MAXIMUS ENERGIA CARE CAPS, adicionado a padrões vibracionais, possui um mix de ativos fitoquímicos ponderais e vibracionais que propiciam um grande auxílio da ativação/ desbloqueio da cadeia respiratória mitocondrial, fornecendo informações e substratos para tal. Toda saúde celular é dependente da produção de ATP (Adenosina trifosfato) dentro da Mitocôndria; estes processos podem ser afetados por deficiências nutricionais, alterações do pH do local, intoxicação por solventes, agrotóxicos, metais pesados, endotoxinas provenientes de dentes endodonticamente tratados, RANTES/ NICOS, erros metabólicos, enfim podemos dizer que são multifatoriais. Vale sempre um olhar multidisciplinar, e pensar em algumas associações medicamentosas, tais como: NICO CARE, ATP CARE, SÍNDROME METABÓLICA REG CAPS, etc
EPIMEDIUM PINNATUM
Os pesquisadores relataram que a Icariina, o componente ativo da erva daninha Epimedium pinnatum, pode mostrar efeitos positivos e promissores no tratamento de disfunção erétil resultante de lesão nervosa. (Shindel et al., 2010)
Um artigo de 2020 avaliou a aplicação Da Icariina com potencial para o tratamento para infertilidade. Os resultados sugerem que ela pode regular a espessura endometrial em pessoas com endométrio mais fino. (Du et al., 2020)
Uma revisão de 2017 descobriu que a Icariina pode ter propriedades antiosteoporose em ratas na menopausa. (Hengrui Liu et al., 2018)(Hengrui Liu et al., 2017)
Metilsulfonilmetano (MSM)
Tradicionalmente, a via NF-κB é considerada uma via de sinalização pró-inflamatória responsável pela regulação positiva de genes que codificam citoquinas, quimiocinas e moléculas de adesão. Nesse contexto, vários estudos, através de experimentos in vitro, indicaram que o MSM inibe a atividade transcricional do fator nuclear NF-κB dependente da dose utilizada, resultando na regulação negativa do mRNA para interleucina (IL)-1, IL-6 e fator de necrose tumoral-α (TNF-α). (Joung et al., 2016)(Kim et al., 2009)(Kloesch et al., 2011)(Christian et al., 2016)(Lawrence, 2009)(Ahn et al., 2015)(Oshima et al., 2007).
O efeito antioxidante do MSM foi notado pela primeira vez quando a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) estimulada por neutrófilos foi suprimida in vitro. Porém não houve atividade antioxidante em sistemas de células livres. Esses resultados sugerem que o mecanismo antioxidante atua na mitocôndria e não no nível químico. (Dan Dunn et al., 2015)(Beilke et al., 1987) Para outros estudos evidenciando a atividade antioxidante do MSM ver: (Karabay et al., 2014)(Dongping Liu et al., 2011)
O MSM é comumente integrado a outros agentes antiartríticos, incluindo glicosamina, sulfato de condroitina e ácido boswéllico. Como mencionado anteriormente, vários estudos in vitro sugerem que o MSM exerce um efeito anti-inflamatório através da redução da expressão de citocinas. Resultados semelhantes foram observados com MSM em modelos animais com artrite induzida experimentalmente. Além disso, o MSM em um suplemento combinatório com glicosamina e sulfato de condroitina reduziu efetivamente a proteína C reativa (PCR) em ratos com artrite reumatoide aguda e crônica induzida experimentalmente. (Kim et al., 2009)(Kloesch et al., 2011)(Ahn et al., 2015)(Oshima et al., 2007)(Amiel et al., 2008)(Arafa et al., 2013)
O MSM também é eficaz na redução de outras patologias inflamatórias em humanos. O MSM demonstrou ser eficaz para quatro em cada seis pacientes que sofrem de cistite intersticial. Além disso, o MSM também é sugerido para aliviar os sintomas da rinite alérgica sazonal. Embora a redução da inflamação sistêmica induzida pelo exercício por MSM tenha sido observada, estudos em humanos não exploraram os efeitos inflamatórios diretamente na cartilagem ou na sinóvia, como visto na inflamação reduzida da sinovite em camundongos que receberam MSM. (Childs, 1994)(Barrager et al., 2003)(Barrager et al., 2002)(van der Merwe et al., 2016)(Moore et al., 1985)
De acordo com o trabalho publicado por Barmaki et al., o MSM é mencionado como um agente eficaz contra a dor muscular devido aos seus efeitos anti-inflamatórios, bem como à sua possível contribuição de enxofre para o tecido conjuntivo. Adicionalmente, esse estudo mostrou que o dano muscular induzido pelo exercício de resistência foi reduzido com a suplementação de MSM, conforme medido pela creatina quinase. (Barmaki et al., 2012)
L TAURINA
A taurina é um aminoácido contendo enxofre implicado em inúmeras funções biológicas e fisiológicas no corpo humano; isolado pela primeira vez da bílis de boi em 1827 pode ser condicionalmente essencial em humanos. O interesse recente na taurina resultou de vários estudos em animais e humanos que enfatizaram sua importância na nutrição clínica e como potencial fármaco nutriente. Estudos indicam que a taurina parece ser essencial em recém-nascidos e condicionalmente essencial em certos pacientes adultos. Embora seu mecanismo de ação seja pouco conhecido, parece ter importantes efeitos cardiovasculares, exerce influência na agregação plaquetária, neuromodulação do sistema nervoso (SNC) e funções endócrinas. Também apresenta atividade antioxidante e propriedades relacionadas ao controle do crescimento e diferenciação celular. (Lourenço et al., 2002)
