NEUROVEGETATIVO SUPPORT CARE - 50ml



NEUROVEGETATIVO SUPPORT CARE, adicionado a padrões vibracionais, auxilia na modulação do Sistema Nervoso Autonômico ou Sistema Neurovegetativo, sistema este que regula todas as funções do corpo humano automaticamente (respiração, batimento cardíaco, temperatura, endócrino, músculos esqueléticos e lisos, circulatório, digestão etc.). Assim sendo, todo o sistema simpático, parassimpático e gastroentérico estão intimamente envolvidos no funcionamento adequado e independente de todos os sistemas fisiológicos.

Períodos mais estressantes provocam a liberação demasiada de cortisol, adrenalina dentre outros efeitos. Além disso contribuem para a formação de situações que podemos denominar “estresse crônico”. Tais efeitos acabam por dificultar ou bloquear esta autorregulação, trazendo muitas alterações e ou patologias para a saúde. Como são muitas as atribuições deste sistema, responsável pela interligação de absolutamente todas células e sistemas do corpo humano, lançamos mão de um arsenal de frequências escalares incluindo todas as glândulas, hormônios, catalisadores, oligoelementos e homeopáticos, promovendo, dessa forma, uma excelente regulação (homeostase) através das suas interações com órgãos, bem como nas emoções (psiquê, alterações de comportamento sexual, alimentar dentre outros).

Nesta esteira, os fitoterápicos presentes colaboram como carreadores de todas estas informações, por ajudarem a adequar um dos meios mais dificultosos de se equilibrar: o sistema nervoso gastroentérico e a disbiose intestinal. Disbiose esta que facilita a entrada de toxinas (hiperpermeabilidade intestinal), macromoléculas e microrganismos entrem no corpo, ocasionando uma série de inflamações, alergias e modificações de inúmeras funções deste sistema, incluindo a secreção de algo tão valioso para a autorregulação: a tão preciosa Serotonina.

O Tanacetum, com destaque para suas lactonas sesquiterpênicas (incluindo partenolida) glicosídeos, flavonóides e pinenos, demonstra ações farmacológicas dignas de destaque as quais incluem: suas atividades anticancerígena, anti-inflamatória, cardiotônica, antiespasmódica, emenagoga e como enema para vermes (antiparasitário). Também tem uma ação positiva na psoríase, em diversas alergias, asma, tontura, náusea, vômito e zumbido.

A Rosa rubra em virtude de seus óleos essenciais (presença de: citronelol, geraniol, linalol, etc), de seus taninos, carotenos, vitamina A, C e E, flavonóides, ácido málico e cítrico, somadas à boa fonte de ácidos graxos essenciais, exibe uma eletividade interessante em candidíases bucais, faringites, principalmente por sua ação antisséptica e adstringente. Os trabalhos também mostram uma ação no Sistema Nervoso Central como sedativo, em processos letárgicos, infecções oculares, vaginites, diarréias e processos infecciosos do trato digestório.

A Curcuma zedoaria, devido aos seus fitoquímicos, tem ação anti-inflamatória, antidispéptica, antiespasmódica, imunoestimulante, hepatoprotetora, hipolipemiante, antifúngica (Candida albicans, Tricophyton mentagrophytes e Aspergillus niger), antiséptica, analgésica, cicatrizante, expectorante, antitussígena, antitumoral, rubefaciente, hepatoprotetora, muito utilizada no tratamento de gastrite e como profilático em odontologia. Um dos fitoquímicos com boa ação moduladora da inflamação muito estudado, é a Deidrocurdiona, por sua capacidade de inibir a atividade da ciclooxigenase e formação de radicais livres.


Tanacetum parthenium (TANACETO)


O tanaceto possui folhas perfumadas e cresce na forma de um pequeno arbusto podendo atingir até 70 cm de altura. Suas folhas possuem uma tonalidade verde-amareladas e essa planta é usada para diversos tratamentos de febres, enxaquecas, artrite reumatóide, dores de estômago, dores de dente, picadas de insetos, infertilidade, problemas com menstruação e durante o trabalho parto. Além das aplicações descritas acima, o tanaceto também possui propriedades contra psoríase, diversas alergias, asma, tontura, náusea, vômito e zumbido.

