DESPARASITAÇÃO CARE
50ml

DESPARASITAÇÃO CARE adicionado de vibrações escalares, tem como objetivo auxiliar na desparasitação com base nas propriedades dos fitoquimicos contidos nos fitoterápicos: Absinto, Cravo da India e Nogueira negra. Além de terem propriedades muito interessantes antiparasitárias, antifúngicas, antibacterianas, apresentam propriedades antioxidantes, imunomoduladora, hepatoprotetora, anti-inflamatórias, gastroprotetoras, estabilizadora de membrana celular e antitrombótica. DESPARASITAÇÃO CARE é mais uma ferramenta com múltiplas ações positivas além da ação antiprotozoária.


ARTEMISIA ABSINTHIUM (ABSINTO)


A. absinthium tem seus habitats naturais na Europa, Ásia Ocidental e Norte da África. A espécie tem sido utilizada há séculos como eficaz em diversas doenças gastrointestinais e no tratamento de helmintíases.

Também demonstram possíveis aplicações terapêuticas, resultantes de propriedades antiprotozoárias, antibacterianas, antifúngicas, antiúlceras, hepatoprotetoras, antiinflamatórias, imunomoduladoras, citotóxicas, analgésicas, neuroprotetoras, antidepressivas, procognitivas, neurotróficas, estabilizadoras de membrana celular, e efeitos antioxidantes.

A concentração de óleo na planta varia de 0,2% em clima seco a 1,5% em clima úmido.(Amidon et al., 2014). Compostos importantes da erva de A. absinthium são as lactonas sesquiterpenóides amargas. (Lachenmeier et al., 2006).

A erva A. absinthium é usada hoje principalmente para melhorar a digestão. A planta faz parte da farmacopéia (11ª PF) mistura de ervas nacional polonesa Species digestivae junto com Cichorii radix, Angelicae archangelicae radix, Carvi fructus e Gentianae radix . A tintura de A. absinthium ( Absinthii tinctura ) também tem sua monografia farmacopéica. (Farmakopea Polska, 2017)

Efeito de estimular a digestão, os compostos que transmitem amargor contidos na erva absinto melhoram a digestão através de vários mecanismos. A primeira delas é a irritação das terminações nervosas da língua, que causa secreção reflexa de suco gástrico. Outro mecanismo envolve a estimulação dos nervos secretores do fígado e do pâncreas, como resultado do qual pode ser observado aumento da produção de bile e suco pancreático. As substâncias amargas também têm efeito direto no estômago, levando ao aumento dos movimentos gástricos e ao alargamento de pequenos vasos da mucosa. Está provado que os compostos contidos no óleo essencial também aumentam a produção de sucos digestivos e melhoram o fluxo sanguíneo. (McMullen et al., 2014)

Foi comprovado que A. absinthium exerce um efeito anti-helmíntico contra organismos como: Trichinella Spiralis , Ascaris suum , Trichostrongylus colubriformis , Haemonchus contortus. (Caner et al., 2008)

A. absinthium mostraram atividade antiprotozoária contra numerosos patógenos: Plasmodium berghei, P. falciparum, Naegleria fowleri, Trypanosoma brucei, T. cruzi, Leishmania aethiopica, L. donovani, L. infantum, Trichomonas vaginalis e Entamoeba histolytica. (Zafar et al., 1990)

A. absinthium exibe atividades antifúngicas e antibacterianas eficazes. Numerosos estudos demonstraram a sensibilidade de vários microrganismos aos compostos contidos em A. absinthium . Entre elas estão bactérias como: Arthrobacter spp., Bacillus cereus , B. mycoides , B. subtilis , Clostridium perfringens , Enterobacter aerogenes , Enterococcus faecalis , Escherichia coli , Haemophilus influenzae , Klebsiella oxytoca , K. pneumoniae , Listeria monocytogenes , Micrococcus lylae , Proteus mirabilis , Pseudomonas aeruginosa , Shigella sonnei , Staphylococcus aureus e os fungos: Aspergillus niger , Candida albicans , Fusarium culmorum , F. graminearum , F. moniliforme , F. oxysporum fs. lycopersici , F. sambucinum , F. solani , Rhizoctonia solani , Saccharomyces cerevisiae var. chevalieri , Sclerotinia sp. (Beigh et al., 2017)

Em 2016, foi realizado outro experimento confirmando o efeito hepatoprotetor do A. absinthium .(Amat et al., 2010; Mohammadian et al., 2016)

