BRUXISMO CARE
50ml

BRUXISMO CARE adicionados de padrões vibracionais, auxilia a destensionar e a modificar o hábito de ranger os dentes, que acaba desgastando os mesmos, e com o tempo a desgastar tecidos importantes da ATM (Articulação Têmporo Mandibular), podendo inclusive a aumentar a probabilidade de Zumbidos nos ouvidos e estalos ao abrir a boca. Sempre vale um olhar além do Dentista, se há ou não indicação de algum dispositivo intraoral (placas miorrelachantes, aparelhos ortopédicos) e se não há possibilidade de ter vermes, muito comum em crianças.


Tanacetum parthenium (TANACETO)


O tanaceto possui folhas perfumandas e cresce na forma de um pequeno arbusto podendo atingir até 70 cm de altura. Suas folhas são verde-amareladas claras.Essa planta é usada para diversos tratamentos de febres, enxaquecas, artrite reumatóide, dores de estômago, dores de dente, picadas de insetos, infertilidade, problemas com menstruação e durante o trabalho parto. Além das aplicações descritas acima, o tanaceto também possui propriedades contra psoriasis, diversas alergias, asma, tontura, náusea, vômito e zumbido.

Essas propriedades medicinais advém da vasta gama de produtos naturais presentes nessa planta, com destaque para lactonas sesquiterpênicas (incluindo partenolida) glicosídeos flavonoides e pinenos. Outras ações farmacológicas dignas de destaque são suas atividades anticancerígena, anti-inflamatória, cardiotônica, antiespasmódica, emenagoga e como enema para vermes.(Pareek et al., 2011) (Kwok et al., 2001) (Brown et al., 1997; Collier et al., 1980; Sumner et al., 1992) (BARSBY et al., 1993; BARSBY et al., 1992)

A atividade anti parasita dessa planta foi demonstrada por Tiuman et al. Esses estudos indicaram que o extrato hidroalcoólico do tanaceto possui forte ação inibitória de Leishmania amazonenses. A partenolida isolada da planta também demonstrou efeitos inibitórios contra Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium avium. (Tiuman et al., 2005)

Num estudo envolvendo 40 mulheres com artrite reumatoide, observou-se que o tanaceto, ou a partenalida isolada, quando administrados por 6 semanas, provocaram inibição do aumento da expressão intracelular implicada na patogênese da artrite em comparação com o grupo placebo. (Setty et al., 2005) (Pattrick et al., 1989) (Piela-Smith et al., 2001)

Passiflora incarnata L (PASSIFLORA)


Passiflora incarnata, também conhecida como flor-da-paixão, é uma planta perene, trepadeira de crescimento rápido, da família do maracujá, nativa da América do Norte.

Vários estudos demonstraram benefícios clinicamente relevantes da Passiflora incarnata L. para o tratamento da insônia com efeito potencial na qualidade do sono. (Ngan et al., 2011)

Estudos foram capazes de demonstrar um efeito de tratamento positivo de extratos de folhas de Passiflora incarnata L. e uma boa evidência de seu efeito sedativo na ansiedade e nervosismo. (Dhawan et al., 2001)

(Fahami et al., 2010) sugeriram que a Passiflora poderia ser usada como uma alternativa à terapia hormonal, com foco nos sintomas da menopausa prematura (sintomas vasomotores, insônia, depressão, raiva, dores de cabeça etc.).

Passiflora incarnata L. pode ser utilizada com potencial por ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.(Halliwell, 2012)

Referências Bibliográficas

BARSBY, R. W. J., KNIGHT, D. W. and McFADZEAN, I., A Chloroform Extract of the Herb Feverfew Blocks Voltage‐dependent Potassium Currents Recorded from Single Smooth Muscle Cells, Journal of Pharmacy and Pharmacology, vol. 45, no. 7, 1993. DOI: 10.1111/j.2042-7158.1993.tb05669.x

BARSBY, R. W. J., SALAN, U., KNIGHT, D. W. and HOULT, J. R. S., Feverfew Extracts and Parthenolide Irreversibly Inhibit Vascular Responses of the Rabbit Aorta, Journal of Pharmacy and Pharmacology, vol. 44, no. 9, 1992. DOI: 10.1111/j.2042-7158.1992.tb05510.x

