ANVISA - O USO DE MEDICAMENTOS A BASE DE HIPÉRICO (HYPERICUM PERFORATUM) JUNTO A ANTICONCEPCIONAIS PODE DIMINUIR SUA ATIVIDADE FAVORECENDO A OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ INDESEJADA GOOD DREAMS CARE, adicionado a padrões vibracionais, atua de maneira a auxiliar nos mediadores de tranquilidade cerebral, GABA, SEROTONINA, MELATONINA, melhorando a qualidade da conexão neuronal. Tal ação se deve aos fitoterápicos escolhidos para se harmonizarem entre si através sinergia medicamentosa e pelos estímulos vibracionais acrescentados, os quais atuam potencializando suas ações. A qualidade de sono repercute em qualidade de saúde e aumento dos telômeros (DNA) melhorando a regeneração celular e equilíbrio do eixo hormonal. Bons sonhos!
Rhodiola rosea (RHODIOLA)
Rhodiola rosea L é conhecida pelos nomes comuns Rhodiola, Roseroot, Rosenroot, Golden Root, Arctic Root, Orpin Rose, Rhodiole Rougeâtre, e possui uma vasta história como planta medicinal valiosa, tendo aparecido na Matéria Médica de vários países europeus. Essa planta cresce em fendas de rochas montanhosas e em penhascos marítimos das regiões árticas da Europa, Ásia (principalmente na Sibéria) e América do Norte, incluindo a Grã-Bretanha. (Panossian et al., 2010)
De acordo com vários estudos a Rhodiola apresenta propriedades antioxidantes. Foi evidenciado que a rhodiola aumentou a sobrevivência de organismos simples em situação de estresse oxidativo. (Schriner et al., 2009)(FAC Wiegant et al., 2008)(F. A.C. Wiegant et al., 2009)(Schriner et al., 2009) Nesse contexto, os compostos rhodioloside e salidroside - princípios ativos do extrato de Rhodiola, exibiram atividade neuro, cardio e hepatoprotetora prevenindo/mitigando/reduzindo deficiências induzidas pelo estresse e distúrbios relacionados aos sistemas neuroendócrino e imunológico. (Ma et al., 2009) Para outros estudos relacionados com a atividade antioxidante da rhodiola ver: (Wu et al., 2008) (Y. Zhang et al., 2005) (Song et al., 2003)
O efeito adaptogênico do extrato de raiz de rhodiola foi demonstrado em vários ensaios clínicos controlados. Quando administrado oralmente por 2-6 semanas, o extrato seco da rhodiola preparado com etanol-água (etanol 70% (V/V) demonstrou melhorar o humor, o desempenho da capacidade cognitiva, atenção e alívio da fadiga em condições relacionadas ao estresse. (Darbinyan et al., 2007)(Olsson et al., 2009)(Darbinyan et al., 2000)(Perfumi et al., 2007) (de Campos Dieamant et al., 2008)
Foi demonstrado através de vários estudos, experimentos e avaliações clinicas que a rhodiola apresenta efeitos neuro, cardio e hepatoprotetores, imunotrópicos, antivirais, anti-inflamatórios e bactericidas. (Sokolov et al., 1990)(Shu Hai Wang et al., 2004) (Jafari et al., 2007)(Siwicki et al., 2007)(Haibo Wang et al., 2009)(Bawa et al., 2009)(Bany et al., 2009)
Além dos efeitos demonstrados, vários estudos sugerem que a rhodiola também promoveu a recuperação da função hematopoiética da anemia deprimida da medula óssea. (Xin Sheng Zhang et al., 2005)(Xinsheng Zhang et al., 2006) Também foi observado que a rhodiola melhorou a função cognitiva através do metabolismo de radicais livres em um experimento envolvendo a redução do grau da edemia cerebral em ratos possuindo isquemia-reperfusão cerebral global. (Zou et al., 2009)
A rhodiola também bloqueou a apoptose induzida por peroxido de hidrogênio e atenuou a morte celular apoptótica induzida por glutamato em células neurais de ratos. (Cai et al., 2008) (Xia Chen et al., 2008) (Yu et al., 2008) bem como protegeu as células neuronais de lesões induzidas por glutamato e azida de sódio (Cao et al., 2005)(Cao et al., 2006)(Wen Sheng Zhang et al., 2004), contra citotoxicidade induzida por beta-peptideo amiloide através da redução de espécies reativas de oxigênio. (Jang et al., 2003), contra anoxia e lesões induzidas pela reoxigenação da membrana celular do reticulo endoplasmático e das mitocondrias (Ye et al., 1993), contra necrose e apoptose induzida por hipoxia em cardiomiócitos. (Jinping Zhang et al., 2009) Além disso a rhodiola provocou inibição expressiva de reações neovasculares induzidas por tumor (Skopińska-Różewska et al., 2008), provocou um efeito normalizador no nível de glicose no sangue de animais estressados (Saratikov, 1968) (Li et al., 2008) e demonstrou um efeito antiviral em células do tipo CVB3, indicando um efeito contra a miocardite viral. (Shu Hai Wang et al., 2004)
