CICATRIZ CARE
50ml

CICATRIZ CARE em conjunto com os padrões vibracionais, favorecem a cicatrização por modular a inflamação, criando assim um local mais propício para restabelecer os tecidos envolvidos, pois contém padrões corretos de organelas sadias, plus fitoquímicos que induzem uma melhor cicatrização.


Alpinia Speciosa (PACOVÁ)


A Alpinia Speciosa é uma planta pertencente à família Zingiberaceae. Essa planta é originária da Ásia e é vastamente conhecida por suas propriedades terapêuticas principalmente relacionadas com atividades diuréticas, anti-hipertensivas, anti-ulcerogênicas e sedativas. Essas e muitas outras propriedades medicinais dessa planta estão intimamente relacionadas com o teor de flavonoides, terpenos, catequinas, taninas, fenóis e alcaloides presentes tanto em suas folhas quanto em seu óleo essencial. (MAIA, 2011) (Mendonça et al., 1991) Para uma completa descrição sobre os constituintes fitoquimicos da A. Speciosa ver: (Devi et al., 2014)

De acordo com Mendonça et al, o extrato alcoólico da A. Speciosa causou o abaixamento da pressão arterial em ratos e cachorros. Como demonstrado pelos experimentos presentes neste trabalho, o extrato revelou-se mais eficiente quando comparado com o chá de A. Speciosa. Esses dados confirmam a utilização dessa planta na medicina popular como hipotensivo. (Mendonça et al., 1991) O extrato alcoólico também exibe propriedades analgésicas, antinocépticas, antipiréticas e anti-inflamatórias de acordo com os estudos de Thenmozhi et. al. (Thenmozhi et al., 2013) Os altores concluíram que essas atividades são provalvemente devidas ao teor de flavonoides presentes no óleo. (Thenmozhi et al., 2013)(Pinto et al., 2009)

Foi demonstrado por Santos et. al. que o óleo essencial da A. Speciosa possui também efeitos relacionados às contrações isométricas e à frequência cardíaca. De acordo com os resultados desse trabalho, o óleo essencial de A. Speciosa diminuiu a força de contração do átrio esquerdo em ratos de forma significante. Os autores acreditam que o mecanismo por trás dessa propriedade está relacionado com o bloqueio de canais do tipo L dependendes de Ca2+. (Santos et al., 2011) O óleo essencial dessa planta também exibe efeitos mio relaxantes e antipasmódicos em ratos. (Bezerra et al., 2000) e possui atividade chemoprotetiva contra os danos causados por peróxido de hidrogênio em leucócitos humanos. (Cavalcanti et al., 2012) Adicionalmente, atividade antiteratogênica foi encontrada no extrato de acetona das sementes, rizomas, caule, folhas, flores e pericarpos da A. Speciosa.

Recentemente foi demonstrado que os compostos fenólicos presentes nos rizomas da A. Speciosa, na forma de chá são uma fonte natural antioxidante.(Chompoo et al., 2012) Além disso, o extrato aquoso dos rizomas demonstrou possuir atividades dermatológicas e um efeito grande contra colagenase, catalase, hialuronidase e atividades enzimáticas relacionadas a tirosinase.(Indrayah et al., 2009)

Para uma descrição de estudos envolvendo diversos extratos dessa planta ver: (Devi et al., 2014)

Casearia sylvestris (GUAҪATONGA)


É uma planta lenhosa, arbustiva ou arbórea, com folhas de disposição alterna, em geral dística, com estípulas caducas, encontrada especialmente nas regiões tropicais da América do Sul. É conhecida popularmente pelas ação anti-inflamatória e cicatrizante, no tratamento de queimaduras e feridas cortantes. (Bahramsoltani et al., 2014)

Os extratos etanólicos de folhas de C. sylvestris, revelaram propriedades antiulcerosas, achado que corrobora seu amplo uso em distúrbios gastrointestinais. (Fialho et al., 2010)(Hoehne, 1939)

Muitos pesquisadores comprovaram o potencial anti-inflamatório das substâncias extraídas das folhas guaçatonga. (Ruppelt et al., 1991)(Hoehne, 1939)

Investigações fitoquímicas de extrato etanólico de folhas de C. sylvestris relataram forte atividade antitumoral. (Itokawa et al., 1990)

Referências Bibliográficas

Bahramsoltani, R., Farzaei, M. H., and Rahimi, R., Medicinal Plants and Their Natural Components as Future Drugs for the Treatment of Burn Wounds: An Integrative Review, Archives of Dermatological Research, 2014.

