ANVISA - O USO DE MEDICAMENTOS A BASE DE HIPÉRICO (HYPERICUM PERFORATUM) JUNTO A ANTICONCEPCIONAIS PODE DIMINUIR SUA ATIVIDADE FAVORECENDO A OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ INDESEJADA
NEURO CARE CAPS, adicionado a padrões vibracionais, trabalha auxiliando quaisquer disfunções ligadas ao sistema Nervoso.
As plantas/ fitoterápicos escolhidos tem grande sinergia entre si, e são utilizados há milênios para tratamentos neurais. Os trabalhos relacionados aos componentes presentes nesse medicamento mostram os grandes efeitos das cumarinas, triterpenoides, e outros antioxidantes como potentes nootrópicos. Uma das vias é por acionarem várias enzimas reguladoras do Córtex e Hipocampo com grande função neuroprotetora. Alguns polifenóis presentes nesse medicamento possuem ação analgésica/sedativa, promovem a produção de GABA e uma melhora na memória além de protegerem contra a peroxidação lipídica. Devido a outros compostos como a vimentina, as tendências relacionadas ao crescimento tumoral cerebral ficam reduzidas, causando assim uma minimização de tendências degenerativas. Portanto, NEURO CARE CAPS está indicado tanto para prevenção como para tratamento de patologias e ou sintomas ligados ao sistema nervoso.
Convolvulus prostratus (SHANKHPUSHPI)
C. prostratus é encontrada na India e na Birmânia, e utilizada há milênios pela Medicina Ayurvédica.
C. prostratus (CP) contém óleos voláteis; ácidos graxos; flavonoides, kaempferol, ácido hidroxi cinâmico, β-sitosterol e carboidratos como glicose, ramnose, sacarose etc., conferindo à esta planta capacidades nootrópicas. (Sethiya et al., 2010)
O extrato de C. prostratus também apresentou atividade antioxidante evidente e elevou os níveis de glutationa redutase, superóxido dismutase e glutationa reduzida dentro do córtex e hipocampo, indicando atividade neuroprotetora. (Kulkarni et al., 2012)
Os extratos etanólicos e clorofórmios isolados das partes aéreas do C.prostratus mostraram atividade ansiolítica significativa conforme registrado pelo teste do labirinto em cruz elevado em camundongos experimentais. (Bhalerao et al., 2014)
O mecanismo fundamental por trás dessa evidente atividade anticonvulsivante da Shankhpushpi pode ser a presença de cumarinas e triterpenoides. (Quintans et al., 2008)
O C. prostratus mostrou atividade antidepressiva (Bhalerao et al., 2014) e atividade anti-inflamatória. (Agarwal et al., 2014) (Rathee et al., 2009)
Polifenóis, flavonoides e a vitamina E presentes na planta, atuam como sequestradores de espécies reativas de oxigênio (ROS) e também melhoram a peroxidação lipídica, atribuindo assim a atividade antioxidante do C. prostratus (CP). (Nasri et al., 2015)
O extrato etanólico de CP na dose de 750 mg/Kg apresentou atividade analgésica estatisticamente significante em relação aos analgésicos padrão, como o sulfato de morfina, quando testados no método da placa quente e nos ensaios de tail-flick em ratos. (Agarwal et al., 2014)
A atividade sedativa dos extratos etanólico e aquoso das partes aéreas do CP mostraram potencialização estatisticamente significativa do tempo de sono em ratos induzidos com tiopental sódico. (Siddiqui et al., 2014)
Piper methysticum (KAVA KAVA)
Também conhecida como Kava, é uma planta natural das ilhas do Oceano Pacífico.
Preparações farmacológicas dessa planta (em cápsulas ou extratos) tem sido indicados para o tratamento sintomático de estágios leves a moderados de agitação, tensão, ansiedade e insônia.
