NÁUSEA CARE, adicionado a seus padrões vibracionais, auxilia nos desconfortos da Náusea, onde as causas devem ser observadas. Uma das substâncias contida nesse medicamento, a qual merece destaque, é o D-limoneno que contribui para a diminuição do refluxo gástrico e modulação da produção do suco gástrico, além de ser anti-inflamatório e antioxidante. A ação da cumarina, luteolina e quercetina auxiliam tanto na parte gástrica, hepática, como anti-inflamatória, antioxidante, analgésica, antiespasmódica e do sistema nervoso. Alguns padrões vibracionais ligados às labirintites, alterações cerebelares e melhora da microcirculação estão printados na medicação de forma a agregar benefícios.
Siparuna apiosyce (Mart.) A. DC (LIMÃO BRAVO)
O limão (Citrus Limonia) é uma árvore perene nativa da Ásia. Seus frutos possuem coloração amarelada e são usados para diversos fins incluindo culinária e limpeza. O sabor azedo, devido a presença de cerca de 5% a 6% de ácido cítrico, característico do suco de limão o torna um ingrediente chave em bebidas e alimentos. Os limões são fonte de vitamina C, fornecendo 64% do valor diário em uma porção de 100 g. Os limões também contêm numerosos fitoquímicos, incluindo polifenóis e terpenos. (Hla Soe, 2020)
Os limões exibem atividade anticancerígena e antibacteriana em extratos rudimentares do caule, raiz, folhas e flor (Dhanavade et al., 2011) (Masson et al., 2016). Foi demonstrado que o limão possui atividade antioxidante devido a presença de flavonoides (hesperidina e hesperetina). Adicionalmente, foi evidenciado que a vitamina C previne a formação de radicais livres e protege o DNA contra mutações. Estudos também mostraram uma redução na peroxidação lipídica em convulsões em ratos adultos. (Parhiz et al., 2015)(Xavier et al., 2007)
Vários estudos in vitro e in vivo conduzidos nos metabólitos do limão bravo, exibiu efeitos anti-inflamatórios. (Parhiz et al., 2015) O óleo essencial de C. limon (30 ou 10 mg/kg p.o.) também exibiu efeitos anti-inflamatórios em camundongos. Esses efeitos também foram obtidos com quantidades semelhantes de D-limoneno puro. Dessa forma pode-se concluir que o efeito anti-inflamatório do óleo essencial de C. limon é provavelmente devido à alta concentração de D-limoneno (Amorim et al., 2016) para resultados em comparação com a indometacina ver: (Tsujiyama et al., 2013)
Extratos de acetona de frutos de C. limon mostraram atividade inibitória contra as bactérias Gram-positivas Enterococcus faecalis e Bacillus subtilis e Gram-negativa Salmonella typhimurium e Shigella sonnei .(Otang et al., 2016)
Estudos realizados por Mohanapriya et al. mostraram que houve redução na glicose no sangue, redução no tempo de cicatrização de feridas, além de um aumento na taxa de crescimento de tecido, na síntese de colágeno e nos níveis de proteína e hidroxiprolina em ratos diabéticos. (Mohanapriya et al., 2013)
Estudos mostraram que o D-limoneno presente no limão aumenta a motilidade gástrica e causa redução da náusea, neutralização dos ácidos estomacais e alívio do refluxo gástrico. (Millet, 2014)
Estudos in vitro e in vivo utilizando coelhos como modelo confirmaram que o suco de C. limon tem um impacto significativo na pressão arterial e nos fatores de coagulação e anticoagulação. Nesses experimentos o tempo de sangramento e o tempo de trombina foram significativamente prolongados, além de provocar um aumento nos níveis de proteína C e do complexo trombina-antitrombina. (Riaz et al., 2014)
Estudos também mostraram que o principal composto do óleo essencial de C. limon – D-limoneno, quando administrado a camundongos por inalação, exibe um efeito calmante e ansiolítico significativo ao ativar os receptores de serotonina e dopamina. Além disso, o D-limoneno tem um efeito inibitório sobre os receptores da dor, semelhante ao da indometacina e da hioscina. (Lima et al., 2013)
Persea americana (ABACATEIRO)
O abacateiro, é uma árvore de aproximadamente 20 m, nativa da América Central.