Essas propriedades medicinais advêm da vasta gama de produtos naturais presentes nessa planta, com destaque para lactonas sesquiterpênicas (incluindo partenolida) glicosídeos, flavonóides e pinenos. Outras ações farmacológicas dignas de destaque são suas atividades anticancerígena, anti-inflamatória, cardiotônica, antiespasmódica, emenagoga e como enema para vermes. (Pareek et al., 2011) (Kwok et al., 2001) (Brown et al., 1997; Collier et al., 1980; Sumner et al., 1992) (BARSBY et al., 1993; BARSBY et al., 1992)

A atividade anti parasita dessa planta foi demonstrada por Tiuman et al. Esses estudos indicaram que o extrato hidroalcoólico do tanaceto possui forte ação inibitória de Leishmania amazonenses. A partenolida isolada da planta também demonstrou efeitos inibitórios contra Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium avium. (Tiuman et al., 2005)

Num estudo envolvendo 40 mulheres com artrite reumatoide, observou-se que tanto o tanaceto, quanto a partenolida isolada, quando administrados por 6 semanas, provocaram inibição do aumento da expressão intracelular implicada na patogênese da artrite em comparação com o grupo placebo. (Setty et al., 2005) (Pattrick et al., 1989) (Piela-Smith et al., 2001)

Rosa gallica L. (Rosa rubra)


Seu nome científico é Rosa gallica L., mas também é popularmente conhecida como roseira da França ou rosa vermelha.

Tem como ação terapêutica, em virtude de seus óleos essenciais (presença de: citronelol, geraniol, linalol,etc), taninos, carotenos, vitamina A, C e E, flavonoides, ácido málico e cítrico além de ser uma boa fonte de ácidos graxos essenciais. (Mármol et al., 2017)

Auxilia nas terapias de inflamação na garganta, candidíases bucais, faringites, principalmente por sua ação antisséptica e adstringente, bem como no Sistema Nervoso Central como sedativo e processos letárgicos, infecções oculares, nas vaginites, diarreia e processos infecciosos do trato digestório. (Ueno et al., 2019)(Mohebitabar et al., 2017)

Tem ação antibactericida contra Staphylococcus aureus, Bacillus cereus.(Mohebitabar et al., 2017)

CURCUMA ZEDOARIA (ZEDOARIA)


Originária da Ásia, Índia, China e Japão, bem aclimatada no Brasil, tendo como nome científico Curcuma zedoaria (Christm.) Roscoe, também chamada de falso açafrão. Suas principais indicações são: anti-inflamatória, antidispéptica, antiespasmódica, imunoestimulante, hepatoprotetora, hipolipemiante, antifúngica, antisséptica, analgésica, cicatrizante, expectorante, antitussígena e antitumoral.

(Pamplona et al., 2006), constatou que os seus rizomas são ricos em terpenóides, isto é popularmente conhecido como expectorante, diurético, colagogo, rubefaciente, hepatoprotetor, muito utilizado no tratamento de gastrite e como profilático em odontologia (Rana et al., 1992).

(Yoshioka et al., 1998), 1998, obteve resultados muito interessantes em artrite crônica, pela Deidrocurdiona ser capaz de inibir a atividade da ciclooxigenase e formação de radicais livres.

(Syu et al., 1998), demonstrou que a Curcumina, Demetoxicurcumina, Curculonol e outros, foram citotóxicos contra células cancerígenas de ovário humano.

(Ficker et al., 2003), encontraram resultados satisfatórios antifúngicos, frente os microsganismos, Candida albicans, Tricophyton mentagrophytes e Aspergillus niger.

Referências Bibliográficas



BARSBY, R. W. J., KNIGHT, D. W. and McFADZEAN, I., A Chloroform Extract of the Herb Feverfew Blocks Voltage‐dependent Potassium Currents Recorded from Single Smooth Muscle Cells, Journal of Pharmacy and Pharmacology, vol. 45, no. 7, 1993. DOI: 10.1111/j.2042-7158.1993.tb05669.x

BARSBY, R. W. J., SALAN, U., KNIGHT, D. W. and HOULT, J. R. S., Feverfew Extracts and Parthenolide Irreversibly Inhibit Vascular Responses of the Rabbit Aorta, Journal of Pharmacy and Pharmacology, vol. 44, no. 9, 1992. DOI: 10.1111/j.2042-7158.1992.tb05510.x

Brown, A. M. G., Edwards, C. M., Davey, M. R., Power, J. B. and Lowe, K. C., Pharmacological Activity of Feverfew (Tanacetum Parthenium (L.) Schultz-Bip.): Assessment by Inhibition of Human Polymorphonuclear Leukocyte Chemiluminescence in-Vitro, Journal of Pharmacy and Pharmacology, vol. 49, no. 5, 1997. DOI: 10.1111/j.2042-7158.1997.tb06841.x

Collier, H. O. J., Butt, N. M., Mcdonald-Gibson, W. J., and Saeed, S. A., EXTRACT OF FEVERFEW INHIBITS PROSTAGLANDIN BIOSYNTHESIS, The Lancet, 1980.

Ficker, C. E., Arnason, J. T., Vindas, P. S., Alvarez, L. P., Akpagana, K., Gbeassor, M., Souza, C. De and Smith, M. L., Inhibition of Human Pathogenic Fungi by Ethnobotanically Selected Plant Extracts, Mycoses, vol. 46, no. 1‐2, pp. 29–37, 2003.

