O ÁCIDO ÚRICO CARE adicionados padrões vibracionais tem uma ação auxiliar na modulação metabólica onde aparece a presença alterada do ácido úrico. Uma dieta com acompanhamento de um profissional de saúde é imprescindível.
Mikania hirsutíssima DC (CIPÓ CABELUDO)
O cipó cabeludo é descrito como uma epífita reptante e/ou hemicriptófita reptante de distribuição neotropical. Pode ser encontrada como corticícola e/ou rupícola e é facilmente reconhecida por seu caule longo intensamente revestido por escamas e folhas dimorfas (as estéreis são ovadas e as férteis lanceoladas). O Microgramma vacciniifolia é conhecido popularmente como erva-silvina, erva-silveira, erva-tereza, erva-de-lagarto, cipó-peludo. Muitos relatos apontam esta espécie como um poderoso adstringente, sendo também recomendada para hemorragias, expectorações, diarreias, disenterias, cólicas intestinais e hidropsia. (Peres et al., 2009)
Foi demonstrado porPatriota et al. que a lectina de microgramma vacciniifolia é um potente agente antitumoral contra sarcoma 180 em camundongos. Os autores acreditam que o efeito antitumoral exibido pode estar ligado à atividade citotóxica da lectina através da indução de apoptose e da sua atividade antiangiogênica. Adicionalmente, a capacidade imunomoduladora da lectina também pode estar ligada a capacidades antitumorais. (Patriota et al., 2021)
Microgramma vacciniifolia (Polypodiaceae) fronde lectina (MvFL), quando administrada por via intraperitoneal, possui efeito anti-inflamatório em dois modelos de inflamação aguda. A MvFL influencia a liberação de mediadores da inflamação pelas células imunes. Destaca-se que a capacidade do MvFL de modular todos esses mediadores pode ser utilizada terapeuticamente para controlar, regular e limitar processos inflamatórios agudos para prevenir danos. (de Siqueira Patriota et al., 2022)
Além disso a miicrogramma vacciniifolia (Polypodiaceae) fronde lectina (MvFL) apresentou atividades antibacterianas e antitumorais in vivo e, portanto, pode ser considerada como uma alternativa de origem natural para o desenvolvimento de candidatos à terapia contra infecções invasivas e tratamento do câncer. (Gabriela Cavalcante da Silva et al., 2022)
O extrato salino e a fração rica em lectina (MvRL) derivados de M. vacciniifolia, apresentaram atividades antinociceptivas e anti-inflamatórias em camundongos. Ambos os extratos inibiram tanto a dor periférica como a dor central e foram eficazes contra a inflamação induzida termicamente e quimicamente, reduzindo a migração celular e a liberação de citocinas pró-inflamatórias. Os resultados também indicaram o envolvimento de receptores opioides e canais K+-ATPase. (Cavalcante da Silva et al., 2021)
Zanthoxylum tingoassuiba (TINGUACIBA)
Zanthoxylum tingoassuiba A. St.-Hil., Rutaceae, também conhecida como tinguaciba, é uma das 25 espécies endêmicas do Brasil. Essa planta é utilizada na medicina popular e era comercializada no Brasil desde 1923 como componente ativo de uma formulação fitoterápica prescrita para cãibras musculares e espasmos. Também é comercializada como um chá de ervas. (Costa et al., 2018) (Cinara Vasconcelos Da Silva et al., 2008)
De acordo com Detoni et al. a avaliação in vitro do óleo essencial de Z. Tingoassuiba exibiu atividade antimicrobiana significativa contra Gram bactérias positivas e fungos dermatófitos. Velozo et. al demonstrou que os alcaloides de benzofenantridina dihidroqueleritrina e N-metilcanadina, juntamente com outros fitoquímicos presentes na tinguaciba são responsáveis pela sua atividade antibacteriana. (C. B. Detoni et al., 2009) (Costa et al., 2017)
Estudos fitoquímicos nas raízes de tinguaciba permitiram a identificação de importantes compostos bioativos, os quais foram submetidos a testes in vitro contra T. cruzi e L. Amazonensis revelando que alguns dos compostos encontrados na espécie possuem atividade antiparasitária. (Costa et al., 2018)
O óleo essencial extraído das partes aéreas de tinguaciba foi incorporado com sucesso em multi-elipossomas unilamelares no intuito de fornecer uma alternativa para a pesquisa de terapia de glioma. (Cassia B. Detoni et al., 2012)
