NAIL HAIR CARE, adicionado padrões vibracionais, tem como objetivo atuar no crescimento e fortalecimento do cabelo e contra anormalidades relacionadas às unhas. Sabe-se que as causas da queda de cabelo podem estar relacionadas a hereditariedade, mudança hormonal, idade avançada, perda de peso severa, diabetes, lúpus, estresse, nutrição desbalanceada, dentre outras. As anormalidades presentes nas unhas podem ser devidas à infecções causadas por fungos, à psoríase, à deficiência de nutrientes essenciais e às síndromes metabólicas. Dessa forma, foram selecionados componentes capazes de exercer uma forte imuno-modulação e outros efeitos que não só estão relacionados com o cabelo e unhas, mas também com melhora da microcirculação local e sistêmica, bem como ativação e ou modulação de outras áreas deficientes do corpo. Neste medicamento está presente o Fo-Ti, um excelente fitoterápico utilizado desde a China antiga para a estimulação do crescimento capilar, o qual também demonstra atividades antioxidantes, anticancerígenas e neuro protetoras significativas. O Bhringraj, também possui propriedades relacionadas ao crescimento de cabelo e outras inúmeras propriedades dentre as quais merecem destaque suas ações antidiabéticas, anti-inflamatórias e hepatoprotetoras. O Gengibre apresenta ações anticancerígenas expressivas e uma forte atuação contra processos causadores de estresse oxidativo. Também se mostra ativo para o tratamento de distúrbios como artrite, dores de estômago, asma, diabetes e irregularidades menstruais. A AMLA oferece uma alta quantidade de Vitamina C – um poderosíssimo e muito estudado antioxidante – além de efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, antidiabéticos e neuro protetores.
Fo-Ti/He Shou Wu (POLYGONUM MULTIFLORUM)
O Fo-Ti ou também chamado He Shou Wu é, por séculos, uma das plantas medicinais mais usadas na medicina tradicional chinesa. Essa planta é distribuída vastamente por todo mundo e intensamente cultivada em várias províncias chinesas e do Japão. Dentre as áreas utilizadas para seu cultivo destacam-se vales, encostas de florestas e lugares que possuem altitude entre 200 e 3000m. Como podemos imaginar, suas atividades farmacológicas observadas são devidas ao grande número de compostos químicos bioativos presentes, os quais são pertencentes as classes dos estilbenos, quinonas, flavonoides, dentre outras. (Longfei Lin et al., 2015)
Dentre suas propriedades farmacológicas, destaca-se a atividade antienvelhecimento. Sabe-se que o envelhecimento está intimamente relacionado com uma vasta gama de doenças incluindo a doença de Alzheimer (DA) e a doença de Parkinson (DP). Através dos estudos realizados por Li, Zhang e Su, um composto pertencente a classe dos estilbenos (2,3,5,4'-tetra-hidroxistilbeno-2-O-β-D-glicosídeo, o qual chamaremos de TSG) exibiu atividade contra DA como DP. Os autores desses trabalhos destacam que o possível mecanismo de ação responsável pelo tratamento de tais doenças incluem a inibição de acetilcolinesterase resultando em neuro proteção, atividade antioxidante e uma melhora cognitiva. (Lin Li et al., 2010)(Lan Zhang et al., 2011)(Su et al., 2014) Para uma descrição aprofundada de tais mecanismos descritos acima ver: (Longfei Lin et al., 2015)
Além de seus efeitos antienvelhecimento, de acordo com os estudos realizados por Chen et al., o Fo-Ti também possui efeitos imuno-modulatórios. Neste contexto, observou-se que uma fração polisacarídica purificada de Polygonum multiflorum Praeparata aumentou os níveis séricos relacionados a parâmetros hematológicos e promoveu a hematopoieses de esplenócitos através da regulação específica de duas proteínas (EPOR e GATA-1). (Qin Chen et al., 2012)
De acordo com os estudos publicados por Xie et al., o Polygonum multiflorum exibe atividade anti-hiperlipidemia, sendo que as principais fórmulas utilizadas no tratamento de hiperlipidemia contêm, principalmente, as ervas Polygonum multiflorum e Polygonum multiflorum Praeparata. Possivelmente o efeito anti-hiperlipidemia observado e devido à função antioxidante exibida por essa planta.(Xie et al., 2012) Para uma descrição detalhada dos experimentos utilizados veja: (Longfei Lin et al., 2015)
