GLICEMIA CARE
50ml

GLICEMIA CARE corrobora juntamente com os padrões inseridos na melhora da resistência insulínica, melhorando a entrada da Glicose na célula, baixando índices glicêmicos, respiração celular (aporte de energia/ ATP), otimizando a microcirculação e consequentemente diminuindo a possibilidade de neurodegeneração. Observar sempre hábitos errôneos e corrigir.


Statice brasiliensis (BAICURÚ)


Popularmente conhecida como baicurú ou guaicurú, é nativa do Brasil, ocorrendo naturalmente nos estados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro, no litoral, restingas e áreas de mangue. É uma planta herbácea perene, de aproximadamente 40 cm de altura, com folhas verticiladas em rosetas, rizomas avermelhados e grossos, flores com corola avermelhada e cálice azulado, e frutos deiscentes.(Sharma et al., 2012)

Vários componentes com atividade antioxidante foram identificados em extratos de rizoma desta espécie, o que explica seu uso popular.(Alonso-Castro et al., 2016)

Estudos determinaram que os extratos de rizoma têm propriedades antibacterianas, atividade anti-HSV-1, bem como atividade antiviral, virucida e citotóxica. (Perera et al., 2016) (Al-Attas et al., 2015)

Calare et. al relataram a ação deste extrato na redução da adesão das células de Porphyromonas gingivalis às células epiteliais na boca.(Selim et al., 2016)

Momordica charantia (MELÃO DE SÃO CAETANO)


Momordica charantia L. é um membro da família Cucurbitaceae. Os dois nomes mais comuns de M. charantia são melão amargo e cabaço amargo, uma vez que todas as partes da planta são amargas. Também é conhecido por diferentes nomes ao redor do mundo, como balsam pear (inglês), Karella (hindi ou urdu), Nigauri ou Goya (japonês), Ku gua (mandarim), Ko guai (taiwanês), Kho qua (vietnamita), Ampalaya (filipino) e Assorossie (francês). (Kuttan et al., 1992)

Pesquisas científicas sugerem que o melão amargo é capaz de proteger as células β pancreáticas. Esses estudos relataram que o número de células β nos ratos diabéticos tratados com M. charantia L aumentou significativamente em comparação com os ratos diabéticos não tratados.(Vieira et al., 2005)

Um estudo relatou que o extrato etanólico da fruta de M. charantia L. exibiu efeitos extra pancreáticos; o extrato de M. charantia L estimulou a captação de glicose pelo fígado e aumentou o armazenamento dela como glicogênio em vez de atuar como um secretor de insulina.(Vieira et al., 2005)

Em outros estudos utilizando ratos, foi observado que que os níveis de colesterol total hepático, sérico e de triglicerídeos foram significativamente reduzidos e a concentração sérica de lipoproteína de alta densidade (HDL)-colesterol (a chamada fração de colesterol bom) foi elevada à medida que a quantidade de melão amargo liofilizado foi aumentada na dieta. Esses resultados estão alinhados com outro estudo, o qual demonstrou que um extrato etanólico de melão amargo foi capaz de reduzir significativamente o colesterol e triglicerídeos séricos e aumentou os níveis de HDL-colesterol em ratos Wistar stz-diabéticos.(Hla Soe, 2020)(Dhanavade et al., 2011)

Um estudo in vitro sugeriu que o extrato aquoso de semente de melão amargo possui propriedades antimicrobianas contra Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Psuedomonas aeruginosa e Esherichia coli. Da mesma forma, outro estudo demonstrou que os óleos essenciais de sementes de melão amargo inibiram efetivamente o crescimento de microrganismos. Também foi comprovado in vitro que ambos extratos metanólico e etanólico de melão amargo possuem propriedades antimicrobianas e que sua atividade antioxidante é superior ao ácido ascórbico.(Masson et al., 2016)(Parhiz et al., 2015)(Xavier et al., 2007)

