DESPARASITAÇÃO CARE adicionado de vibrações escalares, tem como objetivo auxiliar na desparasitação com base nas propriedades dos fitoquimicos contidos nos fitoterápicos: Absinto, Cravo da India e Nogueira negra. Além de terem propriedades muito interessantes antiparasitárias, antifúngicas, antibacterianas, apresentam propriedades antioxidantes, imunomoduladora, hepatoprotetora, anti-inflamatórias, gastroprotetoras, estabilizadora de membrana celular e antitrombótica. DESPARASITAÇÃO CARE é mais uma ferramenta com múltiplas ações positivas além da ação antiprotozoária.
ARTEMISIA ABSINTHIUM (ABSINTO)
A. absinthium tem seus habitats naturais na Europa, Ásia Ocidental e Norte da África. A espécie tem sido utilizada há séculos como eficaz em diversas doenças gastrointestinais e no tratamento de helmintíases.
Também demonstram possíveis aplicações terapêuticas, resultantes de propriedades antiprotozoárias, antibacterianas, antifúngicas, antiúlceras, hepatoprotetoras, antiinflamatórias, imunomoduladoras, citotóxicas, analgésicas, neuroprotetoras, antidepressivas, procognitivas, neurotróficas, estabilizadoras de membrana celular, e efeitos antioxidantes.
A concentração de óleo na planta varia de 0,2% em clima seco a 1,5% em clima úmido.(Amidon et al., 2014). Compostos importantes da erva de A. absinthium são as lactonas sesquiterpenóides amargas. (Lachenmeier et al., 2006).
A erva A. absinthium é usada hoje principalmente para melhorar a digestão. A planta faz parte da farmacopéia (11ª PF) mistura de ervas nacional polonesa Species digestivae junto com Cichorii radix, Angelicae archangelicae radix, Carvi fructus e Gentianae radix . A tintura de A. absinthium ( Absinthii tinctura ) também tem sua monografia farmacopéica. (Farmakopea Polska, 2017)
Efeito de estimular a digestão, os compostos que transmitem amargor contidos na erva absinto melhoram a digestão através de vários mecanismos. A primeira delas é a irritação das terminações nervosas da língua, que causa secreção reflexa de suco gástrico. Outro mecanismo envolve a estimulação dos nervos secretores do fígado e do pâncreas, como resultado do qual pode ser observado aumento da produção de bile e suco pancreático. As substâncias amargas também têm efeito direto no estômago, levando ao aumento dos movimentos gástricos e ao alargamento de pequenos vasos da mucosa. Está provado que os compostos contidos no óleo essencial também aumentam a produção de sucos digestivos e melhoram o fluxo sanguíneo. (McMullen et al., 2014)
Foi comprovado que A. absinthium exerce um efeito anti-helmíntico contra organismos como: Trichinella Spiralis , Ascaris suum , Trichostrongylus colubriformis , Haemonchus contortus. (Caner et al., 2008)
A. absinthium mostraram atividade antiprotozoária contra numerosos patógenos: Plasmodium berghei, P. falciparum, Naegleria fowleri, Trypanosoma brucei, T. cruzi, Leishmania aethiopica, L. donovani, L. infantum, Trichomonas vaginalis e Entamoeba histolytica. (Zafar et al., 1990)
A. absinthium exibe atividades antifúngicas e antibacterianas eficazes. Numerosos estudos demonstraram a sensibilidade de vários microrganismos aos compostos contidos em A. absinthium . Entre elas estão bactérias como: Arthrobacter spp., Bacillus cereus , B. mycoides , B. subtilis , Clostridium perfringens , Enterobacter aerogenes , Enterococcus faecalis , Escherichia coli , Haemophilus influenzae , Klebsiella oxytoca , K. pneumoniae , Listeria monocytogenes , Micrococcus lylae , Proteus mirabilis , Pseudomonas aeruginosa , Shigella sonnei , Staphylococcus aureus e os fungos: Aspergillus niger , Candida albicans , Fusarium culmorum , F. graminearum , F. moniliforme , F. oxysporum fs. lycopersici , F. sambucinum , F. solani , Rhizoctonia solani , Saccharomyces cerevisiae var. chevalieri , Sclerotinia sp. (Beigh et al., 2017)
Em 2016, foi realizado outro experimento confirmando o efeito hepatoprotetor do A. absinthium .(Amat et al., 2010; Mohammadian et al., 2016)