Equisetum arvense (CAVALINHA)
Essa planta está distribuída na Ásia, Europa e América do Norte (Canadá e Estados Unidos). Há relatos da sua utilização para tuberculose, como hemostático para menstruação profusa, para hemorragias nasais, para tratamentos pulmonares e gástricos, para unhas quebradiças e queda de cabelo, para doenças reumáticas, gota, feridas mal cicatrizadas, úlceras e para inchaço e fraturas. (Raso et al., 2010)
O extrato aquoso e etanólico das porções do topo e do corpo da cavalinha de campo foram testadas quanto à atividade antioxidante usando quatro métodos diferentes. Observou-se que as frações do extrato etanólico de cada porção são mais ricas em componentes fenólicos totais do que os extratos aquosos e que as frações testadas apresentaram atividades antioxidantes notáveis, semelhantes às do ácido ascórbico 5 mM. (Clifford et al., 2002) Para outro trabalho evidenciando a atividade antioxidante da cavalinha ver: (Zoutewelle et al., 1990)
A atividade antiproliferativa de diferentes extratos de cavalinha (Equisetum arvense) foi estudada nas linhas celulares de câncer humano HeLa, HT-29 e MCF7. Nesse estudo observou-se que a atividade antiproliferativa dos extratos é dependente da linhagem celular, tipo de extrato e da concentração do extrato. O extrato de acetato de etila exibiu o efeito antiproliferativo mais proeminente, sem induzir qualquer estimulação do crescimento celular em linhas de células tumorais humanas. (Woelkart et al., 2005) Para outros estudos descrevendo a ação inibidora de certas células cancerígenas da cavalinha ver: (Pacher et al., 2006)(Tsai, Chiu, et al., 2012) Para um trabalho correlacionando a atividade citotóxica da cavalinha e sua ação antioxidante ver: (Tsai, Chiou, et al., 2012)
O extrato metanólico das partes aéreas da cavalinha apresentou atividade antibacteriana contra Escherichia coli em alta concentração (1g/ml). Também foi observada atividade antimicrobiana contra Staphylococcus epidermidis e Escherichia coli bem como atividade antifúngica contra Aspergillus niger e Candida albicans. Neste trabalho a diluição 1:10 do óleo essencial de Equisetum arvense possuía amplo espectro e atividade antimicrobiana muito forte contra todas as bactérias e fungos testados. (Orhan et al., 2009) Para outro trabalho relacionado com a atividade antibacteriana da cavalinha ver: (Stanisavljević et al., 2009)
A eficácia da aplicação tópica da pomada Equisetum arvense 3% na cicatrização de feridas, redução de inflamação e alívio da dor após a episiotomia foi estudado em mães nulíparas. Um ensaio clínico foi realizado em 108 mães nulíparas pós-parto (54 mulheres no grupo cavalinha e 54 mulheres no grupo placebo grupo). Cerca de 5 ± 1 e 10 ± 1 dias após o parto, os resultados primários da episiotomia (cicatrização e intensidade da dor) foram avaliados com base na vermelhidão, edema, equimose, corrimento e aproximação das bordas escala e uma escala visual analógica (VAS). De acordo com os resultados publicados, a pomada de cavalinha a 3% promoveu a cicatrização de feridas e aliviou a dor durante o período de 10 dias após episiotomia. (Asgharikhatooni et al., 2015) Para outro estudo demonstrando a atividade anti-inflamatória da cavalinha bem como seu efeito antinociceptivo ver: (Do Monte et al., 2004)
O extrato metanólico da cavalinha (50, 100, 250 e 500 mg/kg diariamente por 5 semanas) exibiu atividade antidiabética em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Os resultados desse trabalho mostraram que diferentes doses de extrato metanólico reduziram significativamente a glicose no sangue. Estudos histológicos simultâneos do pâncreas desses animais mostraram regeneração comparável por extrato metanólico que foram anteriormente necrosados por estreptozotocina. (Soleimani et al., 2007)(Safiyeh et al., 2007)