Hypericum perforatum (HIPÉRICO)
O hipérico também chamado de erva de São Joao e uma pequena erva encontrada tanto na Asia quanto na Europa e América. Suas tinturas e óleos tem sido extensamente utilizado para o tratamento de uma grande quantidade de desordens físicas e psicológicas, as quais incluem infecção externa, inflamações, depressão e ansiedade. No que diz respeito a depressão, o hipérico foi comprovadamente útil para o tratamento de formas amenas e moderadas dessa enfermidade, levando a uma expansão significativa de sua utilização. Nesse contexto, a Alemanha, por exemplo, constatou que o hipérico ultrapassa as vendas de antidepressivos convencionais como o Prozac (Wise et al., 2019) possivelmente devido ao seu custo-benefício. (Solomon et al., 2013) Para um trabalho evidenciando evidências atuais e os potenciais mecanismos de ação com relação a doenças psiquiátricas e desordens neurodegenerativas ver: (Zirak et al., 2019)
Sem dúvida a atividade antidepressiva do hipérico está entre suas propriedades mais bem estudadas. Nesse contexto vários trabalhos científicos foram publicados no intuito de elucidar os componentes químicos relacionados com tal atividade, levando a conclusão de que a propriedade antidepressiva está relacionada com a alta concentração de hipericina naftodiantrona e hiperforina prenilada. (Ramezani et al., 2017)(Soelberg et al., 2007) Porém como a hiperforina e o único composto capaz de cruzar a barreira hematoencefálica e interagir com neurotransmissores, esta molécula e creditada como a principal responsável pelos efeitos antidepressivos observados. (Wise et al., 2019) Para um trabalho mostrando a composição química e a avaliação farmacológica de extratos do hipérico ver: (Sloley et al., 2000)
Além dos efeitos psicológicos relatados, o hipérico exibiu efeito benéfico relacionado aos sintomas físicos e comportamentais da síndrome da tensão pré-menstrual. (Canning et al., 2010) Outro estudo mostrou que o hipérico também em exibe atividade anti-inflamatória, a qual é devida à presença de flavonoides. Esses compostos também atuam em atividades relacionadas a limpeza de radicais e exercem atividade hepatoprotetiva. (Canning et al., 2010)
Mitragyna speciosa (GREEN MALAY)
O Green Malay é pertencente à família Rubiaceae; seus extratos são produzidos a partir das folhas de uma árvore tropical da família do café, nativa do sudeste da Ásia, onde tem sido usada há séculos como remédio para várias doenças, incluindo hipertensão, diarreia, tosse e febre. (Tanguay, 2011)(Cinosi et al., 2015)(Singh et al., 2016)
Em baixas doses, é consumida por via oral há muito tempo como estimulante para aumentar a resistência e a produtividade, tornando-a particularmente popular entre os trabalhadores de campo que trabalham longos dias em condições árduas. (Tanguay, 2011)(Prozialeck et al., 2012)(Hassan et al., 2013)(Warner et al., 2016)
Em virtude de suas propriedades analgésicas, é usada para tratar a dor e, principalmente, como um meio para aliviar a abstinência de opioides ou como uma substituição de opioides. (Smith et al., 2017)(Henningfield et al., 2018)(Bath et al., 2020)
Das dezenas de alcaloides identificados, a mitraginina é o mais proeminente compreendendo aproximadamente 60% (Hassan et al., 2013) e parece ser o principal responsável pelas propriedades psicoativas únicas da planta. (E. Adkins et al., 2011)(Kruegel et al., 2018)(Raffa et al., 2018)
Na Ásia é muito utilizada para aumentar a produtividade e desempenho físico. (Tanguay, 2011)
Valeriana officinalis (VALERIANA)