Pesquisas sobre extratos biologicamente ativos da erva e/ou compostos isolados individuais e/ou óleo essencial chamaram a atenção para o mecanismo de ação dessas matérias-primas em aplicações clássicas conhecidas. Também forneceu evidências de inúmeras novas direções de atividade biológica das matérias-primas, muito valiosas e até então desconhecidas - antiprotozoário, antibacteriano, antifúngico, antiúlcera, hepatoprotetor, antiinflamatório, imunomodulador, citotóxico, analgésico, neuroprotetor, antidepressivo, efeitos procognitivos, neurotróficos, estabilizadores da membrana celular e antioxidantes. (Szopa et al., 2020)
Syzygium aromaticum (CRAVO DA ÍNDIA)
O cravo da índia pertence à família Myrtaceae e nativo das ilhas Maluku, Indonésia, porém, recentemente, devido a processos de cultivo, essa planta pode ser encontrada em várias partes do globo. (El-Saber Batiha et al., 2020) (Cortés-Rojas et al., 2014) (Batiha, Beshbishy, Tayebwa, Shaheen, et al., 2019) De acordo com estudos fitoquímicos, há nessa planta a presença de compostos fenólicos, flavonoides, derivados de ácido gálico como taninas hidrolisáveis, ácidos, ácidos hidroxicinamicos, eugenol (seu maior constituinte), entre outros. (Cortés-Rojas et al., 2014) (Shan et al., 2005) (Neveu et al., 2010) 18% de seu óleo essencial está contido nas suas flores, o qual possui em sua composição eugenol, acetato de eugenol e β-cariofileno. (Jirovetz et al., 2006)
O extrato etanólico do cravo da índia exibiu atividade hepatoprotetora em um estudo envolvendo dano causado por paracetamol. (Nassar et al., 2007) Além disso o extrato também exibiu atividade antimicrobiana contra vários microorganismos, em especial Staphylococcus aureus e Bacillus subtilis. (Essawi et al., 2000) De acordo com o estudo publicado por Jirovetz et al., o extrato das flores dessa planta demonstrou atividade antibacteriana contra Bacillus e Sarratia marcencens, (Jirovetz et al., 2006) a qual está relacionada aos vários constituintes bioativos presentes no cravo da índia com destaque para o eugenol, timol, carvacrol e cinamaldeído. (Nejad et al., 2017) (Pei et al., 2009)
Também foi relatado que o óleo essencial do cravo da índia possui efeitos afrodisíacos, antipiréticos, hipnóticos, ansiolíticos, antieméticos, analgésicos, decongestantes, antiepilépticos, miorelaxantes, anti-inflamatórios, expectorantes e contra desordem trófica. (Han et al., 2017)(Elwakeel et al., 2007) As taninas, ácido elágico, ácido gálico, flavonoides e seus glicosídeos isolados dos extratos alcoólicos e aquosos possuem efeitos antitrombóticos, antiprotozoários, hipoglicêmicos, anti-inflamatórios, gastroprotetores, e eficácia afrodisíaca. (Beshbishy et al., 2019)(Batiha, Beshbishy, Tayebwa, Adeyemi, et al., 2019)(Ahmad et al., 2004)(Issac et al., 2015)(Johannah et al., 2015) Adicionalmente, o cravo da índia vem sendo utilizado para o tratamento de flatulência, indigestão e diarreia. (Hochenegg, 2010)
Juglans hindsii (NOGUEIRA NEGRA)
É uma espécie de árvore do gênero Juglans existente nos Estados Unidos. Seus grãos foram extensivamente utilizados pelos nativos norte-americanos como fonte de alimento e para fins medicinais no tratamento de diarreia, cólica e cólica biliar. (Nolan et al., 1999)
Ho et al. demonstraram a atividade antibacteriana da nogueira negra através de experimentos envolvendo seus grãos de nóz preta bem como seus compostos antibacterianos isolados (por exemplo, glansreginina A, ácido azeláico) contra uma bactéria Gram-positiva (Staphylococcus aureus RN6390. (Ho et al., 2018)
As capacidades anti-inflamatórias de outra espécie comum de Juglans, a nogueira inglesa (Juglans regia L.) foram bem estabelecidas em experimentos in vitro e in vivo. (Willis et al., 2010) (Ros, 2015)
Além dos benefícios relatados acima, Na Pan et al. demonstraram que o consumo de noz inglesa reduz o risco de diabetes tipo 2. (Pan et al., 2013)
O consumo de nogueira negra também está relacionado com a redução na incidência de eventos cardiovasculares.