Pesquisas sobre extratos biologicamente ativos da erva e/ou compostos isolados individuais e/ou óleo essencial chamaram a atenção para o mecanismo de ação dessas matérias-primas em aplicações clássicas conhecidas. Também forneceu evidências de inúmeras novas direções de atividade biológica das matérias-primas, muito valiosas e até então desconhecidas - antiprotozoário, antibacteriano, antifúngico, antiúlcera, hepatoprotetor, antiinflamatório, imunomodulador, citotóxico, analgésico, neuroprotetor, antidepressivo, efeitos procognitivos, neurotróficos, estabilizadores da membrana celular e antioxidantes. (Szopa et al., 2020)

Syzygium aromaticum (CRAVO DA ÍNDIA)


O cravo da índia pertence à família Myrtaceae e nativo das ilhas Maluku, Indonésia, porém, recentemente, devido a processos de cultivo, essa planta pode ser encontrada em várias partes do globo. (El-Saber Batiha et al., 2020) (Cortés-Rojas et al., 2014) (Batiha, Beshbishy, Tayebwa, Shaheen, et al., 2019) De acordo com estudos fitoquímicos, há nessa planta a presença de compostos fenólicos, flavonoides, derivados de ácido gálico como taninas hidrolisáveis, ácidos, ácidos hidroxicinamicos, eugenol (seu maior constituinte), entre outros. (Cortés-Rojas et al., 2014) (Shan et al., 2005) (Neveu et al., 2010) 18% de seu óleo essencial está contido nas suas flores, o qual possui em sua composição eugenol, acetato de eugenol e β-cariofileno. (Jirovetz et al., 2006)

O extrato etanólico do cravo da índia exibiu atividade hepatoprotetora em um estudo envolvendo dano causado por paracetamol. (Nassar et al., 2007) Além disso o extrato também exibiu atividade antimicrobiana contra vários microorganismos, em especial Staphylococcus aureus e Bacillus subtilis. (Essawi et al., 2000) De acordo com o estudo publicado por Jirovetz et al., o extrato das flores dessa planta demonstrou atividade antibacteriana contra Bacillus e Sarratia marcencens, (Jirovetz et al., 2006) a qual está relacionada aos vários constituintes bioativos presentes no cravo da índia com destaque para o eugenol, timol, carvacrol e cinamaldeído. (Nejad et al., 2017) (Pei et al., 2009)

Também foi relatado que o óleo essencial do cravo da índia possui efeitos afrodisíacos, antipiréticos, hipnóticos, ansiolíticos, antieméticos, analgésicos, decongestantes, antiepilépticos, miorelaxantes, anti-inflamatórios, expectorantes e contra desordem trófica. (Han et al., 2017)(Elwakeel et al., 2007) As taninas, ácido elágico, ácido gálico, flavonoides e seus glicosídeos isolados dos extratos alcoólicos e aquosos possuem efeitos antitrombóticos, antiprotozoários, hipoglicêmicos, anti-inflamatórios, gastroprotetores, e eficácia afrodisíaca. (Beshbishy et al., 2019)(Batiha, Beshbishy, Tayebwa, Adeyemi, et al., 2019)(Ahmad et al., 2004)(Issac et al., 2015)(Johannah et al., 2015) Adicionalmente, o cravo da índia vem sendo utilizado para o tratamento de flatulência, indigestão e diarreia. (Hochenegg, 2010)

Juglans hindsii (NOGUEIRA NEGRA)


É uma espécie de árvore do gênero Juglans existente nos Estados Unidos. Seus grãos foram extensivamente utilizados pelos nativos norte-americanos como fonte de alimento e para fins medicinais no tratamento de diarreia, cólica e cólica biliar. (Nolan et al., 1999)

Ho et al. demonstraram a atividade antibacteriana da nogueira negra através de experimentos envolvendo seus grãos de nóz preta bem como seus compostos antibacterianos isolados (por exemplo, glansreginina A, ácido azeláico) contra uma bactéria Gram-positiva (Staphylococcus aureus RN6390. (Ho et al., 2018)

As capacidades anti-inflamatórias de outra espécie comum de Juglans, a nogueira inglesa (Juglans regia L.) foram bem estabelecidas em experimentos in vitro e in vivo. (Willis et al., 2010) (Ros, 2015)

Além dos benefícios relatados acima, Na Pan et al. demonstraram que o consumo de noz inglesa reduz o risco de diabetes tipo 2. (Pan et al., 2013)

O consumo de nogueira negra também está relacionado com a redução na incidência de eventos cardiovasculares.

Referências Bibliográficas



Amat, N., Upur, H. and Blažeković, B., In Vivo Hepatoprotective Activity of the Aqueous Extract of Artemisia Absinthium L. against Chemically and Immunologically Induced Liver Injuries in Mice, Journal of Ethnopharmacology, vol. 131, no. 2, pp. 478–84, 2010.