Pesquisas sugerem que as kavalactonas presentes no kava potencializam a ação do receptor GABAA, mas não alteram os níveis de dopamina e serotonina no sistema nervoso central. (Hunter, 2006)
Acredita-se que os efeitos relaxantes musculares, anestésicos, anticonvulsivos e ansiolíticos resultem de interações diretas de kavalactonas com canais iônicos voltagem-dependentes. (Cairney et al., 2002)
Os efeitos das kavalactonas incluem sedação leve, um leve entorpecimento das gengivas e da boca. Kava foi relatado por melhorar o desempenho cognitivo e promover um humor alegre. (Thompson et al., 2004)
Centella asiática (CENTELLA)
A Centella Asiática é uma erva perene comumente encontrada no sul da Asia, China, Madagascar, África do Sul, Sudoeste dos Estados Unidos e América do Sul. Essa planta é membro da família Apiaceae e é vastamente conhecida por sua utilidade medicinal. Essas propriedades são devidas principalmente a presença de metabólitos bioativos como: glicosídeos, alcaloides, ácidos triterpênicos, óleos voláteis, ácidos graxos, flavonoides, taninas, açúcares, amino ácidos, e também minerais (ferro, potássio, cálcio, magnésio, sódio).(Das, 2011)
De acordo com vários pesquisadores o extrato alcoólico de C. asiática revelaram atividade antibacteriana contra bactérias Gram positivas. (Minija et al., 2003)(Mamtha et al., 2004)(Panomket et al., 2011)
O extrato alcoólico e hidrogel da C. asiática demonstraram atividade relacionada à cicatrização de feridas. Foi observado que, em termos da habilidade de contração, fechamento, diminuição da área superficial e regeneração de tecido de machucados, foi significante quando aplicado em ratos. (Karodi et al., 2009)
Além dos efeitos relatados acima, observou-se que o extrato alcoólico da C. Asiática exibiu atividade anabólica através do aumento de hemoglobina (Chatterjee et al., 1992) e diminuição de ureia no sangue e efeito cardioprotetivo contra isquemia induzida no miocárdio em ratos. (Pragada et al., 2004). Esse extrato também exibiu uma atividade antiprotozoária contra Entamoeba histolytica. (Dhar et al., 1968) O extrato etanólico exibiu efeito protetivo/inibitório contra úlcera gástrica. Esses efeitos contra úlcera foram relacionados com o nível de GABA no cérebro. Atividade imunomodulatória também foi observada no extrato metanólico de C. Asiática. De acordo com os dados apresentados os constituintes dessa planta modificam células imunes (primeira linha de defesa celular). (Montecchio et al., 1991) (Cesarone et al., 2001) (Jana et al., 2010)
Outros efeitos comprovados cientificamente incluem a atividade antitumoral através da diminuição do desenvolvimento de tumores sólidos em roedores (Babu et al., 1994) (Park et al., 2005) (Babu et al., 1995) bem como atividade ansiolítica (Yoosook et al., 2000), antiviral (Yoosook et al., 2000), propriedades relacionadas com aumento de memória, (Rao et al., 2005), atividade antiproliferativa, (Sampson et al., 2001), neuro protetiva, (Cheng et al., 2000) antidiabética, (Chauhan et al., 2010), propriedades dermatológicas (Dattner, 2003) entre outras.