Referências Bibliográficas

Al-Attas, A. A. M., El-Shaer, N. S., Mohamed, G. A., Ibrahim, S. R. M. and Esmat, A., Anti-Inflammatory Sesquiterpenes from Costus Speciosus Rhizomes, Journal of Ethnopharmacology, vol. 176, 2015. DOI: 10.1016/j.jep.2015.11.026

Alonso-Castro, A. J., Zapata-Morales, J. R., González-Chávez, M. M., Carranza-Álvarez, C., Hernández-Benavides, D. M. and Hernández-Morales, A., Pharmacological Effects and Toxicity of Costus Pulverulentus C. Presl (Costaceae), Journal of Ethnopharmacology, vol. 180, 2016. DOI: 10.1016/j.jep.2016.01.011

Dhanavade, M. J., Jalkute, C. B., Ghosh, J. S. and Sonawane, K. D., Study Antimicrobial Activity of Lemon (Citrus Lemon L.) Peel Extract, British Journal of Pharmacology and Toxicology, vol. 2, no. 3, 2011.

Hla Soe, D. H., Study on Chemical Composition and Nutritional Values in the Juice of Citrus Limonia Osbeck, International Journal of Science and Engineering Applications, vol. 9, no. 5, 2020. DOI: 10.7753/ijsea0905.1001

Kuttan, G. and Kuttan, R., Immunomodulatory Activity of a Peptide Isolated from Viscum Album Extract (NSC 635 089), Immunological Investigations, vol. 21, no. 4, 1992. DOI: 10.3109/08820139209069368

Masson, J., Liberto, E., Beolor, J. C., Brevard, H., Bicchi, C. and Rubiolo, P., Oxygenated Heterocyclic Compounds to Differentiate Citrus Spp. Essential Oils through Metabolomic Strategies, Food Chemistry, vol. 206, 2016. DOI: 10.1016/j.foodchem.2016.03.057

Parhiz, H., Roohbakhsh, A., Soltani, F., Rezaee, R., and Iranshahi, M., Antioxidant and Anti-Inflammatory Properties of the Citrus Flavonoids Hesperidin and Hesperetin: An Updated Review of Their Molecular Mechanisms and Experimental Models, Phytotherapy Research, 2015.

Perera, H. K. I., Premadasa, W. K. V. K. and Poongunran, J., α-Glucosidase and Glycation Inhibitory Effects of Costus Speciosus Leaves, BMC Complementary and Alternative Medicine, vol. 16, no. 1, 2016. DOI: 10.1186/s12906-015-0982-z

Selim, S. and Jaouni, S. Al, Anti-Inflammatory, Antioxidant and Antiangiogenic Activities of Diosgenin Isolated from Traditional Medicinal Plant, Costus Speciosus (Koen Ex.Retz.) Sm, Natural Product Research, vol. 30, no. 16, 2016. DOI: 10.1080/14786419.2015.1065493

Sharma, V., Paliwal, R., Janmeda, P. and Sharma, S., Renoprotective Effects of Moringa Oleifera Pods in 7,12-Dimethylbenz [a] Anthracene-Exposed Mice, Journal of Chinese Integrative Medicine, vol. 10, no. 10, 2012. DOI: 10.3736/jcim20121015

Vieira, O. M. C., Santos, M. H., Silva, G. A. and Siqueira, A. M., Atividade Antimicrobiana de Struthanthus Vulgaris (Erva-de-Passarinho), Revista Brasileira de Farmacognosia, vol. 15, no. 2, 2005. DOI: 10.1590/s0102-695x2005000200014

Xavier, S. M., Barbosa, C. O., Barros, D. O., Silva, R. F., Oliveira, A. A. and Freitas, R. M., Vitamin C Antioxidant Effects in Hippocampus of Adult Wistar Rats after Seizures and Status Epilepticus Induced by Pilocarpine, Neuroscience Letters, vol. 420, no. 1, 2007. DOI: 10.1016/j.neulet.2007.04.056