De acordo com vários estudos, a suplementação de taurina aumenta a atividade hepática do colesterol 7-α-hidroxilase-enzima limitante da taxa de síntese de ácidos biliares. A taurina promove o fluxo biliar, aumenta produção de ácidos biliares e previne a colestase. (Van Der Meer et al., 1988)(Morita et al., 2013)(Sunami et al., 2000)(Caglieris et al., 2000)(Invernizzi et al., 1999)
A taurina também demonstrou possuir efeitos antiarrítmicos, cronotrópicos e inotrópicos, para aumentar a inotropia digitálica, e pode reduzir pressão arterial em animais e humanos. Essas propriedades parecem ser mediadas pela ligação da taurina às membranas do sarcolema, promovendo transporte de cálcio. Nesse contexto, a taurina pode atuar na melhora da insuficiência cardíaca por vários mecanismos dentre os quais podemos citar a promoção da natriurese e diurese, por meio de sua atividade osmorreguladora no rim, bem como modulação da secreção do fator natriurético atrial e sua suposta regulação da liberação de vasopressina; A taurina modula os fluxos de cálcio e aumenta a ativação inotrópica e beta-adrenérgica através de sua influência na regulação do AMP cíclico. Além disso, atenua o efeito da angiotensina II sobre o transporte de cálcio da síntese proteica e da sinalização da angiotensina II. Outros estudos sugerem que o aumento atividade de citocinas na insuficiência cardíaca pode aumentar a necessidade de cisteína e taurina. Depois do infarto do miocárdio a suplementação de taurina ajuda a estabilizar excitabilidade elétrica da membrana modulando a concentração de íons cálcio, enquanto reduz a agregação plaquetária. (Niittynen et al., 1999)(Satoh et al., 1998)(Sole et al., 2000)(Abe et al., 1987)(Fujita et al., 1987)(X.Q. Liu et al., 2004)(Azuma et al., 1982)(AZUMA et al., 1992)(Schaffer et al., 2000)(Ferrari et al., 1995)(Keith et al., 1998)(Grimble et al., 1992)(Hayes et al., 1989)
Estudos recentes sugerem que a depleção de taurina pode estar associada a crises epilépticas e sua suplementação tem sido relatada como benéfica nesses casos. No entanto, a eficácia da suplementação de taurina é provavelmente limitada devido à sua fraca difusão através da barreira hematoencefálica. Foi mostrado por esses trabalhos que a taurina pode inibir a estimulação do nervo e controlar espasmos faciais incontroláveis. De acordo com esses resultados, a taurina pode atuar como um neuro modulador no controle respiratório central, em resposta à hipóxia aguda. (Richards et al., 1995)(Birdsall, 1998)(Kazemi, 2000)
Foi relatado que a suplementação de taurina restaura as concentrações plasmáticas e corrige a disfunção das plaquetas sanguíneas. Em um modelo diabético de rato, a taurina melhorou o metabolismo da glicose e da gordura juntamente com a redução da resistência à insulina. (Franconi et al., 1995)(De Luca et al., 2001)(Nakaya et al., 2000) Para outro estudo evidenciando a propriedade antidiabética da taurina ver: (Di Wu et al., 1999)
Estudos experimentais indicam que a administração de taurina aumenta a quantidade de acetilcolina no cérebro. Dessa forma a taurina pode potencialmente ser utilizada como tratamento alternativo para doenças causadas por baixas concentrações de acetilcolina, como por exemplo a doença de Alzheimer. (Fekkes et al., 1998)
Jatropha macrantha (HUANARPO)
Jatropha (Euphorbiaceae) é um gênero de aproximadamente 175 plantas suculentas, arbustos e árvores independentemente da espécie, extratos de diferentes partes como folhas, caule, casca e raízes da planta Jatropha vem sendo utilizadas na medicina popular por muito tempo. Estudos fitoquímicos desse gênero elucidaram compostos químicos que podem ser utilizados na agricultura, indústrias nutricionais e farmacêuticas. (Sharma et al., 2012)
Três triterpenos pentacíclicos (ácido oleanólico, o ácido azarólico e o ácido 3-oxo euscáfico) foram isolados do extrato hexânico de Jatropha macrantha e exibiram minima citotoxicidade contra várias linhas celulares (THP-1, HEK001, NIH-3T3 e B16-F10). (Apaza Ticona et al., 2021) Todos os compostos analisados foram menos citotóxicos que o controle positivo (actinomicina D, CC50 0,00797 μM). Os três compostos também apresentaram atividade anti-inflamatória bem como atividade anti-melanogênica. Porém dentre os compostos analisados, o ácido azarólico foi o mais ativo para a inibição da tirosinase e inibição da melanina. (Apaza Ticona et al., 2021) Para outro trabalho tratando da atividade citotóxica do huanarco ver: (Apaza T et al., 2020)
D-RIBOSE
A ribose é um açúcar e carboidrato simples com fórmula molecular C5H10O5. D-ribose, é um componente dos ribonucleotídeos a partir dos quais o RNA é construído e, portanto, esse composto é necessário para a codificação, decodificação, regulação e expressão de genes. Tem um análogo estrutural, a desoxirribose, que é um componente igualmente essencial do DNA.
