NEURO CARE
50ml

ANVISA - O USO DE MEDICAMENTOS A BASE DE HIPÉRICO (HYPERICUM PERFORATUM) JUNTO A ANTICONCEPCIONAIS PODE DIMINUIR SUA ATIVIDADE FAVORECENDO A OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ INDESEJADA

NEURO CARE, adicionado a padrões vibracionais, trabalha auxiliando quaisquer disfunções ligadas ao sistema Nervoso. As plantas/ fitoterápicos escolhidos tem grande sinergia entre si, e são utilizados há milênios para tratamentos neurais. Os trabalhos relacionados aos componentes presentes nesse medicamento mostram os grandes efeitos das cumarinas, triterpenoides, e outros antioxidantes como potentes nootrópicos. Uma das vias é por acionarem várias enzimas reguladoras do Córtex e Hipocampo com grande função neuroprotetora. Alguns polifenóis presentes nesse medicamento possuem ação analgésica/sedativa, promovem a produção de GABA e uma melhora na memória além de protegerem contra a peroxidação lipídica. Devido a outros compostos como a vimentina, as tendências relacionadas ao crescimento tumoral cerebral ficam reduzidas, causando assim uma minimização de tendências degenerativas. Portanto, NEURO CARE CAPS está indicado tanto para prevenção como para tratamento de patologias e ou sintomas ligados ao sistema nervoso.


Convolvulus prostratus (SHANKHPUSHPI)


C. prostratus é encontrada na India e na Birmânia, e utilizada há milênios pela Medicina Ayurvédica.

C. prostratus (CP) contém óleos voláteis; ácidos graxos; flavonoides, kaempferol, ácido hidroxi cinâmico, β-sitosterol e carboidratos como glicose, ramnose, sacarose etc., conferindo à esta planta capacidades nootrópicas. (Sethiya et al., 2010)

O extrato de C. prostratus também apresentou atividade antioxidante evidente e elevou os níveis de glutationa redutase, superóxido dismutase e glutationa reduzida dentro do córtex e hipocampo, indicando atividade neuroprotetora. (Kulkarni et al., 2012)

Os extratos etanólicos e clorofórmios isolados das partes aéreas do C.prostratus mostraram atividade ansiolítica significativa conforme registrado pelo teste do labirinto em cruz elevado em camundongos experimentais. (Bhalerao et al., 2014)

O mecanismo fundamental por trás dessa evidente atividade anticonvulsivante da Shankhpushpi pode ser a presença de cumarinas e triterpenoides. (Quintans et al., 2008)

O C. prostratus mostrou atividade antidepressiva (Bhalerao et al., 2014) e atividade anti-inflamatória. (Agarwal et al., 2014) (Rathee et al., 2009)

Polifenóis, flavonoides e a vitamina E presentes na planta, atuam como sequestradores de espécies reativas de oxigênio (ROS) e também melhoram a peroxidação lipídica, atribuindo assim a atividade antioxidante do C. prostratus (CP). (Nasri et al., 2015)

O extrato etanólico de CP na dose de 750 mg/Kg apresentou atividade analgésica estatisticamente significante em relação aos analgésicos padrão, como o sulfato de morfina, quando testados no método da placa quente e nos ensaios de tail-flick em ratos. (Agarwal et al., 2014)

A atividade sedativa dos extratos etanólico e aquoso das partes aéreas do CP mostraram potencialização estatisticamente significativa do tempo de sono em ratos induzidos com tiopental sódico. (Siddiqui et al., 2014)

Piper methysticum (KAVA KAVA)


Também conhecida como Kava, é uma planta natural das ilhas do Oceano Pacífico.

Preparações farmacológicas dessa planta (em cápsulas ou extratos) tem sido indicados para o tratamento sintomático de estágios leves a moderados de agitação, tensão, ansiedade e insônia.

Pesquisas sugerem que as kavalactonas presentes no kava potencializam a ação do receptor GABAA, mas não alteram os níveis de dopamina e serotonina no sistema nervoso central. (Hunter, 2006)

Acredita-se que os efeitos relaxantes musculares, anestésicos, anticonvulsivos e ansiolíticos resultem de interações diretas de kavalactonas com canais iônicos voltagem-dependentes. (Cairney et al., 2002)

Os efeitos das kavalactonas incluem sedação leve, um leve entorpecimento das gengivas e da boca. Kava foi relatado por melhorar o desempenho cognitivo e promover um humor alegre. (Thompson et al., 2004)

Centella asiática (CENTELLA)


A Centella Asiática é uma erva perene comumente encontrada no sul da Asia, China, Madagascar, África do Sul, Sudoeste dos Estados Unidos e América do Sul. Essa planta é membro da família Apiaceae e é vastamente conhecida por sua utilidade medicinal. Essas propriedades são devidas principalmente a presença de metabólitos bioativos como: glicosídeos, alcaloides, ácidos triterpênicos, óleos voláteis, ácidos graxos, flavonoides, taninas, açúcares, amino ácidos, e também minerais (ferro, potássio, cálcio, magnésio, sódio).(Das, 2011)

De acordo com vários pesquisadores o extrato alcoólico de C. asiática revelaram atividade antibacteriana contra bactérias Gram positivas. (Minija et al., 2003)(Mamtha et al., 2004)(Panomket et al., 2011)

O extrato alcoólico e hidrogel da C. asiática demonstraram atividade relacionada à cicatrização de feridas. Foi observado que, em termos da habilidade de contração, fechamento, diminuição da área superficial e regeneração de tecido de machucados, foi significante quando aplicado em ratos. (Karodi et al., 2009)

Além dos efeitos relatados acima, observou-se que o extrato alcoólico da C. Asiática exibiu atividade anabólica através do aumento de hemoglobina (Chatterjee et al., 1992) e diminuição de ureia no sangue e efeito cardioprotetivo contra isquemia induzida no miocárdio em ratos. (Pragada et al., 2004). Esse extrato também exibiu uma atividade antiprotozoária contra Entamoeba histolytica. (Dhar et al., 1968) O extrato etanólico exibiu efeito protetivo/inibitório contra úlcera gástrica. Esses efeitos contra úlcera foram relacionados com o nível de GABA no cérebro. Atividade imunomodulatória também foi observada no extrato metanólico de C. Asiática. De acordo com os dados apresentados os constituintes dessa planta modificam células imunes (primeira linha de defesa celular). (Montecchio et al., 1991) (Cesarone et al., 2001) (Jana et al., 2010)

Outros efeitos comprovados cientificamente incluem a atividade antitumoral através da diminuição do desenvolvimento de tumores sólidos em roedores (Babu et al., 1994) (Park et al., 2005) (Babu et al., 1995) bem como atividade ansiolítica (Yoosook et al., 2000), antiviral (Yoosook et al., 2000), propriedades relacionadas com aumento de memória, (Rao et al., 2005), atividade antiproliferativa, (Sampson et al., 2001), neuro protetiva, (Cheng et al., 2000) antidiabética, (Chauhan et al., 2010), propriedades dermatológicas (Dattner, 2003) entre outras.

