ANTIPARASITÁRIO CARE
50ml

ANTIPARASITÁRIO CARE contém padrões vibracionais que podem ajudar com a desestabilização do meio intestinal propício para os parasitas, em virtude da ação dos fitoquímicos contidos nos fitoterápicos. Bons hábitos como higienizar alimentos antes de consumir, ingerir uma água que passe por bons filtros são muito bem-vindos.


Foeniculum vulgare (FUNCHO)


É também chamado popularmente de erva-doce, funcho, funcho-doce, funcho de Florença, fiolho ou erva-doce de cabeça.

É uma herbácea fortemente aromática comestível utilizada na culinária, perfumaria e como aromatizante na fabricação de bebidas espirituosas e como planta medicinal.

Foeniculum vulgare tem sido usado como remédio étnico para a cura de inúmeras doenças infecciosas de origem bacteriana, fúngica, viral e micobacteriana. Vários estudos foram realizados no passado validando seu potencial antimicrobiano, antimicobacteriano e antiviral. (Duško et al., 2006)

A administração oral de extrato metanólico de frutos de F. vulgare, exibiu efeitos inibitórios contra doenças inflamatórias agudas, subagudas e atividade antialérgica. (Choi et al., 2004)

O óleo essencial de sementes de F. vulgare revelou um potente efeito hepatoprotetor contra a hepatotoxicidade aguda produzida pelo tetracloreto de carbono em ratos. (Özbek et al., 2003)

Kishore et al. investigaram a atividade ansiolítica do extrato etanólico do fruto de F. vulgare, com auxílio de modelos de labirinto em cruz elevado, rota rod, teste de campo aberto e tabuleiro inteiro. A dose de 100 a 200 mg de extrato por kg de peso corporal do animal revelou atividade significativa quando comparada ao medicamento ansiolítico de referência denominado Diazepam. (Naga Kishore et al., 2012)

O extrato da planta inteira de F. vulgare exibiu notável efeito antiestresse contra o estresse induzido pela natação forçada de animais de teste. (Koppula et al., 2013)

De acordo com os resultados publicados por Koppula et al., o extrato de F. vulgare possui propriedade de aprimoramento de memória. (Koppula et al., 2013) Assim, F. vulgare pode ser empregado no tratamento de distúrbios cognitivos, como demência e doença de Alzheimer, como agente nootrópico e anticolinesterase.(Joshi et al., 2006)

Através do estudo feito por Albert-Puleo foi identificado que óleo de erva-doce exibe atividade estrogênica, promove a menstruação e alivia os sintomas do climatério feminino além de aumentar a libido.(Albert-Puleo, 1980)

Foeniculum vulgare tem sido usado por milênios para aumentar a secreção de leite.(Lim, 2013)

O óleo volátil de F. vulgare estimula a contração dos músculos lisos da traqueia, ação que pode facilitar a expectoração de muco, bactérias e outros corpúsculos estranhos às vias respiratórias. (Reiter et al., 1985)

Sozinho ou combinado com outras plantas medicinais, Foeniculum vulgare é indicado no tratamento de distúrbios gastrointestinais espásticos, em algumas formas de colite crônica (que resiste a outros tratamentos), nas dispepsias por atonia gastrointestinal, nas dispepsias com sensação de peso no estômago, dentre outras doenças. (Chakŭrski et al., 1981)

O extrato etanólico da fruta F. vulgare revelou excelente atividade diurética. (Cáceres et al., 1987)

O extrato aquoso de F. vulgare revelou atividade oculohipotensiva, que se mostrou tão boa quanto a de medicamentos antiglaucomatosos utilizados como padrão de referência. (Cáceres et al., 1987)

O óleo essencial do F. vulgare e seu principal componente - anetol mostraram uma atividade antitrombótica segura no plasma de cobaias que parece ser devido à sua atividade antiplaquetária de amplo espectro. (Tognolini et al., 2007)

O extrato aquoso da fruta F. vulgare teve claramente um efeito protetor contra lesão da mucosa gástrica induzida por etanol em ratos. (Birdane et al., 2007)

O trabalho de B. Singh et al. é o primeiro relato mostrando potencial quimiopreventivo de sementes de erva-doce contra a carcinogênese. (Singh et al., 2008)

Aristolochia triangularis (CIPÓ MIL HOMENS)


Nativa do Brasil, sendo encontrada principalmente das Guianas até os estados de Minas Gerais e São Paulo. Estudos fitoquimicos de seu caule, folhas e raízes indicam a presença de importantes compostos bioativos como: diterpenos,sesquiterpenoides, biflavonas, chalcona-flavonas e tetraflavonoides. (Carneiro et al., 2000)