Um composto bioativo denominado Emodina foi isolado do Polygonum multiflorum e exibiu atividade hepatoprotetivas em ensaios envolvendo a indução de danos no fígado de ratos. Através de exames histopatológicos observou-se que a emodina claramente reduziu células de linfócitos, células de Kupfer, degeneração de hepatócitos (“ballooning degenation”), degeneração de hialina e necrose celular. (Chun Ching Lin et al., 1996)
Devido à presença de compostos químicos pertencentes à classe das antraquinonas (emodina e aloe-emodina) no Fo-Ti, observou-se atividades anticancerígenas em diferentes linhas de células tumorais e em estudos pré-clínicos envolvendo modelos animais. De acordo com esses estudos os principais mecanismos presentes nesses processos envolvem a indução de apoptose. (Jian Bo Liu et al., 2003)(Hsu et al., 2010)(Ma et al., 2012)(Wei Wang et al., 2011) e ativação dos caminhos PI3K/AKT/mTOR (Olsen et al., 2007)(Way et al., 2014)(Yu et al., 2013)(Masaldan et al., 2014)(M H Liu et al., 2009)
Observou-se também que os compostos emodin e TSG, relatados nas atividades farmacológicas acima também estão presentes na atividade anti-inflamatória dessa planta. Foi relatado que essa atividade está intimamente associada a atividade antioxidante e inibição do fator de inibição pro-inflamatório (NF-κB).(Xiaomin Wang et al., 2008)(Huang et al., 2013)(Depeng Li et al., 2013) Para outros experimentos confirmando a atividade anti-inflamatória do TSG isolado de Polygonum multiflorum ver: (Y. Z. Zhang et al., 2007)(Zeng et al., 2011) Para um estudo envolvendo o extrato de Polygonum multiflorum e uma descrição do mecanismo de ação anti-inflamatória através de imunossupressões dessa planta ver: (Zhao et al., 2013)
Para uma descrição breve de outros efeitos farmacológicos e de estudos clínicos ver: (Longfei Lin et al., 2015)
Phyllanthus emblica (AMLA)
A AMLA é uma árvore de porte pequeno nativa da Ásia tropical e cultivada como medicinal, que produz frutos.
A AMLA possui uma rica fitoquímica distribuída em diferentes seções da planta (frutos, folhas e raízes), sendo que os polifenóis compreendem o principal grupo de metabólitos e diversos compostos de ácidos fenólicos, flavonoides, taninos, entre outros compostos fenólicos e derivados.(Gul et al., 2022)
Verificou-se que os polifenóis derivados de plantas melhoram a proteção contra o câncer em uma variedade de investigações não clínicas e clínicas. (Lorenzo et al., 2018)(Munekata et al., 2021)
A fitoquímica da AMLA parece promover um efeito benéfico no contexto da inflamação apresentando uma atividade anti-inflamatória em modelo celular no estudo realizado por.(Wei Li et al., 2020)
No caso de estudos in vitro, o teor de polifenóis nesta fruta também tem sido associado a alta atividade antioxidante. (Fitriansyah et al., 2018)(Sheoran et al., 2019)(Poltanov et al., 2009) Diferentes estudos têm demonstrado os efeitos protetores da AMLA e/ou de seus constituintes contra doenças cardiovasculares. (Nambiar et al., 2015)
Ensaios clínicos também apoiam os benefícios para a saúde dos fitoquímicos da AMLA para pacientes diabéticos, onde doses diárias de até 3 g de extrato em pó de P. emblica L. reduziram os níveis de glicose no sangue em pacientes diabéticos após 21 dias do teste. (Akhtar et al., 2011)
Um dos efeitos potenciais dos compostos bioativos da AMLA é o potencial de inibição de cepas de Helicobacter pylori resistentes à Claritromicina in vitro, uma vez que esse microrganismo é um conhecido causador de úlceras gástricas. (Mehrotra et al., 2011)
Um dos potenciais efeitos protetores associados ao composto bioativo AMLA é a atenuação de alterações neurológicas, particularmente as alterações bioquímicas observadas em portadores da doença de Alzheimer. Por exemplo, a administração de extrato de fruta AMLA (100 mg/kg; rico em Emblicanina A e B) por 60 dias em camundongos reduziu a neurotoxicidade induzida pelo cloreto de alumínio.(Bharathi et al., 2018)
Zingiber officinale (GENGIBRE)