Devido a sua capacidade medicinal, a C. Asiática também está sendo alvo de vários testes pré-clínicos/clínicos. (Das, 2011)
Aristolochia triangularis (CIPÓ MIL HOMENS)
Nativa do Brasil, sendo encontrada principalmente das Guianas até os estados de Minas Gerais e São Paulo. Estudos fitoquímicos de seu caule, folhas e raízes indicam a presença de importantes compostos bioativos como: diterpenos, sesquiterpenoides, biflavonas, chalcona-flavonas e tetraflavonoides. (Carneiro et al., 2000)
Na região amazônica, a cocção das folhas é útil contra cólicas abdominais e problemas estomacais, enquanto o banho preparado com folhas em água fria é utilizado contra dores de cabeça e dores musculares. Outros usos populares indicam que a raiz é tônica, estomáquica, estimulante, antisséptica, sudorífica, diurética, anti-histérica e útil contra febres graves, catarros crônicos, disenteria e diarreia; é usada também como abortiva e contra o veneno de cobra. (Lorenzi et al., 2002) (Duke, 2008)
Além das propriedades mencionadas acima essa planta também e utilizada no tratamento de asma, febres, dispepsia, diarreia pesada, gota, hidropisia, convulsões, epilepsia, palpitações, flatulência prurido e eczemas.(Mors et al., 2000) Também existem alguns relatos de sua aplicação contra falta de apetite e desconfortos estomacais em geral (prisão de ventre, indigestão e dor de estomago), (Simões, 1998) bem como há utilizações no tratamento da falta de menstruação (amenorreia) e clorose (anemia peculiar feminina devido à perda de ferro durante o excesso de menstruação). (Mors et al., 2000) (Lorenzi et al., 2002)
Na forma de chá o cipó mil homens e utilizado para afecções gástricas, hepáticas, renais, do baco e para tensão pré-menstrual (TPM). Nesses casos, o chá e comumente ingerido duas vezes ao dia antes das principais refeições. (Lorenzi et al., 2002)
Celastrus panniculatus (CELASTRUS)
As plantas do gênero Celastrus (Celastraceae) abrangem aproximadamente 30 espécies no mundo. Essas plantas do gênero Celastrus podem ser encontradas em zonas tropicais, subtropicais e temperadas da Ásia, Austrália e América do Norte e do Sul, bem como Madagascar. Adicionalmente, 25 espécies, dentre essas 16 endêmicas, são encontradas na China. (Shen et al., 2019)
Muitos estudos farmacológicos têm demonstrado que os metabólitos secundários isolados e extratos de plantas do gênero Celastrus apresentam efeitos antitumorais expressivos. Dentre os seus mecanismos de atuam destacam-se: (1) redução da adesão, migração e invasão de células cancerosas; (2) indução de apoptose de células cancerosas; e (3) inibição da angiogênese tumoral e a formação de mimetismo vasculogênico. (Shen et al., 2019) Nessa esteira, o extrato de C. panniculatus em acetato de etila exibiu inibição dependente de dose dos efeitos nas células cancerosas, reduzindo a adesão, migração e invasão, que estão intimamente relacionados ao processo de transição epitelial-mesenquimal (EMT). Um estudo in vitro mostrou que este extrato pode atenuar a adesão, migração e invasão de células de glioblastoma humano regulando a organização do citoesqueleto e inibindo a EMT, em comparação com o controle não tratado com C. panniculatus. Adicionalmente, neste estudo observou-se que o extrato também pode reduzir a expressão de N-caderina e vimentina e aumentar a expressão de E-caderina. (Gu et al., 2016) Para estudos evidenciando a propriedade atitumoral do celastrus em tipos específicos de células cancerígenas em um estudo in vitro ver: (Hua Zhang et al., 2012)(Haibo Wang et al., 2017) Para estudos in vitro e in vivo mostrando que os metabolitos secundários do celastrus também apresentam efeitos antitumorais através da angiogênese tumoral ver: (Jue et al., 2017) Para inibição de células cancerígenas relacionadas com o câncer de próstata ver: (Ying et al., 2015)