Amidon, C., Barnett, R., Cathers, J., Chambers, B., Hamilton, L., Kellett, A., Kennel, E., Montowski, J., Thomas, M. A. and Watson, B., Artemisia: An Essential Guide from The Herb Society of America, Caroline, A., Thomas, M., Kennel, E., Eds, 2014.

Beigh, Y. A. and Ganai, A. M., Potential of Wormwood (Artemisia Absinthium Linn.) Herb for Use as Additive in Livestock Feeding: A Review, The Pharma Innovation, vol. 6, no. 8, Part C, p. 176, 2017.

Batiha, G. E.-S., Beshbishy, A. M., Tayebwa, D. S., Adeyemi, O. S., Shaheen, H., Yokoyama, N. and Igarashi, I., The Effects of Trans-Chalcone and Chalcone 4 Hydrate on the Growth of Babesia and Theileria, PLoS Neglected Tropical Diseases, vol. 13, no. 5, p. e0007030, 2019.

Batiha, G. E.-S., Beshbishy, A. M., Tayebwa, D. S., Shaheen, H. M., Yokoyama, N. and Igarashi, I., Inhibitory Effects of Syzygium Aromaticum and Camellia Sinensis Methanolic Extracts on the Growth of Babesia and Theileria Parasites, Ticks and Tick-Borne Diseases, vol. 10, no. 5, pp. 949–58, 2019.

Beshbishy, A. M., Batiha, G. E.-S., Yokoyama, N. and Igarashi, I., Ellagic Acid Microspheres Restrict the Growth of Babesia and Theileria in Vitro and Babesia Microti in Vivo, Parasites & Vectors, vol. 12, no. 1, pp. 1–13, 2019.

Cortés-Rojas, D. F., Souza, C. R. F. de and Oliveira, W. P., Clove (Syzygium Aromaticum): A Precious Spice, Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine, vol. 4, no. 2, pp. 90–96, 2014.

Caner, A., Döşkaya, M., Değirmenci, A., Can, H., Baykan, Ş., Üner, A., Başdemir, G., Zeybek, U. and Gürüz, Y., Comparison of the Effects of Artemisia Vulgaris and Artemisia Absinthium Growing in Western Anatolia against Trichinellosis (Trichinella Spiralis) in Rats, Experimental Parasitology, vol. 119, no. 1, pp. 173–79, 2008.

El-Saber Batiha, G., Alkazmi, L. M., Wasef, L. G., Beshbishy, A. M., Nadwa, E. H. and Rashwan, E. K., Syzygium Aromaticum L.(Myrtaceae): Traditional Uses, Bioactive Chemical Constituents, Pharmacological and Toxicological Activities, Biomolecules, vol. 10, no. 2, p. 202, 2020.

Elwakeel, H. A., Moneim, H. A., Farid, M. and Gohar, A. A., Clove Oil Cream: A New Effective Treatment for Chronic Anal Fissure, Colorectal Disease, vol. 9, no. 6, pp. 549–52, 2007.

Essawi, T. and Srour, M., Screening of Some Palestinian Medicinal Plants for Antibacterial Activity, Journal of Ethnopharmacology, vol. 70, no. 3, pp. 343–49, 2000.

Farmakopea Polska, X. I., Tom III, Urząd Rejestracji Produktów Leczniczych, Wyrobów Medycznych i Produktów Biobójczych, Warszawa, 2017.

Ho, K. Van, Lei, Z., Sumner, L. W., Coggeshall, M. V., Hsieh, H. Y., Stewart, G. C. and Lin, C. H., Identifying Antibacterial Compounds in Black Walnuts (Juglans Nigra) Using a Metabolomics Approach, Metabolites, vol. 8, no. 4, 2018. DOI: 10.3390/metabo8040058

Han, X. and Parker, T. L., Anti-Inflammatory Activity of Clove (Eugenia Caryophyllata) Essential Oil in Human Dermal Fibroblasts, Pharmaceutical Biology, vol. 55, no. 1, pp. 1619–22, 2017.10.1016/j.jep.2005.08.033

Hochenegg, B., Evaluation of the Traditional and Well-Established Use of Tormentillae Rhizoma, Caryophylli Flos and Caryophylli Aetheroleum, na, 2010.Hochenegg, B., Evaluation of the Traditional and Well-Established Use of Tormentillae Rhizoma, Caryophylli Flos and Caryophylli Aetheroleum, na, 2010.

