Inúmeros fatores podem levar às diarréias, quando aguda deve ser identificada por profissional da área, pois pode ser muito deletéria, com presença de bactérias, vírus, com febre e muita dor. Agora episódios mais crônicos, onde por vezes exames para parasitas estão negativos, sempre a alimentação tem que ser avaliada por uma Nutricionista, mas lembrando que se a digestão também estiver comprometida, fica mais difícil tratar. Em sendo todos estes parâmetros observados, a medicação fitoterápica DIARRÉIA SUPPORT CARE ADICIONADOS OS PADRÕES VIBRACIONAIS, pode ter uma ação positiva quanto a equilibrar esta microbiota, pois tem ação contra vários patógenos intestinais, inclusive parasitas.
Commiphora leptophloeos (IMBURANA)
É uma arvore que possui de 6 a 9m de altura, ramos tortuosos contendo espinhos. Conforme a sua idade, a cor de sua casca varia do verde (quando jovem) a laranja-avermelhada (quando idosa) e plúmbea nos períodos de secas ou em árvores próximas de morrer.
Experimentos realizados com os extratos da casca de C. Leptophloeos indicaram que essa planta possui propriedades inibitórias contra espécies multirresistentes S. aureus, assim como diversas bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos. (Pereira et al., 2017)
De acordo com Trentin et al., tanto o extrato aquoso da casca quanto do caule dessa planta exibem atividade antimicrobiana contra Staphylococcus epidermidis. Nesse trabalho foi relatado que não houve nenhum crescimento bacteriano no teste de crescimento planctônico a 4 mg/mL e também se obteve uma taxa baixa da formação de biofilmes (Trentin et al., 2011)
Coutinho et al. relatou que quando Nasutitermes é cultivado em C. Leptophloeos ocorre um efeito sinérgico ou aditivo com o antibiótico gentamicina e neomicina no combate contra Escherichia coli. (Coutinho et al., 2009)
Testes realizados por Navarro et. al., 2003 revelaram que o óleo essencial de Commiphora leptophloeos possui atividade larvicida contra A. Aegypti. (Navarro et al., 2003) (Autran et al., 2009) Para estudos envolvendo a atividade dissuasiva relacionados ao A aegypti ver: (Khandagle et al., 2011) (Galdino et al., 2012) (Silva et al., 2022)
Copaifera langsdorffii (COPAÍBA)
A oleorresina das árvores de Copaifera tem sido amplamente utilizada como medicamento tradicional nas regiões Neotropicais há milhares de anos e continua sendo um tratamento popular para uma variedade enorme de doenças.
Óleos de oleorresina de Copaifera mostraram atividade antiparasitária in vitro contra promastigotas de Leishmania amazonenses. (Santos et al., 2008)
A oleorresina de copaíba tem demonstrado atividade antibacteriana contra diversas cepas, em particular, Bacillus subtilis Gram-positivo e Staphylococcus aureus. (Pacheco et al., 2006) As oleorresinas de copaíba também exibiram atividades antiproliferativas de bactérias gram-positivas in vitro e in vivo(Bardají et al., 2016) e atividade anti-inflamatória.(Veiga et al., 2007)
O ácido caurenóico, um diterpeno de Copaifera langsdorffii (Leguminaceae), foi avaliado na colite induzida por ácido acético em ratos e demonstrou potencial anti-inflamatório na colite induzida por ácido acético. (Paiva et al., 2002)
Varios compostos quimicos isolados da copaíba, em particular o ácido (-)-copálico (AC), apresentaram atividade antibacteriana contra os principais microrganismos responsáveis pela cárie dentária: Streptococcus salivarius, S. sobrinus, S. mutans, S. mitis, S. sanguinis e Lactobacillus casei.(Souza, Martins, et al., 2011)
A ausência de efeitos genotóxicos e a promissora atividade quimiopreventiva do extrato de copaíba utilizadas no estudo de Ozelin et al. Esses resultados demonstraram que o extrato de copaíba é seguro para o consumo humano. (Ozelin et al., 2021)
O extrato hidroalcoólico das folhas de copaíba mostrou um efeito citoprotetor promissor contra a exposição a elementos químicos toxicos (metais pesados). (Aldana et al., 2020)