O gengibre (Zingiber officinale Roscoe) é um membro da família de plantas Zingiberaceae. Essa planta possui sua origem na Ásia, mas atualmente é cultivada nas Índias Ocidentais, África, Índia e outras regiões tropicais. Seu caule subterraneo (rizoma) pode ser processado em pó, xarope, óleo volátil e oleorresina. Dentre todas as especiarias, o gengibre apresenta uma das maiores diversidades de usos, como em suplementos alimentares, bebidas (como ginger ales) e produtos alimentícios (como curry em pó, confeitos, sopas, geleias e assados). O gengibre também faz parte da medicina popular para o tratamento de distúrbios como artrite, dores de estômago, asma, diabetes e irregularidades menstruais, dentre outros na Ásia, Índia, Europa e Oriente Médio há séculos
O estudo publicado por Behrouz Ilkhanizadeh et al indicou que o extrato de gengibre reduz significativamente as anormalidades estruturais do coração em ratos diabéticos e que esses efeitos podem estar associados com melhorias nos niveis de apo sérica, leptina, catepsina G e Hcy e com as suas propriedades antioxidantes. (Ilkhanizadeh et al., 2016)
Kashefi et al mostrou que o gengibre pode diminuir significativamente a quantidade de sangramento menstrual. Embora mais estudos se fazem necessários para a elucidação do mecanismo de ação por trás desse efeito. (Kashefi et al., 2015)(Chen X. Chen et al., 2016)
De acordo com os estudos de Wang et al., os componentes bioativos do gengibre incluem gingeróis e shogaols, os quais podem ser usados na prevenção e tratamento de câncer. (Bin Wang et al., 2014)(Prasad et al., 2015)(M et al., 2017)
Sheida Shabanian et al. examinou o efeito clínico de creme de gengibre junto com clotrimazol em comparação com clotrimazol sozinho num estudo clínico. Observou-se que o gengibre em conjunto com creme vaginal clotrimazol 1% é mais eficaz do que o creme vaginal de clotrimazol 1% sozinho na redução das queixas e melhora dos pacientes com candidíase vaginal. Estes resultados indicam que o gengibre pode ser uma boa alternativa para o tratamento de candidíase vaginal. (Shabanian et al., 2017)
De acordo com Sutalangka et al., o extrato combinado de C. rotundus e Z. officinale, é um potencial suplemento para melhorar a neurodegeneração e o comprometimento da memória. O possível mecanismo para seus efeitos benéficos pode ser através da melhora do estado de estresse oxidativo.(Sutalangka et al., 2017)
Deepmala Joshi et al. sugeriram que o extrato de Zingiber officinale Rosc. e seu composto ativo 6-Gingerol, são componentes dietéticos não tóxicos e de baixo custo. Além disso, o extrato de ZO e GG também atenuaram a toxicidade bioquímica tecidual induzida por HgCl2 por modulação de marcadores hepatorrenais. Esses resultados sugerem que a ingestão dietética do extrato de Zingiber officinale Rosc. ou 6-Gingerol pode oferecer um método novo e seguro para proteger a saúde humana contra o mercúrio inorgânico exposição.(Joshi et al., 2017)
Funk JL et al. demonstraram que uma maior proteção articular é observada no extrato bruto de gengibre. Acredita-se que o mecanismo de ação é devido à inibição da síntese de prostaglandinas e leucotrienos. (Selga et al., 2014)
E. Soltani et al. mostrou que a ingestão de 500 mg de gengibre oral (com base peso do paciente) 1h antes de cirurgias pode reduzir significativamente a incidência de nauseas e vomitos pós-operatórios em pacientes submetidos à videolaparoscopia colecistectomia.(Soltani et al., 2018)
Eclipta prostrata (BHRINGRAJ)
Essa planta possui crescimento anual e pertence à família Asteraceae. Geralmente pode ser encontrada em regiões temperadas e tropicais a uma altura de 1 a 2 pés próxima a fontes de água. Dentre os países que possuem seu cultivo pode-se citar: India, Bangladesh, Nepal, China, Paquistão, Indonésia, Tailandia e Brasil. No sudoeste da Asia, particularmente na Índia, a planta inteira seca e seu extrato são significantemente utilizados na medicina ayurvédica devido a suas propriedades terapêuticas. (Neeraja et al., 2011) As análises fitoquímicas dessa planta revelaram muitos compostos químicos bioativos como: alqueninos, alcaloides, glicosídeos cardíacos, flavonoides, lipídeos, esteroides, poliacetilenos, saponinas, alcaloides esteroidais triterpenos, dentre outros. (Chung et al., 2017)
