NEURALGIA CARE
50ml

NEURALGIA CARE contém padrões vibracionais para auxiliar na modulação de dores de origem neurológica, que podem vir de maneira lancinante, ardentes ou débeis, mas constantes, muito desconfortáveis e de difícil controle com medicações habituais. É muito comum acontecerem em períodos de maior estresse, abrindo um terreno que por vezes já se encontra “consumido”, por exemplo, antioxidantes em níveis mais baixos, em especial o complexo B (que vale se suplementado). Infelizmente este Terreno é propício para instalação de vírus, em especial Herpes simples e Herpes zoster. Em situações mais agudas está indicado tomar entre cinco a sete gotas sublingual a cada duas horas até obter alívio, pois os fitoquímicos contidos na medicação auxiliam na modulação das Interleucinas inflamatórias, colaborando para trazer o organismo para a Homeostase (equilíbrio).


Mikania hirsutíssima DC (CIPÓ CABELUDO)


O cipó cabeludo é descrito como uma epífita reptante e/ou hemicriptófita reptante de distribuição neotropical. Pode ser encontrada como corticícola e/ou rupícola e é facilmente reconhecida por seu caule longo intensamente revestido por escamas e folhas dimorfas (as estéreis são ovadas e as férteis lanceoladas). O Microgramma vacciniifolia é conhecido popularmente como erva-silvina, erva-silveira, erva-tereza, erva-de-lagarto, cipó-peludo. Muitos relatos apontam esta espécie como um poderoso adstringente, sendo também recomendada para hemorragias, expectorações, diarreias, disenterias, cólicas intestinais e hidropsia.(Peres et al., 2009)

Foi demonstrado por Patriota et al. que a lectina de microgramma vacciniifolia é um potente agente antitumoral contra sarcoma 180 em camundongos. Os autores acreditam que o efeito antitumoral exibido pode estar ligado à atividade citotóxica da lectina através da indução de apoptose e da sua atividade antiangiogênica. Adicionalmente, a capacidade imunomodulatória da lectina também pode estar ligada a capacidades antitumorais.(Patriota et al., 2021)

Microgramma vacciniifolia (Polypodiaceae) fronde lectina (MvFL), quando administrada por via intraperitoneal, tem efeito anti-inflamatório em dois modelos de inflamação aguda. A MvFL influencia a liberação de mediadores da inflamação pelas células imunes. Destaca-se que a capacidade do MvFL de modular todos esses mediadores pode ser utilizada terapeuticamente para controlar, regular e limitar processos inflamatórios agudos para prevenir danos. (de Siqueira Patriota et al., 2022)

Além disso a microgramma vacciniifolia (Polypodiaceae) fronde lectina (MvFL) apresentou atividades antibacterianas e antitumorais in vivo e, portanto, pode ser considerada como uma alternativa de origem natural para o desenvolvimento de candidatos à terapia contra infecções invasivas e tratamento do câncer.(da Silva et al., 2022)

O extrato salino e a fração rica em lectina (MvRL) derivados de M. vacciniifolia, apresentaram atividades antinociceptivas e anti-inflamatórias em camundongos. Ambos os extratos inibiram tanto a dor periférica como a dor central e foram eficazes contra a inflamação induzida termicamente e quimicamente, reduzindo a migração celular e a liberação de citocinas pró-inflamatórias. Os resultados também indicaram o envolvimento de receptores opióides e canais K+-ATPase.(Cavalcante da Silva et al., 2021)

Moquiniastrum polymorphum (CAMBARÁ)


M. polymorphum é uma planta que pode ser encontrada nas regiões sul e sudeste do Brasil como em algumas áreas do centro-oeste e nordeste. Porém seu habitat natural está dentro do bioma Cerrado.(Joshi et al., 2014)(Gülçin et al., 2004)

Foi demonstrado que os extratos (aquoso e etanólico e a fração em acetato de etila) possuem atividade antiinflamatória significativa. Investigações químicas revelaram a presença de compostos bioativos como: ácido cafeico, ácido clorogênico, 3-0-metilquercetina, hiperosídeo e rutina.(Asgarpanah et al., 2012)(Mavi et al., 2004)

Estudos realizados por Harput et al. evidenciaram a atividade antiespasmódica de cambará nas contrações da musculatura lisa em ratos. Evidenciou-se neste trabalho que o extrato de G. polymorpha floccosa inibiu as respostas contráteis de maneira dose-dependente contra diferentes agonistas. Porém o perfil de inibição foi não competitivo às contrações induzidas por acetilcolina, histamina, serotonina e bradicinina.(Harput et al., 2005)

Estudos realizados por Harput et al. evidenciaram a atividade antiespasmódica de cambará nas contrações da musculatura lisa em ratos. Evidenciou-se neste trabalho que o extrato de G. polymorpha floccosa inibiu as respostas contráteis de maneira dose-dependente contra diferentes agonistas. Porém o perfil de inibição foi não competitivo às contrações induzidas por acetilcolina, histamina, serotonina e bradicinina.(Harput et al., 2005)

De acordo com com Kanter et al., experimentos envolvendo o extrato etanólico de Moquiniastrum polymorphum (EEMP) indicaram que o EEMP é antigenotóxico. O estudo demonstra que a EEMP não causa toxicidade e possui atividade quimiopreventiva e anticarcinogênica.(Kanter et al., 2005)

Outros experimentos mostraram que o extrato etanólico de M. polymorphum (MPEE) não é mutagênico. Em combinação com metil metanosulfonato (MMS; 0,01 mg/mL), MPEE diminuiu o número de células danificadas e o índice mitótico.(Daher et al., 2006)

Referências Bibliográficas

Asgarpanah, J. and Mohajerani, R., Phytochemistry and Pharmacologic Properties of Urtica Dioica L., Journal of Medicinal Plants Research, vol. 6, no. 46, 2012.