A valeriana é um gênero de plantas pertencentes a família Caprifoliaceae. Atualmente extem cerca de 200 especies na Europa, Asia e America do Norte as quais estão distribuídas dentre as seguintes espécies: Valeriana officinalis, Valeriana, jatamansi, Valeriana wallichii, Valeriana hardwickii, Valeriana longiflora, Valeriana quadrangulares etc. Esse gênero está sendo usado medicinalmente por 2000 anos para o tratamento de desordens nervosas, antipasmódicas, antihelminticas, diuréticas e diaforéticas. Também há relatos de seu emprego para tratar reumatismo, febres, histeria, epilepsia, ansiedade nervosa, bem como analgésico e estimulante cerebral. (Grieve, 2013)(Hobbs, 1989)(Benigni, 1962)(King, 1866)(Ellingwood et al., 1909) Especificamente na Valeriana Officinalis foram encontrados entre 150 a 200 compostos químicos dentre os quais se destacam a presença de flavonoides, lignanas, ácido valerênico (composto encontrado em maior quantidade na planta), sesquiterpenos, triterpenos, sesquiterpenoides entre outros. (Newall et al., 1996)(Applequist, 2005)(Marder et al., 2003)(Khom et al., 2007)(Benke et al., 2009)(Goppel et al., 2004)(Peng-Cheng Wang et al., 2010)(Chavadej et al., 1985)(Peng-Cheng Wang et al., 2011)(Heng-Wen Chen et al., 2013)(Han et al., 2014)
De acordo com o trabalho publicado por Nam SM et al., o extrato da raiz da V. officanalis bem como o ácido valerênico podem aumentar a função cognitiva, promover a proliferação celular e reduzir a corticosterona sérica. (Nam et al., 2013)
A V. officinalis também e utilizada como suplemento para o sono para pessoas que estejam recebendo tratamento de câncer. Análises exploratórias revelaram melhora em alguns resultados secundários, como a fadiga por exemplo. (Barton et al., 2011)
O efeito antioxidante da V. officinalis foi investigado por Sudati et al. O extrato etanólico dessa planta foi testado por múltiplos experimentos, os quais revelaram que o extrato de V. officinalis foi efetivo em modular o LPO induzido por diferentes agentes pro-oxidantes. Esses resultados sugerem ainda que o extrato de V. officinalis pode ser beneficial para reduzir complicações referentes a insônia relacionada ao stress oxidativo. (Sudati et al., 2009)
Malva et al. avaliaram os efeitos neuro protetivos da V. officinalis contra a toxicidade induzida pelo peptídeo beta amiloide. Os resultados desse estudo indicaram que a fratura neuronal causada pelo peptídeo foi prevenida pelo extrato de valeriana. Os pesquisadores concluíram que os caminhos sinalizadores dependentes de Ca2+ e os estados de oxidação celular podem estar intimamente relacionados com as propriedades neuro protetivas do extrato de V. officinalis contra o peptídeo beta amiloide. (Malva et al., 2004)
TRIPTOFANO
O triptofano é um amino ácido essencial derivado de plantas necessário para a síntese de uma gama de proteínas. Após seu consumo, o triptofano é metabolizado e transformado em várias moléculas bioativas como, nicotinamida (vitamina B56), serotonina, melatonina, quinurenina e na vitamina niacina. A dieta rica em triptofano bem como seus metabólitos possuem um potencial de aplicação em tratamentos relacionados ao autismo, doenças cardiovasculares, função cognitiva, doenças renais crônicas, depressão, doenças inflamatórias intestinais, esclerose múltipla, sono e doenças microbianas. O triptofano também pode facilitar o diagnóstico de algumas doenças como cataratas, neoplasias do cólon, células de carcinoma renal e prognostico da nefropatia diabética. (Friedman, 2018)
Como mencionado acima a serotonina, molécula bioativa derivada da metabolização do triptofano, participa da modulação de numerosos processos cognitivos e processos específicos relacionados a memória. Muitos dos dados presentes nesses trabalhos científicos são oriundos da falta de triptofano os quais levam a uma redução da quantidade de serotonina no cérebro, levando, consequentemente, a situações adversas. Para corrigir tais situações geralmente antidepressivos são recomendados. Nesse contexto, os efeitos da falta de triptofano são comumente observados através de experimentos envolvendo testes de aprendizado visuais/verbais, no quais os resultados em que há recordação atrasada e/ou reconhecimento prejudicado são devidos a falta de triptofano. (Mendelsohn et al., 2009)(Schmitt et al., 2006)(Anderson et al., 2008)(Evers et al., 2007)(Fusar-Poli et al., 2007) Para outros estudos relacionando a quantidade de triptofano e experimentos relacionados à memória ver a seguinte referência: (Silber et al., 2010)