Foi demonstrado que o Bhringraj é utilizado para tratar doenças hepatite e outras doenças hepáticas. De acordo com os estudos de Thirumalai et al., a administração oral do extrato das folhas de Bhringraj restaurou os parâmetros bioquímicos séricos (transaminase aspartato; alanina transaminase; fosfatase alcalina) e diminuiu o estresse oxidativo induzido por tetracloreto de carbono em ratos. (Thirumalai et al., 2011) Para outros trabalhos mencionando a atividade hepatoprotetora do Bhringraj ver: (Luo et al., 2018)(Mi Kyeong Lee et al., 2008)(Manvar et al., 2012)
Através de vários estudos científicos observou-se que o Bhringraj possui uma expressiva atividade anti-osteoporose. Nesse contexto, três flavonoides (diosmetina, prateseina e 3’-O-metil-orobol) extraídos do extrato metanólico de Bhringraj estimularam a diferenciação osteoblástica. (Mi Kyeong Lee et al., 2009) Nessa esteira um conjunto de triterpenos incluindo ácido ursólico, ácido equinocístico, ácido oleanóico e seus derivados se mostraram promissores no tratamento de osteoporose. (Ya-ting Deng et al., 2015) Para outros trabalhos evidenciando a atividade anti osteoporose do Bhringraj ver: (Yan-Qiu Liu et al., 2014)(YanQiu Liu et al., 2017)(Zhu et al., 2018)(Xue Deng et al., 2018)
Essa planta também possui efeitos anti-inflamatórios os quais estão principalmente relacionados com a regulação de mediadores pro-inflamatórios e do caminho da NF-κB. Nesse contexto, estudos in vivo demonstraram que o tratamento com o extrato aquoso do Bhringraj provocou uma melhora nos sintomas de colite em ratos e causou uma inibição nas expressões da ciclooxigenase-2 (COX-2) e no fator induzível por hipoxia-1α (HIF-1α). (Whi Min Lee et al., 2008) Para outros estudos evidenciando a propriedade anti-inflamatória do Bhringraj ver: (Ryu et al., 2013)(Tewtrakul et al., 2011)
De acordo com um estudo publicado por Sawant et al., o Bhringraj possui atividade analgésica (central e periférica). Nesse estudo comparou-se o extrato etanólico com os alcaloides totais e observou-se que os alcaloides totais exercem uma atividade analgésica mais efetiva do que o extrato etanólico, porém estudos sobre a natureza dos alcaloides envolvidos e o mecanismo para tal a atividade analgésica ainda devem ser realizados. (Sawant et al., 2004)
Os extratos alcoólicos de Bhringraj também exercem efeitos antidiabéticos. De acordo com Hemalakshmi et al. e Rahman et al., o extrato metanólico diminuiu os níveis de glicose sérica em ratos diabéticos induzidos por aloxana e foi observado que os efeitos hipoglicêmicos exibidos pelo extrato metanólico foram comparáveis aos efeitos provenientes do controle positivo (glibenclamida) utilizado nesse estudo. (Hemalakshmi et al., 2012) (Rahman et al., 2011) Em outro estudo foi relatado que o extrato etanólico dessa planta combateu hiperglicemia e nefropatia diabética através da inibição da atividade da α-glucosidade. (Jaiswal et al., 2012)
Vários estudos indicam que o Bhringraj também exibe um potente efeito na promoção do crescimento de cabelo. Experimentos in vivo demonstraram que a aplicação tópica do extrato de éter de petróleo dessa planta diminuiu o tempo para iniciar e completar o crescimento de cabelo. (Roy et al., 2008) Num estudo in vivo, a utilização tópica do extrato de metanol do Bhringraj induziu os folículos de cabelo, inicialmente na fase telógena (fase de repouso), a adentrar na fase anágena do crescimento de cabelo. (Datta et al., 2009) Nessa esteira, um estudo publicado por Begum et al., sugere que o extrato de Bhringraj em éter de petróleo pode ser utilizado para tratar certos tipos de alopecia. (Begum et al., 2015)
Além das atividades farmacológicas mencionadas acima, o Bhringraj também possui atividades antitumorais (Ali et al., 2014)(Chaudhary et al., 2013)(Chaudhary et al., 2014)(Qi-Mei Liu et al., 2012); atividades antimicrobianas (Raveesha et al., 2013)(Gurrapu et al., 2017)(Kannabiran, 2008); atividades neuro protetivas (Jung et al., 2016)(Ho et al., 2010)(Tambe et al., 2017) e atividades nefro protetoras. (Dungca, 2016)(Xu et al., 2014)