A ribose é a porção de açúcar do ATP e recebeu interesse como suplemento metabólico para o coração. A capacidade do coração de ressintetizar ATP é limitada pelo fornecimento de D-ribose o qual é um componente necessário da estrutura nucleotídica da adenina. Nessa esteira, estudos científicos têm usado D-ribose para aumentar a tolerância à isquemia miocárdica. A suplementação de D-ribose também tem sido usada para melhorar a detecção de miocárdio hibernante. (Pauly et al., 2000)
A ribose demonstrou repor os baixos níveis de energia miocárdica, melhorando a disfunção cardíaca após isquemia e melhorando a eficiência da ventilação em pacientes com insuficiência cardíaca. Nesse estudo todos os pacientes analisados tiveram uma melhora significativa nos parâmetros ventilatórios no limiar anaeróbio. Como conclusão pode-se dizer que a ribose melhorou o estado de exercício ventilatório em pacientes com insuficiência cardíaca avançada. (MacCarter et al., 2009) Adicionalmente, outro estudo realizado por Tveter et al. mostrou que a suplementação de D-ribose resultou numa melhora dos níveis e função do ATP do miocárdio após isquemia reversível. (Tveter et al., 1989)
Plim et al. mostraram que a suplementação oral de D-ribose permitiu que pacientes com artéria coronária estáveis suportassem sessões mais longas de exercícios em esteira antes de desenvolver angina ou alterações eletrográficas. (Pliml et al., 1992) Em um estudo piloto, Seifert et al. relataram em indivíduos adultos saudáveis que a suplementação de D-ribose manteve níveis mais baixos de espécies reativas de oxigênio (ROS) após exercícios hipóxicos de alta intensidade, ao contrário do aumento significativo encontrado sem D-ribose. Nesse trabalho a D-ribose minimizou significativamente a excreção dos níveis urinários de malondialdeído, um marcador de ROS, além de demonstrar um efeito positivo nos níveis de glutationa reduzidos no plasma medidos. (Seifert et al., 2009)
Outros estudos sugerem que as atividades bioquímicas da D-ribose, combinadas com a suplementação endógena e exógena de antioxidantes, podem oferecer um benefício celular sinérgico durante e após estados de estresse oxidativo. A combinação de antioxidantes de extrato de sementes de frutas juntamente com D-ribose pode fornecer um foco saudável na abordagem da produção e neutralização de espécies reativas de oxigênio (ROS). Benefícios nutricionais adicionais também podem ser encontrados para nossos sistemas cardiovascular, imunológico e neurológico potencialmente reduzindo o impacto do estresse oxidativo em uma solução potencial para alguns desses problemas complicados. (Davis, 2011)(Addis et al., 2012)
β-ALANINA
A β-Alanina e uma aminoácido não proteogênico sintetizado no fígado. Também é encontrado no bife, frango e peru. Esse aminoácido é formado in vivo pela degradação da carnosina e diidrouracila e participa da retro síntese da carnosina limitando a taxa desta, uma vez que a síntese de carnosina está relacionada com a quantidade de β-Alanina disponível. (Jay R Hoffman et al., 2012)
Vários trabalhos demonstraram que a suplementação de β-Alanina pode retardar a fatiga durante exercícios intensos em pessoas não treinadas. (Derave et al., 2007)(Hill et al., 2007)(Jay Hoffman et al., 2006)(J Hoffman et al., 2008)(Jeffrey R Stout et al., 2006)(J R Stout et al., 2007)(Van Thienen et al., 2009)(Jay R Hoffman et al., 2012) A eficácia relacionada com a suplementação da β-Alanina também foi constatada em pessoas treinadas/atletas. De acordo com o trabalho publicado por Hoffman et al. a resistência, volume de treino, número de repetições no supino e agachamentos foram maiores do que o grupo tratado com placebo. Adicionalmente, os sintomas da fatiga subjetivos foram expressivamente menores do que o grupo controle. Ressalta-se que tais resultados são observados com ao tempo de suplementação maior que duas semanas. (Jay R Hoffman et al., 2008)
Sabe-se que a carnosina está diretamente associada como auxiliar no tratamento de mudanças musculares de acordo com a idade, (Del Favero et al., 2012)(Jeffrey R Stout et al., 2008) diabetes (Gualano et al., 2012) e doenças neurodegenerativas. (Corona et al., 2011) Nessa esteira, a suplementação com β-Alanina pode atuar indiretamente nas terapias das doenças citadas uma vez que promove a disponibilidade de carnosina, especialmente para a população adulta. (Jay R Hoffman et al., 2012)