Bnouham, M., Merhfour, F.-Z., Ziyyat, A., Mekhfi, H., Aziz, M. and Legssyer, A., Antihyperglycemic Activity of the Aqueous Extract of Urtica Dioica, Fitoterapia, vol. 74, no. 7–8, pp. 677–81, 2003.

Cavalcante da Silva, G., Macário de Oliveira, A., Soares de Freitas, A. F., Paiva, P. M. G. and Napoleão, T. H., Antinociceptive and Anti-Inflammatory Effects of Saline Extract and Lectin-Rich Fraction from Microgramma Vacciniifolia Rhizome in Mice, Chemistry and Biodiversity, vol. 18, no. 6, 2021. DOI: 10.1002/cbdv.202100125

Daher, C. F., Baroody, K. G. and Baroody, G. M., Effect of Urtica Dioica Extract Intake upon Blood Lipid Profile in the Rats, Fitoterapia, vol. 77, no. 3, 2006. DOI: 10.1016/j.fitote.2006.01.010

Gülçin, I., Küfrevioǧlu, Ö. I., Oktay, M. and Büyükokuroǧlu, M. E., Antioxidant, Antimicrobial, Antiulcer and Analgesic Activities of Nettle (Urtica Dioica L.), Journal of Ethnopharmacology, vol. 90, no. 2–3, 2004. DOI: 10.1016/j.jep.2003.09.028

Harput, U. S., Saracoglu, I. and Ogihara, Y., Stimulation of Lymphocyte Proliferation and Inhibition of Nitric Oxide Production by Aqueous Urtica Dioica Extract, Phytotherapy Research, vol. 19, no. 4, 2005. DOI: 10.1002/ptr.1686

Harput, U. S., Saracoglu, I. and Ogihara, Y., Stimulation of Lymphocyte Proliferation and Inhibition of Nitric Oxide Production by Aqueous Urtica Dioica Extract, Phytotherapy Research, vol. 19, no. 4, 2005. DOI: 10.1002/ptr.1686

Kanter, M., Coskun, O. and Budancamanak, M., Hepatoprotective Effects of Nigella Sativa L and Urtica Dioica L on Lipid Peroxidation, Antioxidant Enzyme Systems and Liver Enzymes in Carbon Tetrachloride-Treated Rats, World Journal of Gastroenterology, vol. 11, no. 42, 2005. DOI: 10.3748/wjg.v11.i42.6684

Mavi, A., Terzi, Z., Özgen, U., Yildirim, A. and Coşkun, M., Antioxidant Properties of Some Medicinal Plants: Prangos Ferulacea (Apiaceae), Sedum Sempervivoides (Crassulaceae), Malva Neglecta (Malvaceae), Cruciata Taurica (Rubiaceae), Rosa Pimpinellifolia (Rosaceae), Galium Verum Subsp. Verum (Rubiaceae), Urtica Dioica (Urticaceae), Biological and Pharmaceutical Bulletin, vol. 27, no. 5, 2004. DOI: 10.1248/bpb.27.702

Patriota, L. L. de S., Ramos, D. de B. M., Silva, Y. A., Santos, A. C. L. A. dos, Araújo, M. T. de M. F., Brito, J. de S., Torres, D. J. L., et al., Microgramma Vacciniifolia Frond Lectin (MvFL) Exhibits Antitumor Activity against Sarcoma 180 in Mice, Phytomedicine Plus, vol. 1, no. 1, 2021. DOI: 10.1016/j.phyplu.2020.100013

Peres, M. T. L. P., Simionatto, E., Hess, S. C., Bonani, V. F. L., Candido, A. C. S., Castelli, C., Poppi, N. R., Honda, N. K., Cardoso E, C. A. L. and Faccenda, O., Estudos Químicos e Biológicos de Microgramma Vacciniifolia (Langsd. & Fisch.) Copel (Polypodiaceae), Quimica Nova, vol. 32, no. 4, 2009. DOI: 10.1590/S0100-40422009000400013

Silva, G. C. da, Oliveira, A. M. de, Costa, W. K., Silva Filho, A. F. da, Pitta, M. G. da R., Rêgo, M. J. B. de M., Antônia de Souza, I., Paiva, P. M. G. and Napoleão, T. H., Antibacterial and Antitumor Activities of a Lectin-Rich Preparation from Microgramma Vacciniifolia Rhizome, Current Research in Pharmacology and Drug Discovery, vol. 3, 2022. DOI: 10.1016/j.crphar.2022.100093

Siqueira Patriota, L. L. de, Brito Marques Ramos, D. de, Santos, A. C. L. A. dos, Silva, Y. A., Paiva, P. M. G., Pontual, E. V., Albuquerque, L. P. de, Mendes, R. L. and Napoleão, T. H., Inhibition of Carrageenan-Induced Acute Inflammation in Mice by the Microgramma Vacciniifolia Frond Lectin (MvFL), Polymers, vol. 14, no. 8, p. 1609, 2022.