Kwok, B. H. B., Koh, B., Ndubuisi, M. I., Elofsson, M. and Crews, C. M., The Anti-Inflammatory Natural Product Parthenolide from the Medicinal Herb Feverfew Directly Binds to and Inhibits IκB Kinase, Chemistry and Biology, vol. 8, no. 8, 2001. DOI: 10.1016/S1074-5521(01)00049-7

Mohebitabar, S., Shirazi, M., Bioos, S., Rahimi, R., Malekshahi, F. and Nejatbakhsh, F., Therapeutic Efficacy of Rose Oil: A Comprehensive Review of Clinical Evidence, Avicenna Journal of Phytomedicine, vol. 7, no. 3, p. 206, 2017.

Mármol, I., Sánchez-de-Diego, C., Jiménez-Moreno, N., Ancín-Azpilicueta, C. and Rodríguez-Yoldi, M. J., Therapeutic Applications of Rose Hips from Different Rosa Species, International Journal of Molecular Sciences, vol. 18, no. 6, p. 1137, 2017.

Pamplona, C. R., Souza, M. M. De, Machado, M. D. S., Cechinel Filho, V., Navarro, D., Yunes, R. A., Delle Monache, F. and Niero, R., Seasonal Variation and Analgesic Properties of Different Parts from Curcuma Zedoaria Roscoe (Zingiberaceae) Grown in Brazil, Zeitschrift Fur Naturforschung - Section C Journal of Biosciences, vol. 61, no. 1–2, 2006. DOI: 10.1515/znc-2006-1-202

Pattrick, M., Heptinstall, S. and Doherty, M., Feverfew in Rheumatoid Arthritis: A Double Blind, Placebo Controlled Study, Annals of the Rheumatic Diseases, vol. 48, no. 7, 1989. DOI: 10.1136/ard.48.7.547

Pareek, A., Suthar, M., Rathore, G. S., and Bansal, V., Feverfew (Tanacetum Parthenium L.): A Systematic Review, Pharmacognosy Reviews, 2011.

Piela-Smith, T. H. and Liu, X., Feverfew Extracts and the Sesquiterpene Lactone Parthenolide Inhibit Intercellular Adhesion Molecule-1 Expression in Human Synovial Fibroblasts, Cellular Immunology, vol. 209, no. 2, 2001. DOI: 10.1006/cimm.2001.1797

Rana, A. C. and Avadhoot, Y., Experimental Evaluation of Hepatoprotective Activity of Gymnema Sylvestre and Curcuma Zedoaria, Fitoterapia, vol. 63, no. 1, pp. 60–62, 1992.

Setty, A. R. and Sigal, L. H., Herbal Medications Commonly Used in the Practice of Rheumatology: Mechanisms of Action, Efficacy, and Side Effects, Seminars in Arthritis and Rheumatism, vol. 34, no. 6, 2005. DOI: 10.1016/j.semarthrit.2005.01.011

Sumner, H., Salan, U., Knight, D. W. and Hoult, J. R. S., Inhibition of 5-Lipoxygenase and Cyclo-Oxygenase in Leukocytes by Feverfew. Involvement of Sesquiterpene Lactones and Other Components, Biochemical Pharmacology, vol. 43, no. 11, 1992. DOI: 10.1016/0006-2952(92)90308-6

Syu, W.-J., Shen, C.-C., Don, M.-J., Ou, J.-C., Lee, G.-H. and Sun, C.-M., Cytotoxicity of Curcuminoids and Some Novel Compounds from Curcuma Zedoaria, Journal of Natural Products, vol. 61, no. 12, pp. 1531–34, 1998.

Tiuman, T. S., Ueda-Nakamura, T., Garcia Cortez, D. A., Dias Filho, B. P., Morgado-Díaz, J. A., Souza, W. De and Vataru Nakamura, C., Antileishmanial Activity of Parthenolide, a Sesquiterpene Lactone Isolated from Tanacetum Parthenium, Antimicrobial Agents and Chemotherapy, vol. 49, no. 1, 2005. DOI: 10.1128/AAC.49.11.176-182.2005

Ueno, H., Shimada, A., Suemitsu, S., Murakami, S., Kitamura, N., Wani, K., Matsumoto, Y., Okamoto, M., Fujiwara, Y. and Ishihara, T., Anti-Stress Effects of the Hydroalcoholic Extract of Rosa Gallica Officinalis in Mice, Heliyon, vol. 5, no. 6, 2019. DOI: 10.1016/j.heliyon.2019.e01945

Yoshioka, T., Fujii, E., Endo, M., Wada, K., Tokunaga, Y., Shiba, N., Hohsho, H., Shibuya, H. and Muraki, T., Antiinflammatory Potency of Dehydrocurdione, a Zedoary-Derived Sesquiterpene, Inflammation Research, vol. 47, no. 12, pp. 476–81, 1998.