Devido a sua capacidade medicinal, a C. Asiática também está sendo alvo de vários testes pré-clínicos/clínicos. (Das, 2011)

Aristolochia triangularis (CIPÓ MIL HOMENS)


Nativa do Brasil, sendo encontrada principalmente das Guianas até os estados de Minas Gerais e São Paulo. Estudos fitoquímicos de seu caule, folhas e raízes indicam a presença de importantes compostos bioativos como: diterpenos, sesquiterpenoides, biflavonas, chalcona-flavonas e tetraflavonoides. (Carneiro et al., 2000)

Na região amazônica, a cocção das folhas é útil contra cólicas abdominais e problemas estomacais, enquanto o banho preparado com folhas em água fria é utilizado contra dores de cabeça e dores musculares. Outros usos populares indicam que a raiz é tônica, estomáquica, estimulante, antisséptica, sudorífica, diurética, anti-histérica e útil contra febres graves, catarros crônicos, disenteria e diarreia; é usada também como abortiva e contra o veneno de cobra. (Lorenzi et al., 2002) (Duke, 2008)

Além das propriedades mencionadas acima essa planta também e utilizada no tratamento de asma, febres, dispepsia, diarreia pesada, gota, hidropisia, convulsões, epilepsia, palpitações, flatulência prurido e eczemas.(Mors et al., 2000) Também existem alguns relatos de sua aplicação contra falta de apetite e desconfortos estomacais em geral (prisão de ventre, indigestão e dor de estomago), (Simões, 1998) bem como há utilizações no tratamento da falta de menstruação (amenorreia) e clorose (anemia peculiar feminina devido à perda de ferro durante o excesso de menstruação). (Mors et al., 2000) (Lorenzi et al., 2002)

Na forma de chá o cipó mil homens e utilizado para afecções gástricas, hepáticas, renais, do baco e para tensão pré-menstrual (TPM). Nesses casos, o chá e comumente ingerido duas vezes ao dia antes das principais refeições. (Lorenzi et al., 2002)

Celastrus panniculatus (CELASTRUS)


As plantas do gênero Celastrus (Celastraceae) abrangem aproximadamente 30 espécies no mundo. Essas plantas do gênero Celastrus podem ser encontradas em zonas tropicais, subtropicais e temperadas da Ásia, Austrália e América do Norte e do Sul, bem como Madagascar. Adicionalmente, 25 espécies, dentre essas 16 endêmicas, são encontradas na China. (Shen et al., 2019)

Muitos estudos farmacológicos têm demonstrado que os metabólitos secundários isolados e extratos de plantas do gênero Celastrus apresentam efeitos antitumorais expressivos. Dentre os seus mecanismos de atuam destacam-se: (1) redução da adesão, migração e invasão de células cancerosas; (2) indução de apoptose de células cancerosas; e (3) inibição da angiogênese tumoral e a formação de mimetismo vasculogênico. (Shen et al., 2019) Nessa esteira, o extrato de C. panniculatus em acetato de etila exibiu inibição dependente de dose dos efeitos nas células cancerosas, reduzindo a adesão, migração e invasão, que estão intimamente relacionados ao processo de transição epitelial-mesenquimal (EMT). Um estudo in vitro mostrou que este extrato pode atenuar a adesão, migração e invasão de células de glioblastoma humano regulando a organização do citoesqueleto e inibindo a EMT, em comparação com o controle não tratado com C. panniculatus. Adicionalmente, neste estudo observou-se que o extrato também pode reduzir a expressão de N-caderina e vimentina e aumentar a expressão de E-caderina. (Gu et al., 2016) Para estudos evidenciando a propriedade atitumoral do celastrus em tipos específicos de células cancerígenas em um estudo in vitro ver: (Hua Zhang et al., 2012)(Haibo Wang et al., 2017) Para estudos in vitro e in vivo mostrando que os metabolitos secundários do celastrus também apresentam efeitos antitumorais através da angiogênese tumoral ver: (Jue et al., 2017) Para inibição de células cancerígenas relacionadas com o câncer de próstata ver: (Ying et al., 2015)

Além de sua expressiva atividade antitumoral, observou-se que β-diidroagarofuranoides e triterpenoides isolados de plantas do gênero Celastrus (C. orbiculatus, C. vulcanicolus, C. hypoleucus, C. monospermus) possuem atividades notadamente antimicrobianas e antifúngicas. (Shen et al., 2019)

Através dos estudos de D. H. Kim et al., foi evidenciado que metabólitos secundários de plantas do gênero Celastrus também exercem atividades anti-inflamatórias. Acredita-se que as principais substâncias associadas a esse efeito sejam a celastrol e (−)-epiafzelechin . Em um estudo in vitro, células RAW264.7 estimuladas por lipopolissacarídeos (LPS) foram tratadas com várias doses de celastrol e os resultados sugeriram que esses metabólitos secundários poderiam suprimir não apenas a geração de óxido nítrico (NO), prostaglandina E2 (PGE2) e citocinas inflamatórias (fator de necrose tumoral (TNF)-α e interleucina (IL)-6), mas também a expressão de NO sintase induzível e ciclooxigenase (COX)-2, comparado com o grupo controle. Um estudo in vivo revelou que o celastrol inibe significativamente os aumentos induzidos por 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato (TPA) na espessura e peso da orelha de camundongo. O mecanismo por trás desta atividade anti-inflamatória possivelmente envolve a inibição da atividade da mieloperoxidase (MPO) e a produção de citocinas inflamatórias. (D. H. Kim et al., 2009) (Venkatesha et al., 2011)

Os extratos e metabólitos secundários isolados de plantas do gênero Celastrus também possuem atividades obviamente neuro protetoras. Um estudo in vitro realizado em células SH-SY5Y mostrou que os metabolitos: celatrusina A, celatrusina C, e 3-O-cafeoil-α-amirina possuem efeitos neuro protetores contra o dano celular SH-SY5Y induzido por privação de oxigênio-glicose (OGD) em comparação com o grupo controle. Outros estudos em animais indicaram que a administração intravenosa de celatrusina A pode reduzir significativamente o infarto cerebral após oclusão transitória da artéria cerebral média em ratos. No entanto, apenas uma dose foi testada nos estudos acima. Dessa forma mais experimentos devem ser realizados de forma a extinguir qualquer dúvida sobre essa propriedade. (Jin Long Li et al., 2016)

Rhodiola rosea (RHODIOLA)


Rhodiola rosea L é conhecida pelos nomes comuns Rhodiola, Roseroot, Rosenroot, Golden Root, Arctic Root, Orpin Rose, Rhodiole Rougeâtre, e possui uma vasta história como planta medicinal valiosa, tendo aparecido na Matéria Médica de vários países europeus. Essa planta cresce em fendas de rochas montanhosas e em penhascos marítimos das regiões árticas da Europa, Ásia (principalmente na Sibéria) e América do Norte, incluindo a Grã-Bretanha. (Panossian et al., 2010)