O óleo-resina de copaíba também apresenta discreta ação antilipoperoxidante, intensa ação antioxidante e atividade antiinflamatória, reduzindo a produção ou neutralizando a ação dos radicais livres. (De Lima Silva et al., 2009)
Os efeitos da oleo-resina obtida da casca do caule de Copaifera langsdorffii apresentam efeito gastroprotetor em lesões gástricas induzidas por etanol, indometacina e hipotermia em ratos. . Esses efeitos podem estar associados com a capacidade do extrato de diminuir a secreção gástrica e aumentar a produção de muco. (Paiva et al., 1998) (Lemos et al., 2015)
O fruto da copaíba apresentou alto teor de polifenóis e capacidade antioxidante. Foram identificados na polpa da copaiba: compostos fenólicos, como ácido gálico, galato de epicatequina, catequina, epicatequina e isoquercitrina. Apesar da capacidade antioxidante, a utilizacao de altas doses de copaíba não apresentou efeitos antimutagênicos em estudos in vivo. Nessa esteira a dose que apresentou atividade antimutagênica foi da ordem de 100 mg kg−1.(Batista et al., 2016)
Após três aplicações anuais, o verniz de copaíba demonstrou demonstrou atividade antimicrobiana significativa contra S. Mutans por até 12 meses em crianças com alto risco de cárie.(Rocha Valadas et al., 2021)
O ácido (−)-copálico (AC) isolado da oleorresina de Copaifera langsdorffii foi o composto mais ativo contra o principal patógeno responsável pela periodontite(Porphyromonas gingivalis). Além disso, o uso de extratos padronizados à base de óleo-resina de copaíba com alto teor de ácido copálico pode ser uma importante estratégia no desenvolvimento de novos produtos para higiene bucal. (Souza, De Souza, et al., 2011)
Quillaja saponaria (QUILAIA)
Quillaja saponaria Molina é uma árvore nativa do Chile. O crescimento dessas árvores é regionalmente limitado. Com base em requisitos climáticos específicos, as árvores nativas Quillaja saponaria crescem apenas entre as latitudes 30° S e 38° S conforme referenciado por Schlotterbeck et. al. O nome Quillaja vem da palavra chilena quillean, que significa lavar, e se relaciona à atividade detergente das saponinas de Quillaja. O primeiro extrato de saponina enriquecido de Quillaja saponaria Molina foi obtida por Dalsgaard (1978), que posteriormente denominou este extrato Quil A. Desde então, a demanda por saponinas Quillaja para aplicações industriais aumentou muito devido à sua ampla aplicabilidade nas indústrias alimentícia, cosmética e farmacêutica. (Reichert et al., 2019)
Foi observado que a quilaia exibiu uma alta atividade hemolítica e requereram baixas concentrações inibitórias mínimas (0,1 mg/mL) contra Staphylococcus aureus, Salmonella typhimurium e Escherichia coli. (Hassan et al., 2010)
As atividades anti-inflamatórias de extratos de Quillaja ou dos componentes individuais dos mesmos, foram determinados em estudos in vivo com camundongos pré-inflamados por ácido araquidônico ou acetato de 12-O-tetradecanoilforbol-13. O extrato aquoso de saponinas da quilaia administrado aos camundongos mostrou uma eficiência anti-inflamatória apenas ligeiramente menor do que o comumente administrado pela droga indometacina. (Sarkhel, 2016)(Rodríguez-Díaz et al., 2011)
A sua atividade antiviral foi relatada em uma concentração de 0,01 mg/mL. O extrato de saponinas de quilaia causou, por exemplo, a inativação de 50% do vírus vaccinia em células humanas. Uma taxa de morte celular de 50% foi determinada para células humanas quando 0,9 mg/mL do extrato de saponina Quilaia foi adicionado. Os autores desse trabalho concluíram que o extrato de saponina de Quilaia interrompeu o envelope e as proteínas do capsídeo viral e, portanto, forneceu as atividades antivirais observadas em baixas concentrações (abaixo dos níveis humanos de toxicidade celular). (Roner et al., 2007)