Bezerra, M. A. C., Leal-Cardoso, J. H., Coelho-de-Souza, A. N., Criddle, D. N. and Fonteles, M. C., Myorelaxant and Antispasmodic Effects of the Essential Oil of Alpinia Speciosa on Rat Ileum, Phytotherapy Research, vol. 14, no. 7, 2000. DOI: 10.1002/1099-1573(200011)14:7<549::AID-PTR623>3.0.CO;2-T

Cavalcanti, B. C., Ferreira, J. R. O., Cabral, I. O., Magalhães, H. I. F., Oliveira, C. C. de, Rodrigues, F. A. R., Rocha, D. D., et al., Genetic Toxicology Evaluation of Essential Oil of Alpinia Zerumbet and Its Chemoprotective Effects against H2O2-Induced DNA Damage in Cultured Human Leukocytes, Food and Chemical Toxicology, vol. 50, no. 11, 2012. DOI: 10.1016/j.fct.2012.03.038

Chompoo, J., Upadhyay, A., Fukuta, M. and Tawata, S., Effect of Alpinia Zerumbet Components on Antioxidant and Skin Diseases-Related Enzymes, BMC Complementary and Alternative Medicine, vol. 12, 2012. DOI: 10.1186/1472-6882-12-106

Devi, V. S. and Rao, M. G., ALPINIA SPECIOSA: A GOLD ORNAMENTAL PLANT–A REVIEW, World Journal of Pharmaceutical Research, vol. 3, no. 7 Suppl., pp. 169–77, 2014.

Fialho, S. da S., Nogueira, G. M., Duarte, C. A., Neto, Á. de O. P. and Macoris, D. da G., Casearia Sylvestris Na Permeabilidade Gástrica à Sacarose Em Equinos Submetidos a Protocolo de Indução de Úlcera Gástrica, Ciencia Rural, vol. 40, no. 2, 2010. DOI: 10.1590/s0103-84782010000200013

Hoehne, F. C., Plantas e Substâncias Vegetais Tóxicas e Medicinais, in Plantas e Substâncias Vegetais Tóxicas e Medicinais, pp. 355-p, 1939.

Indrayah, A. K., Agrawal, P., Rathi, A. K., Shatru, A., Agrawal, N. K. and Tyagi, D. K., Nutritive Value of Some Indigenous Plant Rhizomes Resembling Ginger, Natural Product Radiance, vol. 8, no. 5, 2009.

Itokawa, H., TOTSUKA, N., MORITA, H., TAKEYA, K., IITAKA, Y., SCHENKEL, E. P. and MOTIDOME, M., New Antitumor Principles, Casearins AF, for Casearia Sylvestris Sw.(Flacourtiaceae), Chemical and Pharmaceutical Bulletin, vol. 38, no. 12, pp. 3384–88, 1990.

MAIA, M. O. N., ZINGIBERACEAE, NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E MUSCULAR, 2011.

Mendonça, V. L., Oliveira, C. L., Craveiro, A. A., Rao, V. S. and Fonteles, M. C., Pharmacological and Toxicological Evaluation of Alpinia Speciosa., Memórias Do Instituto Oswaldo Cruz, vol. 86 Suppl 2, 1991. DOI: 10.1590/S0074-02761991000600023

Pinto, N. V., Assreuy, A. M. S., Coelho-de-Souza, A. N., Ceccatto, V. M., Magalhães, P. J. C., Lahlou, S. and Leal-Cardoso, J. H., Endothelium-Dependent Vasorelaxant Effects of the Essential Oil from Aerial Parts of Alpinia Zerumbet and Its Main Constituent 1,8-Cineole in Rats, Phytomedicine, vol. 16, no. 12, 2009. DOI: 10.1016/j.phymed.2009.04.007

Ruppelt, B. M., Pereira, E. F., Gonçalves, L. C. and Pereira, N. A., Pharmacological Screening of Plants Recommended by Folk Medicine as Anti-Snake Venom--I. Analgesic and Anti-Inflammatory Activities., Memórias Do Instituto Oswaldo Cruz, vol. 86 Suppl 2, 1991. DOI: 10.1590/S0074-02761991000600046

Santos, B. A., Roman-Campos, D., Carvalho, M. S., Miranda, F. M. F., Carneiro, D. C., Cavalcante, P. H., Cândido, E. A. F., Filho, L. X., Cruz, J. S. and Gondim, A. N. S., Cardiodepressive Effect Elicited by the Essential Oil of Alpinia Speciosa Is Related to L-Type Ca 2+ Current Blockade, Phytomedicine, vol. 18, no. 7, 2011. DOI: 10.1016/j.phymed.2010.10.015

Thenmozhi, S., Dwivedi, S., Chaturvedi, M., Dwivedi, A. and Subasini, U., Pharmacognostical, Physicochemical and Chromatographic Estimation of Rhizomes and Rhizome Oil of Alpinia Speciosa Roxb., IJDDHR, vol. 3, pp. 649–51, 2013.