De acordo com vários estudos a Rhodiola apresenta propriedades antioxidantes. Foi evidenciado que a Rhodiola aumentou a sobrevivência de organismos simples em situação de estresse oxidativo. (Schriner et al., 2009)(FAC Wiegant et al., 2008)(F. A.C. Wiegant et al., 2009)(Schriner et al., 2009) Nesse contexto, os compostos rhodioloside e salidroside - princípios ativos do extrato de Rhodiola, exibiram atividade neuro, cardio e hepatoprotetora prevenindo/mitigando/reduzindo deficiências induzidas pelo estresse e distúrbios relacionados aos sistemas neuroendócrino e imunológico. (Ma et al., 2009) Para outros estudos relacionados com a atividade antioxidativa da rhodiola ver: (Wu et al., 2008) (Y. Zhang et al., 2005) (Song et al., 2003)

O efeito adaptogênico do extrato de raiz de Rhodiola foi demonstrado em vários ensaios clínicos controlados. Quando administrado oralmente por 2-6 semanas, o extrato seco de da Rhodiola preparado com etanol-água (etanol 70% (V/V) demonstrou melhorar o humor, o desempenho da capacidade cognitiva, atenção e alívio da fadiga em condições relacionadas ao estresse. (Darbinyan et al., 2007)(Olsson et al., 2009)(Darbinyan et al., 2000)(Perfumi et al., 2007) (de Campos Dieamant et al., 2008)

Foi demonstrado através de vários estudos, experimentos e avaliações clínicas que a rhodiola apresenta efeitos neuro, cardio e hepatoprotetores, imunotrópica, antiviral, anti-inflamatória e antibacteriana. (Sokolov et al., 1990)(Shu Hai Wang et al., 2004) (Jafari et al., 2007)(Siwicki et al., 2007)(Haibo Wang et al., 2009)(Bawa et al., 2009)(Bany et al., 2009)

Além dos efeitos demonstrados, vários estudos sugerem que a rhodiola também promoveu a recuperação da função hematopoiética da anemia deprimida da medula óssea. (Xin Sheng Zhang et al., 2005)(Xinsheng Zhang et al., 2006) Foi observado também que a rhodiola melhorou a função cognitiva através lido metabolismo de radicais livres em um experimento envolvendo a reducao do grau da endemia cerebral em ratos possuindo isquemia-reperfusão cerebral global. (Zou et al., 2009)

A rhodiola também bloqueou a apoptose induzida por peroxido de hidrogênio e atenuou a morte celular apoptotica induzida por glutamato em células neurais de ratos. (Cai et al., 2008) (Chen et al., 2008) (Yu et al., 2008) e também protegeu as células neuronais de lesões induzidas por glutamato e azida de sódio (Cao et al., 2005)(Cao et al., 2006) (Wen Sheng Zhang et al., 2004), contra citotoxicidade induzida por beta-peptídeo amiloide através da redução de espécies reativas de oxigênio. (Jang et al., 2003), contra anoxia e lesões induzidas pela reoxigenação da membrana celular do reticulo endoplasmático e das mitocôndrias (Ye et al., 1993), contra necrose e apoptose induzida por hipoxia em cardiomiócitos. (Jinping Zhang et al., 2009) Além disso, a rhodiola provocou inibição expressiva de reações neovasculares induzidas por tumor (Skopińska-Różewska et al., 2008), provocou um efeito normalizador no nível de glicose no sangue de animais estressados (Saratikov, 1968) (Han Bing Li et al., 2008) e demonstrou um efeito antiviral em células do tipo CVB3, indicando um efeito contra a miocardite viral. (Shu Hai Wang et al., 2004)

Hypericum perforatum (HIPÉRICO)


O hipérico também chamado de erva de São Joao e uma pequena erva encontrada tanto na Asia quanto na Europa e América. Suas tinturas e óleos tem sido extensamente utilizado para o tratamento de uma grande quantidade de desordens físicas e psicológicas, as quais incluem infecção externa, inflamações, depressão e ansiedade. No que diz respeito a depressão, o hipérico foi comprovadamente útil para o tratamento de formas amenas e moderadas dessa enfermidade, levando a uma expansão significativa de sua utilização. Nesse contexto, a Alemanha, por exemplo, constatou que o hipérico ultrapassa as vendas de antidepressivos convencionais como o Prozac (Wise et al., 2019) possivelmente devido ao seu custo-benefício. (Solomon et al., 2013) Para um trabalho evidenciando evidências atuais e os potenciais mecanismos de ação com relação a doenças psiquiátricas e desordens neurodegenerativas ver: (Zirak et al., 2019)

Sem dúvida a atividade antidepressiva do hipérico está entre suas propriedades mais bem estudadas. Nesse contexto vários trabalhos científicos foram publicados no intuito de elucidar os componentes químicos relacionados com tal atividade, levando a conclusão de que a propriedade antidepressiva está relacionada com a alta concentração de hipericina naftodiantrona e hiperforina prenilada. (Ramezani et al., 2017)(Soelberg et al., 2007) Porém como a hiperforina e o único composto capaz de cruzar a barreira hematoencefálica e interagir com neurotransmissores, esta molécula e creditada como a principal responsável pelos efeitos antidepressivos observados. (Wise et al., 2019) Para um trabalho mostrando a composição química e a avaliação farmacológica de extratos do hipérico ver: (Sloley et al., 2000)

Além dos efeitos psicológicos relatados, o hipérico exibiu efeito benéfico relacionado aos sintomas físicos e comportamentais da síndrome da tensão pré-menstrual. (Canning et al., 2010) Outro estudo mostrou que o hipérico também em exibe atividade anti-inflamatória, a qual e devida a presença de flavonoides. Esses compostos também atuam em atividades relacionadas a limpeza de radicais e exercem atividade hepatoprotetora. (Canning et al., 2010)

Hericium erinaceus (COGUMELO LION’S MANE)


Hericium erinaceus pertence à família Hericiaceae. Esse cogumelo possui uma longa história de uso na medicina tradicional chinesa. O Hericium erinaceus é considerado como um saprotrófico ou parasita fraco, o qual ocorre mais frequentemente em madeira morta, mas as pode ser encontrado em nós ou rachaduras de madeira. Em 2003, esse cogumelo foi incluído na lista vermelha em 13 dos 23 países europeus porque seus habitats naturais estão começando a desaparecer. (Thongbai et al., 2015)