Na região amazônica, a cocção das folhas é útil contra cólicas abdominais e problemas estomacais, enquanto o banho preparado com folhas em água fria é utilizado contra dores de cabeça e dores musculares. Outros usos populares indicam que a raiz é tônica, estomáquica, estimulante, antisséptica, sudorífica, diurética, anti-histérica e útil contra febres graves, catarros crônicos, disenteria e diarreia; é usada também como abortiva e contra o veneno de cobra. (Lorenzi et al., 2002) (Duke, 2008)

Além das propriedades mencionadas acima essa planta também e utilizada no tratamento de asma, febres, dispepsia, dearreia pesada, gota, hidropsia, convulsoes, epilepsia, palpitações, flatulência prurido e eczemas.(Mors et al., 2000) Também existem alguns relatos de sua aplicação contra falta de apetite e desconfortos estomacais em geral (prisão de ventre, indigestão e dor de estomago), (Simões, 1998) bem como há utilizações no tratamento da falta de menstruação (amenorreia) e clorose (anemia peculiar feminina devido à perda de ferro durante o excesso de menstruação). (Mors et al., 2000) (Lorenzi et al., 2002)

Na forma de chá o cipó mil homens e utilizado para afecções gástricas, hepáticas, renais, do baco e para tensão pré-menstrual (TPM). Nesses casos, o chá e comumente ingerido duas vezes ao dia antes das principais refeições. (Lorenzi et al., 2002)

Referências Bibliográficas

Carneiro, F. J. C., Boralle, N., Silva, D. H. S. and Lopes, L. M. X., Bi-and Tetraflavonoids from Aristolochia Ridicula, Phytochemistry, vol. 55, no. 7, pp. 823–32, 2000.

Costa, R. S., Lins, M. O., Hyaric, M. Le, Barros, T. F. and Velozo, E. S., In Vitro Antibacterial Effects of Zanthoxylum Tingoassuiba Root Bark Extracts and Two of Its Alkaloids against Multiresistant Staphylococcus Aureus, Revista Brasileira de Farmacognosia, vol. 27, no. 2, 2017. DOI: 10.1016/j.bjp.2016.11.001

Costa, R. S., Souza Filho, O. P., Júnior, O. C. S. D., Silva, J. J., Hyaric, M. Le, Santos, M. A. V. and Velozo, E. S., In Vitro Antileishmanial and Antitrypanosomal Activity of Compounds Isolated from the Roots of Zanthoxylum Tingoassuiba, Revista Brasileira de Farmacognosia, vol. 28, no. 5, 2018. DOI: 10.1016/j.bjp.2018.04.013

Detoni, C. B., Cabral-Albuquerque, E. C. M., Hohlemweger, S. V. A., Sampaio, C., Barros, T. F. and Velozo, E. S., Essential Oil from Zanthoxylum Tingoassuiba Loaded into Multilamellar Liposomes Useful as Antimicrobial Agents, Journal of Microencapsulation, vol. 26, no. 8, 2009. DOI: 10.3109/02652040802661887

Detoni, Cassia B., Oliveira, D. M. De, Santo, I. E., Pedro, A. S., El-Bacha, R., Silva Velozo, E. Da, Ferreira, D., Sarmento, B. and Magalhães Cabral-Albuquerque, E. C. De, Evaluation of Thermal-Oxidative Stability and Antiglioma Activity of Zanthoxylum Tingoassuiba Essential Oil Entrapped into Multi- and Unilamellar Liposomes, Journal of Liposome Research, vol. 22, no. 1, 2012. DOI: 10.3109/08982104.2011.573793

Duke, J. A., Duke’s Handbook of Medicinal Plants of Latin America, CRC press, 2008.

Lorenzi, H. and Abreu Matos, F. J., Plantas Medicinais No Brasil: Nativas e Exóticas, Instituto Plantarum de Estudos da Flora, from https://books.google.com.br/books?id=xPEfAQAAIAAJ, 2002.

Mors, W. B., Rizzini, C. T. and Pereira, N. A., Medicinal Plants of Brazil., Reference Publications, Inc, 2000.

Silva, C. V. Da, Detoni, C. B., Velozo, E. D. S. and Guedes, M. L. D. S., Alcalóides e Outros Metabólitos Do Caule e Frutos de Zanthoxylum Tingoassuiba A. St. Hil., Quimica Nova, vol. 31, no. 8, 2008. DOI: 10.1590/S0100-40422008000800026

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Simões, C. M. O., Plantas Da Medicina Popular No Rio Grande Do Sul, Editora da Universidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998.