Jirovetz, L., Buchbauer, G., Stoilova, I., Stoyanova, A., Krastanov, A. and Schmidt, E., Chemical Composition and Antioxidant Properties of Clove Leaf Essential Oil, Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 54, no. 17, pp. 6303–7, 2006.

Johannah, N. M., Renny, R. M., Gopakumar, G., Maliakel, B., Sureshkumar, D. and Krishnakumar, I. M., Beyond the Flavour: A de-Flavoured Polyphenol Rich Extract of Clove Buds (Syzygium Aromaticum L) as a Novel Dietary Antioxidant Ingredient, Food & Function, vol. 6, no. 10, pp. 3373–82, 2015.

Lachenmeier, D. W., Walch, S. G., Padosch, S. A. and Kröner, L. U., Absinthe—a Review, Critical Reviews in Food Science and Nutrition, vol. 46, no. 5, pp. 365–77, 2006.

McMullen, M. K., Whitehouse, J. M., Whitton, P. A. and Towell, A., Bitter Tastants Alter Gastric-Phase Postprandial Haemodynamics, Journal of Ethnopharmacology, vol. 154, no. 3, pp. 719–27, 2014.

Mohammadian, A., Moradkhani, S., Ataei, S., Shayesteh, T. H., Sedaghat, M., Kheiripour, N. and Ranjbar, A., Antioxidative and Hepatoprotective Effects of Hydroalcoholic Extract of Artemisia Absinthium L. in Rat, J HerbMed Pharmacol, vol. 5, no. 1, pp. 29–32, 2016.

Nolan, J. M. and Robbins, M. C., Cultural Conservation of Medicinal Plant Use in the Ozarks, Human Organization, vol. 58, no. 1, 1999. DOI: 10.17730/humo.58.1.k1854516076003p6

Nassar, M. I., Gaara, A. H., El-Ghorab, A. H., Farrag, A., Shen, H., Huq, E. and Mabry, T. J., Chemical Constituents of Clove (Syzygium Aromaticum, Fam. Myrtaceae) and Their Antioxidant Activity, Revista Latinoamericana de Química, vol. 35, no. 3, p. 47, 2007.

Nejad, S. M., Özgüneş, H. and Başaran, N., Pharmacological and Toxicological Properties of Eugenol, Turkish Journal of Pharmaceutical Sciences, vol. 14, no. 2, p. 201, 2017.

Neveu, V., Perez-Jiménez, J., Vos, F., Crespy, V., Chaffaut, L. du, Mennen, L., Knox, C., Eisner, R., Cruz, J. and Wishart, D., Phenol-Explorer: An Online Comprehensive Database on Polyphenol Contents in Foods, Database, vol. 2010, 2010.

Pei, R., Zhou, F., Ji, B. and Xu, J., Evaluation of Combined Antibacterial Effects of Eugenol, Cinnamaldehyde, Thymol, and Carvacrol against E. Coli with an Improved Method, Journal of Food Science, vol. 74, no. 7, pp. M379–83, 2009

Pan, A., Sun, Q., Manson, J. A. E., Willett, W. C. and Hu, F. B., Walnut Consumption Is Associated with Lower Risk of Type 2 Diabetes in Women, Journal of Nutrition, vol. 143, no. 4, 2013. DOI: 10.3945/jn.112.172171

Ros, E., Nuts and CVD, British Journal of Nutrition, 2015.

Shan, B., Cai, Y. Z., Sun, M. and Corke, H., Antioxidant Capacity of 26 Spice Extracts and Characterization of Their Phenolic Constituents, Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 53, no. 20, pp. 7749–59, 2005.

Szopa, A., Pajor, J., Klin, P., Rzepiela, A., Elansary, H. O., Al-Mana, F. A., Mattar, M. A. and Ekiert, H., Artemisia Absinthium L.—Importance in the History of Medicine, the Latest Advances in Phytochemistry and Therapeutical, Cosmetological and Culinary Uses, Plants, vol. 9, no. 9, p. 1063, 2020.

Zafar, M. M., Hamdard, M. E. and Hameed, A., Screening of Artemisia Absinthium for Antimalarial Effects on Plasmodium Berghei in Mice: A Preliminary Report., Journal of Ethnopharmacology, vol. 30, no. 2, pp. 223–26, 1990

Willis, L. M., Bielinski, D. F., Fisher, D. R., Matthan, N. R. and Joseph, J. A., Walnut Extract Inhibits LPS-Induced Activation of Bv-2 Microglia via Internalization of TLR4: Possible Involvement of Phospholipase D2, Inflammation, vol. 33, no. 5, 2010. DOI: 10.1007/s10753-010-9189-0