Os polissacarídeos brutos do cogumelo H. erinaceus solúveis em água mostraram atividade anticancerígena contra linhas de células tumorais in vitro. Nesse estudo observou-se a atividade anticâncer contra hepatócitos malignos (HepG2), carcinoma mamário (MCF-7), linfoma (EL4) e câncer de esôfago (EC109). Os resultados desse trabalho indicaram um efeito antitumoral dos polissacarídeos de H. erinaceus via ativação de diferentes células imunes, como a expressão de citocinas (IL-1ß e TNF-ß) e pela ativação da produção de óxido nítrico (NO). Esses experimentos também revelaram uma forte atividade antitumoral mediada pela ativação das quinases c-Jun-N-terminais (JNKs) que estão envolvidas na apoptose (morte celular programada), além de aumentar a sinalização apoptótica mediada por doxorrubicina intracelular via supressão de atividade do fator kappa B (NF-κB). (Lee et al., 2010) Para outros trabalhos relacionados a atividade anticancerígena do cogumelo H. Erinaceus ver: (Sung Phil Kim et al., 2011)(Sung Phil Kim et al., 2013)(Sung Phil Kim et al., 2014)

Vários estudos demonstraram efeitos anti-hiperglicêmicos e anti-hiperlipidêmicos significativos do cogumelo H. Erinaceus quando ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina são alimentados com metanol e extratos aquosos de H. erinaceus. Observaram-se taxas de elevação significativamente mais baixas do nível de glicose no sangue e aumento do nível de insulina sérica ocorreram em ratos alimentados com o extrato metanólico de H. Erinaceus, em comparação com grupos de controle não tratados. (Jinn et al., 2005)(Liang et al., 2013) Nesse contexto, de acordo com Hiwatashi et al. demonstrou que extratos etanólicos de H. erinaceus mostraram ação hipoglicêmica em camundongos possuindo diabetes mellitus. (Hiwatashi et al., 2010)

A dilinoleoil-fosfatidiletanolamina (DLPE) isolada de H. erinaceus parece reduzir o estresse e a toxicidade do peptídeo amiloide-β (A-β) ao diminuir a morte celular neuronal através da via da proteína quinase C. Outro composto fortemente bioativo denominado 3-hidroxihericenona F, isolado desse fungo mostrou atividade protetora contra a morte celular neuronal. (Nagai et al., 2006)(Ueda et al., 2008)

Hericium erinaceus apresenta também apresenta ação sobre o tecido de mielina no ensaio in vitro. Os extratos desse fungo mostraram habilidades para promover o desenvolvimento normal de células do cerebelo cultivadas. Também foi evidenciado um efeito regulador no processo de gênese da mielina. (Kolotushkina et al., 2003)

Alguns trabalhos também relataram a atividade antimicrobiana do H. erinaceus contra como fungos e protozoários, bem como várias bactérias patogênicas gram-positivas e gram-negativas. (Lindequist et al., 2005)(Wong et al., 2009) (Dong-Myong Kim et al., 2000)

Xu et al. também descobriram que os β-glucanos provenientes do H. erinaceus exibiram propriedades antienvelhecimento da pele significativas em ratos idosos. Provavelmente essa propriedade está relacionada à inibição das atividades de metaloproteinase de matriz (MMP)-1 e dos inibidores teciduais de metaloproteinases. (Xu et al., 2010)

Referências Bibliográficas

Agarwal, P., Sharma, B. and Alok, S., Screening of Anti-Inflammatory and Anti Analgesic Activity of Convolvulus Pluricaulis Choisy, International Journal of Pharmaceutical Sciences and Research, vol. 5, no. 6, p. 2458, 2014.

Babu, T. D., Kuttan, G. and Padikkala, J., Cytotoxic and Anti-Tumour Properties of Certain Taxa of Umbelliferae with Special Reference to Centella Asiatica (L.) Urban, Journal of Ethnopharmacology, vol. 48, no. 1, 1995. DOI: 10.1016/0378-8741(95)01284-K

Babu, T. D. and Paddikkala, J., DNA Fragmentation in Ehrlich Ascites Tumour Cells by Extract of Herbal Plant Centella Asiatica (L.), Amala Res Bull, vol. 14, pp. 52–56, 1994.

Bany, J., Zdanowska, D., Skopińska-Rózewska, E., Sommer, E., Siwicki, A. K. and Wasiutyński, A., The Effect of Rhodiola Rosea Extracts on the Bacterial Infection in Mice, Central-European Journal of Immunology, vol. 34, no. 1, 2009.

Bawa, P. A. S. and Khanum, F., Anti-Inflammatory Activity of Rhodiola Rosea - “A Second-Generation Adaptogen,” Phytotherapy Research, vol. 23, no. 8, 2009. DOI: 10.1002/ptr.2749

Bhalerao, S. A., Verma, D. R., Teli, N. C. and Trikannad, A. A., Ethnobotany, Phytochemistry and Pharmacology of Convolvulus Pluricaulis, Choisy, Res. J. Pharm. Biol. Chem. Sci, vol. 5, pp. 629–36, 2014.

Cai, L., Wang, H., Li, Q., Qian, Y. and Yao, W., Salidroside Inhibits H2O2-Induced Apoptosis in PC 12 Cells by Preventing Cytochrome c Release and Inactivating of Caspase Cascade, Acta Biochimica et Biophysica Sinica, vol. 40, no. 9, 2008. DOI: 10.1111/j.1745-7270.2008.00463.x

Cairney, S., Maruff, P. and Clough, A. R., The Neurobehavioural Effects of Kava, Australian and New Zealand Journal of Psychiatry, vol. 36, no. 5, 2002. DOI: 10.1046/j.1440-1614.2002.01027.x

Campos Dieamant, G. de, Velazquez Pereda, M. D. C., Eberlin, S., Nogueira, C., Werka, R. M. and Queiroz, M. L. de S., Neuroimmunomodulatory Compound for Sensitive Skin Care: In Vitro and Clinical Assessment, Journal of Cosmetic Dermatology, vol. 7, no. 2, 2008. DOI: 10.1111/j.1473-2165.2008.00373.x

Canning, S., Waterman, M., Orsi, N., Ayres, J., Simpson, N. and Dye, L., The Efficacy of Hypericum Perforatum (St John’s Wort) for the Treatment of Premenstrual Syndrome, CNS Drugs, vol. 24, no. 3, pp. 207–25, 2010.

Cao, L. L., Du, G. H. and Wang, M. W., Effect of Salidroside on Mitochondria Injury Induced by Sodium Azide, Yaoxue Xuebao, vol. 40, no. 8, 2005.

Cao, L. L., Du, G. H. and Wang, M. W., The Effect of Salidroside on Cell Damage Induced by Glutamate and Intracellular Free Calcium in PC12 Cells, Journal of Asian Natural Products Research, vol. 8, no. 1–2, 2006. DOI: 10.1080/1028602042000325645

Carneiro, F. J. C., Boralle, N., Silva, D. H. S. and Lopes, L. M. X., Bi-and Tetraflavonoids from Aristolochia Ridicula, Phytochemistry, vol. 55, no. 7, pp. 823–32, 2000.