Brown, A. M. G., Edwards, C. M., Davey, M. R., Power, J. B. and Lowe, K. C., Pharmacological Activity of Feverfew (Tanacetum Parthenium (L.) Schultz-Bip.): Assessment by Inhibition of Human Polymorphonuclear Leukocyte Chemiluminescence in-Vitro, Journal of Pharmacy and Pharmacology, vol. 49, no. 5, 1997. DOI: 10.1111/j.2042-7158.1997.tb06841.x

Collier, H. O. J., Butt, N. M., Mcdonald-Gibson, W. J., and Saeed, S. A., EXTRACT OF FEVERFEW INHIBITS PROSTAGLANDIN BIOSYNTHESIS, The Lancet, 1980.

Dhawan, K., Kumar, R., Kumar, S. and Sharma, A., Correct Identification of Passiflora Incarnata Linn., a Promising Herbal Anxiolytic and Sedative, Journal of Medicinal Food, vol. 4, no. 3, 2001. DOI: 10.1089/109662001753165710

Fahami, F., Asali, Z., Aslani, A. and Fathizadeh, N., A Comparative Study on the Effects of Hypericum Perforatum and Passion Flower on the Menopausal Symptoms of Women Referring to Isfahan City Health Care Centers., Iranian Journal of Nursing and Midwifery Research, vol. 15, no. 4, 2010.

Halliwell, B., Free Radicals and Antioxidants: Updating a Personal View, Nutrition Reviews, vol. 70, no. 5, 2012. DOI: 10.1111/j.1753-4887.2012.00476.x

Kwok, B. H. B., Koh, B., Ndubuisi, M. I., Elofsson, M. and Crews, C. M., The Anti-Inflammatory Natural Product Parthenolide from the Medicinal Herb Feverfew Directly Binds to and Inhibits IκB Kinase, Chemistry and Biology, vol. 8, no. 8, 2001. DOI: 10.1016/S1074-5521(01)00049-7

Ngan, A. and Conduit, R., A Double-Blind, Placebo-Controlled Investigation of the Effects of Passiflora Incarnata (Passionflower) Herbal Tea on Subjective Sleep Quality, Phytotherapy Research, vol. 25, no. 8, 2011. DOI: 10.1002/ptr.3400

Pareek, A., Suthar, M., Rathore, G. S., and Bansal, V., Feverfew (Tanacetum Parthenium L.): A Systematic Review, Pharmacognosy Reviews, 2011.

Pattrick, M., Heptinstall, S. and Doherty, M., Feverfew in Rheumatoid Arthritis: A Double Blind, Placebo Controlled Study, Annals of the Rheumatic Diseases, vol. 48, no. 7, 1989. DOI: 10.1136/ard.48.7.547

Piela-Smith, T. H. and Liu, X., Feverfew Extracts and the Sesquiterpene Lactone Parthenolide Inhibit Intercellular Adhesion Molecule-1 Expression in Human Synovial Fibroblasts, Cellular Immunology, vol. 209, no. 2, 2001. DOI: 10.1006/cimm.2001.1797

Setty, A. R. and Sigal, L. H., Herbal Medications Commonly Used in the Practice of Rheumatology: Mechanisms of Action, Efficacy, and Side Effects, Seminars in Arthritis and Rheumatism, vol. 34, no. 6, 2005. DOI: 10.1016/j.semarthrit.2005.01.011

Sumner, H., Salan, U., Knight, D. W. and Hoult, J. R. S., Inhibition of 5-Lipoxygenase and Cyclo-Oxygenase in Leukocytes by Feverfew. Involvement of Sesquiterpene Lactones and Other Components, Biochemical Pharmacology, vol. 43, no. 11, 1992. DOI: 10.1016/0006-2952(92)90308-6

Tiuman, T. S., Ueda-Nakamura, T., Garcia Cortez, D. A., Dias Filho, B. P., Morgado-Díaz, J. A., Souza, W. De and Vataru Nakamura, C., Antileishmanial Activity of Parthenolide, a Sesquiterpene Lactone Isolated from Tanacetum Parthenium, Antimicrobial Agents and Chemotherapy, vol. 49, no. 1, 2005. DOI: 10.1128/AAC.49.11.176-182.2005