O triptofano também exibiu efeitos diretos relacionados a regulação homeostática do sono, uma vez que afeta a quantidade de serotonina disponível, a qual está relacionada com a regulação do sono. (Minet-Ringuet et al., 2004)(Bhatti et al., 1998)
Também foi evidenciado que a administração do triptofano no período noturno aumenta as concentrações de ambas serotonina e melatonina. (Esteban et al., 2004) Durante o período noturno a síntese de melatonina se inicia e consequentemente a serotonina é metabolizada em melatonina. Dessa forma pode-se afirmar que o uso do triptofano no período noturno está intrinsicamente relacionado com uma boa qualidade do sono uma vez que há maior liberação de melatonina através de sua metabolização. (Richardson, 2005)(Hajak et al., 1991) Para revisões da literatura relacionadas com os efeitos do triptofano no sono ver: (Cole et al., 1980)
Observa-se que muitos dos efeitos benéficos do triptofano no que diz respeito ao sono são relatados em pacientes que apresentam insônia fraca e/ou moderada, nesses casos doses baixas (1g) mostram uma melhora significativa na sonolência e diminuem a latência do sono. Nessa esteira, doses mais baixas do que 1g seguiram a mesma tendencia. Porém a modulação dos estágios do sono somente foi observada em pacientes que utilizaram doses maiores do que 5g de triptofano. Quando pacientes saudáveis são submetidos ao tratamento com triptofano também foram observados aumentos na taxa de sonolência e redução da latência do sono. Nesses últimos casos foi observado que o triptofano possui um efeito calmante em adultos saudáveis. (Silber et al., 2010)
Magnolia officinalis (MAGNÓLIA)
A planta magnolia officinalis pertence a espécie Magnolia a qual é nativa das montanhas e vales de altitudes entre 300 a 1500m presentes na China. Suas árvores crescem até uma altura de 20m, suas folhas são largas medindo em torno de 20 a 40cm e suas flores possuem fragrância. Essa planta possui uma vasta utilização na medicina tradicional chinesa devido seus efeitos farmacológicos pronunciados. Estudos fitoquímicos indicam que cerca de 200 compostos químicos foram encontrados e isolados dessa planta. Seus constituintes majoritários pertencem a classe dos fenóis, lignanas, glicosídeos, alcaloides e esteroides. Porém os principais compostos bioativos da magnolia pertercem à classe das lignanas. (Luo et al., 2019)
Estudos recentes confirmaram a utilização da magnólia no tratamento de distensões abdominais. De acordo com esses trabalhos o mecanismo principal relacionado a essa aplicação está relacionado com a regulação canais de cálcio (2+). (Kim et al., 2017)
Outros trabalhos evidenciaram que os compostos magnolol, di-hidroxidihidro-magnolol e honokiol são os principais componentes responsáveis pelas propriedades ansioliticas e antidepressantes provenientes dessa planta. (Kuribara et al., 2000)(Kuribara et al., 1999) Outro estudo indicou que a mistura de magnolol e honokiol possuem propriedades antidepressivas expressivas. Tal mistura atuou na normalização de anormalidades bioquímicas no cérebro. Esse trabalho sugeriu que esses compostos químicos podem atuar através de interações provenientes do sistema serotonérgico. O obovatol, composto isolado das folhas da magnólia, também mostrou atividade ansiolitica similares as atividades do Diazepam. Acredita-se que essa atividade seja mediada pela abertura do canal GABA-benzodiazepina dependente de cloreto (Cl-). (Seo et al., 2007)
Evidências experimentais também sugerem que a magnólia pode prevenir o dano, induzido por escopolamina, na memória de ratos. Nesse mesmo estudo, um composto derivado do honokiol provocou inibição da atividade da acetilcolinesterase no córtex e no hipocampo de ratos. (Yong Kyung Lee et al., 2009). Esses resultados sugerem que a magnólia pode ser útil na prevenção da doença de Alzheimer.