Cesarone, M. R., Belcaro, G., Sanctis, M. T. De, Incandela, L., Cacchio, M., Bavera, P., Ippolito, E., et al., Effects of the Total Triterpenic Fraction of Centella Asiatica in Venous Hypertensive Microangiopathy: A Prospective, Placebo-Controlled, Randomized Trial, Angiology, vol. 52, no. 10 SUPPL. 2, 2001. DOI: 10.1177/000331970105202s04

Chatterjee, T. K., Chakraborty, A., Pathak, M. and Sengupta, G. C., Effects of Plant Extract Centella Asiatica (Linn.) on Cold Restraint Stress Ulcer in Rats, Indian Journal of Experimental Biology, vol. 30, no. 10, 1992.

Chauhan, P. K., Pandey, I. P. and Dhatwalia, V. K., Evaluation of the Anti-Diabetic Effect of Ethanolic and Methanolic Extracts of Centella Asiatica Leaves Extract on Alloxan Induced Diabetic Rats, Adv Biol Res, vol. 4, pp. 27–30, 2010.

Chen, X., Liu, J., Gu, X. and Ding, F., Salidroside Attenuates Glutamate-Induced Apoptotic Cell Death in Primary Cultured Hippocampal Neurons of Rats, Brain Research, vol. 1238, 2008. DOI: 10.1016/j.brainres.2008.07.051

Cheng, C. L. and Koo, M. W. L., Effects of Centella Asiatica on Ethanol Induced Gastric Mucosal Lesions in Rats, Life Sciences, vol. 67, no. 21, 2000. DOI: 10.1016/S0024-3205(00)00848-1

Darbinyan, V., Aslanyan, G., Amroyan, E., Gabrielyan, E., Malmström, C. and Panossian, A., Clinical Trial of Rhodiola Rosea L. Extract SHR-5 in the Treatment of Mild to Moderate Depression, Nordic Journal of Psychiatry, vol. 61, no. 5, 2007. DOI: 10.1080/08039480701643290

Darbinyan, V., Kteyan, A., Panossian, A., Gabrielian, E., Wikman, G. and Wagner, H., Rhodiola Rosea in Stress Induced Fatigue - A Double Blind Cross-over Study of a Standardized Extract SHR-5 with a Repeated Low-Dose Regimen on the Mental Performance of Healthy Physicians during Night Duty, Phytomedicine, vol. 7, no. 5, 2000. DOI: 10.1016/S0944-7113(00)80055-0

Das, A. J., Review on Nutritional, Medicinal and Pharmacological Properties of Centella Asiatica (Indian Pennywort):, Journal of Biologically Active Products from Nature, vol. 1, no. 4, 2011. DOI: 10.1080/22311866.2011.10719089

Dattner, A. M., From Medical Herbalism to Phytotherapy in Dermatology: Back to the Future, Dermatologic Therapy, 2003.

Dhar, M. L., Dhar, M. M., Dhawan, B. N., Mehrotra, B. N. and Ray, C., Screening of Indian Plants for Biological Activity: Part I, 1968.

Duke, J. A., Duke’s Handbook of Medicinal Plants of Latin America, CRC press, 2008.

Gu, H., Feng, J., Wang, H., Qian, Y., Yang, L., Chen, J., Jin, F., Shi, Y., Lu, S. and Liu, Y., Celastrus Orbiculatus Extract Inhibits the Migration and Invasion of Human Glioblastoma Cells in Vitro, BMC Complementary and Alternative Medicine, vol. 16, no. 1, 2016. DOI: 10.1186/s12906-016-1232-8

Hiwatashi, K., Kosaka, Y., Suzuki, N., Hata, K., Mukaiyama, T., Sakamoto, K., Shirakawa, H. and Komai, M., Yamabushitake Mushroom (Hericium Erinaceus) Improved Lipid Metabolism in Mice Fed a High-Fat Diet, Bioscience, Biotechnology and Biochemistry, vol. 74, no. 7, 2010. DOI: 10.1271/bbb.100130

Hunter, A., Kava (Piper Methysticum) Back in Circulation, Australian Pharmacist, vol. 25, no. 7, p. 529, 2006.

Jafari, M., Felgner, J. S., Bussel, I. I., Hutchili, T., Khodayari, B., Rose, M. R., Vince-Cruz, C. and Mueller, L. D., Rhodiola: A Promising Anti-Aging Chinese Herb, Rejuvenation Research, vol. 10, no. 4, 2007. DOI: 10.1089/rej.2007.0560

Jana, U., Sur, T. K., Maity, L. N., Debnath, P. K. and Bhattacharyya, D., A Clinical Study on the Management of Generalized Anxiety Disorder with Centella Asiatica., Nepal Medical College Journal : NMCJ, vol. 12, no. 1, 2010.

Jang, S. I., Pae, H. O., Choi, B. M., Oh, G. S., Jeong, S., Lee, H. J., Kim, H. Y., et al., Salidroside from Rhodiola Sachalinensis Protects Neuronal PC12 Cells against Cytotoxicity Induced by Amyloid-β, Immunopharmacology and Immunotoxicology, vol. 25, no. 3, 2003. DOI: 10.1081/IPH-120024498

Jinn, C. W., Shu, H. H., Jih, T. W., Ker, S. C. and Yi, C. C., Hypoglycemic Effect of Extract of Hericium Erinaceus, Journal of the Science of Food and Agriculture, vol. 85, no. 4, 2005. DOI: 10.1002/jsfa.1928

Jue, C., Min, Z., Zhisheng, Z., Lin, C., Yayun, Q., Xuanyi, W., Feng, J., et al., COE Inhibits Vasculogenic Mimicry in Hepatocellular Carcinoma via Suppressing Notch1 Signaling, Journal of Ethnopharmacology, vol. 208, 2017. DOI: 10.1016/j.jep.2017.07.007

Karodi, R., Jadhav, M., Rub, R. and Bafna, A., Evaluation of the Wound Healing Activity of a Crude Extract of Rubia Cordifolia L. (Indian Madder) in Mice, International Journal of Applied Research in Natural Products, vol. 2, no. 2, 2009.

Kim, D. H., Shin, E. K., Kim, Y. H., Lee, B. W., Jun, J. G., Park, J. H. Y. and Kim, J. K., Suppression of Inflammatory Responses by Celastrol, a Quinone Methide Triterpenoid Isolated from Celastrus Regelii, European Journal of Clinical Investigation, vol. 39, no. 9, 2009. DOI: 10.1111/j.1365-2362.2009.02186.x

Kim, D.-M., Pyun, C.-W., Ko, H.-G. and Park, W.-M., Isolation of Antimicrobial Substances from Hericium Erinaceum , Mycobiology, vol. 28, no. 1, 2000. DOI: 10.1080/12298093.2000.12015719

Kim, S. P., Kang, M. Y., Kim, J. H., Nam, S. H. and Friedman, M., Composition and Mechanism of Antitumor Effects of Hericium Erinaceus Mushroom Extracts in Tumor-Bearing Mice, Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 59, no. 18, 2011. DOI: 10.1021/jf201944n

Kim, S. P., Nam, S. H. and Friedman, M., Correction to Hericium Erinaceus (Lion’s Mane) Mushroom Extracts Inhibit Metastasis of Cancer Cells to the Lung in CT-26 Colon Cancer-Transplanted Mice, Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 62, no. 2, 2014. DOI: 10.1021/jf405673a

Kim, S. P., Nam, S. H., and Friedman, M., Erratum: Hericium Erinaceus (Lion’s Mane) Mushroom Extracts Inhibit Metastasis of Cancer Cells to the Lung in CT-26 Colon Cancer-Transplanted Mice (Journal of Agricultural and Food Chemistry (2013) 61:20 (4898-4904) DOI: 10.1021/Jf400916c), Journal of Agricultural and Food Chemistry, 2013.

