CHACRA CARE adicionados aos padrões vibracionais pode auxiliar na reorganização da energia dos chacras, fazendo com que o fluxo de energia aconteça de maneira mais harmônica.
Nelumbo nucifera (RAIZ DE LÓTUS)
É uma planta nativa da Ásia possuindo flores que variam de coloração entre rosadas ou brancas. Um fato interessante sobre a raiz de lótus diz respeito à longevidade das suas sementes, as quais que podem germinar após um longo tempo (séculos)
Estudos demonstram que os extratos de folhas, raízes, sementes e flores possuem várias propriedades terapêuticas significativas. (You et al., 2014) (Li et al., 1989)
De acordo com Xu et al., a raiz fresca de lotus contém amido e minerais abundantes, incluindo cálcio, cobre, ferro, magnésio e zinco. (XU et al., 1986)
De acordo com Mukherjee, Das et al., o extrato metanólico das rizomas de Nelumbo nucífera Gaertn (FINN), foi testado em experimentos in vivo e exibiu propriedades antidiarréicas. Os animais tratados com o extrato mostraram atividade inibitória significativa contra a diarreia induzida pelo óleo de mamona. Dentre os resultados observados houve também mostrou a significativa na motilidade gastrointestinal em ratos. (P. K. Mukherjee, Das, et al., 1995) Ainda considerando extratos dos rizomas de Nelumbo nucífera Gaertn (FINN) foram observadas atividades antibacterianas contra Staphylococcus aureus ATCC 29737, Escherichia coli ATCC 10536, Bacillus subtilis ATCC 6633, Bacillus pumilis ATCC 14884 e Pseudomonas aeruginosa ATCC 25619. (P. K. Mukherjee, Balasubramanian, et al., 1995) (Mehta et al., 2013)
De acordo com Jae-Joon Lee et al., o extrato etanólico de raiz de lótus exerce efeito hipocolesterolêmico ao reduzir a concentração de colesterol sérico em ratos com hipercolesterolemia induzida por dieta de alto teor em colesterol. (Lee et al., 2006)
Os resultados do trabalho realizado por Pulok Kumar Mukherjee, Pal et al. indicaram que o extrato metanólico do rizoma possui atividade hipoglicemiante favorável em animais hiperglicêmicos (Pulok Kumar Mukherjee, Pal, et al., 1995)
Foi demonstrado por Du et al. que o extrato de água quente de raiz de lótus tanto sozinho quanto combinado com taurina (na forma de suplemento) exibe atividade antioxidante em experimentos tanto in vivo quanto in vitro. Foi possível observar que o extrato de água quente de raiz de lótus combinado com suplementação de taurina também demonstra efeitos hepatoprotetores em ratos obesos. (Du et al., 2010)
De acordo com os resultados publicados por Pulok K. Mukherjee, Pal, et al., o extrato metanólico dos rizomas de Nelumbo nucífera induziu significativamente a diurese em ratos albinos. Efeitos dependentes da dose foram observados no volume urinário e também foi relatado que houve um aumento significativo de atividade natriurética e clorurética, mas a caliurese foi menor que a natriurese. (Pulok K. Mukherjee et al., 1996)
Y. Jiang et al. realizou um estudo envolvendo vários vegetais para a determinação de suas atividades antioxidantes através da inibição da lise de eritrócitos induzida por radicais peroxil e inibição da peroxidação lipídica. Neste trabalho, a raiz de lótus exibiu a atividade antioxidante mais forte comparada com as espécies analisadas. (Jiang et al., 2010)
Gossypium herbaceum (CASCA DO ALGODOEIRO)
O algodoeiro pertence à família Malvaceae e é amplamente distribuído nos trópicos e subtrópicos. Desde a antiguidade é amplamente utilizado na medicina popular para tratamentos de asma brônquica e de doenças de pele e infecções. O estudo fitoquímico desta planta revela a presença de diversos compostos químicos bioativos, dentre eles: alcalóides, carboidratos, flavonóides, glicosídeos, saponinas, esteróides, taninos, terpenóides. O estudo farmacológico desta planta apresenta diversas propriedades destacando-se as atividades: antibacterianas, anticonvulsivantes, antidepressivas, antidiabéticas, antifertilidades, antihelmínticas, antioxidantes, anti-venenosas, anti-helmínticas anti-espermatogênicas, antitumorais, antiúlceras, antiepiléptica, cicatrizatórias e antivirais. Adicionalmente o algodoeiro pode ser utilizado como abortivo, anticoncepcional e diurético. (2013) (Chan et al., 2011) (Wang et al., 2007) (Lin et al., 2000) (Knipping et al., 2008) (Miyamoto et al., 1993)
As sementes de algodão são usadas como analgésico, como tônico nervoso para o tratamento de dor de cabeça e enxaqueca, além de serem usadas como antídoto para veneno de cobra. Existem relatos de que as decocções da semente também foram aplicadas contra febre. Adicionalmente, as sementes e flores também foram aplicadas com sucesso para o tratamento de queimaduras e para tratar desinteria.(Perazzo et al., 2005)(Desmarchelier et al., 2000) (Felzenszwalb et al., 1987)
As flores do algodoeiro exibem propriedades diuréticas. Suas folhas embebidas em vinagre foram utilizadas para o tratamento da dor de cabeça. Dentre as propriedades relatadas ressalta-se que a casca da raiz, desprovida de tanino, é adstringente, anti-hemorroidal, pode ser usada como vasoconstritor. Também existem relatos do seu uso como um contraceptivo masculino. (Felzenszwalb et al., 1987)(Lopes et al., 2013) (LORCA et al., 1995)
Existem relatos de que a decocção da raiz foi usada para o tratamento de asma, diarréia e disenteria. A casca da raiz foi usada para estimular a secreção do leite materno. (Ropke et al., 2003)(Infante et al., 2016)
Os extratos etanólicos e etílicos das folhas de G.herbaceum (200mg/kg) apresentaram redução significativa do nível de glicose no sangue em ratos diabéticos induzidos por aloxana. Esses resultados indicam que os extratos de algodoeiro apresentaram atividade antidiabética provavelmente devido à presença de constituintes químicos como flavonóides, taninos e alcalóides.(Awale et al., 2006)