Os compostos magnolol e honokiol também podem induzir broncodilatação através de um mecanismo de relaxação muscular associado a um efeito antagonista de Ca2+. Esses resultados indicam que ambos compostos podem ser potencialmente utilizados para o tratamento de pacientes com asma. (Ko et al., 2003) Adicionalmente, esses compostos inibem agonistas uterotônicos através do bloqueio de canais dependentes de Ca2+. Nesse estudo, os compostos magnolol e honokiol foram considerados como bloqueadores de canais dependentes de Ca2+ os quais podem ser aplicados em tratamentos ginecológicos associados a espasmos musculares de útero e dismenorreia. (Lu et al., 2003)
A magnólia também apresenta efeitos antitumorais. De acordo com os estudos de Lee et al., essa planta inibiu a viabilidade celular e a síntese de DNA em células cancerígenas do tipo 5637 da bexiga urinária. Esses efeitos inibitórios foram associados com a regulação das seguintes moléculas pro-apoptóticas: Bax, citocromo C e Caspase 3. (Se‐Jung Lee et al., 2009) Num outro estudo publicado por Konoshima et al., foi evidenciado que o extrato da magnólia promoveu efeitos inibitórios expressivos contra câncer de pele em ratos. (Konoshima et al., 1991) Adicionalmente, o magnolol e uma mistura de compostos fenólicos induziram apoptose em células cancerígenas do pulmão e suprimiram parcialmente o crescimento do tumor tanto em testes in vitro quanto in vivo. O mecanismo por trás de tal atividade está relacionado com a ativação da proteína DR5, a qual é uma proteína crucial no caminho de sinalização celular para apoptose. (Liu et al., 2016)
Muitos compostos isolados da magnólia também exibem propriedade anti-inflamatória. (Lin et al., 2007)(Chiang et al., 2006)(Jyh-Horng Wang et al., 2012)(Oh et al., 2009) Acredita-se que o mecanismo por trás dessa atividade está relacionado com a inibição dos caminhos IKK/iκB/NF-κB e MAPK que ocorre através da supressão da translocação nuclear e atividades vinculadas ao DNA e seus fatores de transcrição. (Jyh-Horng Wang et al., 2012)
Além das propriedades mencionadas até agora os compostos magnolol e honokiol também exibiram atividades antioxidantes significantes. Tal propriedade foi confirmada por experimentos envolvendo a inibição do consumo de oxigênio e produção de malondialdeído por peroxidação lipídica na mitocôndria do coração de ratos. (Lo et al., 1994) Vale ressaltar que essa atividade antioxidante foi 1000 vezes maior do que α-tocoferol. (Lo et al., 1994) Essa propriedade surge de uma combinação da formação de ligações de hidrogênio intramoleculares entre grupos hidroxila e grupos presentes em porções aromáticas ou entre o sistema-pi de grupos alílicos conforme demonstrado por espectroscopia de infravermelho e cálculos teóricos utilizando a teoria da densidade funcional. (Amorati et al., 2015)