Kolotushkina, E. V., Moldavan, M. G., Voronin, K. Y. and Skibo, G. G., The Influence of Hericium Erinaceus Extract on Myelination Process in Vitro., Fiziolohichnyi Zhurnal (Kiev, Ukraine : 1994), vol. 49, no. 1, 2003.

Kulkarni, R., Girish, K. J., and Kumar, A., Nootropic Herbs (Medhya Rasayana) in Ayurveda: An Update, Pharmacognosy Reviews, 2012.

Lee, J. S., Wee, J. W., Lee, H. Y., An, H. S. and Hong, E. K., Effects of Ascorbic Acid and Uracil on Exo-Polysaccharide Production with Hericium Erinaceus in Liquid Culture, Biotechnology and Bioprocess Engineering, vol. 15, no. 3, 2010. DOI: 10.1007/s12257-008-0265-3

Li, H. B., Ge, Y. kun, Zheng, X. X. and Zhang, L., Salidroside Stimulated Glucose Uptake in Skeletal Muscle Cells by Activating AMP-Activated Protein Kinase, European Journal of Pharmacology, vol. 588, no. 2–3, 2008. DOI: 10.1016/j.ejphar.2008.04.036

Li, J. L., Wu, L., Wu, J., Feng, H. X., Wang, H. M., Fu, Y., Zhang, R. J., Zhang, H. Y. and Zhao, W. M., Caffeoyl Triterpenoid Esters as Potential Anti-Ischemic Stroke Agents from Celastrus Orbiculatus, Journal of Natural Products, vol. 79, no. 11, 2016. DOI: 10.1021/acs.jnatprod.6b00314

Liang, B., Guo, Z., Xie, F. and Zhao, A., Antihyperglycemic and Antihyperlipidemic Activities of Aqueous Extract of Hericium Erinaceus in Experimental Diabetic Rats, BMC Complementary and Alternative Medicine, vol. 13, 2013. DOI: 10.1186/1472-6882-13-253

Lindequist, U., Niedermeyer, T. H. J., and Jülich, W. D., The Pharmacological Potential of Mushrooms, Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, 2005.

Lorenzi, H. and Abreu Matos, F. J., Plantas Medicinais No Brasil: Nativas e Exóticas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, from https://books.google.com.br/books?id=xPEfAQAAIAAJ, 2002.

Ma, L., Cai, D. L., Li, H. X., Tong, B. De, Wang, Y. and Pei, S. P., Protective Effects of Salidroside on Oxidative Damage in Fatigue Mice, Journal of Chinese Integrative Medicine, vol. 7, no. 3, 2009. DOI: 10.3736/jcim20090308

Mamtha, B., Kavitha, K., Srinivasan, K. K., and Shivananda, P. G., An in Vitro Study of the Effect of Centella Asiatica [Indian Pennywort] on Enteric Pathogens [1], Indian Journal of Pharmacology, 2004.

Minija, J. and Thoppil, J. E., Antimicrobial Activity of Centella Asiatica (L.), Indian Perfumer, vol. 47, no. 2, pp. 179–81, 2003.

Montecchio, G. P., Samaden, A., Carbone, S., Vigotti, M., Siragusa, S. and Piovella, F., Centella Asiatica Triterpenic Fraction (CATTF) Reduces the Number of Circulating Endothelial Cells in Subjects with Post Phlebitic Syndrome, Haematologica, vol. 76, no. 3, 1991.

Mors, W. B., Rizzini, C. T. and Pereira, N. A., Medicinal Plants of Brazil., Reference Publications, Inc, 2000.

Nagai, K., Chiba, A., Nishino, T., Kubota, T. and Kawagishi, H., Dilinoleoyl-Phosphatidylethanolamine from Hericium Erinaceum Protects against ER Stress-Dependent Neuro2a Cell Death via Protein Kinase C Pathway, Journal of Nutritional Biochemistry, vol. 17, no. 8, 2006. DOI: 10.1016/j.jnutbio.2005.09.007

Nasri, H., Shirzad, H., Baradaran, A. and Rafieian-Kopaei, M., Antioxidant Plants and Diabetes Mellitus, Journal of Research in Medical Sciences, vol. 20, no. 5, 2015.

Olsson, E. M. G., Schéele, B. Von and Panossian, A. G., A Randomized Double-Blind Placebo Controlled Parallell Group Study of SHR-5 Extract of Rhodiola Rosea Roots as Treatment for Patients with Stress Related Fatigue, Planta Med, vol. 75, no. 2, pp. 105–12, 2009.

Panomket, P., Wanram, S. and Srivoramas, T., Antimicrobial Activity of Extracts of Thai Plant to Burkholderia Pseudomallei, Journal of Medical Technology and Physical Therapy, vol. 23, no. 2, pp. 151–58, 2011.

Panossian, A., Wikman, G., and Sarris, J., Rosenroot (Rhodiola Rosea): Traditional Use, Chemical Composition, Pharmacology and Clinical Efficacy, Phytomedicine, 2010.

Park, B. C., Bosire, K. O., Lee, E. S., Lee, Y. S. and Kim, J. A., Asiatic Acid Induces Apoptosis in SK-MEL-2 Human Melanoma Cells, Cancer Letters, vol. 218, no. 1, 2005. DOI: 10.1016/j.canlet.2004.06.039

Perfumi, M. and Mattioli, L., Adaptogenic and Central Nervous System Effects of Single Doses of 3% Rosavin and 1% Salidroside Rhodiola Rosea L. Extract in Mice, Phytotherapy Research, vol. 21, no. 1, 2007. DOI: 10.1002/ptr.2013

Pragada, R. R., Veeravalli, K. K., Chowdary, K. P. R. and Routhu, K. V., Cardioprotective Activity of Hydrocotyle Asiatica L. in Ischemia-Reperfusion Induced Myocardial Infarction in Rats, Journal of Ethnopharmacology, vol. 93, no. 1, 2004. DOI: 10.1016/j.jep.2004.03.025

Quintans, L. J., Almeida, J. R. G. S., Lima, J. T., Nunes, X. P., Siqueira, J. S., Oliveira, L. E. G. De, Almeida, R. N., Athayde-Filho, P. F. De, and Barbosa-Filho, J. M., Plants with Anticonvulsant Properties - A Review, Revista Brasileira de Farmacognosia, 2008.