De acordo com Carneiro et al., o extrato seco de Equisetum arvense (900mg/dia) produziu um efeito diurético mais forte do que o do controle negativo utilizado e foi equivalente ao da hidroclorotiazida sem causar alterações significativas na eliminação de eletrólitos. Apenas eventos adversos menores foram relatados. (Carneiro et al., 2014)
De acordo com os estudos de Hyuncheol Oh et al., a onitina e a luteolina isoladas do extrato metanólico de Equisetum arvense possuem propriedades hepatoprotetoras em células Hep G2 derivadas de fígado humano, exibindo valores de EC50 de 85,8 ± 9,3 microM e 20,2 ± 1,4 microM, respectivamente, enquanto a Silybin, usada como controle positivo, apresentou valor EC50 de 69,0 ±3,3 microM. (Oh et al., 2004)
Os efeitos do extrato hidrometanólico de Equisetum arvense foram avaliados na osteoclastogênese humana em vitro. O extrato reduziu o desenvolvimento e a função dos osteoclastos humanos, tanto em culturas de células precursoras de osteoclastos e em culturas de células osteoclásticas e osteoblásticas. Ao estudar o efeito do extrato hidrometanólico sobre comportamento de células da medula óssea humana para modulação osteoblástica in vitro, o extrato promoveu resposta, evitando o risco de infecção na interface biomaterial/osso pelo sistema de entrega local. (Bessa Pereira et al., 2012)
Cynara cardunculus (ALCACHOFRA)
A alcachofra é uma planta perene, amplamente cultivada por sua grande popularidade na culinária e na medicina popular desde os tempos dos gregos e da roma antiga. A cultura dessa planta pode durar seis anos ou mais, a qual atinge geralmente a sua produtividade máxima no terceiro ano. A alcachofra desempenhou um papel importante na nutrição humana, especialmente na área do Mediterrâneo. (Schneider et al., 2020)
Em vários experimentos farmacológicos, foi relatado que o extrato de folhas de alcachofra (ALE) possui significativos efeitos antioxidantes, anti-HIV, hepatoprotetores, antimicrobianos e hipolipemiantes. (Apraj et al., 2016)(Seki et al., 2013)(Kawahata et al., 2013)(Hayashi et al., 2009)(Herrera et al., 2009) Para resultados relacionando a ALE com a diminuição de colesterol ver: (Pastorino et al., 2018)(Wahab et al., 2021) Para um estudo mostrando a redução de colesterol intrahepático ver: (Fuhrman et al., 2001)
Pesquisas relacionadas à capacidade da ALE na promoção da digestão levaram à descoberta de sua aplicação para a saúde cardiovascular. Os resultados demonstrados nesses trabalhos evidenciaram que a folha de alcachofra ajudou a reduzir os níveis de colesterol e prevenir os depósitos ateroscleróticos. Estudos posteriores em ratos, possuindo com uma dieta rica em gordura, também mostraram que o extrato de alcachofra preveniu um aumento nos níveis séricos de colesterol e nas manifestações de placa aterosclerótica.(Mendes-Silva et al., 2003) (Ahn et al., 2013)
Estudos in vitro isolaram uma variedade de compostos antioxidantes da alcachofra. Adicionalmente, uma confirmação da atividade antioxidante da alcachofra foi observada em vários estudos pré-clínicos conforme demonstrado nas referências seguintes. (Mitra Mazumder et al., 2012)(Ojha et al., 2013)(Di Paola et al., 2009)
Em pesquisa feita na Universidade Comenius, na Eslováquia, a ALE foi estudada por sua capacidade de inibir o crescimento de células leucêmicas. Durante um período de 24 horas, as células leucêmicas foram tratadas com uma variedade de concentrações de ALE, com resultados sugerindo que exerceu uma atividade antiproliferativa nas células leucêmicas ao mesmo tempo em que induz a apoptose dessas células. (Choudhary et al., 2015)
Em um estudo clínico feito na Universidade de Reading-Reino Unido, 208 adultos que sofriam de SII e dispepsia foram monitorados durante um período de 2 meses de intervenção com ALE. Os resultados mostraram uma redução de 26,4% na incidência da síndrome do intestino entre os participantes no final do estudo. Também foi observada uma mudança significativa dos padrões intestinais auto-relatados de “constipação alternada/diarréia” para “normal”. Os sintomas de dispepsia também diminuíram 41% após o tratamento e, em geral, os participantes notaram um aumento de 20% na qualidade de vida após o tratamento.(Kim et al., 2017)