Padma, P., Pramod, N. P., Thyagarajan, S. P. and Khosa, R. L., Effect of the Extract of Annona Muricata and Petunia Nyctaginiflora on Herpes Simplex Virus, Journal of Ethnopharmacology, vol. 61, no. 1, 1998. DOI: 10.1016/S0378-8741(98)00013-0

Prachi, P., In Vitro Antimicrobial Activity and Phytochemical Analysis of the Leaves of Annona Muricata, International Journal of Pharma Research and Development, vol. 2, no. 5, 2010.

Stephens, T. J., McCook, J. P. and Herndon, J. H., Pilot Study of Topical Copper Chlorophyllin Complex in Subjects with Facial Acne and Large Pores, Journal of Drugs in Dermatology, vol. 14, no. 6, 2015.

Tutour, B. Le and Guedon, D., Antioxidative Activities of Olea Europaea Leaves and Related Phenolic Compounds, Phytochemistry, vol. 31, no. 4, 1992. DOI: 10.1016/0031-9422(92)80255-D

Wang, W., Lyophilization and Development of Solid Protein Pharmaceuticals, International Journal of Pharmaceutics, 2000.