INFLAM MODULATOR CAPS associado a padrões vibracionais, tem como objetivo atuar na atenuação e/ou modulação dos mecanismos inflamatórios, sejam agudos ou crônicos, contribuindo para a melhora dos quatro elementos presentes na inflamação: dor, rubor, turgor e calor.
Para isso selecionamos como componente o Nirgundi. Essa planta vem sendo utilizada na medicina Ayurvédica por séculos devido seus expressivos efeitos anti-inflamatórios, analgésicos dentre outros.
O Nirgundi contém várias classes de fitoquímicos como: flavonoides, flavonas, luteolina-7, iridoide, casticina, glicosídeos, vitamina C, ácido benzóico, B-sinosterol, o alcalóide nishindina dentre outros compostos. Um dos compostos bem estudado é vitedoina A, molécula esta que possui mais efeitos antioxidantes do que a L-cisteína e que a vitamina E , considerados grandes antioxidantes.
Neste contexto, destaca-se a presença de outro bioativo: a Luteolina a qual possui uma gama de trabalhos evidenciando seus efeitos relativos à inibição de mecanismos inflamatórios através da deativação da síntese de prostaglandina. O segundo fato pelo qual há diminuição da dor/ inflamação se dá pelo efeito contrário à síntese de histamina, resultando na diminuição das enzimas COX-1 (presente na maioria das células de tecido) e COX-2 (estimulante da ação de endotoxinas e citoquinas), as quais produzem o sequestro de espécies reativas de oxigênio.
Também está descrito que o extrato da folha do Nirgundi reduziu os níveis das enzimas: catalase, superóxido dismutase, e glutationa peroxidase na artrite, com bons resultados na diminuição de inflamação e dor.
As moléculas Negundoside e Agundoside presentes nos extratos de Nirgundi possuem efeitos hepatoprotetores, uma melhoria nas funções do fígado e ainda reduzem marcadores como a bilirrubina sérica, alanina aminotransferase, fosfatos alcalinos, aspartato, aminotransferase e nos níveis totais de proteína presentes nos danos do fígado.
Ainda são relatadas propriedades sedativas/hipnotizantes, antipirética e anti convulsivas.
Como possui efeito potencializador dos efeitos de drogas anti-inflamatórias, pode ser utilizado em associação sem problemas.
Vitex negundo (NIRGUNDI)
O Vitex negundo, comumente chamado Nirgundi, pertence à família Verbenaceae e vem sendo extensivamente utilizado na medicina Ayurvédica por séculos devido a suas propriedades terapêuticas. Nesta esteira, o nirgundi possui uma variedade de constituintes químicos que estão intimamente relacionados com suas atividades bioativas. De acordo com estudos fitoquímicos, observa-se que estão presentes na folha do nirgundi vários flavonoides (que compreendem flavonas, luteolina-7, iridoide, casticina, glicosideos entre outros), vitamina C, ácido benzoico, B-sinosterol, o alcaloide nishindina dentre outros compostos. Em suas sementes podem-se encontram hidrocarbonetos, B-sitosterol, ácido benzoico e ácido ftálico. Nas suas cascas estão presentes ácidos graxos, B-sitosterol, ácido vanílico luteolina e ácido parabenzoico. Adicionalmente, na casca do caule estão presentes leucoantocianidinas. Essa planta já foi encontrada em vários países (Afeganistão, Índia, Paquistão, Sri Lanka, Tailandia, Malásia, Leste da África e Madagascar), porém pode ser encontrada em plantações, com intuito comercial, na Europa, América do Norte e Índias Ocidentais. (Sharda Senior Scientist et al., 2018)(Kaldera et al., 2015)
Uma das propriedades mais difundidas do Nirgundi se refere a sua atividade anti-inflamatória. Neste contexto, um dos principais responsáveis por essa atividade e o flavonoide luteolina. Esse composto atua na atenuação de tanto inflamações agudas quanto crônicas através da deativação da síntese de prostaglandina. Neste contexto, há inibição dos processos inflamatórios de duas formas: através da síntese de receptores relacionados a dor ou/e através da diminuição da síntese de histamina. Este efeito contrário a síntese de histamina leva a diminuição da presença das enzimas COX-1 (presente na maioria das células de tecido) e COX-2 (estimulante da ação de endotoxinas e citoquinas). Adicionalmente, há a produção de um efeito de sequestro de espécies reativas de oxigênio e redução dos danos teciduais. (Sharda Senior Scientist et al., 2018)(Gautam et al., 1970) (Aziz et al., 2018)(Chattopadhyay et al., 2012) (Rabeta et al., 2013)
Dentre os fitoquímicos presentes no nirgundi devemos mencionar a vitedoina A. Estudos indicam que essa molécula possui mais efeitos antioxidantes do que a L-cisteina e que a vitamina E. ((Ono et al., 2004) Adicionalmente, um trabalho utilizando experimentos in vivo mostrou que o extrato da folha do nirgundi reduziu os níveis de catalase, superoxidase dismutase, e glutationa peroxidase em ratos contendo artrite induzida. (Renuka Devi et al., 2007) Outros estudos mostram que devido a presença de vitamina C, flavononas e caroteno presentes nos extratos de nirgundi, há a redução da peroxidação lipídica e como consequência uma diminuição no estresse oxidativo. ((V. Tandon et al., 2005)
As moléculas Negundoside e Agundoside presentes nos extratos de nirgundi possuem efeitos hepatoprotetores. Segundo o trabalho publicado por Venkateswarlu et. al. Esses compostos provocam uma melhoria nas funções do fígado e reduzem marcadores como a bilirrubina sérica, alanina aminotransferase, fosfatos alcalinos, aspartato, aminotransferase e os níveis totais de proteína nos danos presentes no fígado. (Venkateswarlu, 2012) Outros estudos também evidenciaram que o extrato das folhas do nirgundi apresenta atividade hepatoprotetora contra o dano hepático induzido por d-galatosamina, (Yang et al., 1987) tetracloreto de carbono e drogas antituberculares. (Vishal R. Tandon et al., 2008) Adicionalmente, o extrato etanólico das folhas dessa planta exibiram um efeito protetor das células hepáticas contra danos induzidos por doses induzidas por paracetamol em ratos. (Ladda et al., 2022)
Outras propriedades do nirgundi compreendem atividade bactericida (Vishal R. Tandon et al., 2006)(Triveni et al., 2016), como analgésico (Gupta et al., 1997), como potencializador dos efeitos de drogas anti-inflamatórias, (Vishal Ramprakash Tandon et al., 2006) analgésicas, (V. R. Tandon et al., 2005) sedativas/hipnotizantes, (Gupta et al., 1997) anticonvulsivas. (V. R. Tandon et al., 2005), como inseticida (Hebbalkar et al., 1992) e como antipirético. (Raama Murthy et al., 2010)