Além de sua expressiva atividade antitumoral, observou-se que β-diidroagarofuranoides e triterpenoides isolados de plantas do gênero Celastrus (C. orbiculatus, C. vulcanicolus, C. hypoleucus, C. monospermus) possuem atividades notadamente antimicrobianas e antifúngicas. (Shen et al., 2019)
Através dos estudos de D. H. Kim et al., foi evidenciado que metabólitos secundários de plantas do gênero Celastrus também exercem atividades anti-inflamatórias. Acredita-se que as principais substâncias associadas a esse efeito sejam a celastrol e (−)-epiafzelechin . Em um estudo in vitro, células RAW264.7 estimuladas por lipopolissacarídeos (LPS) foram tratadas com várias doses de celastrol e os resultados sugeriram que esses metabólitos secundários poderiam suprimir não apenas a geração de óxido nítrico (NO), prostaglandina E2 (PGE2) e citocinas inflamatórias (fator de necrose tumoral (TNF)-α e interleucina (IL)-6), mas também a expressão de NO sintase induzível e ciclooxigenase (COX)-2, comparado com o grupo controle. Um estudo in vivo revelou que o celastrol inibe significativamente os aumentos induzidos por 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato (TPA) na espessura e peso da orelha de camundongo. O mecanismo por trás desta atividade anti-inflamatória possivelmente envolve a inibição da atividade da mieloperoxidase (MPO) e a produção de citocinas inflamatórias. (D. H. Kim et al., 2009) (Venkatesha et al., 2011)
Os extratos e metabólitos secundários isolados de plantas do gênero Celastrus também possuem atividades obviamente neuro protetoras. Um estudo in vitro realizado em células SH-SY5Y mostrou que os metabolitos: celatrusina A, celatrusina C, e 3-O-cafeoil-α-amirina possuem efeitos neuro protetores contra o dano celular SH-SY5Y induzido por privação de oxigênio-glicose (OGD) em comparação com o grupo controle. Outros estudos em animais indicaram que a administração intravenosa de celatrusina A pode reduzir significativamente o infarto cerebral após oclusão transitória da artéria cerebral média em ratos. No entanto, apenas uma dose foi testada nos estudos acima. Dessa forma mais experimentos devem ser realizados de forma a extinguir qualquer dúvida sobre essa propriedade. (Jin Long Li et al., 2016)
Rhodiola rosea (RHODIOLA)
Rhodiola rosea L é conhecida pelos nomes comuns Rhodiola, Roseroot, Rosenroot, Golden Root, Arctic Root, Orpin Rose, Rhodiole Rougeâtre, e possui uma vasta história como planta medicinal valiosa, tendo aparecido na Matéria Médica de vários países europeus. Essa planta cresce em fendas de rochas montanhosas e em penhascos marítimos das regiões árticas da Europa, Ásia (principalmente na Sibéria) e América do Norte, incluindo a Grã-Bretanha. (Panossian et al., 2010)
De acordo com vários estudos a Rhodiola apresenta propriedades antioxidantes. Foi evidenciado que a Rhodiola aumentou a sobrevivência de organismos simples em situação de estresse oxidativo. (Schriner et al., 2009)(FAC Wiegant et al., 2008)(F. A.C. Wiegant et al., 2009)(Schriner et al., 2009) Nesse contexto, os compostos rhodioloside e salidroside - princípios ativos do extrato de Rhodiola, exibiram atividade neuro, cardio e hepatoprotetora prevenindo/mitigando/reduzindo deficiências induzidas pelo estresse e distúrbios relacionados aos sistemas neuroendócrino e imunológico. (Ma et al., 2009) Para outros estudos relacionados com a atividade antioxidativa da rhodiola ver: (Wu et al., 2008) (Y. Zhang et al., 2005) (Song et al., 2003)
O efeito adaptogênico do extrato de raiz de Rhodiola foi demonstrado em vários ensaios clínicos controlados. Quando administrado oralmente por 2-6 semanas, o extrato seco de da Rhodiola preparado com etanol-água (etanol 70% (V/V) demonstrou melhorar o humor, o desempenho da capacidade cognitiva, atenção e alívio da fadiga em condições relacionadas ao estresse. (Darbinyan et al., 2007)(Olsson et al., 2009)(Darbinyan et al., 2000)(Perfumi et al., 2007) (de Campos Dieamant et al., 2008)