A observação no estudo das folhas do abacateiro, confirma o uso desta planta na prática etnomédica, para o controle do diabetes. (Antia et al., 2005)
Os resultados do estudo feito por Kooti et. al. sugerem que a folha de abacateiro pode ser usada como remédio complementar natural na hipertensão essencial e em certos casos de disfunções cardíacas. (Kooti et al., 2016)
A decocção das folhas de abacateiro, teve efeito na diminuição da pressão arterial sistólica e diastólica em pacientes hipertensos. (Fibriana et al., 2018)
Os resultados do trabalho publicado por Castro-López mostraram claramente que os compostos da Persea americana possuem poderosa atividade antioxidante. (Castro-López et al., 2019)
Os resultados obtidos por Adeyemi et al. indicam que o extrato da folha do abacateiro, possui efeitos analgésicos e anti-inflamatórios interessantes. (Adeyemi et al., 2002)
De acordo com pesquisas feitas por Ojewole et al., observa-se que o extrato aquoso da folha de Persea americana, possui uma propriedade anticonvulsivante sugerindo uma credibilidade farmacológica aos usos etnomédicos sugeridos da planta no manejo de convulsões e epilepsia na infância. (Ojewole et al., 2006)
Artemisia vulgaris L. (ARTEMÍSIA)
Artemisa vulgaris é uma espécie muito conhecida, natural de muitos países como América do Sul, Norte, África, Ásia e Europa.
Durante muitos séculos foi utilizada para tratamento ginecológicos e gastrointestinais (Barney et al., 2003)(Applequist, 2005) porém mais recentemente, trabalhos científicos demonstraram que a Artemisia vulgaris possui propriedades antioxidantes, hipolipidêmicas (Afsar et al., 2013), hepatoprotetoras, antiespasmódicas, analgésicas, estrogênicas, (Sang Jun Lee et al., 1998) antibacterianas, antifúngicas, hipotensivas, citotóxicas (ajuda no combate às células cancerígenas) e bronqueodilatadoras. (Govindaraj et al., 2013)(Temraz et al., 2008)
Outras aplicações da Artemisia vulgares são possíveis em virtude da presença de, flavonoides (quercetina, luteolina), lactonas sesquiterpênicas, ácidos fenólicos, cumarinas , dentre outros compostos em seus óleos essenciais.
Artemisia vulgaris também é chamada de “a mãe das ervas”, e era usada para aplicações tópicas em feridas, gota, minimizar peso nas pernas e tratar febre. (Stoll et al., 1992) Outros usos antigos da A. vulgaris: nas esteatoses hepáticas e nas pancreatites (Lonitzer et al., 1703), epilepsia e neuroses. (Madaus, 1979)
Segundo uma das últimas edições da Farmacopeia Europeia e Francesa, a A. vulgaris está listada como utilização homeopática, indicada para usos de alterações no ciclo menstrual, menopausa, distúrbios nervosos, epilepsia, sonambulismo e ansiedade. (Barney et al., 2003)
Pires et. al. observaram efeito mediano quanto à analgesia da A. vulgaris, provavelmente induzida pela Rutosida, derivados do Ácido hidroxibenzóico e derivados do Ácido cafeico. (Pires et al., 2009)
Artemisia vulgaris inibiu a enzima Monoamina oxidase (MAO) no cérebro, provavelmente pela presença dos flavonoides: jaceosina, eupafolina, luteolina, apigenina, quercetina e cumarinas. (Sj Lee et al., 2000)
A A. vulgaris, tem ação citotóxica, isto é inibição do crescimento de células tumorais MCF7, HeLa, A7R5, 293T, HL-60 e SW-480, pela presença dos componentes dos flavonoides dos óleos essenciais. (Jakovljević et al., 2020)(Saleh et al., 2014)
Foi observada a ação antifúngica e antibacteriana, Escherichia coli, Salmonella enteritidis, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Streptococcus mutans, Candida albicans e Aspergillus niger, provavelmente associada com a presença dos óleos: 1,8-cineole, α-thujone e camphene (Blagojević et al., 2006; Obistioiu et al., 2014).(Blagojević et al., 2006)(Obistioiu et al., 2014)
A atividade antialérgica na pele da A. vulgaris também foi estuda e descrita por Olsen et. al. (Thor Olsen et al., 1995)
Piper umbellatum (PARIPAROBA)
Pariparoba é uma planta de origem brasileira utilizada tradicionalmente como analgésico, agente diurético, antiespasmódico, e no tratamento de uma variedade de doenças, incluindo inflamações, doenças cardiovasculares, malária, asma e doenças gastrointestinais. (Perazzo et al., 2005)