Ramezani, Z. and Zamani, M., A Simple Method for Extraction and Purification of Hypericins from St John’s Wort, Jundishapur Journal of Natural Pharmaceutical Products, vol. 12, no. 1, 2017.

Rao, K. G. M., Rao, S. M. and Rao, S. G., Centella Asiatica (Linn) Induced Behavioural Changes during Growth Spurt Period in Neonatal Rats, Neuroanatomy, vol. 4, 2005.

Rathee, P., Chaudhary, H., Rathee, S., Rathee, D., Kumar, V., and Kohli, K., Mechanism of Action of Flavonoids as Anti-Inflammatory Agents: A Review, Inflammation and Allergy - Drug Targets, 2009.

Sampson, J. H., Raman, A., Karlsen, G., Navsaria, H. and Leigh, I. M. M. O. P., In Vitro Keratinocyte Antiproliferant Effect of Centella Asiatica Extract and Triterpenoid Saponins, Phytomedicine, vol. 8, no. 3, 2001. DOI: 10.1078/0944-7113-00032

Saratikov, A. S., Rhodioloside, a New Glucoside from Rhodiola Rosea and Its Pharmacological Properties, Die Pharmazie, vol. 69, pp. 394–98, 1968.

Schriner, S. E., Avanesian, A., Liu, Y., Luesch, H. and Jafari, M., Protection of Human Cultured Cells against Oxidative Stress by Rhodiola Rosea without Activation of Antioxidant Defenses, Free Radical Biology and Medicine, vol. 47, no. 5, 2009. DOI: 10.1016/j.freeradbiomed.2009.05.025

Sethiya, N. K., Trivedi, A., Patel, M. B. and Mishra, S. H., Comparative Pharmacognostical Investigation on Four Ethanobotanicals Traditionally Used as Shankhpushpi in India, Journal of Advanced Pharmaceutical Technology and Research, vol. 1, no. 4, 2010. DOI: 10.4103/0110-5558.76437

Shen, Y., Chen, B. lian, Zhang, Q. xiu, Zheng, Y. zhong, and Fu, Q., Traditional Uses, Secondary Metabolites, and Pharmacology of Celastrus Species - a Review:, Journal of Ethnopharmacology, 2019.

Siddiqui, N. A., Ahmad, N., Musthaq, N., Chattopadhyaya, I., Kumria, R. and Gupta, S., Neuropharmacological Profile of Extracts of Aerial Parts of Convolvulus Pluricaulis Choisy in Mice Model, The Open Neurology Journal, vol. 8, no. 1, 2014. DOI: 10.2174/1874205x01408010011

Simões, C. M. O., Plantas Da Medicina Popular No Rio Grande Do Sul, Editora da Universidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998.

Siwicki, A. K., Skopińska-Rózewska, E., Hartwich, M., Wójcik, R., Bakuła, T., Furmanowa, M., Bałan, B., et al., The Influence of Rhodiola Rosea Extracts on Non-Specific and Specific Cellular Immunity in Pigs, Rats and Mice, Central-European Journal of Immunology, vol. 32, no. 2, 2007.

Skopińska-Różewska, E., Wójcik, R., Siwicki, A. K., Sommer, E., Wasiutyński, A., Furmanowa, M., Malinowski, M. and Mazurkiewicz, M., The Effect of Rhodiola Quadrifida Extracts on Cellular Immunity in Mice and Rats, Pol J Vet Sci, vol. 11, no. 2, pp. 105–11, 2008.

Sloley, B. D., Urichuk, L. J., Ling, L., Gu, L.-D., Coutts, R. T., Pang, P. K. and Shan, J. J., Chemical and Pharmacological Evaluation of Hypericum Perforatum Extracts., Acta Pharmacologica Sinica, vol. 21, no. 12, pp. 1145–52, 2000.

Soelberg, J., Jørgensen, L. B. and Jäger, A. K., Hyperforin Accumulates in the Translucent Glands of Hypericum Perforatum, Annals of Botany, vol. 99, no. 6, pp. 1097–1100, 2007.

Sokolov, S. Y., Boyko, V. P., Kurkin, V. A., Zapesochnaya, G. G., Rvantsova, N. V and Grinenko, H. A., A Comparative Study of the Stimulant Property of Certain Phenylpropanoids, Khim. Pharm. Zh, vol. 24, pp. 66–68, 1990.

Solomon, D., Adams, J. and Graves, N., Economic Evaluation of St. John’s Wort (Hypericum Perforatum) for the Treatment of Mild to Moderate Depression, Journal of Affective Disorders, vol. 148, no. 2–3, pp. 228–34, 2013.

Song, E. K., Kim, J. H., Kim, J. S., Cho, H., Nan, J. X., Sohn, D. H., Ko, G. Il, Oh, H. and Kim, Y. C., Hepatoprotective Phenolic Constituents of Rhodiola Sachalinensis on Tacrine-Induced Cytotoxicity in Hep G2 Cells, Phytotherapy Research, vol. 17, no. 5, 2003. DOI: 10.1002/ptr.1166

Thompson, R., Ruch, W. and Hasenöhrl, R. U., Enhanced Cognitive Performance and Cheerful Mood by Standardized Extracts of Piper Methysticum (Kava-Kava), Human Psychopharmacology, vol. 19, no. 4, 2004. DOI: 10.1002/hup.581

Thongbai, B., Rapior, S., Hyde, K. D., Wittstein, K., and Stadler, M., Hericium Erinaceus, an Amazing Medicinal Mushroom, Mycological Progress, 2015.

Ueda, K., Tsujimori, M., Kodani, S., Chiba, A., Kubo, M., Masuno, K., Sekiya, A., Nagai, K. and Kawagishi, H., An Endoplasmic Reticulum (ER) Stress-Suppressive Compound and Its Analogues from the Mushroom Hericium Erinaceum, Bioorganic and Medicinal Chemistry, vol. 16, no. 21, 2008. DOI: 10.1016/j.bmc.2008.09.044

Venkatesha, S. H., Yu, H., Rajaiah, R., Tong, L. and Moudgil, K. D., Celastrus-Derived Celastrol Suppresses Autoimmune Arthritis by Modulating Antigen-Induced Cellular and Humoral Effector Responses, Journal of Biological Chemistry, vol. 286, no. 17, 2011. DOI: 10.1074/jbc.M111.226365

Wang, H., Ding, Y., Zhou, J., Sun, X. and Wang, S., The in Vitro and in Vivo Antiviral Effects of Salidroside from Rhodiola Rosea L. against Coxsackievirus B3, Phytomedicine, vol. 16, no. 2–3, 2009. DOI: 10.1016/j.phymed.2008.07.013