Foi demonstrado através de vários estudos, experimentos e avaliações clínicas que a rhodiola apresenta efeitos neuro, cardio e hepatoprotetores, imunotrópica, antiviral, anti-inflamatória e antibacteriana. (Sokolov et al., 1990)(Shu Hai Wang et al., 2004) (Jafari et al., 2007)(Siwicki et al., 2007)(Haibo Wang et al., 2009)(Bawa et al., 2009)(Bany et al., 2009)
Além dos efeitos demonstrados, vários estudos sugerem que a rhodiola também promoveu a recuperação da função hematopoiética da anemia deprimida da medula óssea. (Xin Sheng Zhang et al., 2005)(Xinsheng Zhang et al., 2006) Foi observado também que a rhodiola melhorou a função cognitiva através lido metabolismo de radicais livres em um experimento envolvendo a reducao do grau da endemia cerebral em ratos possuindo isquemia-reperfusão cerebral global. (Zou et al., 2009)
A rhodiola também bloqueou a apoptose induzida por peroxido de hidrogênio e atenuou a morte celular apoptotica induzida por glutamato em células neurais de ratos. (Cai et al., 2008) (Chen et al., 2008) (Yu et al., 2008) e também protegeu as células neuronais de lesões induzidas por glutamato e azida de sódio (Cao et al., 2005)(Cao et al., 2006) (Wen Sheng Zhang et al., 2004), contra citotoxicidade induzida por beta-peptídeo amiloide através da redução de espécies reativas de oxigênio. (Jang et al., 2003), contra anoxia e lesões induzidas pela reoxigenação da membrana celular do reticulo endoplasmático e das mitocôndrias (Ye et al., 1993), contra necrose e apoptose induzida por hipoxia em cardiomiócitos. (Jinping Zhang et al., 2009) Além disso, a rhodiola provocou inibição expressiva de reações neovasculares induzidas por tumor (Skopińska-Różewska et al., 2008), provocou um efeito normalizador no nível de glicose no sangue de animais estressados (Saratikov, 1968) (Han Bing Li et al., 2008) e demonstrou um efeito antiviral em células do tipo CVB3, indicando um efeito contra a miocardite viral. (Shu Hai Wang et al., 2004)
Hypericum perforatum (HIPÉRICO)
O hipérico também chamado de erva de São Joao e uma pequena erva encontrada tanto na Asia quanto na Europa e América. Suas tinturas e óleos tem sido extensamente utilizado para o tratamento de uma grande quantidade de desordens físicas e psicológicas, as quais incluem infecção externa, inflamações, depressão e ansiedade. No que diz respeito a depressão, o hipérico foi comprovadamente útil para o tratamento de formas amenas e moderadas dessa enfermidade, levando a uma expansão significativa de sua utilização. Nesse contexto, a Alemanha, por exemplo, constatou que o hipérico ultrapassa as vendas de antidepressivos convencionais como o Prozac (Wise et al., 2019) possivelmente devido ao seu custo-benefício. (Solomon et al., 2013) Para um trabalho evidenciando evidências atuais e os potenciais mecanismos de ação com relação a doenças psiquiátricas e desordens neurodegenerativas ver: (Zirak et al., 2019)
Sem dúvida a atividade antidepressiva do hipérico está entre suas propriedades mais bem estudadas. Nesse contexto vários trabalhos científicos foram publicados no intuito de elucidar os componentes químicos relacionados com tal atividade, levando a conclusão de que a propriedade antidepressiva está relacionada com a alta concentração de hipericina naftodiantrona e hiperforina prenilada. (Ramezani et al., 2017)(Soelberg et al., 2007) Porém como a hiperforina e o único composto capaz de cruzar a barreira hematoencefálica e interagir com neurotransmissores, esta molécula e creditada como a principal responsável pelos efeitos antidepressivos observados. (Wise et al., 2019) Para um trabalho mostrando a composição química e a avaliação farmacológica de extratos do hipérico ver: (Sloley et al., 2000)