Dixit et al e Chapagain et al. descreveram atividade antifúngica moderada de saponinas da casca de Q. saponaria contra diferentes espécies de fungos: Alternaria solani (47,5%), Pythium ultimum (59,12%), Fusarium oxysporum (56,11%) e Verticillium dahliae (35,92%), mas não para espécies de Colletotrichum coccodes. (Dixit et al., 2010)(Chapagain et al., 2007)
Foi observado que as saponinas das cascas de Q. saponaria apresentaram atividade antiparasitária, in vitro, num sistema de fermentação ruminal. (Holtshausen et al., 2009)
As saponinas provenientes da Quilaia também são descritas como agentes terapêuticos para o tratamento e prevenção de doenças cancerígenas. Um dos primeiros estudos a demonstrar o potencial antitumoral das saponinas foi realizado com Quil-A®, onde a fração da planta prolongou a sobrevivência de camundongos com leucemia. Como as saponinas interagem com o colesterol das membranas celulares e, consequentemente, causam danos à membrana, lise celular e necrose, pode-se concluir que as saponinas apresentam alta toxicidade para ser utilizada clinicamente. Contudo, esses efeitos tóxicos podem ser revertidos pela conversão de frações de Q. saponaria em nanopartículas estáveis, ligando-as ao colesterol. (Wang, 2005) (Ebbesen et al., 1976) (Hu et al., 2010)
A. V. Rao et al. demonstrou que o efeito hepatoprotetor da saponina da casca de Quilaia é provavelmente devido à melhora do estresse oxidativo e supressão da expressão da NOS, mantendo a integridade e o funcionamento dos hepatócitos. Nesse contexto, a diminuição dos níveis séricos de TG e TC pode ser explicada pela diminuição da absorção intestinal de colesterol e pela redução dos níveis de colesterol, acompanhada pelo aumento da atividade da HMG-CoA redutase e dos níveis de receptores de LDL no fígado. (Rao et al., 2000)
Echinacea purpurea (EQUINÁCIA)
A Echinacea purpurea é originária da América do Norte (planta da mesma família do girassol), onde se utiliza sua raiz e o seu rizoma.
Os principais componentes responsáveis pela imunomodulação da Echinacea purpúrea, (Marriott, 2003) (Merali et al., 2003) são: alcamidas, polissacarídeos e derivados cafeico principalmente o ácido chicórico (Dalby-Brown et al., 2005)(Xue et al., 2021)
O Extrato de Echinacea purpurea atua como imunomodulador (Melchart et al., 1994) por vários mecanismos, confirmados por numerosos estudos científicos: ativação da fagocitose, estímulo dos fibroblastos e aumento da mobilidade dos leucócitos. Com isto, é amplamente utilizado como auxiliar no tratamento de gripes, resfriados, (Flannery, 1999) infecção urinária, candidíase, abcessos dentários, artrite reumatóide, doenças virais (Hepes simples e zoster) e bacterianas.
Sloboda, et al. fizeram um estudo em infecção de placenta em equinos, que pode levar ao aborto, com E. purpurea, pensando na ação modulatória da mesma sobre TNF alfa e VEGF (vascular endothelial growth factor), tendo resultados positivos em infecções em placentas equinas. (Sloboda et al., 2016)
Um estudo clínico realizado com 120 pacientes com infecção aguda do trato respiratório foi registrada a melhora significativa dos seus sintomas com a utilização da Echinacea purpurea, quando comparado com o grupo tratado com placebo. (Hoheisel, 1997) (Brinkeborn et al., 1999)
E. purpurea tem se mostrado com uma atividade na regeneração de tecidos injuriados, sejam com presença de infecção onde ela tem uma ação muito positiva, seja pela promoção de angiogênese (ação interessante na regeneração dos infartos do miocárdio). (Kapai et al., 2011)
O ácido clorogênico, um fitocomponente da E. purpurea, tem ação inibitória importante na protease 3CLpro (inibidor da expressão gênica viral, SARS-CoV-2)), podendo ser uma boa ferramenta para o tratamento da síndrome respiratória aguda do Coranavirus 2. (Sanjay et al., 2021)
Abelmonem et al. demonstraram que o tratamento com E. purpurea, no final de 14 dias induziu efetivamente a mobilização das células de regeneração do miocárdio em ratos possuindo infarto induzido. (Abdelmonem et al., 2015)