Wang, H., Tao, L., Ni, T., Gu, H., Jin, F., Dai, X., Feng, J., et al., Anticancer Efficacy of the Ethyl Acetate Extract from the Traditional Chinese Medicine Herb Celastrus Orbiculatus against Human Gastric Cancer, Journal of Ethnopharmacology, vol. 205, 2017. DOI: 10.1016/j.jep.2017.04.030

Wang, S. H., Wang, W. J., Wang, X. F. and Chen, W. H., Effects of Salidroside on Carbohydrate Metabolism and Differentiation of 3T3-L1 Adipocytes, Zhong Xi Yi Jie He Xue Bao = Journal of Chinese Integrative Medicine, vol. 2, no. 3, 2004. DOI: 10.3736/jcim20040312

Wiegant, F. A. C., Surinova, S., Ytsma, E., Langelaar-Makkinje, M., Wikman, G. and Post, J. A., Plant Adaptogens Increase Lifespan and Stress Resistance in C. Elegans, Biogerontology, vol. 10, no. 1, 2009. DOI: 10.1007/s10522-008-9151-9

Wiegant, F., Limandjaja, G., Poot, S. de, Bayda, L., Vorontsova, V., TA, Z. T., M, L., Jan, P. and G, W., Plant Adaptogens Activate Cellular Adaptive Mechanisms by Causing Mild Damage, Adaptation Biology and Medicine: Health Potentials, vol. 5, 2008.

Wise, K., Selby-Pham, S., Bennett, L. and Selby-Pham, J., Pharmacokinetic Properties of Phytochemicals in Hypericum Perforatum Influence Efficacy of Regulating Oxidative Stress, Phytomedicine, vol. 59, p. 152763, 2019.

Wong, K. H., Sabaratnam, V., Abdullah, N., Kuppusamy, U. R. and Naidu, M., Effects of Cultivation Techniques and Processing on Antimicrobial and Antioxidant Activities of Hericium Erinaceus (Bull.:Fr.) Pers. Extracts, Food Technology and Biotechnology, vol. 47, no. 1, 2009.

Wu, Y. L., Piao, D. M., Han, X. H. and Nan, J. X., Protective Effects of Salidroside against Acetaminophen-Induced Toxicity in Mice, Biological and Pharmaceutical Bulletin, vol. 31, no. 8, 2008. DOI: 10.1248/bpb.31.1523

Xu, H., Wu, P. ru, Shen, Z. yu and Chen, X. dong, Chemical Analysis of Hericium Erinaceum Polysaccharides and Effect of the Polysaccharides on Derma Antioxidant Enzymes, MMP-1 and TIMP-1 Activities, International Journal of Biological Macromolecules, vol. 47, no. 1, 2010. DOI: 10.1016/j.ijbiomac.2010.03.024

Ye, Y. C., Chen, Q. M., Jin, K. P., Zhou, S. X., Chai, F. L. and Hai, P., Effect of Salidroside on Cultured Myocardial Cells Anoxia/Reoxygenation Injuries, Acta Pharmacologica Sinica, vol. 14, no. 5, 1993.

Ying, Y. M., Li, C. Y., Chen, Y., Xiang, J. G., Fang, L., Yao, J. B., Wang, F. S., Wang, R. W., Shan, W. G. and Zhan, Z. J., Lupane- and Friedelane-Type Triterpenoids from Celastrus Stylosus, Chemistry and Biodiversity, vol. 12, no. 8, 2015. DOI: 10.1002/cbdv.201400269

Yoosook, C., Bunyapraphatsara, N., Boonyakiat, Y. and Kantasuk, C., Anti-Herpes Simplex Virus Activities of Crude Water Extracts of Thai Medicinal Plants, Phytomedicine : International Journal of Phytotherapy and Phytopharmacology, vol. 6, no. 6, 2000. DOI: 10.1016/S0944-7113(00)80068-9

Yu, S., Liu, M., Gu, X. and Ding, F., Neuroprotective Effects of Salidroside in the PC12 Cell Model Exposed to Hypoglycemia and Serum Limitation, Cellular and Molecular Neurobiology, vol. 28, no. 8, 2008. DOI: 10.1007/s10571-008-9284-z

Zhang, H., Qian, Y., Liu, Y., Li, G., Cui, P., Zhu, Y., Ma, H., Ji, X., Guo, S. and Tadashi, H., Celastrus Orbiculatus Extract Induces Mitochondrial-Mediated Apoptosis in Human Hepatocellular Carcinoma Cells, Journal of Traditional Chinese Medicine, vol. 32, no. 4, 2012. DOI: 10.1016/s0254-6272(13)60081-3

Zhang, J., Liu, A., Hou, R., Zhang, J., Jia, X., Jiang, W. and Chen, J., Salidroside Protects Cardiomyocyte against Hypoxia-Induced Death: A HIF-1α-Activated and VEGF-Mediated Pathway, European Journal of Pharmacology, vol. 607, no. 1–3, 2009. DOI: 10.1016/j.ejphar.2009.01.046

Zhang, W. S., Zhu, L. Q., Niu, F. L., Deng, R. C. and Ma, C. X., Protective Effects of Salidroside on Injury Induced by Hypoxia/Hypoglycemia in Cultured Neurons, Zhongguo Zhongyao Zazhi, vol. 29, no. 5, 2004.

Zhang, X. S., Zhu, B. De, Huang, X. Q. and Chen, Y., Effect of Salidroside on Bone Marrow Cell Cycle and Expression of Apoptosis-Related Proteins in Bone Marrow Cells of Bone Marrow Depressed Anemia Mice, Journal of Sichuan University (Medical Science Edition), vol. 36, no. 6, 2005.

Zhang, X., Zhu, B., Jin, S., Yan, S. and Chen, Z., Effects of Salidroside on Bone Marrow Matrix Metalloproteinases of Bone Marrow Depressed Anemic Mice, Sheng Wu Yi Xue Gong Cheng Xue Za Zhi = Journal of Biomedical Engineering = Shengwu Yixue Gongchengxue Zazhi, vol. 23, no. 6, 2006.

Zhang, Y. and Liu, Y., Study on Effects of Salidroside on Lipid Peroxidation on Oxidative Stress in Rat Hepatic Stellate Cells, Zhong Yao Cai = Zhongyaocai = Journal of Chinese Medicinal Materials, vol. 28, no. 9, 2005.

Zirak, N., Shafiee, M., Soltani, G., Mirzaei, M. and Sahebkar, A., Hypericum Perforatum in the Treatment of Psychiatric and Neurodegenerative Disorders: Current Evidence and Potential Mechanisms of Action, Journal of Cellular Physiology, vol. 234, no. 6, pp. 8496–8508, 2019.

Zou, Y. Q., Cai, Z. Y., Mao, Y. F., Li, J. B. and Deng, X. M., Effects of Salidroside-Pretreatment on Neuroethology of Rats after Global Cerebral Ischemia-Reperfusion, Journal of Chinese Integrative Medicine, vol. 7, no. 2, 2009. DOI: 10.3736/jcim20090207