Desmarchelier et al. demonstrou que a pariparoba possui uma potente propriedade anti-inflamatória em estudos realizados contra o edema induzido por carragenina em ratos. (Desmarchelier et al., 2000) (Perazzo et al., 2005)
Felzenszwalb et al. estudou extratos de P. umbellata os quais mostraram importante atividade antifúngica contra T. Rubrum. (Felzenszwalb et al., 1987)
O extrato etanólico formado pelas partes aéreas de Pothomorphe umbellata L. e de seu composto majoritário, 4-nerolidilcatecol possui um significativo potencial antioxidante. Considerando o extrato bruto aquoso-etanólico preparado a partir das partes aéreas de Pothomorphe umbellata L observou-se, além de seu notável efeito antioxidante, uma baixa citotoxicidade. A partir dessas conclusões, pode-se afirmar que. os extratos de Pothomorphe umbellata L., amplamente utilizados na medicina folclórica, constituem um remédio natural seguro e eficaz. (Lopes et al., 2013)
Os estudos realizados por Ropke et al. demonstram que P. umbellata pode ser usado com sucesso como foto-agente protetor uma vez que o tratamento tópico realizado com P. Umbellata inibiu a degradação de α-tocoferol após exposição à irradiação UV. (Ropke et al., 2003)
Stachytarpheta cayennensis (GERVÃO)
É uma planta nativa do Brasil, encontrada em quase todos estados. Desde 1929 já figurava como planta medicinal na farmacopéia brasileira. Dependendo da fase de seu ciclo e do local onde se encontra seu caule e ramos possuem cor arroxeados.
Propriedades antioxidantes, antimicrobiais, e fototóxicas foram avaliadas em testes in vitro/ in vivo. Tanto o extrato etanólico quanto as partições testadas não apresentaram fototoxicidade. Tal fato indica que o gervão é uma planta segura para o tratamento de lesões de pele e para a produção de cosméticos. (de Souza et al., 2010)
A atividade imunomodulatória das folhas de gervão foi avaliada por Theophine C. Okoye et al. Em seus estudos, os pesquisadores observaram que as folhas oferecem um aumento da imunidade em situações de desordens envolvendo supressão imune. (Theophine C. Okoye et al., 2014)
Outras aplicações do gervão incluem sua utilização contra úlceras purulentas, lesões dermatológicas, asma, febre, desordens renais, aterosclerose e doenças infecciosas venéreas. (Iroka et al., 2015) (Olayiwola et al., 2013) (Solanke et al., 2019)
Vela et. al. demonstraram que S. cayennensis causa uma potente inibição da secreção gástrica e protege camundongos de úlceras gástricas experimentais. (Vela et al., 1997)
O extrato da folha de S. cayennensis possui atividade antiplasmodial significativa confirmando seu uso no tratamento da malária dentro da medicina popular. (Okokon et al., 2008)
Os extratos e as frações de Stachytarpheta cayennensis possuem efeitos antibacterianos e antiespasmódicos, confirmando o seu uso na medicina popular na cicatrização de feridas e ulcerações gastrointestinais. Tanto seu extrato como as suas frações exibiram inibição dependente da dose contra todas as bactérias testadas e exibiram atividade antifúngica insignificante contra Candida albicans e Aspergillus niger. Possivelmente, tais efeitos são devidos à presença de carboidratos, alcaloides, saponinas, flavonoides, esteroides e terpenoides tanto nos extratos quanto nas frações analisadas. (T. C. Okoye et al., 2010)
A administração oral (p.o.) de extratos aquosos (125 mg/kg) e metanólicos (2000 mg/kg) das folhas de S. cayennensis a ratos diabéticos mostrou reduções significativas de glicose no sangue em 43 e 53%, respectivamente, ao final de 4 horas. Esses resultados justificam o uso etnomédico da planta no tratamento do diabetes e sugerem que alguns de seus constituintes isolados atuam estimulando diretamente a liberação de insulina. (Adebajo et al., 2007)
O extrato etanólico e as partições testadas não apresentaram fototoxicidade, indicando que S. cayennensis é uma planta segura e pode ser usada para o tratamento de lesões de pele e como possível ingrediente em cosméticos. Sua atividade antioxidante foi demonstrada tanto em testes in vitro como testes in vivo nos quais se observam um aumento na sobrevivência celular e diminuição da peroxidação lipídica causada pela presença de radicais. (de Souza et al., 2010)
O extrato aquoso de S. cayennensis apresentou efeito antifúngico, principalmente fungistático, em espécies de Candida oral. (Sideney et al., 2015)