Além dos efeitos psicológicos relatados, o hipérico exibiu efeito benéfico relacionado aos sintomas físicos e comportamentais da síndrome da tensão pré-menstrual. (Canning et al., 2010) Outro estudo mostrou que o hipérico também em exibe atividade anti-inflamatória, a qual e devida a presença de flavonoides. Esses compostos também atuam em atividades relacionadas a limpeza de radicais e exercem atividade hepatoprotetora. (Canning et al., 2010)
Hericium erinaceus (COGUMELO LION’S MANE)
Hericium erinaceus pertence à família Hericiaceae. Esse cogumelo possui uma longa história de uso na medicina tradicional chinesa. O Hericium erinaceus é considerado como um saprotrófico ou parasita fraco, o qual ocorre mais frequentemente em madeira morta, mas as pode ser encontrado em nós ou rachaduras de madeira. Em 2003, esse cogumelo foi incluído na lista vermelha em 13 dos 23 países europeus porque seus habitats naturais estão começando a desaparecer. (Thongbai et al., 2015)
Os polissacarídeos brutos do cogumelo H. erinaceus solúveis em água mostraram atividade anticancerígena contra linhas de células tumorais in vitro. Nesse estudo observou-se a atividade anticâncer contra hepatócitos malignos (HepG2), carcinoma mamário (MCF-7), linfoma (EL4) e câncer de esôfago (EC109). Os resultados desse trabalho indicaram um efeito antitumoral dos polissacarídeos de H. erinaceus via ativação de diferentes células imunes, como a expressão de citocinas (IL-1ß e TNF-ß) e pela ativação da produção de óxido nítrico (NO). Esses experimentos também revelaram uma forte atividade antitumoral mediada pela ativação das quinases c-Jun-N-terminais (JNKs) que estão envolvidas na apoptose (morte celular programada), além de aumentar a sinalização apoptótica mediada por doxorrubicina intracelular via supressão de atividade do fator kappa B (NF-κB). (Lee et al., 2010) Para outros trabalhos relacionados a atividade anticancerígena do cogumelo H. Erinaceus ver: (Sung Phil Kim et al., 2011)(Sung Phil Kim et al., 2013)(Sung Phil Kim et al., 2014)
Vários estudos demonstraram efeitos anti-hiperglicêmicos e anti-hiperlipidêmicos significativos do cogumelo H. Erinaceus quando ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina são alimentados com metanol e extratos aquosos de H. erinaceus. Observaram-se taxas de elevação significativamente mais baixas do nível de glicose no sangue e aumento do nível de insulina sérica ocorreram em ratos alimentados com o extrato metanólico de H. Erinaceus, em comparação com grupos de controle não tratados. (Jinn et al., 2005)(Liang et al., 2013) Nesse contexto, de acordo com Hiwatashi et al. demonstrou que extratos etanólicos de H. erinaceus mostraram ação hipoglicêmica em camundongos possuindo diabetes mellitus. (Hiwatashi et al., 2010)
A dilinoleoil-fosfatidiletanolamina (DLPE) isolada de H. erinaceus parece reduzir o estresse e a toxicidade do peptídeo amiloide-β (A-β) ao diminuir a morte celular neuronal através da via da proteína quinase C. Outro composto fortemente bioativo denominado 3-hidroxihericenona F, isolado desse fungo mostrou atividade protetora contra a morte celular neuronal. (Nagai et al., 2006)(Ueda et al., 2008)
Hericium erinaceus apresenta também apresenta ação sobre o tecido de mielina no ensaio in vitro. Os extratos desse fungo mostraram habilidades para promover o desenvolvimento normal de células do cerebelo cultivadas. Também foi evidenciado um efeito regulador no processo de gênese da mielina. (Kolotushkina et al., 2003)
Alguns trabalhos também relataram a atividade antimicrobiana do H. erinaceus contra como fungos e protozoários, bem como várias bactérias patogênicas gram-positivas e gram-negativas. (Lindequist et al., 2005)(Wong et al., 2009) (Dong-Myong Kim et al., 2000)
Xu et al. também descobriram que os β-glucanos provenientes do H. erinaceus exibiram propriedades antienvelhecimento da pele significativas em ratos idosos. Provavelmente essa propriedade está relacionada à inibição das atividades de metaloproteinase de matriz (MMP)-1 e dos inibidores teciduais de metaloproteinases. (Xu et al., 2010)